Table Of ContentPublicado originalmente com o título: Same Soul, Many Bodies
Copyright © 2004 por Weiss Family Limited Partnership 1, LLP
Copyright da tradução © 2005 por GMT Editores Ltda.
Publicado em acordo com a Free Press, uma divisão da Simon & Schuster, Inc.
Todos os direitos reservados.
tradução
Clara Carvalho
preparo de originais
Regina da Veiga Pereira
revisão
Luis Américo Costa
Sérgio Bellinello Soares
projeto gráfico e diagramação
Valéria Teixeira
capa
Raul Fernandes
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
W456m
Weiss, Brian L. (Brian Leslie), 1944-Muitas vidas, uma só alma [recurso
eletrônico] / Brian Weiss [tradução de Clara Carvalho]. Rio de Janeiro: Sextante,
2012.
recurso digital
Tradução de: Same Soul, Many Bodies Formato: ePub
Requisitos do sistema: Adobe Digital Editions Modo de acesso: World
Wide Web ISBN 978-85-7542-845-0 (recurso eletrônico) 1. Terapia de vidas
passadas. 2. Auto-hipnose. 3. Livros eletrônicos. I. Título.
12-5662 CDD: 616.8914
CDU: 615.851
Todos os direitos reservados, no Brasil, por GMT Editores Ltda.
Rua Voluntários da Pátria, 45 – Gr. 1.404 – Botafogo 22270-000 – Rio de Janeiro – RJ
Tel.: (21) 2538-4100 – Fax: (21) 2286-9244
E-mail: [email protected]
www.sextante.com.br
Sumário
Nota do autor
Prefácio
CAPÍTULO 1 A imortalidade
CAPÍTULO 2 George: controlando a raiva
CAPÍTULO 3 Victoria, Evelyn e Michelle: saúde
CAPÍTULO 4 Samantha e Max: empatia
CAPÍTULO 5 Hugh e Chitra: compaixão
CAPÍTULO 6 Paul: paciência e compreensão
CAPÍTULO 7 Emily, Joyce, Roberta e Anne: a não violência
CAPÍTULO 8 Bruce: relacionamentos
CAPÍTULO 9 Patrick: segurança
CAPÍTULO 10 John: livre-arbítrio e destino
CAPÍTULO 11 Contemplação e meditação
CAPÍTULO 12 David: espiritualidade
CAPÍTULO 13 Jennifer e Cristina: amor
CAPÍTULO 14 Gary: o futuro
Nota do autor
Neste livro, nomes e outras informações – ocupações, profissões e localizações
geográficas – foram modificados, mas as sessões são reproduzidas exatamente
como ocorreram.
Talvez você estranhe alguns aspectos contidos nos diálogos, como aconteceu
com alguns críticos em relação aos meus livros anteriores. Em Muitas vidas,
muitos mestres, por exemplo, Catherine menciona uma data antes de Cristo que
para eles invalida sua história. Mas essa “prova de não autenticidade” para os
céticos é irrelevante e facilmente explicável, uma vez que todas as memórias de
meus pacientes são filtradas por suas mentes atuais. Eles têm consciência do
presente, apesar de suas memórias pertencerem ao passado. Neste livro, elas
também pertencem ao futuro.
Há apenas uma única alma em muitos corpos.
PLOTINO
Prefácio
Ultimamente tenho ido a um lugar ao qual eu raramente ia: o futuro.
Quando Catherine se tornou minha paciente, há 24 anos, relatando com
espantosa precisão suas viagens a vidas passadas que iam do segundo milênio
antes de Cristo à metade do século XX, minha vida mudou para sempre. Ali
estava uma mulher contando experiências e fazendo descrições de épocas das
quais ela não tinha conhecimento em sua vida atual, e tanto eu – um psiquiatra
formado em Colúmbia e Yale, um cientista absolutamente cético – quanto outros
validamos aqueles relatos. Nada na minha “ciência” conseguia explicar aquilo. Eu
só sabia que Catherine estava contando o que ela tinha de fato visto e sentido.
À medida que sua terapia progredia, Catherine começou a trazer lições dos
Mestres – guias espirituais ou espíritos de grande sabedoria – que a cercavam
quando ela se afastava de seu corpo. Desde então, essa sabedoria transformou
minha maneira de pensar e passou a governar meu comportamento. Catherine
penetrava tão profundamente no seu passado e tinha experiências tão
transcendentes que, enquanto a escutava, eu me sentia cercado por magia e
mistério. Eram regiões que eu desconhecia. Ficava maravilhado, perplexo – e
com medo. Quem acreditaria em mim? Será que eu mesmo acreditava em mim?
Teria enlouquecido? Eu me sentia como um menininho possuidor de um
segredo que, quando revelado, mudaria para sempre nossa maneira de encarar a
vida. Mas temia que ninguém me escutasse. Demorei quatro anos criando
coragem para escrever sobre as minhas viagens e as de Catherine em Muitas
vidas, muitos mestres. Tinha medo de ser ridicularizado e excluído da
comunidade psiquiátrica, mas a cada momento crescia dentro de mim a certeza
de que o que eu estava escrevendo era verdade.
Nos anos que se seguiram, minha certeza se solidificou e muitos outros
pacientes e terapeutas reconheceram a verdade de minhas descobertas. Até agora
já ajudei mais de quatro mil pacientes, conduzindo-os a vidas passadas através da
hipnose, de modo que meu fascínio pela descoberta e meu choque diante do fato
da reencarnação foram passando. Mas agora o choque está de volta e me sinto
revitalizado com suas implicações. Agora posso levar meus pacientes ao futuro e
vê-lo junto com eles.
Na verdade, uma vez tentei levar Catherine ao futuro, mas ela não falou de seu
futuro e sim do meu, e viu claramente a minha morte. Foi perturbador, para
dizer o mínimo!
“Quando suas tarefas tiverem terminado, sua vida terminará” – ela me disse –,
“mas ainda há tempo pela frente. Muito tempo.” E então ela passou para um
outro nível e a comunicação cessou.
Meses depois, eu lhe perguntei se podíamos voltar ao futuro. Eu es tava
falando com a mente subconsciente de Catherine e com os Mestres, e eles me
responderam por ela: Não é permitido. Talvez ver o futuro pudesse assustá-la
demais. Ou talvez não fosse o momento. Eu era jovem e provavelmente não
conseguiria lidar com os perigos que uma progressão ao futuro é capaz de trazer.
Para o terapeuta, a progressão é mais difícil do que a regressão, porque o
futuro ainda não aconteceu. E se a experiência do paciente for uma fantasia, e
não um fato? Como podemos validá-la? Não podemos. Sabemos que, quando
voltamos a vidas passadas, os acontecimentos já ocorreram e, em muitos casos,
podem ser provados. Mas suponhamos que uma mulher em idade de procriar
veja o mundo sendo destruído dali a vinte anos. “Não vou colocar uma criança
no mundo”, pensará. “Ela vai morrer cedo demais.” Quem pode garantir que sua
visão foi real? Que sua decisão foi lógica? Ela teria que ser muito amadurecida
para compreender se o que viu foi uma distorção, uma fantasia, uma metáfora,
um simbolismo, o futuro verdadeiro ou talvez uma mistura de tudo isto. E se
alguém vir a própria morte dali a dois anos – uma morte, digamos, provocada
por um motorista bêbado? Entraria em pânico? Nunca mais pegaria num carro?
Será que a visão geraria ataques de ansiedade? Não, eu disse a mim mesmo. Não
vá até lá. Fiquei preocupado com profecias autorrealizáveis e pessoas instáveis. O
risco de as pessoas agirem movidas por alucinações era grande demais.
Mesmo assim, ao longo desses últimos 24 anos, desde que Catherine foi minha
paciente, alguns poucos pacientes meus foram ao futuro espontaneamente, em
geral no final da terapia. Quando confiava na capacidade deles em compreender
que o que testemunhavam poderia ser fantasia, eu os encorajava a prosseguir. Eu
dizia: “Isto tem a ver com crescimento e experiência, pode ajudar você a tomar
decisões melhores e mais sábias. Mas vamos evitar memórias (sim, memórias do
futuro!), visões ou conexões com cenas de morte ou doenças graves. Vale como
aprendizagem.” E a mente deles obedecia. O valor terapêutico era considerável.
Descobri que essas pessoas passaram a tomar decisões mais sábias e a fazer
escolhas melhores. Podiam olhar para uma próxima encruzilhada no caminho e
pensar: “Se eu escolher esse caminho, o que vai acontecer? E se eu escolher aquele
outro?” Às vezes a visão de futuro se concretizava.
Algumas pessoas que me procuram descrevem episódios pré-cognitivos:
sabem o que vai acontecer antes que o fato aconteça. Pesquisadores em
experiências com pessoas que viram a morte de perto escrevem sobre o assunto; é
um conceito que remonta a tempos pré-bíblicos. Vamos lembrar de Cassandra,
que previa em detalhes o futuro, mas era desacreditada por todos.
A experiência de uma de minhas pacientes demonstra o poder e os perigos da
pré-cognição. Ela começou a ter sonhos sobre o futuro e muitas vezes esses
sonhos se concretizavam. O sonho que fez com que ela me procurasse mostrava
seu filho num terrível acidente de carro. “Era real”, ela me disse. Vira claramente
seu filho morrer daquele jeito e entrara em pânico. No entanto, o homem no
sonho tinha o cabelo branco, e seu filho era um rapaz de 25 anos, de cabelos
pretos.
“Veja”, eu disse, subitamente inspirado, pensando em Catherine e com a
certeza de que meu conselho estava correto, “sei que muitos de seus sonhos se
tornam verdade, mas isto não garante que esse também vá se tornar. Existem
espíritos – você pode chamá-los de anjos, guardiões, guias ou Deus – que são
uma energia superior, uma consciência superior que nos cerca. Eles podem
intervir. Em termos religiosos, a intervenção de um ser divino se chama graça.
Reze, mande luz, faça o que você puder da sua maneira.”
Ela tomou minhas palavras ao pé da letra e rezou, meditou, pensou
positivamente e tornou a visualizar. Mesmo assim, o acidente aconteceu. Só que
não foi fatal. Seu filho machucou a cabeça, mas não de forma grave. No entanto
foi uma experiência traumática para ele: quando os médicos removeram as
bandagens de sua cabeça, seu cabelo se tornara branco.
Até alguns meses atrás, nas raras ocasiões em que fiz a progressão de meus
pacientes, normalmente penetrávamos no futuro relativo à vida atual de cada
um. Eu só fazia as progressões quando achava que o paciente era forte o bastante
para lidar com elas. Muitas vezes ficava tão inseguro quanto eles a respeito das
Description:Depois da transformadora experiência de levar seus pacientes a vidas passadas durante sessões de hipnose, o Dr. Brian Weiss não poderia imaginar que algo mais incrível ainda estava para acontecer: algumas dessas pessoas começaram a visitar o futuro. Ao descobrir que a visão dessas vidas futura