Table Of Contentêur·o
de Oliveira
IN LÊS/PORTUGUÊS
DE
GEOCI~NCIAS
Presidente da República
Fernando Henrique Cardoso
Ministro de Estado do Planejamento e Orçamento
José Serra
FUNDAÇÃO INSTITUTO
BRASILEIRO DE GEOGRAFIA
E ESTATÍSTICA -IBGE
Presidente
Simon Schwartzman
Diretora de Planejamento e Coordenação
Rosa Maria Esteves Nogueira
ÓRGÃOS TÉCNICOS SETORIAIS
Diretoria de Pesquisas
Tereza Cristina Nascimento Araújo
Diretoria de Geociências
Sergio Bruni
Diretoria de Informática
Paulo Roberto 8. e Mello
Centro de Documentação e Disseminação de Informações
Angelo José Pavan
Ministério do Planejamento e Orçamento
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA -IBGE
VOCABULÁRIO
INGL~E S- PORTUGUE~ S
de GEOCIÊNCIAS
Cêurio de Oliveira
Rio de Janeiro
1995
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
Av. Franklin Roosevelt, 166 ·Centro-20021-120-Rio de Janeiro, RJ ·Brasil
ISBN 85-240-0418-5
©IBGE
EQUIPE EDITORIAL IMPRESSÃO
Editoração Eletrônica: Divisão de Gráfica/Departamento de Editoração e Gráfica-
Divisão de Editoração/Departamento DEDIT/CDDI, em janeiro de 1995, OS 03.03.1.0942194
de Editoração e Gráfica-DEDIT/CDDI
CAPA
Estruturação Editorial
Renato José Aguiar - Divisão de Promoção/Departa-
Carmen Heloisa Pessôa Costa
Katia Vaz Cavalcanti mento de Promoção e Comercialização • DECOP/CDDI
Copldesque
Onaldo Pedro Merisio Oliveira, Cêurio de
Solange Gomes de Souza
Vocabulário inglês'jlortuguês de Geociências I Cêurio de Oliveira. •
Rio de Janeiro: IBGE, 1994.
Revisão
Paulo Roberto Simões
Sonia Regina Madeira 203p.
Umberto Patrasso Filho ISBN 85·240·0418·5
1. Geociências • Dicionários. 2. üngua inglesa • Vocabulários, glos·
Editoração
sários, etc.· Português. I. IBGE. li. ntulo.
Olevim Dias Filho
IBGE. CDDI. Dep. de Documentação e Biblioteca CDU 030.8:55
Diagramação
Maria José Salles Monteiro RJ • tBGE/91-44 ~:_.
Paulo Roberto Fiore de Castro
Wanda Thereza da Silveira Impresso no BrasiVPrinted in Brazil
APRESENTAÇÃO
Incansável ... a tão poucas pessoas se pode emprestar a acepção contida por
este vocábulo.
Certamente o professor Cêurio R. de Holanda Oliveira é uma delas.
O insigne mestre detém, em nosso País, o pioneirismo na formação do Enge
nheiro Cartógrafo, ao implementar, nos idos de sessenta, no âmbito da Universidade
do Estado do Rio de Janeiro- UERJ -,então Universidade do Estado da Guanabara
UEG -, o Curso Superior de Cartografia.
Pioneiro também na elaboração do primeiro e, até o momento, único Dicionário
Cartográfico, em Língua Portuguesa; obra editada pelo IBGE e que se encontra em
sua 41 edição. Ainda pioneiro, brinda-nos o Professor Cêurio com o Vocabulário In
glês-Português de Geociências, obra que o IBGE traz a público como uma justa ho
menagem a quem, de uma forma contínua, perseverante... incansável... vem
escrevendo a evolução do conhecimento em um dos segmentos mais expressivos de
nossa cultura técnico-científica, o das Geociências.
Honra-nos a apresentação desta obra pioneira, honra o IBGE a um dos seus ser
vidores que mais contribuíram para construção da imagem institucional no Brasil e no
exterior.
SERGIO BRUNI
Diretor de Geociências
PREFÁCIO
A elaboração de dicionários e vocabulários apresenta duas condicionantes bási
cas, que tornam o trabalho esforço que exige dos autores erudição, cultura e conhe
cimentos especializados.
Inicialmente, aqueles pré-requisitos impõem necessidade de que as obras sejam,
obrigatoriamente, de grande abrangência, ao mesmo tempo que fatos e caracteres
específicos do conhecimento sejam absolutamente dominados.
Por outro lado, no campo das geociências algumas outras circunstâncias concor
rem, ainda, para que a abordagem correta do sentido das expressões, ou vocábulos,
as torne mais estritas. Nesse particular destaca-se notar que as palavras freqüente
mente contêm, elas mesmas, uma noção de sínteses que dificilmente oferece sinoní·
mia. Traduzem elas, assim, não só um fato de nomenclatura como, e sobretudo, uma
concepção de gênese ou evolução, o que toma extremamente difícil uma tradução
de tipo "palavra por palavra".
Essas ocorrências, se aparecem nos diferentes ramos do conhecimento humano,
mais se destacam no campo das geociências. Por isso mesmo, na formação de qua
dros de atividades nesses domínios há uma preocupação permanente e cuidadosa
em que a utilização de expressões técnico-científicas seja feita escrupulosamente,
de modo que essa precisão permita um uso mais "universal" dos termos e que, quan
do há traduções a serem feitas, elas não modifiquem esse conteúdo estrito das reali·
dades a que se referem.
Isso é tão significativo que, em Geografia, por exemplo, muitos termos não são
traduzidos de um idioma para outro, permanecendo em sua forma original, ou, ape
nas, transliterados, para que o que significam estritamente não possa ser obnubilado.
Esse é o caso de nomes como e/use, combe, do francês; Thalwassersheid, do
alemão; pediment, knick, do inglês, e tantos outros que enriquecem a nomenclatura
geográfica.
O processo de avanço do conhecimento científico representa uma força perma
nente de revelação de novas "verdades", o que exige a existência de novas expres
sões de estrita caracterização.
Assim sendo, o trabalho de recolher, catalogar e difundir o resultado desses pro
cessos é um procedimento pautado pelas circunstâncias inicialmente apontadas e de
natureza permanente, no acompanhamento do progresso, especialmente o científico.
Consciente dessas circunstâncias foi, certamente, que o Professor Cêurio Rober
to de Hollanda Oliveira se lançou ao preparo de seu Vocabulário Inglês-Português de
Geociências, que servirá a estudantes e profissionais que trabalham com aquelas in
formações.
O Professor Cêurio R. de H. Oliveira está perfeitamente qualificado para inten
tar tal esforço, por sua longa trajetória na área de geociências, especialmente na de
Cartografia, a que tem emprestado sua atividade e inteligência por tantos anos. Não
só no IBGE, de que foi cartógrafo e dirigente desses especialistas, como no ensino
superior, sua passagem deixou marcas duradouras pela obra realizada.
Desde logo, seu trabalho pioneiro na antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras do Estado do Rio de Janeiro merece registro especial, pelo que representou
como origem de um esforço que, de um Curso Superior de Cartografia, culminou na
consagração do Curso de Engenharia Cartográfica, que é hoje ministrado pela Uni
versidade do Estado do Rio de Janeiro- UERJ.
Sua competência foi referendada pela Organização das Nações Unid~s. quando
o chamou para ensino e treinamento de Cartografia na Nigéria, programa de resulta
dos auspiciosos que podem ser facilmente constatados.
Sua operosidade, no entanto, a essas práticas apenas no interesse de registrar e
difundir experiências, produziu o conhecido Dicionário Cartográfico, editado pelo Ins
tituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - e, agora, enfrenta o desafio de
elaborar o presente vocabulário.
Claro está que o brilhante profissional e mestre não pretende com isto esgotar
assunto tão vasto e de tantas conexões. Entendo que pretende trazer mais uma con
tribuição de sua experiência aos usuários de informações das geociências, notada
mente os estudantes de cursos universitários.
A obra, seguramente, terá prosseguimento e continuará ao longo do tempo no
caminho de tão variados conhecimentos que o tema deve abordar.
Estou seguro de que este trabalho alcançará beneficamente suas finalidades
atuais, como instrumento de consulta extremamente útil aos que se interessam pelo
focalizado campo dos conhecimentos humanos.
MIGUEL ALVES DE LIMA
Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
6 VOCABULÁRIO INGL~5-PORTUGU~S DE GEOCI~NCIAS
INTRODUÇÃO
As passadas gerações que, no Brasil, procuravam ilustrar-se com o aprendizado do francês, esforçavam-se em
saber essa língua em profundidade, não apenas falando-a, mas nela escrevendo corretamente. Isso era uma moda
naqueles tempos: saber francês e gostar da França.
Ora, em meados do século passado, um dos barões do café mandou vir da Alemanha uma mocinha para
preceptora das suas filhas, no interior paulista. Chamava-se lna Von Binzer. Ela só falava com as meninas do barão
em francês, e com a própria dona da casa, como ela mesma conta em seu livrinho de 1884.'
A moda atualmente é o inglês, principalmente as coisas americanas. Mas se, outrora, nós sablamos francês,
atualmente apenas alinhavamos algumas frases em inglês. Raros são os que, realmente, falam e escrevem. Até no
âmbito universitário, poucos são os que são capazes de aprovettar uma boa obra inglesa ou americana no original.
Devido a esse conhecimento superficial do idioma de Shakespeare, verificam-se lamentáveis distorções, muito
especialmente da parte dos técnicos, ao traduzirem uma obra essencial. Ora, nenhuma nngua pode ser traduzida ao
pé da letra. Nem mesmo o francês, llngua irmã da nossa. Fruits de mer, por exemplo, não pode virar, de repente,
frutos do mar. O correto é mariscos. Anes herbes é outra expressão que só pode ter uma tradução: ervas picadas. E
assim por diante. E assim em relação ao inglês pu a qualquer llngua. Mas nós os técnicos temos a sem-cerimônia
de traduzir palavras ou frases ao pé da letra. E por isso que assistimos, a todo momento, o vocábulo editor ser
traduzido como edãor, quando, na realidade, significa redator; elevation, que quer dizer attitude, um termo
rigorosamente geodésico, é, com toda a naturalidade, traduzido como elevação. Mas, se uma ou outra palavra
passa por esses percalços, imaginem-se as expressões! White collar pode ser colarinho branco, é verdade, mas não
tem o sentido que lhe querem dar, entre nós, uttímamente. Por essa expressão são denominados os empregados de
escritório, em oposição a blue co/lar, que é o obreiro, isto é, aquele que faz trabalhos manuais. Open market, tão em
voga, é mercado livre, e não mercado aberto. Isto não existe em português.
Se eu lesse, hoje, em qualquer parte, a expressão corpo d'água, francamente, não saberia o que poderia
significar tal coisa! Sim, corpo d'água. Alguém sabe o que quer dizer corpo d'água? Pois uma engenheira escreveu,
há algum tempo, uma tese de mestrado intitulada "Um método de programação matemática para o controle de
poluição em corpos d'água • aplicação ao sistema lagunar de Jacarepaguá". Deve ter acontecido o seguinte: ela leu,
em inglês, body of water. Ora, quem conhece o inglês, razoavelmente, e quem conhece o vernáculo • repito •
razoavelmente, e um pouco de Geografia, chegará, facilmente, à conclusão de que body of water não é outra coisa
senão extensão d'água ou massa d'água. A Lagoa de Jacarepaguá, o Rio Paraíba, a represa do Ribeirão das Lajes,
o Oceano Atlântico, etc., por exemplo, são bodies of water, isto é, extensões d'água.
Evitemos a tradução literal. Quando não ofendemos as duas nnguas, com certeza agravamos uma. Se você, meu
complacente leitor, tiver- quem sabe?-que passar para o português, por exemplo, to receive someone with pomp
and circumstance, aconselho a seguinte forma: receber alguém com grande cerimônia. Apenas esta tradução estaria
em desacordo com os que se servem, de preferência, do português coloquial televisionado.
Este livro é o resultado duma pesquisa iniciada em 1971 , mas a que só nos últimos anos me dediquei com mais
empenho. Ela se destina a você, que aspira a uma formação profissional séria. Estou certo, contudo, de que as
edições que se seguirão a esta serão melhores, porque a sua cooperaçã02 não faltará, como não faltou nas
primeiras edições do Dicionário Cartográfico.
1 Cfr.Cameiro, J. Fernando· Psicologia do Brasileiro-Aio de Janeiro, 1971.
2 Remeter à Rua Paissandu, 1991304-Flamengo • 22210® ·Rio de Janeiro· RJ.
ABREVIATURAS
A.C. Corrente alternada Blg. Bulgária Fig. Figura
a.C. Antes de Cristo Bot. Botânica Fil. Filipinas
A.D. Anno Domini, ano do Senhor, BR. Brasil Fin. Finanças
era cristã Cal. Califórnia Finl. Finlândia
adj. Adjetivo Cam. Camarões Fis. Física
Adm. Administração Camb. Cambódia Fot. Fotografia
adv. Advérbio Can. Canadá Fr. França
Aer. Aeronáutica cap. Capital Ftgr. Fotogrametria
Af. África Cart. Cartografia GB Grã-Bretanha
Afg. Afeganistão Cei. Ceilão Geo. Geografia
Af. N. África do Norte Chec. Checoslováquia Geod. Geodésia
Af . S. África do Sul Chl. Chile Geof. Geofisica
Agr. Agricultura Chn.China Geol. Geologia
A. Gráf. Artes Gráficas Cid. Cidade Geom. Geomorfologia, geometria
AI. Alemanha Cin. Cinema ger. Geralmente
Alb. Albânia Clm .. Climatologia Gr. Grande
ale. Alguma coisa em. Centímetro Gram. Gramática
alg.Aiguém Com .. Comércio Grav. Gravura
Am. Amazonas Cor. Coréia Gre. Grécia
Ang. Angola DC (direct current) Corrente contínua Hidr. Hidrografia
ant. Antigo(a) d. C. Depois de Cristo His. História
Antr. Antropologia Des. Desenho Hol. Holanda
Ar. Arábia Din. Dinamarca Hort. Horticultura
Arg. Argentina Dipl. Diplomacia Hun. Hungria
Arl. Argélia Dir. Direito lê.lêmene
Arq. Arqueologia E Este, leste lmpr. Imprensa
Ar. Sau. Arábia Saudita Eco. Economia lnd. Indústria
Ás. Ásia EF Estrada de ferro Índ. Índia
Astr. Astronomia Eg. Egito lndn. Indonésia
Ast. Astron El. Eletricidade lngl. Inglaterra
Astl. Astrologia Eltr. Eletrônica instr. Instrumento
Aus. Áustria Enc. Encadernação intj. Interjeição
Aust. Austrália Esc. Escola Ir. Irão
Aut. Automóvel, automobilismo Esco. Escócia lrl. Irlanda
Av. Aviação Esp. Espanha lsr.lsrael
b.C. Before Christ Est. Estatística li. Itália
Bel. Bélgica Estn. Estônia Jap.Japão
Bib. Biblioteconomia Estr. Estratigrafia Jor. Jornalismo
Bio. Biologia Etp. Etiópia Jdn. Jordânia
Bir. Birmânia EUA Estados Unidos da América Jur. Jurídico
VOCABULÁRIO INGLÊS-PORTUGUÊS DE GEOCIÊNCIAS 9
km Quilômetro Num. Numeral Sam. Samatra
I Litro O Oeste SE Sudeste
Let. Letônia Ocgr. Oceanografia SO Sudoeste
Lib. Líbia Ópt.Ótica soe. Social
Lit. Ltteratura P. Ár. Países Árabes Sp. Esporte
Litn. Lttuânia Ped. Pedologia sth. Something
m Metro Pet. Petróleo Sue. Suécia
Mal. Malásia Petr. Petrografia Sul. Suíça
Mar. Marinha pl. Plural Tai. Tailândia
Marr. Marrocos poet. Poético Tea. Teatro
Mal. Matemática Pol. Política Tec. Tecnologia
Mec. Mecânica Poln. Polônia Tel. Telegrafia
Med. Medicina Pois. Polinésia Tf. Telefone (nia)
med. Medida, medição Port. Portugal Tib. Tibete
Mel. Metalurgia p.p. Particípio passado Tip. Tipografia
Mex. México pr. Pronome Top. Topografia
Mil. Militar Pr. Dados Processamento de Dados Tr.-Tb. Trinidad-e-Tobago
Min. Mineralogia prep. Preposição Tur. Turquia
mm Milímetro pret. Pretértto TV Televisão
Mong. Mongólia pron. Pronome Un. Universidade
Mús. Música Psc. Psicologia univ. Universal
N Norte Qui. Química Ur. Uruguai
Nam. Namíbia Rad. Rádio URSS União das Repúblicas Socialis-
Nau. NáuUca Rd. Radar tas Soviéticas
Nav. Navegação ROA República Democrática Alemã UTM Universal transversal de Mercá-
NE Nordeste Rei. Religião to r
N. Gu. Nova Guiné RFA República Federal Alemã V. Ver, veja
Nig. Nigéria RN Referência de nível va. Verbo auxiliar
Niv. Nivelamento Rom. Romênia vi. Verbo intransitivo
NO Noroeste RU Reino Unido Viet. Vietnã
Nor. Noroega S Sul vt. Verbo transitivo
Nucl. Nuclear s . SubstanUvo vti. Verbo transitivo e /ou intransitivo
10 VOCABULÁRIO /NGL~S-PORTUGU~S DE GEOCI~NCIAS