Table Of ContentTécnicas de Microbiologia
Sanitária e Ambiental
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Beatriz Susana Ovruski de Ceballos
Célia Regina Diniz
Técnicas de Microbiologia
Sanitária e Ambiental
Campina Grande-PB
2017
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FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLITOECA CENTRAL - UEPB
C387t Ceballos, Beatriz Susana Ovruski de.
Técnicas de microbiologia sanitária e ambiental. /Beatriz
Susana Ovruski de Ceballos, Célia Regina Diniz. - Campina
Grande: EDUEPB, 2017.
11000kb. 324 p.: il.
Modo de Acesso: World Wide Web www.uepb.edu.br/ebooks/
ISBN 978-85-7879-285-5
ISBN E-BOOK 978-85-7879-286-2
1. Microbiologia. 2. Água. 3. Saúde. 4. Doenças. 5.
Poluição. 6. Bactérias. 7. Micro-organismos. 8. Contaminação.
9. Doenças de origem hídrica. I. Título.
21. ed. CDD 579
Sumário
Introdução 7
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Capítulo 1 - Água e Saúde: doenças de origem hídrica,
relacionadas e veiculadas pela água 11
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Capítulo 2 - Indicadores Microbiológicos de Poluição 41
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Capítulo 3 - Indicadores microbianos de contaminação fecal 55
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Capítulo 4 - Introdução às práticas de Microbiologia Sanitária
e Ambiental 101
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Capítulo 5 - Técnicas de isolamento, quantificação e identificação
das populações microbianas 133
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Capítulo 6 - Técnicas de amostragem de águas para análises
microbiológicas 155
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Capítulo 7 - Contagem padrão de bactérias ou contagem de
bactérias totais ou contagem de bactérias heterótrofas 171
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Capítulo 8 - Teste de Presença-Ausência (P/A) 199
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Capítulo 9 - Técnica dos tubos múltiplos para coliformes totais,
coliformes termotolerantes (ex-fecais) e Escherichia coli 221
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Capítulo 10 - Técnica da membrana filtrante 251
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Capítulo 11 - Testes de substratos enzimáticos definidos
para coliformes (testes rápidos) 269
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Capítulo 12 - Detecção e quantificação de protozoários
em águas superficiais e potáveis 283
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Introdução
A
ideia de elaborar este manual surgiu muitos anos atrás,
frente à necessidade de disponibilizar um texto de
consulta simplificado e ilustrado para os alunos uni-
versitários das disciplinas de Microbiologia Ambiental e de
Microbiologia Sanitária e Ambiental, sobre os fundamentos e
as técnicas de identificação e quantificação de microrganis-
mos indicadores de contaminação fecal e enteropatogênicos
relacionados com água, esgotos domésticos e lodos de esgo-
tos, entre outras matrizes ambientais. Reforçamos a ideia
ao verificar, durante pesquisas em municípios do interior
do Estado, que seria também bem recebido nos laboratórios
regionais que trabalham com água.
Ao longo desse tempo, foram redigidas diversas aposti-
las avulsas e numerosos apontamentos de aulas práticas, aqui
organizados e atualizados, com destaque para as análises bac-
teriológicas de amostras de água de mananciais superficiais e
de água potável e consumo humano em geral. Justifica-se a
escolha o fato de as primeiras serem as principais fontes de
água no país e em particular no Nordeste para usos múltiplos,
e a importância do controle da qualidade microbiológica das
águas para consumo humano.
Foram incluídas técnicas de detecção e de quantificação
de protozoários patogênicos em águas que complementam
os estudos de indicadores sanitários da qualidade das águas
destinadas ao consumo humano de acordo com a Portaria Nº
2914 do Ministério da Saúde de dezembro de 2011.
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Nesse contexto, são descritas técnicas de coleta de
amostras de água de mananciais lênticos (lagos, represas
ou “açudes”) e lóticos (rios). São apresentadas as técnicas
mais frequentemente usadas na detecção e quantificação de
microrganismos indicadores de contaminação fecal. Dentre
estes, destacam-se, pela sua ampla aplicabilidade, bactérias
(principalmente coliformes, Escherichia coli, enterococos,
estreptococos), cistos e oocistos de protozoários. Esses
microrganismos indicam o nível de risco à saúde ao qual está
exposta à população usuária de uma água, em contato com os
esgotos e com os efluentes de seu tratamento e de um solo
contaminado, entre outros ambientes.
Bactérias, cistos e oocistos de protozoários são usados
para monitorar e controlar a eficiência do tratamento das
Estações de Tratamento de Água (ETAs) e da qualidade da
água distribuída pelas redes coletivas de águas destinadas ao
consumo humano por sistemas e soluções alternativas (cole-
tivas e individuais) de abastecimento de água, entre elas, as
distribuídas pelos carros-pipas das operações emergenciais.
Nas águas dos mananciais superficiais e subterrâneos,
as concentrações das bactérias indicadoras de contaminação
fecal são fundamentais para definir os usos dessas águas, tais
como:
• a viabilidade de produção de água potável (potabiliza-
ção) e tipo de tratamento a ser aplicado para tal fim;
• consumo animal, aquicultura, irrigação restrita ou
irrestrita, entre outros;
• balneabilidade e uso em recreação em geral.
A classificação dos corpos de água superficiais do ter-
ritório nacional segundo sua qualidade e a determinação de
seus usos são normatizados pela Resolução CONAMA No 357
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de 17 de março de 2005 e a Resolução CONAMA No 274 de
29 de novembro de 2000 que legislam sobre o uso das águas
superficiais para recreação com base nas concentrações de
coliformes e estreptococos fecais ou enterococos.
Organizado em 12 capítulos, o manual faz referência
às doenças de veiculação hídrica, ao descobrimento e aos
usos das bactérias coliformes como indicadores universais
de poluição fecal, à evolução destes indicadores, às suas
vantagens e limitações, e às necessidades do uso de outros
indicadores microbianos complementares em casos específi-
cos, como águas salinas. Citam-se e explicam-se metodologias
de amostragens, de preservação das amostras e do seu pro-
cessamento. São descritas as técnicas mais frequentes para
sua quantificação e identificação seguindo uma ordem cro-
nológica de desenvolvimento e aperfeiçoamento das análises
realizadas na rotina de um laboratório de microbiologia de
água, de esgotos e de análises ambientais, em geral, no con-
texto de detecção da contaminação fecal e de seu controle.
Assim, são descritos métodos tradicionais de quanti-
ficação como a Técnica de Contagem Padrão de Bactérias
Heterótrofas, a Técnica de Fermentação em Tubos Múltiplos
para a identificação e quantificação de bactérias coliformes
totais e coliformes termotolerantes (ex.: coliformes fecais),
complementada com testes de identificação de Escherichia
coli (E. coli) em amostras de águas de diversas origens; a
Técnica de Membrana de Filtração ou Membrana Filtrante
para os mesmos microrganismos.
São detalhadas técnicas mais modernas e rápidas, como o
Método de Substrato Definido ou de Substrato Cromogênico,
difundido mundialmente pelo nome da marca que registrou
inicialmente o produto e evidenciou um processo metodo-
lógico simples (Colilert(R)). Este inclui testes de presença e
ausência e de quantificação e identificação de coliformes com
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aplicação do método estatístico de Número Mais Provável
transformando a leitura dos “tubos múltiplos” em cartelas
de dupla entrada. São também apresentados outros métodos
rápidos como o Petrifilm EC (Placa 3M Petrifilm™) e os “deep
slides”, para leituras rápidas e aproximadas de concentração
de bactérias indicadoras.
Dentre as referências bibliográficas utilizadas, desta-
cam-se o Standard Methods for the Examination of Water
and Wastewater, o Manual Prático de Análises de Água
- Fundação Nacional de Saúde, várias Normas Técnicas da
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), car-
tilhas e referências dos fornecedores de meios de cultura e
equipamentos.
Disponibilizamos assim este manual com os ensejos de
que seja útil aos estudantes, técnicos e colegas que ensinam
e pesquisam na área da Microbiologia Sanitária e Ambiental e
aos técnicos de laboratórios de águas do Estado.
Boa leitura e bom trabalho laboratorial!
Campina Grande, dezembro de 2016.
Beatriz Susana Ovruski de Ceballos
Célia Regina Diniz
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Description:Danielle Correia Gomes. Divulgação. Zoraide Barbosa de Oliveira Pereira. Revisão Linguística. Elizete Amaral de Medeiros. Normalização Técnica.