Table Of Content~: GIOVANNI ARRIGHI-
i
N SECUl
DAUNESP
PresidentedoComelho Curador
Antonio dosSantosSilva
Diretor-Presidente
JoseCastilhoMarquesNeto
Assessor-Editorial
Jezio BomfimGutierre
ConselhoEditorimrA,;aa'err.!ico
AntonioCelsoWagner
Antonio de Pithon
BeneditoAntunes
CarlosErivany ~"nnn"n
IsabelMaria R
Ugia Vettorato
MariaSueh deArruda
RaulBorgesGrlinlaraes
RobertoKraenkel
RosaMaria
R
E o T M
Vera
Revisaodetradw;:ao
CesarBeniCi'mJ!n
Titulooriginal: TheLongTwentiethCentury
©GiovanniArrighi1994
Iaedi<;ao,Verso 6MeardStreet,LondonWiV3HR
DireitosadquiridosparaalinguaportuguesaporContrapontoEditoraLtda.
CONTRAPONTO EDITORALTDA.
CaixaPostal56066 CEP22292-970
RiodeJaneiro,R)- Brasil
TeL/fax(21)2544-0206 2215-6148
Hornepage:www.•:orltraLpontc)edito.ra.(:oDll.br
E-mail:cOllltrap.mtoe.lit.ora@g;m.li!.coru
Fimda<;aoEditoradaUNESP(FEU)
Pra<;adaSe,108-CEPOIOOI-900
SaoPaulo,SP- Brasil
TeL(ll)232-7171 Fax(ll)232-7172
Hornepage:www.editora.unesp.br
E-mail:[email protected]
Vedada,nostermosdalei,areprodu\,aototal
ouparcialdestelivrosemautoriza\,aodaseditoras.
Projetografico
ReginaFerraz
Revisaotipograflca
MariaCIatildeSantoro
1"edi\,ao,mar\,ode1996
Tiragem:3.000exemplares
5a fevereirode2006
Tiragem: 1.000exemplares
A776 Arrighi,Giovanni,1937-
olangeseculoXX:dinheiro,podereasorigensdenosso
tempoIGiovanniArrighi;tradu\,aoVeraRibeiro;revisaode
tradu\,ao CesarBenjamin. Rio de Janeiro: Contraponto ;
SaoPaulo:EditoraUNESP,1996.
408p.
Tradu\'aode:TheLongTwentiethCentury
Induibibliografiaeindice.
ISBN85-85910-10-0(ContrapontoEditora)
ISBN85-7139-108-4(EditoraUNESP)
Capitalismo Hist6ria, I. Ribeiro,
II.Benjamin,Cesar.Ill.Titulo.
CDD330.1220904
CDU330.342.14"19"(091)
em -13tl19,hamton, 1979-1994
U AR 0
eAg;rad,ecunerltos
RI
novopn)gram,a
87
98
277
o !iU
onomastko 389
IX
PRE 10 A RAD 1M N OS
Estelivro come<;:ou, haquase anos, como urn estudo da criseeconomica
mundialda decada de 1970. Essacrisefoi consideradacomo0 terceiroeultimo
momentadeurn (mica definido
sao ederrocadadosistemanorte-americana deaCl1mlul<1~ao
mundial. Os outros dois momentos a Grande lJepn:ss3,o
crisedetrintaanosde 1914-45.Essestres momentos, tornados
finiram seculo xx" como
mentodaeconomiacalPitali:>taml111IJial
do
comaderrocada do"'O't",,,«
nece~;sl(1a(levulK~"!Udefazer analiserecuar
e setransformou num
grand,~s processos intenier)enldent(~s
Estados nacionaise de urn
Essa foi instig,lda
decada de 1980. Com
l".eag:dH, a que fora dos vados
criseeconomicamundial tornou-se0 abso-
lul:anllellte pn~d()mlln:an,te da crise. Tal como acontecera anos antes, no
da os observadores eestudiososCOlne1i;a-
x 0 LONGO SECULO XX
tmanceirasassinalaram
de tres
tema carJitahst:a ITmndia:L
desses sucessivos "cc.rnlr.c 1r.,"HU;CN podena
Dn)vaveldesfecho
seculoxxcomo
retcJrrnula<;:ao do
ruars alO>ngaa'J, n~sultou
o m()ITlerlto conclusivo de
de de:;envoilvlluento dosistema,",a~nW"H,,,.<L111Ulraral
seculoxx.
Essas inC:UIsi},es
magnumopusdeHr,luciel,
sensatamente os
aV(ontur;lmnesseterTe110:
Se coerencia eurn mentes mE;cli'JCI"eS, Braudel
dificuldade escapardessedem6nio. '<ClaUUV
nossas demandas de coc~re]tlcia, u',,,,,uu',, V0L'-'H,~...
volumedeCivilisationmCi'terieli'e,
CatJlI,mSraS e de e,
sertaovasto0 ambito
olhade1ano conteudo terceiro volume deixaassombrados: os
temasdo volume- vestwirio, tec:nC)lo,gla
de:,aj:i'anccerall1 quase por C..) caberia esperar coisa diferente de
PREFAcIO E AGRADECIMENTOS XI
urn homemcom0 deBraudel?Eleabordaurn enu-
merando seus suas
confrontandoasvariasteoriaspropostas
umadelasseuvalor hist6rico. Asomadetodasas infelizmente, nao e
teoria C..)Se Braudel nao levar acabo essa quem
faze-lor Talvez outra pessoa escrever uma "hist6ria comple-
ta", que todo 0 desenvolvimentodo eaplenaatlrma~ijlo
do sistema estatal europeu. Ao menos por mais vale tratarmos 0
glf~anete1;coensaiodeBraudelcomofonte de emvezdemodelode
analise. Se nao receber uma de uma
nautaoimensae parecefadadaanautr'ag;ar
dedestino. 1984,p. 70-1,
recomendaquelidemoscomunidadesdeanalisemaisfaceis demcmepr
doquesistemasmundiaisinteiros.Asunidadesmais quee1e
fJi<CHCi<C,
sao os desistemasmundiais como as redes de cOler~ao
que se agrupam em Estados e as redes de troca que se agregam em modos de
pn)c111caO n~gilC)n;,ns. Com]:)arcmdlo esses de forma tal-
vez possamos "ordenar as das estruturas e processos de
determinados sistemas fazendo historicamentefunda-
mentadasacercadessessistemasmundiais" p.63,
Bu.sq1ueinestelivro outro caminho paraenfrentar as dificuldades inerentes a
qu,llquereXl)lll:a~aornais do desenvolvim:entodo mundial
edo modemosistemainterestata1. Em desaltardo navio daanalisehist6rica
mundial de nele para fazer coisas que nao eram do
telnp,er;arrlerttointelectualdo masqueestavamaoalcancedeminha
mais fraca eminhas pemas mais bambas. Deixei que Braudel os
mares revoltos dos dados hist6ricos mundiais eescolhi para mim a
m()d(~st,l, deprocessarseuabundantissimo decO][lJecturas
de modo aconverte-lo numa coerente eplclUS;iv(~l,
daascensao e dosistema mundial.
ideia braudeliana das financeiras como fases finais dos gnm(les
desenvolvimentos me a dosis-
tema mundial(a dureede emunidadesdeanalisemais
m(m(~ja'veis, que chamei de cidos sistemicos de Embora eu tenha
escolhido seus nomes a de determinados do sistema
H()]and.a, Gra-Bretanha e Estados os cidos em si referem-se ao
coml)One:t1t(~s. Neste comparam-se as
tes deseudesenvolvimento.MinhacO.nCienl:ral;aonas eestrutu-
ras dos e genoveses, britanicos
enorte-americanos deve-se exc1usivamente a central que ocuparam, de
forma na dessas