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Rosto SustentabilidadeGeraValor.ai 5/17/10 4:01:37 PM
David Zylbersztajn
Clarissa Lins
organizadores
Israel Klabin | Sérgio Abranches | Celso Funcia Lemme
Jerson Kelman | Helder Queiroz Pinto Jr. | José Luiz Alquéres
Gesner Oliveira | Marcelo Morgado | Célia Rosemblum
© 2010, Elsevier Editora Ltda.
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eletrônicos, mecânicos, fotográ(cid:192) cos, gravação ou quaisquer outros.
Copidesque: Analuiza Waldmann
Editoração Eletrônica: DTPhoenix Editorial
Revisão Grá(cid:192) ca: Andréa M. F. Rosa, Lilia Giannotti e Luiza Martins
Elsevier Editora Ltda.
Conhecimento sem Fronteiras
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0800-0265340
[email protected]
ISBN: 978-85-352-3283-7
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CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte.
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
L731s Zylbersztajn, David
Sustentabilidade e geração de valor: a transição para o século XXI / David
Zylbersztajn e Clarissa Lins — Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
il.
Apêndice
Inclui bibliogra(cid:192) a
ISBN 978-85-352-3283-7
1. Desenvolvimento sustentável. 2. Administração de empresas — Aspectos
sociais. 3. Gestão ambiental. 4. Responsabilidade social da empresa. 5. Política
ambiental — Brasil. I. Lins, Clarissa. II. Título.
CDD: 658.408
10-1809 CDU: 658.012.32
Para Elizabeth Zylbersztajn (in memoriam).
David
Para os meus tesouros Wallim, Arthur e João,
que renovam a minha alegria de viver a cada dia.
Para minha mãe Bel, eterna fonte de admiração.
Clarissa
Agradecimentos
(cid:153)(cid:153)(cid:153)
Aos coautores, que aceitaram o desafi o de registrar sua visão da
“sustentabilidade de geração de valor”, muitas vezes conciliando
suas agendas apertadas com prazos estreitos.
À Lilia Giannotti, que teve a árdua tarefa de nos ajudar na estrutu-
ração fi nal e na viabilização deste livro no tempo certo.
À equipe da FBDS, em especial Fabiana Moreno e Iaci Lomonaco,
pelos debates frequentes e pelas oportunidades de aprendizado sobre o
tema.
Às contribuições preciosas de Roger Agnelli, Sérgio Besserman
e Antônio Maciel Neto, por nos mostrarem que esta agenda mobiliza
cada vez mais formadores de opinião e executivos de grandes empresas
brasileiras.
À Companhia Suzano de Papel e Celulose, pela doação do papel
reciclado desta primeira edição.
Prefácio
(cid:153)(cid:153)(cid:153)
Roger Agnelli
Economista e Diretor-Presidente da Vale S.A. desde 2001
Quando recebi o convite de David Zylbersztajn e Clarissa Lins
para prefaciar este livro, aceitei a tarefa, sem hesitar. A proposta era
irrecusável, tanto pelo assunto abordado, quanto por minha confi ança
na competência e seriedade de seus organizadores. Tinha a certeza de
que teria nas mãos um material de alta qualidade, de grande mérito e
muito oportuno num momento em que se redimensionam as relações
entre desenvolvimento, sustentabilidade e valor. A leitura deste material
ratifi cou meu pensamento a respeito da importância da obra.
As sociedades e as empresas do mundo inteiro têm de pensar que
sustentabilidade não é mais um assunto restrito ao círculo de ambienta-
listas ou de profi ssionais especialistas em estudos sobre o meio ambien-
te. O tema integra a agenda de pequenas e médias empresas, de grandes
corporações, é discutido nas instituições de ensino, está na ordem do
dia de entidades representativas de classes e de setores industriais, de
organizações governamentais e não governamentais.
No mundo inteiro, já se formou a consciência de que o desenvolvi-
mento não está dissociado das questões relativas à sustentabilidade. E os
empresários necessitam de se ajustar, forçosamente, à nova mentalidade
global. O mundo mudou, mas, ao longo de séculos, criou-se um enorme
passivo, cuja recuperação a sociedade já cobra. Temos de agir imediata-
xi
xii (cid:153)(cid:3)Sustentabilidade e Geração de Valor
mente. É melhor encarar a conta hoje do que pagar no futuro, com juros
e mora – o que vai sair caro!
Todas as empresas devem modifi car sua maneira de trabalhar, assu-
mir posições fi rmes quanto ao consumo racional da água, à diminuição
signifi cativa da emissão de gases do efeito estufa, às questões de energia
limpa. Precisam ainda trabalhar e cobrar educação de qualidade, sanea-
mento, saúde e segurança nos territórios onde atuam. Tais atitudes são
estratégicas e imprescindíveis para a criação de valor.
As corporações precisam investir de forma consistente na ado-
ção de métodos operacionais e de produção que assegurem a geração
de valor não apenas para as empresas, mas, principalmente, para as
comunidades das regiões em que atuam. O mundo hoje é muito pe-
queno. Uma ação, não importa sua dimensão, produzida em qualquer
ponto de um dos hemisférios, pode repercutir no outro – senão em
todo o planeta. O empresário deve preocupar-se com o legado que irá
deixar.
As empresas – sejam de pequeno, médio ou grande porte – que não
incorporarem em sua estratégia de negócio práticas de sustentabilidade,
que se eximirem de sua responsabilidade socioambiental, que se recu-
sarem a parcerias com o poder público e não tiverem a consciência de
que lhes cabe uma função que ultrapassa seus próprios muros, correm
o sério risco de serem banidas do planeta. O empresário, o cliente, o
acionista e o trabalhador estão cada vez mais conscientes de que o de-
senvolvimento não se faz a qualquer custo e que as ações com fi nalida-
des imediatistas, que só visam a resultados de curto prazo, podem sair
muito caro e deixar um passivo enorme, que será pago pelas gerações
futuras e pela própria empresa.
Não podemos ignorar o papel do consumidor: muito mais cons-
ciente do que anos atrás, ele busca informações a respeito das empresas
e dos fornecedores. Ele se interessa em saber se são modernos e legais os
métodos adotados na produção, na obtenção de matérias-primas, nas
formas de relações de trabalho. Exigente, preocupa-se com a geração de
valor, para a sociedade e comunidade em que está inserido, do produto
que consome.
Prefácio (cid:153)(cid:3)xiii
Os efeitos positivos causados pelas empresas na dinâmica econômi-
ca e social também devem ser reconhecidos e realçados. No entanto, é
preciso que se tenha igualmente clareza, lucidez, boa-fé e discernimento
quanto aos impactos socioambientais negativos produzidos por todas
as atividades. É necessário que tal postura seja extensiva a todos os seto-
res econômicos: dos setores de subsistência aos setores terciários. Ava-
liação, diagnóstico e prognóstico permitem elaborar ações estratégicas,
de modo que os riscos não só sejam previstos, mas, por meio de ações
antecipadas, sejam evitados; em outras palavras, atitudes precisam ser
tomadas antes de os problemas acontecerem. E se não se pode – e não
convém – ignorar a ocorrência do imponderável, precisamos aprender
a lidar com ele.
Nesse sentido, é muito importante o investimento na criação de
novas tecnologias para que, por meio da pesquisa científi ca, sejam en-
contradas soluções originais e efetivas, considerando-se as mais diversas
situações e os mais intricados problemas – já existentes ou potenciais. É
dessa forma que se pode promover o desenvolvimento sustentável, atacar
e compensar o passivo, os prejuízos e danos socioambientais já causados.
Se o empresariado precisa se reposicionar diante das novas questões, o
poder público também tem sua parte a cumprir, obrigações e deveres dos
quais ele não pode se eximir, como, por exemplo, investir maciçamente
na educação, infraestrutura, logística, saneamento e habitação.
Estou cada vez mais convicto de que na sociedade de hoje não há
mais lugar para posturas polarizadas e debates infrutíferos que opõem
desenvolvimento e sustentabilidade, como se fossem conceitos para-
doxais e implicassem práticas contraditórias entre si. Tanto a ideologia
ambientalista extremada quanto o desenvolvimentismo inconsequen-
te não respondem mais às complexidades do mundo contemporâneo,
cujas demandas por bens de consumo e de serviço, água, alimento,
moradia, infraestrutura, emprego, dentre outros, aumentam expressi-
vamente. Não podemos ignorar isso. Temos de cooperar para atingir o
objetivo comum.
A proposta do livro de David e Clarissa não poderia ser mais apro-
priada – em razão do assunto e do modo pelo qual é abordado. Pro-
xiv (cid:153)(cid:3)Sustentabilidade e Geração de Valor
fi ssionais de diversos campos do saber e de diferentes áreas de atuação
intervêm com seus conhecimentos específi cos e contribuem de forma
incisiva e perspicaz para o avanço dos debates a respeito do binômio de-
senvolvimento e sustentabilidade. A qualidade das análises e dos depoi-
mentos é um estímulo para uma refl exão séria a respeito de um assunto
que interessa (ou deveria interessar) a todos os cidadãos, uma vez que
diz respeito à vida de cada um de nós, de nossos descendentes e também
do que queremos deixar como legado para as futuras gerações. É um es-
tímulo para avaliarmos nossas ações, enfrentarmos e superarmos, com
originalidade e criatividade, os desafi os que o desenvolvimento necessa-
riamente nos impõe.
Com muito prazer e satisfação, convido o leitor a participar do de-
bate proposto por esta obra, composta de várias vozes talentosas e com-
petentes, que, preocupadas com os rumos do planeta, estão dispostas a
contribuir para sua sustentabilidade e, por conseguinte, para um mun-
do sempre renovado e revigorado.
Introdução
Evidências de novos tempos
(cid:153)(cid:153)(cid:153)
David Zylbersztajn e Clarissa Lins
O conceito de sustentabilidade corporativa induz a um novo
modelo de gestão de negócios que leva em conta, no processo
de tomada de decisão, além da dimensão econômico-fi nanceira, as di-
mensões ambiental e social. Tal conceito parte da constatação de que
as atividades produtivas ou prestadoras de serviços geram externalida-
des, positivas e negativas. São exemplos de externalidades positivas o
desenvolvimento econômico-social de determinada região a partir da
instalação de uma indústria no local, ou, ainda, a melhoria da qualidade
de vida de comunidades quando contempladas com oportunidades de
emprego. Ao contrário, são exemplos de externalidades negativas a po-
luição do ar, a emissão de gases de efeito estufa, o aumento de ruído ou,
ainda, o crescimento desordenado de determinado local em função de
uma interferência não planejada por parte de uma atividade produtiva.
Esta agenda inicia-se, portanto, em empresas que entendem que
suas atividades impactam o ambiente no qual estão inseridas – seja o
meio ambiente, seja o meio social – considerando que elas são parte de
uma cadeia de valor.
Assim, a sustentabilidade corporativa diz respeito à forma de se fa-
zer negócios, bem como ao tipo de negócios que uma empresa preten-
xv