Table Of ContentPsicologia
Aplicada
à Administração
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Psicologia
Aplicada
à Administração
Silvia Generali da Costa (coord.) Micheline Roat Bastianello
Adriana Schujmann Narbal Silva
Altay Alves Lino de Souza Natália Bertuol Maciel
Álvaro da Costa Batista Guedes Roberto Frota Décourt
Ana Claudia Souza Vazquez Sonia Maria T. Romero
Cleber J. C. Dutra Suzana da Rosa Tolfo
Eduardo Ribas Santos Sylvia Cavalcante
Jairo Procianoy Wallisen Tadashi Hattori
© 2011, Elsevier Editora Ltda.
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei no 9.610, de 19/02/1998.
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Copidesque: Cláudia Mello
Revisão: Marco Antonio Corrêa
Editoração Eletrônica: SBNigri Artes e Textos Ltda.
Elsevier Editora Ltda.
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ISBN 978-85-352-4298-0
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CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte.
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
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P969 Psicologia aplicada à administração / Silvia Generali da Costa
(Org.). - São Paulo: Elsevier, 2011.
Inclui bibliogra(cid:192) a
ISBN 978-85-352-4298-0
1. Administração de empresas. 2. Administração de empresas -
Aspectos psicológicos. 3. Psicologia aplicada. I. Costa, Silvia Generali
da.
CDD: 658.4
10-4626. CDU: 658.012.32
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Dedicatória
À Sofi a da Costa Romais, cujas histórias, imagens e escritos sempre me
fascinam.
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Agradecimentos
Agradeço ao amigo Ramiro Novak Filho por ter aceitado escrever o prefácio,
descrevendo sua interessante tragetória de inserção no mundo da psicologia. Agradeço
também aos autores, à editora e a todos que direta ou indiretamente colaboraram com
esta publicação.
Em especial agradeço aos meus alunos, que sempre me instigam com sua curio-
sidade, inteligência e visão do mundo.
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Prefácio
Entender o comportamento humano tem sido o desafi o dos gestores. Por que
as pessoas reagem de forma tão diferente a estímulos iguais? Sem entender muito
bem o que acontece partem então para a tentativa de avaliar o desempenho e punir o
comportamento inadequado. Não deixam claro o que querem dos seus liderados, mas
exigem que tenham bons resultados. Cobram iniciativa e bom senso, mas não admitem
erros. Ficam irritados com perguntas, e possessos quando os colaboradores cometem
enganos e não perguntam. Acreditam na sua intuição e na capacidade de, no olhar,
adivinhar o que se passa com os liderados. Negligenciam o diagnóstico e acabam tendo
que fazer a necropsia do fato ocorrido. Nutrem expectativas positivas e negativas sobre
as pessoas mas negam, afi rmando que as decisões para punição ou promoção foram
racionais (tenho a ousadia de dizer que todas as decisões são emocionais). Comparam
as pessoas como se fossem peças de reposição. Sim, há exceções. Conheço bons admi-
nistradores. Aprendi e aprendo muito com eles como também aprendi muito com os
psicólogos, mas antes preciso esclarecer alguns pontos sobre psicólogos.
No princípio de tudo (precisamente em 1976, quando iniciei minha carreira em
Treinamento e Desenvolvimento) fui avaliado por uma psicóloga em uma dinâmica
de grupo. Passei. Só isso, passei. Algumas explicações ali e acolá, mas nada que me
deixasse satisfeito. Para tentar entender um pouco mais de psicologia fui ser “SUJEI-
TO” na faculdade de psicologia a pedido de duas psicólogas. Passei. Só isso, passei.
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A sensação era de que eu era um ET e por isso elas não podiam falar nada. Entendi
então que pertencia a uma espécie diferente. Havia então uma distância abissal entre
os interesses de cada espécie. Pelo menos na minha cabeça era assim. Um dia conheci
uma psicóloga (corria o ano de 1988 e doze anos de luta inglória) chamada Maria Jose
Sterce: companheira e amiga de trabalho, confi dente. Depois dela passei a respeitar a
psicologia, a entender as diferenças entre as duas espécies e como elas podem se ajudar
mutuamente. Neste momento acredito ser uma pessoa de sorte, pois fui convidado
a escrever o prefácio de um livro de psicólogos para administradores. Desde 1988,
quando li Psicologia para Administradores (Paul Hersey e Kenneth Blanchard), não
tinha tido a oportunidade de ler algo tão oportuno para auxiliar a vida dos adminis-
tradores. Eles saem da escola de administração hoje, vão para as empresas e querem
se tornar diretores amanhã sem estar muitas vezes preparados minimamente para
trabalhar com gente.
Como administrador, preciso de informações concretas que me levem a ter
interesse em ler um livro de psicologia. Logo pensei que seria oportuno contar um
pouco de cada um dos onze capítulos do livro neste prefácio para despertar o interesse
e é isso que posso fazer.
No Capítulo 1 você, administrador, terá a chance de entender o que é Behavio-
rismo. Vai poder pensar por que se tem a preocupação em enfatizar o que precisa ser
corrigido, mas pouca atenção para o reforço do que foi conseguido. É bom lembrar
que ninguém sai de casa com a ideia de errar (pelo menos na percepção da pessoa) e
que a punição por si só não altera a base do comportamento inadequado.
Se você se interessa por Sigmund Freud, terá informações relevantes no Capítulo
2 através da Abordagem Psicodinâmica. Entenderá um pouco mais sobre “ID, Ego
e Superego” além do que faz com que as pessoas se relacionem entre si e como elas
conduzem suas relações nas organizações de trabalho.
No Capítulo 3, através da Abordagem Humanista, o leitor vai poder experi-
mentar outra visão sobre a motivação humana nas organizações: sua capacidade de
crescimento, evolução e na possibilidade de autorrealização. Vai poder relembrar a
teoria holística-dinâmica das motivações (Hierarquia das Necessidades) desenvolvida
por Abraham Maslow, dos fatores higiênicos e motivacionais de Frederik Herzberg,
da teoria X e Y da Douglas MacGregor e de David MacClelland com as necessidades
de poder, afi liação e realização. Mas o que mais vai chamar sua atenção é o Flow e a
Psicologia Positiva de Mihaly Csikszentmihalyi, em que a pessoa entra no “estado de
espírito extraordinário” e dedica-se de corpo e alma a uma atividade.
No Capítulo 4, o leitor entenderá sobre cognitivismo. Essa palavra sempre dita,
mas muitas vezes pouco entendida será desvendada através de explicações simples.
Você aprenderá o real signifi cado e entenderá como se aprende (o primeiro aprendi-
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zado foi saber que os sentidos são onze e não cinco, como eu pensava). Vai passear
pelo campo da percepção e entender por que grande parte de nossas ações e decisões
dependem dela.
Preste bastante atenção quando o tema for memória e tomada de decisão e
como a criatividade pode ajudar o administrador a encontrar soluções através do
“Brainstoring”.
Uma boa olhada no Capítulo 5 e você entenderá a evolução da espécie humana
no ambiente organizacional, através da Psicologia Evolucionista. Não podia faltar no
livro algo que muito se fala e pouco se entende: pode ou não existir amizade no local
de trabalho? O Capítulo 6 vai esmiuçar esse tema de forma peculiar e quebrar para-
digmas. Como não desenvolver amizades se passamos a maior parte do nosso tempo
útil em uma empresa com outras pessoas? Creio que não há nada de mais em se nutrir
amizades duradoras com colegas de trabalho e especialmente com superiores (um tabu
em certas empresas) uma vez que eles podem oferecer apoio e ajuda em momentos
de alegria ou tristeza.
No Capítulo 7, um tema provocante: A GERAÇÃO Y (nascidos depois de
1980). Como alguém pode ler e-mail, participar de três salas de chat,“twitar”, atender
o celular, ouvir música e desejar ser o presidente da empresa, tudo ao mesmo tempo?
É a geração botão, acelerada e sem vínculos. Não se segura alguém da geração Y com
promessas, o resultado é a curto prazo e pronto. Como segurá-los? Uma boa leitura
do capítulo vai ajudá-lo nesse particular.
Aprendi muito com a Psicologia Ambiental no Capítulo 8 e como ela explica,
muito bem por que certas ações voltadas para sustentabilidade não alcançam os re-
sultados esperados. Parece óbvio, mas as pessoas em uma organização necessitam de
esclarecimento sobre o que precisam fazer para obter o resultado esperado e precisam
ser valorizadas quando o alcançam. A sustentabilidade passa por aí e também pela
mão do administrador.
A discussão sobre ética no Capítulo 9 vai possibilitar aos administradores, à
luz de vários autores, entender por que ela é tão cultuada nos dias de hoje. Um ponto
a observar é a abordagem que os autores fazem sobre ética e moral no contexto do
trabalho.
No Capítulo 10, um estudo de caso apresenta como tomar uma decisão com
múltiplos objetivos.
Fechando o livro, o Capítulo 11 traz um tema intrigante e muito esclarecedor,
Psicologia Aplicada a Finanças: as ilusões cognitivas nas decisões fi nanceiras.
Os autores conseguem com uma linguagem adequada fazer qualquer administrador
repensar suas posições sobre certas formas de agir e tomar decisões fi nanceiras.
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Leiam atentamente o que acontece quando o “efeito doação” domina a mente
de quem quer tomar uma decisão (fará você pensar se neste momento você não vive
algo assim). Avalie como os “custos incorridos” podem simplesmente cegar o admi-
nistrador e prejudicar as decisões em investimentos futuros.
E por fi m o “confl ito de agência” quando interesses pessoais podem superar os
interesses da empresa como um todo (outro ponto para ser pensado e repensado).
Li o livro de capa a capa para entender o que cada autor pretendia com seu
respectivo capítulo. Mas você, leitor, pode escolher qualquer um deles e encontrará
informações relevantes sobre um aspecto da psicologia que vai ajudá-lo a administrar
muito melhor a sua equipe ou o seu negócio.
Obrigado, Silvia Generali da Costa, pela oportunidade.
Administradores: boa leitura!
Ramiro Novak Filho
Administrador de Empresas e Coach
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