Table Of ContentTEMAS E PROBLEMAS DE DIREITOS 
HUMANOS, PROTEÇÃO AMBIENTAL E 
SUSTENTABILIDADE NA SOCIEDADE 
GLOBALIZADA
CAPÍTULO VII
DEILTON RIBEIRO BRASIL
LUIZ GUSTAVO GONÇALVES RIBEIRO
SÉRGIO HENRIQUES ZANDONA FREITAS
Deilton Ribeiro Brasil 
Luiz Gustavo Gonçalves Ribeiro 
Sérgio Henriques Zandona Freitas 
(Organizadores) 
 
 
 
 
TEMAS E PROBLEMAS DE DIREITOS HUMANOS, 
PROTEÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE NA 
SOCIEDADE GLOBALIZADA  
 
 
 
 
 
 
 
PRIMEIRA EDIÇÃO 
 
MARINGÁ – PR
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) 
 
 
Temas e problemas de direitos humanos, 
 
T278       proteção ambiental e sustentabilidade na   
            sociedade globalizada / organizadores,  
           Deilton Ribeiro Brasil, Luiz Gustavo  
 
           Gonçalves Ribeiro, Sérgio Henrique Zandona  
            Freitas. – 1. ed. – Maringá, Pr: IDDM,   
           2018. 
            659 p.  
            
 
           Modo de Acesso: World Wide Web: 
Ro s i m a r i z y  L i n<ahrtist pMso:/n/tawnwhw.auniot A.bsrto/lmpehsit –r aBdiob/li>o tecária CRB/9-
           ISBN: 978-85-66789-74-4 
16 1 0           
   1. Direitos humanos. 2. Direito ambiental. 3. 
 
Bens culturais. 4. Inclusão. 5. Meio ambiente. I. 
Título.   
                                                                     
 
  CDD 22.ed. 344.046
 
                                             
Rosimarizy Linaris Montanhano Astolphi – Bibliotecária CRB/9-1610 
 
 
 
 
Todos os Direitos Reservados à 
 
Rua Joubert de Carvalho, 623 – Sala 804 
CEP 87013-200 – Maringá – PR 
www.iddmeducacional.com.br  
[email protected]
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecimento  à  Instituição  de  Fomento  à  Pesquisa 
Científica,  FAPEMIG,  em  especial  aos  Programas  de  Pós-
Graduação em Direito Stricto Sensu da Universidade de Itaúna-
FUIT,  Universidade  FUMEC,  Escola  Superior  Dom  Helder 
Câmara-ESDHC, Universidade Federal do Espírito Santos-UFES, 
Universidade do Estado do Amazonas-UEA, Universidade Federal 
do  Amazonas-UFAM,  Centro  Universitário  do  Pará-CESUPA, 
Universidade  Federal  da  Bahia-UFBA,  Universidade  Nove  de 
Julho-UNINOVE,  Pontifícia  Universidade  Católica  do  Rio  de 
Janeiro-PUCRio,  Universidade  Estácio  de  Sá-UNESA/RJ, 
Universidade  Estadual  do  Rio  de  Janeiro-UERJ,  Universidade 
Federal  Fluminense-UFF,  Universidade  Estadual  Paulista-
UNESP/FRANCA, Universidade Federal do Pará-UFPA, Pontifícia 
Universidade Católica de Minas Gerais-PUCMinas, Faculdade de 
Direito  Milton  Campos-FDMC,  Universidade  Estadual  de 
Campinas-UNICAMP.
O  apoio  diretamente  realizado  pela  FAPEMIG  – 
Fundação  de  Amparo  à  Pesquisa  do  Estado  de  Minas  Gerais 
decorre das pesquisas desenvolvidas pelo Professor Doutor Sérgio 
Henriques Zandona Freitas, integrante do Programa de Mestrado 
em  Direito  da  Universidade  FUMEC,  com  pesquisas  em 
andamento  com  os  mestrandos  em  Proteção  dos  Direitos 
Fundamentais da Universidade de Itaúna-MG.
Copright 2018 by IDDM Editora Educacional Ltda. 
 
CONSELHO EDITORIAL: 
 
Prof. Dr. Alessandro Severino Valler Zenni, Professor da 
Universidade Estadual de Maringá (UEM). 
Lattes: http://lattes.cnpq.br/5969499799398310 
 
Prof. Dr. Alexandre Kehrig Veronese Aguiar, Professor Faculdade 
de Direito da Universidade de Brasília (UnB). 
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2645812441653704 
 
Prof. Dr. José Francisco Dias, Professor da Universidade Estadual 
do Oeste do Paraná, Campus Toledo.  
Lattes: http://lattes.cnpq.br/9950007997056231 
 
Profª Drª Sônia Mari Shima Barroco, Professora da Universidade 
Estadual de Maringá (UEM). 
Lattes: http://lattes.cnpq.br/0910185283511592 
 
Profª Drª Viviane Coelho de Sellos-Knoerr, Coordenadora do 
Programa de Mestrado em Direito da Unicuritiba. 
Lattes: http://lattes.cnpq.br/4609374374280294 
 
Profº Drº Fabrício Veiga Costa, Pós-Doutor em Educação. 
Professor de Direito da PUC-MG 
Lattes: http://lattes.cnpq.br/7152642230889744
APRESENTAÇÃO 
 
Apresentar este livro “Temas e Problemas de Direitos 
Humanos, Proteção Ambiental e Sustentabilidade na Sociedade 
Globalizada”, organizado pelos Professores Pós-doutores: Luiz 
Gustavo Gonçalves Ribeiro, da Escola Dom Helder de Direito; 
Deilton  Ribeiro  Brasil,  da  Universidade  de  Itaúna  e  Sérgio 
Henrique Zandona Freitas da Universidade Fumec é uma honra, 
pois,  afinal,  é  obra  que  trata  com  riqueza  de  detalhes  o 
desenvolvimento humano e a proteção ambiental em um mundo 
globalizado, e em crise. 
A  complexidade  e  a  novidade  desse  trabalho  são 
imprescindíveis nas mãos de todos aqueles entusiasmados pelos 
direitos humanos, ambiental e pelo desenvolvimento sustentável, 
que são discutidos em âmbitos nacional e internacional já que todos 
os caminhos do desenvolvimento humano levam ao consumo de 
recursos naturais. Ademais, não se pode esquecer de que todos os 
seres são consumidores de bens ambientais. 
Fazendo uso de teorias estrangeiras, Ribeiro e Ferreira 
discorrem sobre a teoria alexyana acerca de princípios e regras para 
dialogar sobre o ativismo judicial no Brasil e seus desdobramentos 
no que concerne à concretização da proteção ambiental. 
Ainda  na  vertente  judicial,  Lemos,  Cruz  e  Freitas 
enfrentam o assunto sobre a judicialização das políticas públicas no 
sistema prisional brasileiro tendo por escopo uma decisão judicial 
que os apoia a desenvolver a matéria de forma muito mais eficiente, 
e  aprofundam  sobre  a  efetividade  do  cumprimento  da  pena 
privativa de liberdade.
E por falar em liberdade no mundo globalizado no qual 
vivemos, é fundamental que a informação, que é libertadora, seja 
sempre rápida, fidedigna e revertida em favor também da educação 
ambiental. Neste diapasão, Thomas e Pozzetti analisam as regras 
jurídicas  que  estabelecem  o  direito  ao  acesso  à  informação 
ambiental, verificam se o acesso é efetivo e se ele contribui para a 
educação do cidadão e a construção de um meio ambiente urbano 
sustentável.  A  informação  passa  a  ser  fundamental  para  vida 
humana  para  evitar  tragédias,  como  foi  o  caso  de  “Bento 
Rodrigues” em Minas Gerais. Por isso, Paulo Velten, de forma 
filosófica, desenvolve o capítulo sobre a forma de desenvolvimento 
que adotamos, porque o progresso pode ser, na verdade, uma 
grande tempestade! 
Por sua vez, Ana Beatriz e Loiane Prado desenvolvem o 
tema  sobre  direitos  humanos,  mais  objetivamente  sobre  a 
cidadania universal e sua inadequação quando se trata de pessoas 
que romperam o vínculo com seu Estado. O capítulo aborda o 
assunto que tem sido muito sensível tanto na Europa como na 
América Latina, principalmente no que concerne aos refugiados 
ambientais. 
De outro giro, e ratificando a transdisciplinaridade do 
livro, Pereira discorre sobre as licenças, os impactos ambientais e a 
flexibilização  da  proteção  das  patentes  farmacêuticas  tanto  no 
México quanto na Argentina. Patentes diz respeito, portanto, a uma 
questão importante de saúde pública para os países envolvidos.  
O olhar para este mundo globalizado revela que existem 
muitas crises instaladas. Não se pode pensar em crise pior do que a 
escassez de água, ou seja, a falta de água que nos mantém vivos. É
com este mote que Silva Filho e Artur Gomes debatem como se 
deve considerar a água: como um bem público ou como um bem 
econômico  no  direito  internacional.  No  Brasil,  de  forma 
paradigmática, a Lei 9.433 de 1997 considerou a água um bem 
econômico e também um recurso esgotável. E não distante dessa 
problemática, Benacchio e Oliveira tratam da responsabilidade de 
empresas  transnacionais  e  o  impacto  que  provocam  ao  meio 
ambiente, sem considerar os direitos humanos envolvidos. 
Sendo os direitos humanos um dos tripés deste livro, 
Marina F. Santos, de forma paradigmática, delineia os direitos das 
mulheres e sua visão crítica quanto à neutralidade do sistema 
jurídico brasileiro, realçando o que seja liberdade e igualdade entre 
seres humanos. Ainda na vertente dos direitos humanos, Gama faz 
questionamentos pertinentes e provocativos sobre a competência 
da Justiça Federal em julgamentos relacionados com as questões 
ambientais. 
Camila  Graça  e  Pedro  Curvello,  com  originalidade, 
examinam  perfunctoriamente  um  tema  de  importância 
fundamental  para  o  Brasil:  a  proteção  dos  indígenas  após  a 
Constituição de 1988. Para esta análise os autores utilizam os 
principais marcos legais e julgados do Supremo Tribunal Federal. 
Um tema também de grande relevância, e muitas vezes 
esquecido, mas que foi tratado neste livro é o que diz respeito ao 
direito de pessoas com problemas de mobilidade física para se 
locomoverem  nas  cidades.  Atualmente  os  administradores  das 
cidades  devem,  por  meio  de  políticas  urbanas,  promover  a 
acessibilidade; esta é a preocupação de Flávia Piva A. Leite.
Fazendo uma análise da evolução do direito ambiental no 
Brasil,  Fabrício  Costa  demonstra  se  existe  uma  justiça 
intergeracional, ou seja, se as gerações existentes se preocupam 
realmente com a proteção do meio ambiente para as gerações 
futuras. Pensando também em proteção ambiental para futuras 
gerações,  Verbicaro  e  Thury  analisam  a  questão  do  consumo 
humanitário que está relacionada à compatibilização da proteção 
do consumidor e meio ambiente, porque são duas faces da mesma 
moeda, portanto indissociáveis. 
Capítulo desenvolvido com muita relevância é de autoria 
de Cléber Almeida e Wânia Guimarães, que trata sobre a reforma 
trabalhista  e  o  acesso  à  justiça,  sendo  um  assunto  pertinente 
porquanto importante e atual  na  vida  de  todos os  brasileiros. 
Também com a mesma temática sobre acesso à justiça, Cruz e 
Brasil destacam a mediação como uma das formas de resolução de 
conflitos ambientais. A mediação, com certeza, será a forma mais 
rápida para resolução de causas ambientais que aliviará os tribunais 
brasileiros. 
Finalizando este livro eclético, de temas importantes e 
fundamentais para a sociedade, Rafael Costa Freiria traz o tema 
interessante sobre a proteção da paisagem comparando Brasil e 
Espanha de forma doutrinária e legislativa. 
Lançando  mão  de  temas  inovadores,  os  autores, com 
clareza, objetividade e profundidade ímpares, expõem uma série de 
matérias essenciais em direito ambiental e direitos humanos para 
alertar  sobre  a  necessidade  de  proteger  e  conservar  o  meio 
ambiente  e,  ao  mesmo  tempo,  despertar  as  consciências 
adormecidas pelos desenvolvimentos humano e econômico. Há
Description:direito de pessoas com problemas de mobilidade física para se locomoverem nas cidades.  vias, moradias e, até, ceifam vidas. Não são poucas as