Table Of ContentWALTER BURKERI
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E MITOLOGIA
PERSPECTIVAS DO pane edicoes 70
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I E MITOLOGIA
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PERSPECTIVAS DoO YHHOMEM
(AS CULTURAS AS S OCIEDADES)
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A CONSTRUÇÃO DO MUNDO, dir. Marc Augé
OS DOMÍNIOS DO PARENTESCO, dir. Marc A*ug é
L ANTROPOLOGIA SOCIAL, de E. E.Evans-PritcEhard
A ANTROPOLOGIA ECONÓMICA, dir. FrançoiÍs ;Po,uillon
A O MITO DO ETERNO RETORNO, de Mircea EÊliade
N INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS ETNO-ANTROPO§LÓãGIClOS, deE Bernardo BeErnardi
TRISTES TRÓPICOS, de Claude Lévi-Strauss
A MITO E SIGNIFICADO, de Claude Lévi-Strauss
A IDEIA DE RAÇA, de Michel Banton
at o o OG UHERORMAE,M REE LOI GISÃAOG,R ADPOOD,E R,de Rdeo gePire rrCea ilClloaisst res, eAlf*red iAdler , e outros
mm —s OAM .N MTGIRoTdOOePl iOeELr OOG e IHC.AO :MB EacMCk,Ié Ês-NdCCel IéARm oegnDetrA S CaiSlOloCisI EDADES EfPRIÊuMITãÉIVAS?;, de J. Copanãs, S. T§ ornay*j,
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HORIZONTES DA ANTROPOLOGIA, de Maurice§ Godãelier
CRÍTICAS E POLÍTICAS DA ANTROPOLOGIA, de Jean Copans
O GESTO E A PALAVRA — I TÉCNICA E LIN=GUAÉGEMã, de AnEdré Leroi-GEourhan
AS RELIGIÕES DA PRÉ-HISTÓRIA, de André L€eroi-;Gourhan
O GESTO E A PALAVRA — II A MEMÓRIA E aOS ÉRIT,MOS, de §André LeroEi-Gourhean
ASPECTOS DO MITO, de Mircea Eliade á E
EVOLUÇÃO E TÉCNICAS — 1 O HOMEM E A: MATãÉRIA, de AiÉndré Leroi-Gourhane
EVOLUÇÃO E TÉCNICAS — IL O MEIO E AS cTÉCNICiAS, de André Leroi-ÊGourhaEn
OS CAÇADORES DA PRÉ-HISTÓRIA, de Andrés Lerãoi-GÍourhan
OA S OELPHIADRE MIDAISS TANNAC IHAIDSOT,Ó RIdeA ClDaOu deH OLMévEiM-S,t raudrse s JacEquesc RuffiIé e Jean Charl§e Sourni.s a
MAGIA, CIÊNCIA E CIVILIZAÇÃO, de J. Brono,uwskiE =
O TOTETISMO, HOJE, de Claude Lévi-Strauss
A OLEIRA CIUMENTA, de Claude Lévi-Strauss
A LÓGICA DA ESCRITA E A ORGANIZAÇÃOá DA uSOCãIEDADEi, de Jack Ggoody
ENSAIO SOBRE A DÁDIVA, de Marcel Mauss E
MAGIA, CIÊNCIA E RELIGIÃO, de Bronislaw €Malin,owskái
31. INDIVÍDUO E PODER, de Paul Veyne, Jean-Pierre Vãernant, Louis Dumont,Ê Paul RicÉoeur,
Françoise Dolto e outros i
32. MITOS, SONHOS E MISTÉRIOS, Mircea Eliade E
33, HISTÓRIA DO PENSAMENTO ANTROPOLÓGICãO, tde E§. E. Evans-Pritch,ard
34, ORIGENS, de Mircea Eliade :s
35. A DIVERSIDADE DA ANTROPOLOGIA, de EdEmund Lea.ch I
36. ESTRUTURA E FUNÇÃO NAS SOCIEDADES PRIMrITIV'AS, de A. R. RadcÉlife-BrownÊ
37. CANIBAIS E REIS, de Marvin Harris
38. HISTÓRIA DAS RELIGIÕES, de Maurilio Adriani
39, PUREZA E PERIGO, de Mary Douglas
40. MITO E MITOLOGIA, de Walter Burkert
MITO
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E MITOLOGIA
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ÊTítulo oã:riginal: MYTHOS UND MYTHOLi,eOGIE
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ãO Propylãen Verlag 6b:
*by Verl?ag Ulsãtein Gmbh Berlin — FrankfEÊurt /M
Propylãen Verlag Berlin
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§Propyl,Eãen Ggeschichte der Literatur, 1 VÊolume
Traduã ç,ão de Maria Helena da Rocha PEereira
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Revis; ãÉ o tipográfica de Artur Lopes Car doso ÉW=ALTETURÉ, cOB-JUú,RK\zEl.IJRÉ,T1-
E Capa gde Edições 70
âãDepósito legal N.º 43458/91
xISBN-972-44-0747-0 Tradução da
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DISTRIBUIÇÃO
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"*DEL íg— DISTãRIBUIDORA DE LIVROS, êLDA.
Av.Ê Infante D. Henrique, Lote 306-2 — 1900 LISBÍOA
;Apgartado 82li29 — 1803 LISBOA CODÊEX
ã§Telefs. 8Ê596348 / 8599936 / 8598623
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&EEsta o§bra §está protegid,_a ãpela Lei. Não pode ser reproduzida, {no t:odo oFu em panrte,
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sHerãá passível de procedimento judicial.
e(JEdiuçõroe0)sVI 7gO
zNcOtTA ÀPúRÉ\EVÍIA
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A discussão sobire a intgerpretãação do mito principia,
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como tantas outras críticas à traãdição, com os Sofistas.
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Mas é a partir dos f;inais do eséculoE XVIII, com Herder, que
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ele se torna objecto de invesetigaçEão científica. Um século
volvido, a formação; de novoEs raEmos do saber atraíu para
8
novos campos a exploração Idesta intrigante manifestação
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cultural, que aos poãucos se nvai alargando a outros povos
ã
para além do grego, âquer atr§avés da decifração de esqueci-
É
dos poemas orientai}s, quer ãpela análise directa de civili-
zações orais dos noÊssos diasã, nos IEmais recônditos lugares
do planeta. Assim, ;não só cElassicEistas como orientalistas,
s
germanistas, antropólogos, 1teólogos, psicólogos se têm
ã
dedicado ao assuntoE, propondo exegeses não raro antagó-
gã
nicas, muitas das ;quais o tempo se tem encarregado de
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obliterar, embora seja arriscado afirmar que qualquer delas
g §É
se encontre totalmenteE extinta. A influência da teoria psi-
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canalítica e, nos últiEmos deEcénios, do estruturalismo, são
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uma realidade indesmeÊntível,ü e muitos dos epígonos deste
g
último sistema continÊuam a sobreviver às vigorosas e bem
Ê
ã
fundamentadas crític as que lhes têm sido dirigidas em
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anos recentes.
No meio desta cÉonfu;são doEutrinal, resultante, em par-
te, da multiplicidade€ deÉ formas a que a palavra mito se
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aplica!, sobressaem, pela sua clareza, rigor interpretativo,
riqueza de formação e subtileza na relacionação dos
fenómenos, as obras daquele que é hoje geralmente con-
siderado o melhor especialista da religião grega, o Profes-
sor Walter Burkert. Das muitas que o notabilizaram,
escolheremos, para servir de orientação geral ao complexo
tema, dado o seu carácter propedêutico, a introdução que o
célebre professor da Universidade de Zurique escreveu
para a publicação monumental Propylâen Geschichte der
Literatur, Vol. I, publicada em 1981. Foi daí que tradu-
zimos as páginas que se seguem, graças ao generoso con-
sentimento, quer do autor, quer da editora, Propylãen
=MITOc sE =MITcOJLoOcGIÍA
Verlag, de Berlim, a quem endereçamos os nossos agra- l
decimentos. Estes não ficariam completos, porém, se não
mencionássemos aqui também o nome do nosso colega
de Estudos Germanísticos, Professor Doutor LUDWIG
SCHEIDL, que com profundo saber e espírito atento reviu
a totalidade da nossa versão.
Este livrinho, de uma apresentação modesta, que con-
trasta com o seu indiscutível valor científico, destina-se
aos nossos estudantes. Possam eles encontrar aqui a base
de que necessitam para entrar num mundo em que a
imaginação, a experiência, a intuição se entrecruzam, para
produzir essa estranha e sempre actual forma de cultura
que é o mito.
MARIA HELENA DA ROCHA PEREIRA
ógF.geprts“.oeum ssaçnicnsvi; t .-r^-1o'rcÉg==8df”)!d eEo , ueU,{19^- C n+EiEãE çoch«mãoimpoosbao,dtrr óoeer cmifeeaá(.)ãÀotri sI qs nn'E cEE'l uaurelnme iãiv donéea = ddÉ uã€:= eieptg vne,riro ÉÊÊi.o G7E dr.vu omoáacerviSoi es.r g lâ'§ rEE e ed iKmEsaiI id, apro âE e§.§k qcp urvtaeira e;: §E(§ oorTmr ihuiseee id mtêEÍ eis§ qo Nausapeta lt as§ Á iEíi.9 ud smec§**eu§aruas ben pés teumocgas»oie f,a.r ln a,xÊÊEãiGalsertmtseuteareire sn§ É selk toz esaq Muõe yeo; Eee o t§ sE hDA ss8 osn=-='5ese= , non ctm'-i miieia1tr c> mO\= ll 9cüe,h7f-'_ç!Y()_:"n a4É t.b'9 d--,ec!ú a
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ESSÊNCIA E FUNÇÃO
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«Mythos» — latinizado em «mythus» — tornou-se,
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pelão menEosg desde os afinos 20 des*te século, de novo a respei-
táveÊl, e acoÊntinua a fal;ar-se dele;, sem que contudo se li-
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bertte daE amgbiguidade iÊque lhe esgtá adstrita: um mitof é iló-
ã
gico, inverosímil ou impossível, gtalvez imoral, e, de Equal-
í ;
E
quegr modo ãfalso, mas ao mesmo ttempo compulsivo, afasci-
nanBte, profgundo e dignoÉ, quando Ênão mesmo sagrado. sFaz-
-se $apelo, ora por uma tendência emancipadora, ora nos-
í g É
tálEgica, a gconsiderar u€m mito como pré-juízo, e ass im a
e
supÊerá-lo !ou a reconduizi-lo à sãua ligação com uma à pré-
, t
-ciãência ori iginária. g
EQue uma trad*ição Êcultural é§ veiculada pelos ãseus mi-
tos,B é tarefa e res'ultado Ede invesItigação científica Edesde os
temEpos de Johann'É Gottfried Her§der (para tal deuE um im-
Ê
portante impulso Christian Gottlob Heyne — cf. Otto
B Ê
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Gruppe, Geschichtte deEr Klassischen Mythologie tund Re-
lig§ionsgeschichte,' 1921, 109-112)ã. Aí «mitologia»ã designa
E ê§
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tanãto colecção e sistem4a dos miãtos de um povo,g como a
ciência que se ocupa do seu significado. A Etonologia
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reuniu «Mitolãogias de itodos os povos» (cf. John Amold
É
315
ÉEE i FE —mehtM«seashcua ltoocm,ásneCa d»psmui nrcpoléis: Gi $Erm-l.dêcee oaÊÊ;t nrgscnidcameWhsiertc.i,íião,a ã e , s qxE;ê ssmLuH—áeíoéamr m tuuaipiismo crssafÍ:Êo a e iiÊ;;§ » sg« Hp )ai.o.oad e d dasoedGdp rreeedT ca sqerE; iÊ o$Eiiyuisma;degelo om n.nsíua vtuA-çiomlsãOcml er'! * oe§ eã aivx »Htaifa ocatgg mndsacefE;§aod st rnaeooe s.trég sqo rdiu eeNdnEe,geaal n oi ldt oaca: tefEÊ=s cdEÊ oE ,amaua mcnel Eg tE httnPoiiÉ;Eiãiuit sgrtpeetoauoró ,d drrr eo ei a ac«n otuuimGsimrmmytgidoaoa-a-a, : ngddvmfiiraeaecsedsIdrasgai udooO g,ra«,sn afd aaa. egããgl, rl oiv am ce,rior tamàn oimntstecaud orndoi rotmsas,et ãçr â oãenm ovcít,eips—l raata a ric-cansoa saee.nsf coãÊ=E6 seirvAesnpme tIrçug oole ãmphumoaaa- és»ls a.ev f tE$BEÊIB crnuouaNanml rnotdaor uad garmtrataieese tvgn meaatprss a,muoal po «i ÉÊ e n[,8 mrdqysiou—éotp errr hi I,óoo lp.snn t,8<Eruâ E ãa»imaor odi rA unaplstieetiipsgasrvanm aaariomrs-a e
ã ãÊ qmdeuelaselsmi,o da de ea a qggrfueiallsioeg=s ioãfúoin af i f casne: u FInedcxaop mE riisnem aem e madpeno ceispipraoe ufe e rêadrnetcle: ries sas fiÊEicpgoourmr patliemvteaais-o, tcpirala r; dciedcleialorig;n maiidtsaa. r i nNvoeess sstaim giatçomãse od indgoae iE ,r;a ls eau s oãEmb«irvet eorlaod ganidaaer irartoéi »v au.m s eSnódt iodmé oí dniifdíoa-
Emente. MasÊ tíambém Êna política são pressuá postÊos como multiplg icidade de tipos naxrrati§vos existentes. Um mito
ã dado adquil§ridoe e actugante, emprestam o selu pãrestígio a pode sãer contado como :um coI§nto (Márchen), mas, no
ãgrandes famíliars e condgicionam uma grande Eparte do que é entanto,g diferencia-se delea peloÊ facto de, normalmente,
$compreensã o *p rópri*a iEpara o homem comum.: E§ , como a não serg contado por si mes5mo eá já não o ser nada, sobre-
ãg ccuolmtour a umgare gan oríÊremraa pjeÊÊunrsíadãdicaa e out inpheal o foproçda erp ardae sã eHes c$Êriimtpoosr , renvãeo- taucdeos,s ívpg;ealr a a curimaan çasf;o rmmuiltaoç ã=Eoé nianrdEriavtiidvuaa l,p opeu laatré,, ee m cognrteugdoo,
E ã
§lados, mas acÉima d;e tudo como forma artísti*c a,Ê em toda a ãreceptáculo da poesia clás;sica do mais alto nível; o mito
E€p«acrltáes sincoa »d, omní3en mi o qudea urssue;5Haj a, irerma diaúçlãtoi mas e aenánlciosnet,r :'ea sóãE a cmoimtool ogfoira- gcé oidnucviidde,o soe m seg raé ndpeo sspíavretl=e , ecxotrma iEÊra ldeenlde a u(mS ag«ennú) clee oc onhtisutdóo-
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êE m«aC aodse» cuolut urruaÊ n s re«siedsuta;Éálb:u loé s predce isAo,u giaafsi»na,l , usma be:E«rc a1Ê ol cqauneh aré udme rico»D.u as gdefinições do Im ito se i tEêm mostrado úteis, dentro
ã§ AquiHláe s»m uiotuo + ; «quume ac aÊEMviatlool ogdei a Traópiaar»e.c e de pref e'Hr êÊncia sob a dmee ntcaerlt os( GÉgeliomfiftrees,y sSe. m KierÊãsk,t ar1e9m7 0,l iiãvr1e-s4 1)d:e uo mmai toc ríté icua maf unndaar--
ÊErfioernmtaa dodrea umd:E e mnaonmueasl ;s, emq ue cuernifoisloesi ra fiousm ad e quaacnçãtE,soi dÉ*aed eq ued,e sod-a Êr1a9t6i6v)a oauc eI recnat ão den ardreautsievsa E ae cehrecraó isdgE a (ocfr.i gJeoms edpoh mFuonndtoe nreo sseu,a
Êvitalidade deo mito, ân ão preservam, afinal, maiIs gdo que um ordenação no «era uma; vez» (Êcf. Mircea Eliade, 1953;
fherbário o s;uco e io perfume das plantas. Ondee ãe sob que gRaffaele Pettazzoni, P;§aideuma i4, 1950, 1-10; Killam
forma se pode encontrar o mito vivo, sobre iEsso não há g
É R. Bascon, Journal of §American Folklore 78, 1965, 4).
E §
certamente uma opinião unânime. O mito como moda Ambas as definições são, pelo menos para o domínio gre-
aproxima-nos sobretudo de equívocos modeFI rn[ os, e em ggo, demasiado estreitas, ãe ainda mais o é uma outra mais
primeiro lugar deste, de que o mito radica dfe {Êpreferência âlimitativa, de que o miÊto é fundamentalmente narrativa
nas profundezas irracionais ou em zonas-tabt=u para além iã«sagrada», sacralizada. iAs narrativas de per si mal respei-
da linguagem — ou, de modo mais banal, só .o [Êque é espe- ttam as fronteiras traçadlâas pela teoria e aparecem alterna-
E
cialmente primitivo é mítico. Na verdade, mito não tem
idamente como mitos i«autênticos», como contos (Mãr-
16 17