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Márcio Sérgio Costa Barbosa
NOVO ESTADO MARCELISTA
(1929-1974)
Tese de Doutoramento em Altos Estudos em História, ramo de Época Contemporânea, orientada pelo
Professor Doutor Rui Cunha Martins, apresentada ao Departamento de História, Estudos Europeus,
Arqueologia e Artes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
Julho de 2015
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Faculdade de Letras
NOVO ESTADO MARCELISTA
(1929-1974)
Ficha Técnica:
Tipo de trabalho Tese de Doutoramento
Título Novo Estado Marcelista (1929-1974)
Autor/a Márcio Sérgio Costa Barbosa
Orientador/a Professor Doutor Rui Cunha Martins
Identificação do Curso 3º Ciclo em Altos Estudos em História
Área científica História
Especialidade/Ramo Época Contemporânea
Data 2015
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Para minhas mulher e filha. Para Yeshua.
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ÍNDICE
RESUMO/ABSTRACT 13
AGRADECIMENTOS 17
TÁBUA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 19
INTRODUÇÃO 25
PARTE I
ANTES DO CONFLITO E DO PODER: 1929-1939
I CAPÍTULO – Antes de 1929: nos auspícios da Ordem Nova 35
II CAPÍTULO – 1929-1933: a Conversa será em Família 39
2.1. Sede de Ordem: da ditadura à Constituição de 1933 41
2.2. Equilíbrio Orçamental: o crédito não se mendiga, conquista-se 44
2.3. Momento Económico e Financeiro: otimismo? 47
2.3.1. É preciso não exacerbar o nacionalismo 48
2.3.2. A alarmante participação do Estado na economia 49
2.3.3. Diplomacia económica: a importância das pequenas coisas 51
2.3.4. Ministeriais interesses: tecnocracia, agricultura e reforma agrária 52
2.3.5. A Conferência de Londres 54
2.4. A Hora do Povo na Crise: desemprego e emigração 55
2.4.1. A solução americana 56
2.4.2. A solução portuguesa 57
2.5. Impressões Corporativas: a caminho da sistematização 59
2.5.1. Visão social 60
2.5.2. A defesa do corporativismo: Nacional-sindicalismo 61
2.5.3. O Subsecretariado das Corporações e a Constituição 62
2.6. Europa, Brasil e os Novos Brasis 63
2.6.1. Violoncelo de Briand 63
2.6.2. Da Progressiva autonomia das colónias aos Novos Brasis 64
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III CAPÍTULO – 1934-1939: Época de Transição 67
3.1. O Código da crítica 67
3.1.1. O País où le provisoire est roi 67
3.1.2. Renascimento Jurídico e revisionismo inconstitucional 70
3.2. Um regime de negação 72
3.3. África: a queda no mundo 73
3.3.1. A primeira viagem não tem regresso? 73
3.3.2. Por onde começar? 75
3.4. Organização de Todos os Interesses 77
3.4.1. Condicionamento Industrial: novo pombalismo-colbertista 78
3.4.2. Interesse Nacional 79
3.4.3. A Missão do Estado 82
3.5. Viver (n)o Mundo: Alemanha, Espanha e Itália 85
IV CAPÍTULO – O erro corporativo:
o poder tende sempre a alargar a sua esfera de domínio 89
PARTE II
A PORTA ESTREITA PARA O PODER: CONDICIONANTES
I CAPÍTULO – O exílio de Maquiavel 97
1.1. Poder governar 97
1.1.1. Fazer política 97
1.1.2. Universos (in) compatíveis 99
1.2. Caminhos de Roma 103
1.2.1. A Santa Sé e a tentação do deserto 103
1.2.2. Ordem mundial segundo os desejos do papa 107
1.3. Do sistema à virtude 114
1.3.1. Sistema perfeito e príncipe perfeito 114
1.3.2. Universidade Nova: povo, estado, educação, liberdade e virtude 119
1.4. Mocidade Portuguesa 123
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1.4.1. Ilusão e realidade 123
1.4.2. Ao serviço do Império 127
1.4.3. Poderes 131
II CAPÍTULO – Transmissão de poderes de corrupção 137
2.1. Poderes de corrupção 137
2.1.1. Perceção do fenómeno 137
2.1.2. Orientação contra o fenómeno 141
2.2. Eixo de toda a corrupção organizada? 143
2.2.1. A organização 143
2.2.2. O eixo 146
2.3. Corrupção do Poder Político pelo Poder Económico 154
2.3.1. Grupos de pressão 154
2.3.2. Transversalidade sistémico-ideológica do fenómeno 156
2.4. Aquela Transição 159
2.4.1. Assim foi mais uma experiência – 1947 160
2.4.2. Outro processo de trabalho – 1958 164
2.4.3. Infelizmente, o Marcello é imprescindível 168
III CAPÍTULO – Política ultramarina: (des) integrado – 1958-68 175
3.1. Daqui que o sigamos e esperamos 175
3.1.1. Irrevogável 175
3.1.2. Uma voz crítica 180
3.2. O milagre da África e o espírito da ONU 185
3.2.1. Contradições 185
3.2.2. Situação colonial 187
3.2.3. Oportunismo semântico (inter) nacional 191
3.2.4. O maior esforço militar da sua história 199
3.2.4.1. Antecipação da crise 199
3.2.4.2. Chamados ao governo 201
3.2.4.3. Eventual autonomia administrativa 207
3.2.5. Compor anamneses: antes do tempo é tarde demais 213
7
3.2.5.1. Guiné 214
3.2.5.2. Plebiscito da política ultramarina 219
3.2.5.3. Novas formas políticas 221
IV CAPÍTULO – Regresso: a mecânica daquele tempo – 1958-68 227
4.1. Tempos modernos: poder(es) e massas 227
4.1.1. Métodos obliterativos 227
4.1.1.1. Senhor de Tréville 229
4.1.1.2. Desculpe a demora 231
4.1.1.3. Do silêncio 234
4.1.2. Da Liberdade e do liberalismo 237
4.1.2.1. O meu liberalismo: autoridade, renovação e continuidade 238
4.1.2.2. A hora das massas estudantis: democratização do ensino 242
4.2. Os Ventos e a Rosa 247
4.2.1. Justa Censura em Bruxelas 247
4.2.2. Luta pelo poder: Leste – Oeste 250
4.2.3. Os irresponsáveis americanos – killing them softly 253
4.2.4. Tempo, transição e boa vizinhança: a aliança ímpia 260
4.2.5. Os fiéis (fora) da balança 265
4.2.6. Il modello italiano 270
PARTE III
NO PODER
I CAPÍTULO – Geração Estado Social: a primeira eleição – 1969 275
1.1. Refolução marcelista? 275
1.1.1. Situação revolucionária, revolução, reforma e transição 275
1.1.2. O verdadeiro artista político 282
1.1.3. Aliança do médio prazo 287
1.1.4. Entre (o)posições: o temor de republicanos e situacionistas 291
1.1.5. Consciência nacional 298
1.1.6. O sentido das pequenas coisas: diário do governo 306
8
1.2. Ganhá-las bem 314
1.2.1. Realidade compósita 314
1.2.2. A solidão de Marcello e os cancros sociais (PIDE, Censura, Legião) 316
1.2.3. Máquinas de campanha 324
1.2.3.1. Informa: a encomenda oficiosa 324
1.2.3.2. Desmantelada: a velha UN 326
1.2.3.3. Golpe de Estado: o homem a abater à direita e à esquerda? 330
1.2.4. Renovação de pessoal político:
a formar para altas responsabilidades 332
1.2.4.1. Critérios: eliminar a corrupção? 332
1.2.4.2. Dosagem: para um regime progressivo? 335
1.2.4.3. Algo novo: fazer (in) amigos? 338
1.2.4.4. A Lista de Caetano:
tese de uma forma democrática de governo? 345
1.2.5. Sobre a campanha 351
1.2.5.1. Recomendações: o futuro 351
1.2.5.2. Questão de Coimbra e maioria silenciosa 354
1.2.5.3. Estratégia da tensão 358
1.3. Até parecia um país habituado a votar 364
1.3.1. Falência estrondosa 364
1.3.2. Recenseamento e abstenção 366
1.3.3. Ecos da vitória: constituição e corporativismo 371
1.3.4. O teste da primeira mudança? 374
II CAPÍTULO – Ministério das Colónias: 1944/45 379
2.1. A forma concreta da ideia 379
2.1.1. Um magnífico pós-guerra? 380
2.1.2. Realidade corporativa 393
2.1.2.1. A ideia corporativa e a virtude dos homens 393
2.1.2.2. Organismos de Coordenação Económica:
sementes de corrupção 395
2.1.2.3. Simplificar e organizar: reação às primeiras medidas 400
2.1.2.4. A caminho de África: ação e objetivos 403
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Description:e, antes ainda daqueles, por Yevgeny I. Zamyatin (1884-1937) em 690 MOREIRA, Adriano, Ensaios, Estudos de Ciências Políticas e Sociais nº34,