O modo português de fazer a guerra no teatro de operações de Angola

153 Pages·2011·3.55 MB·Portuguese

Academia Militar

Direcção de Ensino
Mestrado em Ciências Militares – Especialidade Infantaria

Trabalho de Investigação Aplicada

O modo português de fazer a guerra
no teatro de operações de Angola

Autor: Asp Of Al Inf Cláudio Pires
Orientador: TCor Nuno Lemos Pires

Lisboa, 19 de Setembro de 2011
Academia Militar

Direcção de Ensino
Mestrado em Ciências Militares – Especialidade Infantaria

Trabalho de Investigação Aplicada

O modo português de fazer a guerra
no teatro de operações de Angola

Autor: Asp Of Al Inf Cláudio Pires
Orientador: TCor Nuno Lemos Pires

Lisboa, 19 de Setembro de 2011
O modo português de fazer a guerra no teatro de operações de Angola

Dedicatória

Dedico exclusivamente este trabalho aos meus avós maternos que

infelizmente já partiram e aos meus adoráveis pais e irmã, que em

tudo me apoiaram.

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O modo português de fazer a guerra no teatro de operações de Angola

Agradecimentos

Gostaria de agradecer, em primeiro lugar, ao senhor Tenente-Coronel de Infantaria
Nuno Lemos Pires pelas palavras de incentivo e apoio prestado, e também pelo contributo
que foi tê-lo como orientador, pelo que todos os conselhos e sugestões foram, sem dúvida,
importantes.
As minhas segundas palavras de agradecimento são para o senhor Major de
Infantaria, na reforma, Teixeira Morais, por toda a disponibilidade demonstrada e apoio
prestado para a construção do trabalho.
O senhor Coronel de Infantaria Castanho Fortes, também ele reformado, pela
receptividade demonstrada e ajuda concedida para a edificação do trabalho.
O senhor Capitão de Cavalaria Çerqueira Martins, que se encontra actualmente
reformado, pela flexibilidade demonstrada e auxílio conferido para a elaboração do trabalho.
O senhor Segundo Sargento de Cavalaria, aposentado, Mello Corrêa por toda a
amabilidade com que me tratou e pela disponibilidade demonstrada num momento difícil da
sua vida.
E ao senhor Soldado de Infantaria, também aposentado, Silva Santiago pela
informação fornecida para a composição deste trabalho e assim como pelos contactos
disponibilizados.
Gratifico a Escola Prática de Infantaria pelo fornecimento de material bibliográfico e
pela prontidão demonstrada quando necessitei.
Á dona Paula da biblioteca da Academia Militar por toda a ajuda e paciência
demonstrada nas minhas visitas a esse mesmo local.
Devo umas palavras de agradecimento à dona Teresa Almeida da Liga dos
Combatentes pelo apoio e carinho transmitido.
A todos aqueles que me apoiaram das mais variadas maneiras na caminhada que
efectuei para construir este trabalho.
Não me poderia esquecer de agradecer ao meu curso de Infantaria que me apoiou
nos bons e menos bons momentos passados durantes os últimos 5 anos.
Por fim e não menos importante quero agradecer aos meus pais e irmã por toda a
compreensão e paciência demonstraram ao longo de todo este tempo.

A todos um Muito Obrigado

Cláudio Pires

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O modo português de fazer a guerra no teatro de operações de Angola

Índice Geral
Introdução .............................................................................................................................. 1

I. Capítulo .......................................................................................................................... 5
Enquadramento político-estratégico de Portugal na década de 50 e sua evolução até 74.
....................................................................................................................................... 5

II. Capítulo .......................................................................................................................... 9
Factores influenciadores da Guerra na Década de 60. ................................................... 9

III. Capítulo ........................................................................................................................ 12
Breve caracterização do Teatro de Operações de Angola. ........................................... 12

IV. Capítulo ........................................................................................................................ 14
Nova tipologia de Combate / Classificação possível do tipo de conflito. ........................ 14

V. Capítulo ........................................................................................................................ 17
O Exército ..................................................................................................................... 17

VI. Capítulo ........................................................................................................................ 21
Alterações feitas, por Portugal, na doutrina táctica e de emprego de meios, nos mais
baixos escalões, para enfrentarem esta nova tipologia de combate. ............................. 21

VII. Capítulo ........................................................................................................................ 33
O modo português aplicado no caso angolano. ........................................................... 33

VIII. Capítulo ........................................................................................................................ 37
Breves ensinamentos para o futuro. .............................................................................. 37

Conclusões .......................................................................................................................... 39
Propostas / Recomendações ........................................................................................ 42

Bibliografia ........................................................................................................................... 44

Apêndices ...................................................................................................................... Apend

Anexos ............................................................................................................................ Anex

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Índice de Figuras

Figura 1 – Mapa de Angola ..................................................................................... Anex A 1/2

Figura 2 – Mapa de Angola 2 .................................................................................. Anex A 2/2

Figura 3 – Influência no modo de combater ............................................................ Anex B 1/1

Figura 4 – Forma como a população alimenta a subversão ....................................Anex C 1/1

Figura 5 – Mapa de Angola, destaque hidrográfico .................................................Anex D 1/1

Figura 6 – Distribuição dos grupos e bandos pelos territórios ................................. Anex E 2/2

Figura 7 – Espectro da Guerra ................................................................................ Anex F 1/1

Figura 8 – Sectores ............................................................................................... Anex G 1/2

Figura 9 – Articulação das Forças .......................................................................... Anex G 2/2

Figura 10 – Patrulha de vigilância ...........................................................................Anex H 1/2

Figura 11 – Patrulhas de abertura............................................................................ Anex I 1/1

Figura 12 – Composição da escolta ........................................................................ Anex J 1/1

Figura 13 – Reacção a contra uma emboscada ...................................................... Anex K 3/4

Figura 14 – Reconhecimento de um ponto suspeito. .............................................. Anex L 1/1

Figura 15 – Formação em patrulha ........................................................................ Anex M 1/2

Figura 16 – Formação em patrulha da secção ....................................................... Anex M 2/2

Figura 17 – Formação em patrulha do pelotão exploradores ................................. Anex M 2/2

Figura 18 – Modalidades de itinerários ...................................................................Anex N 1/1

Figura 19 – Exemplo do reação da patrulha formada em losango .......................... Anex P 1/1

Figura 20 – Contra-emboscada ............................................................................. Anex Q 1/5

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Figura 21 – Emboscada imediata........................................................................... Anex Q 2/5

Figura 22 – Assalto imediato .................................................................................. Anex Q 3/5

Figura 23 – Golpe de mão imediato ....................................................................... Anex Q 5/5

Figura 24 – Pelotão em nomadização ..................................................................... Anex S 1/1

Figura 25 – Dispositivo duma emboscada convencional. ........................................ Anex T 1/3

Figura 26 – Emboscada num caminho por um pelotão reforçado. .......................... Anex T 2/3

Figura 27 – Emboscada junto de uma nascente por uma secção. .......................... Anex T 3/3

Figura 28 – Emboscada num caminho por uma secção reforçada .......................... Anex T 3/3

Figura 29 – Golpe de mão ...................................................................................... Anex V 1/7

Figura 30 – Grupo de assalto. ................................................................................. Anex V 4/7

Figura 31 – Golpe de mão secção .......................................................................... Anex V 6/7

Figura 32 – Golpe de mão secção .......................................................................... Anex V 7/7

Figura 33 – Golpe de mão efectuado por uma secção reforçada ............................ Anex V 7/7

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Índice de Tabelas

Tabela 1: Fases da Subversão ............................................................................. Apend A 2/2

Tabela 2: Missões das unidades .......................................................................... Apend C 1/1

Tabela 3: Traços de um líder ................................................................................ Apend J 1/1

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Índice de Apêndices

Apêndice A: Outras tipologias de Guerra e exposição das fases de subversão .... Apend A 1/2

Apêndice B: Armada e Força Aérea ...................................................................... Apend B 1/5

Apêndice C: Funções de Quadrícula e Intervenção com matriz comparativa ....... Apend C 1/1

Apêndice D: Operações Defensivas .................................................................... Apend D 1/4

Apêndice E: Quadro comparativo da defesa de povoação .................................... Apend E 1/1

Apêndice F: Patrulhas ........................................................................................... Apend F 1/2

Apêndice G: Emboscadas e Golpe de Mão ......................................................... Apend G 1/3

Apêndice H: Guião de entrevista.......................................................................... Apend H 1/5

Apêndice I: Entrevistas ........................................................................................ Apend I 1/18

Apêndice J:Traços dum Líder ............................................................................... Apend J 1/1

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Índice de Anexos

Anexo A: Mapa de Angola ...................................................................................... Anex A 1/2

Anexo B: Influencias no modo português de combater ........................................... Anex B 1/1

Anexo C: Forma como a população alimenta a subversão .....................................Anex C 1/1

Anexo D: Mapa de Angola, destaque Hidrográfico ..................................................Anex D 1/1

Anexo E: Etnografia ................................................................................................ Anex E 1/2

Anexo F: Espectro da Guerra ................................................................................. Anex F 1/1

Anexo G: Divisão do TO em Quadrícula ................................................................ Anex G 1/2

Anexo H: Exemplos de percursos a percorrer pelas patrulhas de vigilância. ..........Anex H 1/2

Anexo I: Patrulha de Abertura .................................................................................. Anex I 1/1

Anexo J: Composição normal de uma Escolta ........................................................ Anex J 1/1

Anexo K: Reacção das forças de escolta a uma emboscada. ................................. Anex K 1/4

Anexo L: Exploração ............................................................................................... Anex L 1/1

Anexo M: Formações ............................................................................................. Anex M 1/2

Anexo N: Modalidades de Itinerários ......................................................................Anex N 1/1

Anexo O: Planeamento do Comandante de Patrulha ............................................. Anex O 1/1

Anexo P: Exemplo do desenvolvimento de uma patrulha a ataque inimigo formada em
losango. .................................................................................................................. Anex P 1/1

Anexo Q: Reacção das Patrulhas .......................................................................... Anex Q 1/5

Anexo R: Exemplo de material para uma patrulha de nomadização .......................Anex R 1/2

Anexo S: Pelotão em Nomadização ........................................................................ Anex S 1/1

Anexo T: Dispositivo de uma patrulha em emboscada ............................................ Anex T 1/3
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