Table Of ContentRevisãotaxonômica deMachaerium sect. Oblonga (Benth.)
Taub.(Leguminosae,Papilionoideae,Dalbergieae)1
Carlos Victor Mendonça Filho2 Ana Maria Goulart de Azevedo TozzP
,
& Eliana R. Forni Martins'
Resumo
(RevisãotaxonômicadeMachaeriumsect.Oblonga(Benth.)Taub.(Leguminosae,Papilionoideae,Dalbergieae))
Na presente revisão taxonômica foram reconhecidas 12 espécies: M.Jloridum, M. goudoti, M. gracile, M.
hatschbachii, M. myrianthum, M. nyctitans, M. obovatum, M. ovalifolium, M. ruddianum, M. saraense, M.
scleroxylon c M. tortipes. Não foram reconhecidos táxons infra-específicospara M. nyctitans que teve sua
circunscriçãomodificada.Foipropostoumnomenovo,M.ruddianum,paraM.Jloridumvar.parvijlontm.Foram
também reconhecidosnovossinonimosparaM. myrianthutncM. nyctitansedesignadoumepilipoparaesta
última espécie. As espécies da seção apresentam umadistribuição disjunta, com algumasespécies ocorrendo
principalmente naRegiãoSudestedoBrasileoutrasempaísesdaregiãoAmazônicaedaAméricaCentral.
Palavras-chave:Taxonomia,Leguminosae,Papilionoideae,Dalbergieae,Machaerium.
Abstract
(TaxonomicsurveyofMachaeriumsect.Oblonga(Benth.)Taub.(Leguminosae,Papilionoideae,Dalbergieae))
Twelvespecieswererecogni/.edinthepresentrevision:M.Jloridum,M.goudoti,M.gracile,M. hatschbachii,
M. myrianthum,M. nyctitans,M. obovatum.M. ovalifolium,M. ruddianum,M. saraense,M.scleroxylonand
M. tortipes.M. nyctitanshad itscircumscriptionmodifiedand infraspccifictaxawerenotrecogni/.ed forthis
species. A new nume.M. ruddianum,wasproposcdtoreplaceM.Jloridum var.parvijlormn. Newsynonyms
wererecogni/.edforM. myrianthumandM. nyctitansandanepitypewasdesignatedforthislastspecies.The
speciesofthis section showdisjunctdistribution, with some speciesoccuring mainly in Southeastcm Bra/.il
andothers incountries from the Amazon basin andCentral America.
Kcywords:Taxonomy,Leguminosae.Papilionoideae,Dalbergieae.Machaerium.
Introdução dos inventários florísticos, nos mais variados
O gênero Machaerium Pers. está habitais e apresenta ampla distribuição
subordinadoàtriboDalbergieae(Leguminosae, geográfica(Ducke 1922, 1949; Barroso 1965;
Papilionoideae).Constitui-seporcercade 130 Bastos 1987; Lewis 1987; Lima et al. 1994;
espécies com distribuição tipicamente Mendonça 1996; Sartori & Tozzi 1998). A
neotropical,estendendo-sedosuldoMéxicoâ despeito desta importância, é necessário
América do Sul, com apenas uma especie ampliar-se o estudo sobre o gênero, devido
ocorrendo na costa oeste da Álrica (Rudd â dificuldade de delimitação de muitas
1977). A maior diversidade ocorre no Brasil, espécies.
onde são encontradas cerca de 120 cspecies, As 56 espécies de Machaerium então
variando desde árvores a até plantas conhecidas foram agrupadas cm cinco séries
escandentcs (Hoehne 1941). As formas por Bentham (1860), utilizando caracteres
escandentespredominamnahiléiaamazônica, vegetativos, principalmente formae venação
enquanto as arbóreas, no centro-sul do Brasil dos folíolos e presença de estipulas
cspincscentcs. Estas foram elevadas â
(Ducke 1949).
Machaerium é um gênero que apresenta categoria de seções por Taubcrt (1891):
uma grande riqueza específica na maioria Machaerium sect. Penninervea, M. sect.
Artigorecebidocm07/2006.Aceitoparupublicaçãocm03/2007.
UiPnairvtecrd;slitdcasdeedeFeddoeurtaolraddoosdVoalpersimdeoirJoeaquutiotrirnehaolnihzaadcajMuunctuoria.oPRruoagrdaamGalódreiaP,ós1-Kg7r,adCueançtfrloo.c3m9B1(iXo)l-o(gMKi)a.VDeigaemtaaln.tiUnnai,caMmGp,.
Brasil,[email protected]
'UniversidadeEstadualdcCampinas,Dcpto.Botânica.InstitutodeBiologia.Cx.Postal6KW, I30K3-970,Campinas,SP,Brasil.
!scíelo/jbrj
cm 12 13 14 15 16 17
MendonçaFilho. C. V.\ Tozzi,A. M. G.A. &Martins. E. R. F.
Lineata, M. sect. Oblonga, M. sect. taxonômicasrecentes(aúltimafoideHoehne
R(e1t98i7c)uliantdaicoeuoM.autseôcnti.moAcMuatcihfaoleirai.umRsuedctd. a1t9u4a1l)i,zoaprreasenntoemetrnacblaalhtourteav,ectoipmiofiobcjaeçtãiovoes
Machaerium para substituir a secão circunscrição dos táxons de Machaerium
Penninervea, na qual estava inserida a sect. Oblonga realizar descrições e
espécie tipo do gênero: M. ferrugineum ;
ilustrações, apresentar chave para
(Willd.) Pers., atualmente sinônimo de M. identificação das espécies e informações
quinata (Aubl.) Sandwith. A autora sobre sua distribuição geográfica, hábitat e
reconheceu quatro seções para o gênero, épocas de floração e frutificação.
sugerindo a inclusão das espécies da seção
Acutifolia em Machaerium
sect. Reticulata, MaterialeMétodos
sem tratá-las formalmente como sinônimos.
Das seções do gênero, Machaerium Foram analisadas cerca de 1500
sect. Oblonga é particularmente complexa, exsicatas de 26 herbários nacionais e 16
devido à grande variação morfológica herbáriosdoexterior,cujassiglasdesignativas
observada especial-mente em M. nyctitans, eFsotrãoamde acordo com Holmgren etal. (1990).
que tem resultado na dificuldade dè realizadas coletas adicionais e
delimitaçãodaespécieelevantadodiscussões observações de campo, especialmente
sobre o reconhecimento de táxons infra- daquelas espécies que necessitaram de
específicos (Rudd 1973; Lima et al 1994 maiores estudos, nos estados da Bahia,
Lima 1995; Sartori &Tozzi 1998). Poroutro; Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, São
lado, a observação de espécies correlatas a Paulo e Rio de Janeiro. O material coletado
esse táxon, caracteriza a existência de um foi depositado no herbário UEC e duplicatas
complexo taxonômico” que necessita ser MfoBraMmLenviadasaosherbáriosBHCB,CVRD,
mais bem investi-gado. A atualização das A e VIC.
ddeeslcirmiiçõteasçãdaosedsopséciteásxpoenrsm,itibreámumacomemlohor com ocaitparçeãsoednotsatdioposnfaoiorbearlaizpardaindceeapcso.rdAo
a
verificação de caracteres unificadores para terminologia utilizada na caracterização
a caracterização desta seção, principalmente morfológica foi baseada em Radford et. al.
reprodutivos, como soldadura dos estames e (1974)e Steam (1983).As medidasdas flores
características doembriãoedaplântula, uma loram tomadas a partir da base do cálice. Os
vez que os caracteres vegetativos muitas ápices dos lacínios do cálice foram descritos
como
vezes não tem sido suficientes para separar lobados(obtusos,comângulomaiorque
seções afins. 90°),triangularesouestreitamentetriangulares
Bentham (1860) tratou nove espécies (com ângulo menor que 90°). As medidas do
em Machaerium sect. Oblonga: M. vexilo, asas e das pétalas da carena incluíram
gardneri, M. goudoti, M. gracile, M. a unha. A medida do comprimento do fruto
tnontzianum, M. myrianthum, M. nyctitans, incluiu o estipe. As partes florais e detalhes
M. scleroxylon, M. polyphyllum (Poir.) e M. de outras estruturas foram ilustradas com o
asomrpdliidaudmaBenctho.mA caompionscilçuãsoãdoa sdeeção Mfo.i cauâxmíalriao cdleareastaecroeploamdiac.roAsmcoósptiroaZseidses,flcoorems
multifoliolatum Ducke por Bastos (1987) e foram fixadas em solução de formol, ácido
de M. cobanense Donn. Sm. e M. acético e álcool (FAA 50%) para ilustração
cirrhCifoermumoPititniteru,itpoordReudadmp(l1i9a7r7).o atual de detAalchleasssfilfoircaiasç.ão do hábitat das espécies
conhecimento taxonômico de Machaerium, estádeacordocomAndrade-Lima(1966)para
considerando a escassez de revisões asespéciesbrasileirasecomCabrera&Willink
(1973) para as espécies extra-brasileiras.
Rodriguésia 58 <2): 283-312. 2007
SciELO/JBRJ
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.
RevisãodeMachaeriumsect. Oblonga(Benlh.)Tatib. 285
Resultados e Discussão M. sordidum Benlh. trata-se de um sinônimo
de Dalbergia villosa Benth. (Carvalho 1997)
Machaerium sect. Oblonga (Benth.)Taub. In:
Engler & Prantl., Naturl. Pflanzenfam. 3:337. c M. gardneri foi considerado uma variedade
de M. nyctitans (Rudd 1973). A análise de
1891.(Lectótipo,aquidesignado: Machaerium
material de diferentes herbários indicou que
nyctitans (Vell.) Benth.).
M. moritzianum Benth. e M. polyphyllum
Machaerium ser. Oblonga Benth., J.
Benth. apresentam características de folhas e
Linn. Soc. Bot.,4 Suppl.: 53. 1860.
Lianas, arbustos-escandentes, arvoretas flores afins às das espécies de Machaerium
a árvores, até 30 m alt. Estipulas sect. Lineata e devem ser transferidas para
espinescentes, retasou recurvadas,4-45 mm esta seção. Bentham (1860) reconheceu uma
compr., às vezes decíduas. Folhas 7—65(— maior proximidade da primeira espécie com
I50)-folioladas, folíolosoblongos,0,5-5,6x M. angustifolium (atualmente M. Iiirtum),
0,2-2 cm, o terminal geralmente obovado, subordinada à seção Lineata. Quanto a M.
obtuso a retuso, base cuneada, venação polyphyllum, o autor baseou-se na descrição
broquidódroma. Racemos a panículas 2,5— de De Candolle (1825) para Nissolia
40(—80) x 0,7-20 cm, axilares ou terminais, polyphylla e não teve oportunidade de
laxos ou congestos nos ápices, pauci a examinar as flores desta espécie e compará-
multifloros. Brácteasebractéolasorbiculares, la com as demais descritas por ele para
ovadas,obovadas, lanccoladasatriangulares, Machaerium sect. Oblonga. Ducke (1922)
mm observou umasemelhançade M. polyphyllum
às vezes cimbiformes. Flores até 12
compr., sésseis a pediceladas; estames com M. angustifolium corroborando a sua
transferência. Outras duas espécies, M.
monadelfosadiadelfos(estame vexilarlivre),
às vezes na mesma espécie; ovário cobanense c M. cirrhiferum, também tiveram
uniovulado; disco nectarífero cupulado. material de herbário examinado e por
Sâma2r.as até 8 cm compr., cultriformes; asas apresentarem características florais
concolores ou discolorcs na base, de semelhantes às das espécies de Machaerium
coloraçã3o. di4s.tinta do núcleo seminífero. sect. Lineata também devem ser tratadas
Plúmula pluripartida, germinação nesta seção. M. multifoliolatum foi aqui
faneroepígea,eófilos plurifoliolados. 2n=20, considerada sinônimo de M. myrianthum.
40 Américas Central e do Sul. Neste trabalho foram reconhecidas 12
Das nove espécies tratadas porBentham espécies pertencentes a Machaerium sect.
(1860) foram mantidas na seção Oblonga Oblonga dentre elas um nome novo: M.
cinco espécies: M. goudoli, M. gracile, M. ruddianum C. V. Mendonça F. & A. M. G.
myrianthum, M. nyctitans e M. scleroxylon. Azevedo.
Chave para a identificação das espécies de Machaerium sect. Oblonga
Folíoloterminalmaiorque0,7cm larg.
1
Raque da folha 15-19 cm compr. 12. M. tortipes
2. Raque da folha menorque 12 cm compr.
mm
Raque foliare superfície abaxialdos folíolosglabras;pecíolo0,5 diám.
Ramos inermes; folíolosmembranáceos;pcciólulo 1-2 mmcompr.; frutos5,8-
6cmcompr.;núcleoseminíferoglabro. Sara, Bolívia 10. M. saraense
4. Ramosaculeados;folíoloscartáccos;pcciólulo 1 mmcompr.;frutosaté5cmcompr.;
núcleo seminífero fulvo-scríceo. Cabo Frio-RJ, Brasil 7. M. obovatum
mm
3. Raque foliaresuperfícieabaxial dos folíolos pilosas; pecíolo 1 diãm.
RodriguéMlti 58 (2): 283012. 2007
SciELO/JBRJ
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,
286 5.
MendonçaFilho, C. V.- Tozzi.A. M. G.A. &Martins,E. R. F.
Inflorescencia laxa; flores com bractéolas menores do que o cálice.
6. Cálice e bractéolas estriados externamente; lacínios do cálice obtusos; vexilo
atenuado na base; núcleo seminífero enegrecido, asa discolor na base
, V II. M. scleroxylon
b. Cálice e bractéolas lisos; lacínios do cálice triangulares; vexilo auriculado na base;
núcleo seminífero castanho, asaconcolor 9 \j ruddianum
58.. Inflorescência congesta no ápice; flores com bractéolas do tamanho do cálice.
ncomas de base dilatada presentes nas margens dos lacínios e bractéolas; estipe
maiorque 1,5 mm compr., estilete até 2,5 mm compr. 6. M. nyctitans
7. Tncomas de base dilatada ausentes; estipe 1 mm compr., estilete maior que 3 mm
compr m
g ovalifolium
Folioloterminalaté0,7cm larg.
Pecióluloaté0,5 mmcompr. (folíolos subsésseis).
Superfície adaxial dos folíolos nítida, brilhante, nervuras secundárias imersas no
meso o M
i ............. .... myrianthum
n•Pe,LrifalCn1aCs;adpaeXd,iaceldooss1f,oI5í-o2lomsm°Pcaocmap'rn.e;rbvruarcatséosleacsunordbáirciualsarseasl;ieonvtáesr.iofulvo-viloso;
frutos falcados; Sudeste do Brasil 2 A/ gracile
10. Subarbustos a árvores; pedicelos 1 mm compnrbractéol^lanceoladas; ovário
lerrug.neo-seríceo; frutos ovados; Panamá 3 M. goudoti
8. Peciolulo maioresque0,5 mm compr.
ractéolas do tamanho do cálice; bainha de estames glabra; estigma conspícuo
r ""ir 4. M. hatschbachii
1 1 eo asmenoresqueocálice;bainhadeestamespuberulentanasmargbens;estigma
inconspicuo
1 ... 1. A/, flor.idum
D1.ucMkaec,hAarecrh.iuJamrdf.loBorti.duRmio(dMearJta.neeixroB5e:nt1h3.5). 08,x4-11-c3mccmo,mp1r7.-,205,(5--317m)-mfodliioâlma.d,asc;ilípnedcríiocloo,
'930.
Drepanocarpus Fig. i hialino-puberulento a femigíneo-viloso, às
BMBeuAnsHt.hI.A,V:iCnod.mm2.: L96e.gu1m8.38fG.leonTr.y:ipd3uu2ss.:1M8Ba3Rr7At;S.AInLne..x 0vn,eo5ze-pse1cmgílomalbord;eisâcmpe.en,cticeói;llíurnladoqruice0o,,25-i-7n1,d5ummcemmntccooocmmpoprmr.o.,
communicl.n sylvis provinciae Bahia, legit et Folíolos alternos a subopostos, 0,4—2 x0,3—
Pr. Vidensis, 1829, Herbarium
Martii (Lectótipo, aqui designado BR!; 0,7 cm, ápice obtuso, levemente retuso,
Isolectótipo BR!). mucronulado, base arredondada, obtusa,
Árvore 4-8 m alt. Tronco 12-15 cm cmuanregaednas a oblíqua, cartáceos, discolores,
diâm., acúleos lineares com 8-10x2 mm inteiras, espessadas, revolutas,
base, casca lisa, levemente fissuradan,a superfície adaxial esparsamente hialino-
ccaesrtnaenchroe-cmlea,raexasuadcaitnozernetsaidnoas,o.leRnatimcoelsad2a-; fselraívcaeaa ahigallaibnroe-ssceernítcee,a saupveirlfoíscaienaababxaisael,
mm glabrescente, venação broquidódroma.
5 diâm., sulcados longitudinalmente,
elesnbtriacneqlaudioçsa,dgolsa,braocsi.nEzsetnitpaudloass5a-e7nexgr1e-c2imdoms,, vPeanzíecsuloasco2m,p5r-i1m2,e5ntxo(d1a-s)1f,o5l-h7as.,5tcemr,minaatéis3,
triangulares, retas, espinescentcs. Folhas 3- 0as-1v,e7zecsmaxicloamrepsr,.,lax0a,s5,-m1u,l5timflmoradsi;âpme.d;únrcauqluoe
RoJriguésia 58 (2): 283-312. 2007
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cm 12 13 14 15 16 17
RevisãodeMachacriumsect. Oblonga(Benth.)Taub.
Figura I -Machacriumjloridmn(Mart.exBenth.)Duckc-a.ramoeindorcscênda;b.fruto;c.cálice;d.bractéola;c. Ilor
em antesc;f. androceu;g. gineceu;h. vexilo;i. usa;j.pétalasdacurena. (aMori 10060-, bBraz 76-,c-l Santos3205)
1,4-11,5 cm compr., cancscente-serícca a 3-3,5 vezes o compr. do cálice, pétalas
ferrugíneo-tomentosa;eixoslaterais0,5—3,6em brancas, com nervuras avermelhadas,
compr., indumento como na raque. Brácteas dicotômicas, ás vezes inconspícuas, como
1-3x0,5-2mm,triangularesaovadas,côncavas, tambémas superfícies internasdasbractéolas
cancsccntc-tomcntosasa fcrrugfnco-scríccas, c do cálice; vexilo 6-7 x 4 mm, ovado,
mcmbranáceas. Flores sésseis a subsésseis, superfície externa hialino-serícca a
5—9 mm compr.; bractéolas 1,5—2,5 x 0,5— ferrugíneo-tomentosa, superfície interna
mm, triangulares, cimbiformes, carnosas, flavo-tomcntosunamargemaglabra,carnoso,
I
cliáslaisc,ehi2a,l5i-n3o-lxan1o-s2a,s5amfemr,rug1í,n6e-o2-tmommentdoisâams.;, áupnihcae1o,b5tmusmo,commuperr.o;nauslaasd6o-,6,b5asxe1a,t5e-n2umadma,,
superfície lisa, hialina-serícca a lerrugínco- elípticas, esparsamente fulvo-seríceas a
tomentosa, lacínios triangulares, os carcnais pubcrulentas no dorso, mcmbranáceas, ápice
0,5 x0,5 mm,osvexilares0,5x0,8mm;corola obtuso, base levemente auriculada, unha
Rodriguésia 5X (2): 283-312. 201)7
SciELO/JBRJ
cm L2 13 14 15 16 17
(
288
MendonçaFilho, C. V.; Tozzi,A. M. G.A. &Martins. E.R. F.
mm
1,5—2,5 compr.;pétalasdacarena6—7x2 Nestetrabalhoestásendofeitaacorreção
mm,
elípticas, glabras, membranáceas, ápice sobreotipodaespécie. Emdiversasexsicatas,
agudomaombtuso,baseauriculada,oblíqua,unha assinaladas com a informação “CampoGeral,
2-2,5 compr.;estames 10,monadelfos,às Brasil, Martius”queestãolistadasnomaterial
fvielzeetsesdi4a-de6lfoms,msoclodmapdro.s,athéi3al—i4nom-mvilcoosmopsr.;a epexlaamiDnraad.oV,elcvoansEt.avRaumdde,tiiqnudeitcaasndasositnraatlaard-asse
ferrugíneo-tomentosos nas laterais da bainha, aparentementedeumisótipodeDrepanocarpus
ahialino-vilososnosestamesvexilares,aolongo floridus Mart. ex Benth. var.floridus. Numa
dofilete;anteras0,5x0,5mm,oblongas;disco dessas exsicatas (K-Hb. Hook.) há uma
nectarífero 0,5 x 0,5 mm, cupulado; ovário interrogação feita por Martius sobre a
estipitado, 2—2,5 x 0,5—0,8 mm, hialino a possibilidade de tratar-se de uma Dalbergia.
ferrugíneo-seríceo, uniovulado; estipe 1-1,5 Essasinformaçõesnãocorrespondemaoquefoi
mm,
hialinoafmermrugíneo-puberulentoaseríceo; apresentadonoprotólogodaespécie.Entretanto,
ecsmtilectoem2p,r5.-;3 esticpoemp0r.,,2-g0la,b4ro.cFmructoom3p-r4.,,6 qhuáadiusasceoxnssitcaatmasentoiqhueertbaásricoodme Barsuxmeleassmnaass
canescente, flavo a ferrugíneo-tomentoso; informações do protólogo e, portanto,
mnúmcleo seminífero 1-1,2 x 0,6-0,7 cm, 2-2,5 certamente correspondem à coleção sintípica.
diâm., verde quando imaturo, castanho A espécie apresenta afinidade com M.
escuroquandomaturo,ferrugíneo-puberulento
nyctitans e M. scleroxylon comoindicadopor
a seríceo, superfície reticulada, fibroso; asa Benthan (1862) e Hoehne (1941) e também
2,4—3 x0,8—1,3cm, lanceolada,apresentando com M. ruddianum. Distingue-se de M.
ângulo menor que 90° em relação ao núcleo nyctitans pelo menor tamanho dos folíolos,
seminífero, vinosa quando imatura, quando
pelasestipulas menores, pelas inflorescências
maturaconcolor,castanho-clara,esparsamente maiscurtas,menosramificadas,pelasbrácteas
flavo-serícea a hialino-puberulenta,
lisa, e bractéolas e pelas flores e frutos menores,
pmrelutacinrcaoulnaaudllaea,vdeocma,erntàátsceevaee,nzceáusprivcaaepdiaca.uglSuaeddmooe,natmoeabrt8ugxseo4m, dpeelaM.assacldeorofxryultoonmpaeilsoemsterneiotra.pDoirfteereentcrioan-csoe
mm; liso, pelas inflorescências mais longas,
cao1/m4dtaesmtaarcgaestma,nohor-eesstcaunrtea,corrurmugiandaad;aedmabrriaãfoe ebraecsttéiopleasnmoairomraesl,mleanntceeolmadaaiss,pceulrotcoáliecepleilsao
primórdiosfoliarespluripinulados. coloração homogênea da asa do fruto.
Materialexaminado: BRASIL.BAHIA?:Campo
Geral, 1829,C.P.vonMartiuss.ru(BM.K-Hb Hook Diferencia-se de M. ruddianum pelo estilete
FotoBM:UEC!);BAHIA:Caetité,rod.p/BomJesus mais longo, vexilo ovado e androceu
aLapa, 17.VI.1986,fr.,GHatschbach&F.J.Zclnm pubescente namargem dabainhae pelodisco
50458(CEPEC,K,MBM,MO,UC,US); Igaporã nectarífero inconspícuo e assemelha-se pelas
13.V.1978,fl„J.S. Silva500(F,SP,kv); características do tronco e das folhas.
S.^Aa.-2Mkormiaoetsulal,.an1ti0g0a6r0od.(CJeEqPuiEéC,,27K.)I;V1M9I7N8AflS 2. Machaerium gracile Benth., Comm.
GERAIS:AguasVermelhas,próximoàcomunidade Legum. Gen. 34. 1837; ann. Mus. Vind. 2: 98
BMFflae.e,rlniiCsno.telelToll.aogR,i6iza29z:8.iXn(IifB.&l2H0oCA0rB.0a-,,çMãaUesotEtt.C,od)se;C-.FIimtVlaahoroMbiçe1mno5,d62o7a8n.IçKmV,aa.Ri1&B9o)83.R^e N((11H5Y8(o!13l,)8ó:)tS.i2!p4,I0onU.:EKM1C-a8!Hr6)bt2..i.uTsByep&nutshE:.i!cB;hRleFAroSt(IoeLds:K.:)S.cAhFolM.tEFtbiSsrg.!an.s,.2.
frutificação maio a agosto.
Habitat e distribuição geográfica: mata Liana. Tronco com seção cilíndrica,
asreecnao,som/aatrgaildoesoc.iBpróa,sicl:aaBtaihnigaaeaMribnóraesaG.erSaoilso. cacaúslceaosl4is,a5,-1a0cixnz1-en3tmamda,,lisnuelacraesdaa,trliaenngtuilcaerleass,
Nome Popular: “bastião-de-arruda” (Bahia)' cRiarcmuolasre4s,mcemrndeicârme.m,er,uegxossuodsa,toacaivnezremnetlahdaodso.a
Rodriguésia 58 (2): 283-312. 2007
SciELO/ JBRJ
cm 12 13 14 15 16 17
..
RevisãodeMachaeriumsect. Oblonga(Benth.)Tiuib. 280
Ff.ia„nUdrraoc2eu-;Mga.cghianeecreiuu;mh.grveaxciilloe;Bi.eanstah;.j-.pa.étraalamsodcaicnufrleonrac.s(caênPceirue;irba.7fr2u5t1o\;bc.Ucmálaic3e7;47d-.,bcr-uleStuéoclrae;6e3.1f3l)oremantese
enegrecidos, lenticclados, espinescentcs, planas, espessadas, superfície adaxial glabra,
quando novos castanho-claros, glabros. superfície abaxial esparsamente ferrugíneo-
Estipulas 2-3,7 x 1 mm. triangulares, retas, serfcca, principalmente na nervura central,
espinescentcs,estriadas,persistentes,itsvezes glabrcsccntc, vcnaçiío broquidódroma.
decíduas. Folhas 4,5—15 x 1-2,5 cm, 15-50- Inflorcscência raccmosa a paniculada, 2,5-7 x
folioladas;pccíolo0,4-0,8cmcompr.,0,6mm 0,8-3cm.dotamanhodasfolhas,axilarouterminal,
0di,a4m.m,mferdruigâímn.e,o-isenrdíucmeoe;nrtaoquceo4m,7o-6ncompccocmíporl.o,, 0p.ê5ndumlam,ldaixâa;m.p;edrúanqcuuelo(((())-—))11-,33,-26,3ccmmccoommpprr..,,
pcciólulo 0,5 mm diâm. Folíolos alternos a fcrrugíneo-puberulcnta; eixos laterais 2,5-
subopostos, 1—2,2x0,3—0,7cm,ápiceobtuso, 5,3 cm compr., indumento como na raque.
mucronulado, baseobtusa,cuneadaaoblíqua, Brácteas 1,3-3,3 x0,1-0,6mm,triangularesa
cartáccos, levemente discolorcs, margens filiformes, estriadas, fcrrugínco-seríccas.
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cm 12 13 14 15 16 17
290 MendonçaFilho, C. V.;Tozzi,A. M. G.A. &Martins, E.R.F.
membranáceas, às vezes decíduas. Flores Fenologia: floração de setembro a fevereiro
pediceladas,5-6mmcompr.;pedicelo l,5-2mm e frutificação de março a agosto.
compr.,ferrugíneo-puberulento,glabrescente; Habitate distribuiçãogeográfica: floresta
bractéolas 1,2 x 1 mm, orbiculares, côncavas, mesófila, florestacosteira, 680-1200m.s.m.
carnosas, estriadas, ferrugíneo-puberulentas; Brasil: Espírito Santo, Minas Gerais e Rio
cálice 2—3,5 x 3 mm, 2 mm diâm., estriado de Janeiro.
longitudinalmente, ferrugíneo-puberulento, Foi observada fotodoherbárioFdeuma
lacíniosobtusos,oscarenais 1-1,2x 1 mm,os exsicata de M. gracile com coleta de Schott
vexilares 1 x 1—2 mm; corola 2,5 vezes o 4302, proveniente do herbário de Viena.
compr. do cálice, pétalas alvo esverdeadas Abaixo da foto está grafada a indicação de
com nervuras violáceas, dicotômicas, como holótipo da espécie, possivelmente pela Dra.
também as superfícies internas de bractéolas V.E. Rudd. Entretanto, no herbário de K (Hb.
ecálice;vexilo5—6x4—5mm,oblado,superfície Benth.), foi observada uma exsicata de
externa ferrugíneo-serícea, superfície interna material coletadoporSchott, sem numeração,
glabra, cmarmnoso, ápice plano, base auriculada, assim como referido no protólogo daespécie,
unha 1 compr.; asas 4,5-5,5 x 1,5 mm, e com manuscrito de Bentham na etiqueta,
oblongas, glabras no dorso, membranáceas, sendoreconhecidocomooholótipodaespécie.
á5u,pn5ihcaex1o2,b5tmmumsmo,,ceoblmaípsprte.i;claepsév,teagmlleaasnbtdreaasacuanrroiecnduaol4ra,sdo5a,,- quunaclindOaiftepuromernt(cepieadr-etseeAn/pc.eelngotrseacfàoillíseoelçloãesomcbLoriamneovaetdnaea)çAãd/oa.
membranmácmeas,ápiceobtuso,baseauriculada, broquidódroma(craspedódromanestaúltima).
csuoonmlhpdara.d2,osgldaebr2coaso;m3,pa5rn.tme;rmaessct0o,am5pmrex.s0;,1f5i0l,memtme,osn3oa,bd5le-ol5nfgmoassm,; ccAiostmapirinalfmaodqraumseadçeAõ/Le,isgmrasaocebitrlaeel.éa(s1u99sm4ea)m.eeEnsstpteéecssiaefutororarraeams,
disco nectarífero 0,2 x 0,2 mm, cupulado, exclusivadaporçãosudestedaflorestapluvial
inconspícuo; ovário estipitado, 1,5 x 0,5 mm' atlânticaqueocorrenoRiodeJaneiroeMinas
ferrugíneo-seríceo,uniovulado;estipe 1,5 mm Gerais,sendoesta,portanto,aprimeiracitação
compr.,ferrugíneo-seríceo;estilete 1.5mmcompr., parao Espírito Santo.
glabro;estigmalevementecapitado. Frutos3-
e7n,súc2plaecrosmsaemmceionnmtípefref.reo;r1re,us5gt-í1in;pe7eox-s00e,.r88í--c1e1o,c,2mg,cl3ambmremcsocdmeipnârtm.e.,;! 3eB.omtM.aR4caShtaauteparpiLouu5m9O.gro1au8td6a0ot.taiT(yBpneunotsmh:e.N,onJ.ãvoLaiGnlrneag.ínSvaoedcla.):,,
creatsitcaunlhaod-ae,sfciubrroo,sog;laabsrao,2,s5u-p4e,rf5íxcie1,v2e-rr1u,5cocsma,, M(.CJo.lôGmobuidao,tMsa.gn.da(lSíenntaipVoasllGe-yD),C-128,44B,Mf!l.,eKf!r.,,
q1hápalpuolaiemçncoaaed9g.a0êSo,n°beeatmeapuem,rsneotgsreleeaanrlbtearaançagni,ãudfodlooioras,âmao,en,garnpuepúiltlccioalcunueliologaa-uddcaosaol,e,mmopcimuranariítmmrfáaiegcidreeaooam.,r! HUIeEUrCbA-.fG,AíoUn.t.Asow.hQ5iKU6t!:f)Io.5r:3d.ii1B9Jo.1F8y.aMcTa>cábp,ru.s,:1CC8o0OntLrÔimbM.BFGIiarglA.ta.,y3,
Materialexaminado:BRASIL.ESPÍRITOSANTO: 14.VI.1917, fr.; H.N. Whitford & J. Pinzon
Santa Teresa, Escola Agrotécnica Federal 12 (Holótipo GH; Isótipos A, K!, UEC foto-
11.XII.1985, fl„ W. Boone 971 (CEPEC), idem.! F1!; US foto!).
18.IX.2000, est., C. V. Mendonça & L Kollmann Subarbustosaárvoresaté20malt.Tronco
574(MBML,UEC);MINASGERAIS:Carangola 10—20 cm diâm., inerme, casca escamosa,
Pedradoelefante, 13.XII.1988,fl„L S. Leoni582 fissurada, acinzentada; cerne enegrecido,
(CEPEC,K);CoronelPacheco, 10.11.1942,fl„E.P. exsudatoavermelhado. Ramos 3—5 mmdiâm..
Heringer925(US,VIC);RIODEJANEIRO:Nova lisos,sulcados,acinzentados,glabros,lenúcclados,
Friburgo,MacaédeCima,SítioSãoJoão,6.VI.1989. espinescentes, quando novos esparsamente
fr„H.C.Limaetai3582(BHCB,CEPEC,RB,SP)! fuivo-estrigosos. Estipulas0,6-0.8(-1)x0,1-
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RevisãodeMachaeriumsect. Oblonga(Benth.)Taub. 291
Figura3-MachaeriumgoudoliBenth.-a. ramoeinflorescência;b. fruto;c.ovário,(n-cGoudots.n.)
0es,p2incems,cetnrtieasn,guàlsarveesz,eslisdaescíadueasst.riaFdoalsh,asret1a1s—, 2la,n5c-e4oxla2damsm,,es2trmiamdads,iâcma.r,nsouspaesr,fígcliaebrlaissa;,fcuállvioc-e
81,47,5cxm3c-om4pcr.m,,21 m1—m3d9i-âfoml.i,olfaudlavso;-hpiercsíuotloo;0r,a7q5u-e s1e-r1íc.e3ax,c0a,5rnmosmo,,llaaccíínniioossvceaxrielnaariesstlroibaandgoulsa,re1sx,
8-lOcmcompr., mmdiâm.,indumcntocomo I mm; corola 2-2,5 vezes o compr. do cálice;
1 mm
no pecíolo; peciólulo 0,5 mm compr. Folíolos pétalas da carena 8 compr., conatas no
aclutnercnaosd,a1,a2-o2b,l4íxqu0,a4,-0c,a7rtcamc.cáopsi,cedricstcuosol,orbcass,e dfourlsvoo;-veisltoasmoe;se1s0t.ipdeiadeelefsotsil;eotveár2iom2m,5xco2mpmrm.,;
margens levemente revolutas, espessadas, estilete glabro, encurvado; estigma capitado.
superfície adaxial glabresccnte, supeilície Fruto 5-7 cm compr.; estipe 5-6 mm compr.,
abaxial hialino-serícea, nervura principal fulvo-viloso; núcleo seminífero 1,5-6 x I cm,
avermelhada,venaçâobroquidodroma.Raccmos, castanho-escuro, fulvo-tomentoso, superfície
3,8-7,5 x 1-1,5 cm. 1/2 docompr. das folhas, lisa, nervuras longitudinais prolongadas em
axilar; pedúnculo 0,7-1 cm compr., 0,7 mm direçãoaoápice,fibroso;asa3,5-4x 1,7-2cm,
diâm.,fuivo-tomentoso;raque3,2-4cmcompr., ovada, ângulo menor que 90° em relação ao
indumcnto como no pedúnculo. Flores núcleo seminífero, homogênea, pardacenta,
pediceladas,8mmcompr.,pedieelo 1 mmcompr., glabra, reticulada, cartácca, ápice obtuso,
fuivo-tomentoso; bractéolas 1,2—2 x 0,5 mm, margem plana. Sementes não observadas.
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) 2 )
292 MendonçaFilho, C. V.; 7b—i,A.M. G.A. &Martins,E.R.F.
Material examinado: COLÔMBIA. Rio compr.,0,5-0,7mmdiâm.,cilíndrica,indumento
T3CWu8aUc1gNu3nrD6eiIrn(FcN3)a;A1,P9MlAA6M.NR)VAI.CIMAI.:A1.943C.6HV,.Ie1sR9tI4.Q4,,AU.Ifr:D.,uIEgV..aP1n8dK5i81l,l0ei1spt5e.t,(aFMl)..; 0cFo,ol3mí-oo0l,on7socampl,etceáírponiolcsoe;aopsbeutcbuiosópolo,usrlteootsu0,s,o5(,-01m,8u-mc)rmo1n,5uc-lo2ma,pd5ro.x,
(
Fenologia: floração não conhecida e baseobtusa,cuneadaaoblíqua,membranáceos
frutificaçãode maio ajunho. a cartáceos, levemente discolores, margens
Habitat e distribuição geográfica: em áreas inteiras,espessadas,revolutas,àsvezesciliadas,
superfície adaxial esparsamente hialino a
montanhosas. Colômbia e Panamá.
Nomepopular: “negrillo” ferrugíneo-serícea, a glabra, superfície abaxial
No esparso a densamente hialino a flavo-serícea,
citouquepfrootróalmoegxoadmaiensapdéacsiedBuaesntexhsaimca(t1a8s6d0o) venação broquidódroma. Racemos apanículas
herbárioG-DC,quenãoforamaquianalisadas. (1—)2—4 x 0,7—1,5(—4) cm, até 0,5 do compr.
ComoosmateriaisanalisadosporBenthamnão dasfolhas, axilares, laxas,palcifloras,àsvezes
com folhas entremeadas; pedúnculo (0—)0,3—
ensetmavtaãmo,psoeugcuonodsodoemaautiosr,maetmeribaoiassocbosnedrivçaõdeoss, 0,7cmcompr.,0,5-1 mmdiâm.;raque0,5-2cm
noMBM e K,nãofoi designadoum lectótipo. compr.; ferrugíneo-serícea a tomentosa; eixos
Essa espécie tem sido pouco coletada e laterais 1,5-2 cm compr., indumento como na
por isto foi descrita através da análise da raque. Brácteas 2-7 x 1-4 mm, triangularesa
coleçãotípica,doauxíliodadiagnoseedeoutras ovadas, ferrugíneo-tomentosas, glabrescentmesm,
coleções. Bentham (1860) indicou que as endurecidas.Floressésseisasubsésseis,5—7
características do ovário distinguem essa compr.,pedicelo0,2-0,5mm,ferrugíneo-seríceo
espécie das demais do gênero. atomentoso;bractéolas2-3,5x(0,5-)1-1,5mm,
lanceoladas, cimbiformes, lisas, densamente
4. Machaerium hatschbachii Rudd, ferrugíneo-seríceas a tomentosas; cálice 3-3,5
Phytologia26(2): 100. 1973. TyPus:BRASIL x 2,5-3 mm, 2,4-3 mm diâm., superfície lisa,
PBP1,e5Al2SRiI5z,A4áNrU(iCÁHo!o:,,lóC2Ut3aiP.mpCXpoBIi!U.n)S1a!.9;6G6Ir,saóntfdilp„eosdG.oCl,HSuaLlt!,,sScMíhtBFibioMagcd'ho4 f2(l0aec,rmí5rmn-ui)g;oí1sn-cevo1eor,x-o5isllexaarr0í2e,cs5-eatm2r,ami5ta,onvgmeeusezltneartsreoeissotaa(,c0moe,l5nma—tcpeírnt.1i—roids1aon,c5gaucxrláealn1ria,ec6ise-s,,
Árvore7-20malt.Troncoreto,25-40cm pétalas vinosas, com nervuras avermelhadas,
dxaicâ1imn-.z2,emnatcmaudlnaea,adbcoasosemn,oslterrnieatbnirgcouetlloaasrs,ehsa,ocrúcilazesoocnsat8aei—ssc1,a2mc(oe—sr1an8,e) xdini5tce—or6tnôammsmid,caasosb,blraacdcoot,émsooulpaestrfaeímcdiboeéecmxátlieacrsen;asvfueeprxerirulfgoíícn5ie-eo6s-
creme, entrecasca avermelhada, exsudato serícea,superfícieinternaferrugíneo-tomentosa
ausente. Ramos 2-4 mm na margem, ápice retuso, base levemente
glloanbgirtousd,inlaelntmiecnetlea,doasc,inezsepnitneasddcoiesânmat.ee,sn,egsàruselccviaeddzooesss, a1u,r5i-c2ulmadma,, uenlíhpatiIc—as2,mglmabcroamspra.;esapsaarss5a-m5e,n5txe
inermes,quandonovosglabrosaesparsamente hialino a ferrugíneo-seríceas no dorso,
hoxivaal1di-an2osaamfmelra,rnucgeíonleaod-apsu.beErsutliepnutloass,g(e2m—a6s—a8xi(l—a1res) xumen2mhmbamr1a,,n5fá—acl2ecamadsom-,elácípopimtcpiecra.os;b,tgpulésatoba,rlaabssaadseaesacpuaarrriescnauamlea4nd—ta5e,
lineares a triangulares, retas,
e5pse,cp5íi—on9le(os—c01e,n34t)-e0xs,,16,(à5-s—12)v,c5emzcemcs,ord1nep5cn—í,2d05u,(a4—s-.301,)F5-ofmlohlmaiosdlia(âd3ma-.s),; choeibosatmtlupaisrmno.eo,;-sbsfiae1lrs0eí,etcemaesuoa3rsn-ian4cd,oue5ldlamofdraoms,so,u,cnosmhmoepalmrdb1.a,r,5dago-nls2aábacmrteoémas2;sc-,ao3nmátppemrir.cma;es
cilíndrico, flavo-seríceo a ferrugíneo-estrigoso
a tomentoso; raque (2,5-)4,5-8(-10,5) cm 0,25-0,5x0,25mm,oblongas;disconectarífero
0,5-1 x0,5-1 mm,cupulado;ovárioestipitado,
Rodriguésia 58 (2): 283-312. 2007
SciELO/JBRJ
cm 1 12 13 14 15 16 17