Table Of ContentSUMÁRIO
Contra o Novo Febeapá | 08
Minha luta contra a ditadura gay e a ideologia de gênero | 14
Rick Afonso-Rocha – Por uma educação inclusiva e antifascista | 16
Cai de cu no meu pintão | 25
Penetração inicial | 27
A piroca comunista | 31
Orgulho hétero | 32
Heterofobia | 35
A logopolítica do fascismo identitário | 38
A politização do ressentimento | 41
Ódio do bem | 44
O genocídio de heterossexuais | 46
As feminazis | 48
Feminicídio | 50
A contrassexualidade | 52
A revolução sexual | 54
A ideologia de gênero | 55
A linguagem inclusiva | 58
A bestialização da linguagem | 60
A diversidade sexual | 62
A ditadura gay – parte I | 63
A ditadura gay – parte II | 67
Sexo nas escolas | 69
Pedofilia | 72
Homofobia não existe | 74
Cura gay | 76
#DireitosHumanosParaTodos | 77
Ditadura gay nunca mais | 79
A mentira meteórica do arco-íris | 82
Epílogo | 84
Joaquim Maria – A musa emboca a tuba épica de Botnaro | 85
Minha luta contra os afromimizentos | 89
Serginho Amargo – A negritude tóxica | 91
Apresentação | 99
Raça | 103
O neorracismo identitário | 105
Racismo importado | 109
Políticas racialistas | 112
Consciência humana | 114
Vidas importam | 116
Movimento negro | 118
Genocídio negro ou vitimismo estrutural? | 120
Orgulho crespo | 122
Luxo e riqueza das sinhás pretas | 124
Cultura negra | 128
Religiões de matriz africana | 130
Quilombola | 132
Cotas | 133
Negrada vitimista | 135
Liberdade | 136
Só um deus pode ainda nos salvar | 137
Sarah Forte – A literatura abusiva de Botnaro | 139
Para
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saudações do
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Contra o Novo Febeapá
Leitor amigo, leitora querida, parece que tá dentro de
alguns aquele espírito de ditador: “quero mandar”, “vai vacinar
teu filho”, “não pode entrar aqui...” Qual é a diferença de uma
ditadura que vem pelas armas, como é em Cuba e Venezuela, e
a ditadura que vem pelas canetas? Nenhuma.
Um senso de urgência e alarme se abateu sobre mim,
deixando-me irrequieto. Comecei então a escrever este livro
que trata diretamente da dura realidade. Muitas vezes peguei
na pena para escrevê-la, e muitas a tornei a largar por não
saber o que escreveria; e estando em uma das ditas vezes
suspenso, com o papel diante de mim, a pena engastada na
orelha, o cotovelo sobre a banca, e a mão debaixo do queixo,
pensando no que diria se um idiota num debate comigo falar
sobre misoginia, homofobia, racismo, baitolismo... eu não vou
responder sobre isso.
Eu queria começar me referindo ao Febeapá. Os mais
jovens talvez não saibam o que seja o Febeapá... Durante a
revolução, Sérgio Porto, que se autodenominava Stanislaw
Ponte Preta, escrevia uma coluna em jornais que, a seguir,
foram reunidas em um livro que trazia como título Febeapá.
Festival de Besteira que Assola o País. Bruno Greggio foi o
primeiro a comparar o meu trabalho com o do egrégio cronista.
Todavia, no meu caso, Febeapá significa Festival de Barbárie
que assola o país. Eu escrevo contra a barbárie do comunismo,
do globalismo, da ditadura gay e dos afromimizentos. Lanço
este Febeapá para ver se o pessoal cai em si e muda de
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mentalidade. O Brasil é um país vital que está caindo aos
pedaços.
Falar dos males que o PT causou ao país me parece
cada vez mais um sintoma do que uma causa. É um sintoma do
Febeapá, vem no bojo dele. A imbecilidade já crescia. O PT
simplesmente institucionalizou a falta de respeito pela
realidade, pelo próximo, pela legalidade. A verdade foi
substituída pela verossimilhança, a literatura, pela imitação da
literatura.
Na República das Letras, ainda estamos à espera das
diretas-já. A usurpação do poder legal por vinte anos deixou-
nos seus legados nas patotas literárias que desde então
controlam a entrada em circulação, ou a exclusão pelo silêncio,
de livros, autores, obras inteiras. Nas redações dos jornais
como nas universidades, prevalece a censura, e o único critério
para sancionar uma obra parece ser o bom comportamento do
neófito, sua genuflexão aos ícones da hora. Nossa crítica
suicidou-se, matando o diálogo, o debate e a polêmica.
Mascarados de universitários, uns anõezinhos conseguem dar a
impressão de que a inteligência nacional encolheu, de que, em
Lilliput, só se sabe da cintura para baixo. Quem estuda Orvalho
de Farfalho, que vive em Richmond, Virginia, e é nosso maior
intelectual desde Plínio Salgado? Não é à toa que até em
Portugal os brasileiros viraram piada. Ouvi uma que provocava
gargalhada logo à primeira frase: “Um intelectual brasileiro ia
começar a ler Camões quando a banda passou e…”
O Febeapá, se havia entre 1964 e 1984, estava lá longe,
nos cantos. Nas décadas de 1960 e 1970, reivindicava-se
igualdade de tratamento e oportunidade, sem discriminação de
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