Table Of ContentOutros livros de interesse
OS FASCISMOS
T.BURONeP.GAUCHON
Uma história descritiva dos movimentos fascistasn a Europa
elaborada a partir de uma série de documer F que vão desde
volantes distribuídos em comícios. mania Xs e programas
partidários, artigos em jornais anónimosX assinados. até
trechos de discursos e de livros dos líderes fas
X
cismo. O método adotado pelos autoresé limpe' e des
critivo: cada capítulo e cada seção sâo apresentados por uma
breve nota. à qual se seguemo s textos-documentos
ATRI)LICE ALIANÇA
PETE R EVANS
a classe operária:: a burocracia e o est
A fim de analisar a recente acumulaçãod e capital no Brasil à
uz de sua continuada dependência.o autor focaliza nessel ivro
as relações entre as empresasm ultinacionais, os empresários a revolucão permanente: teoria ou estratégia?
nacionais e empresas estatais que se desenvolveram no
Brasil no decorrer da década de 1979
recimento dos est s dostr
DAIDEOLOGIA
CENTRE POR CONTEMPORARY cuLrunAL STuolES(org.)
a crise do eurocomunismo -- cubo
Esse livro aborda o constante problema da articulação de
estudos culturais com algumas teorias marxistas de ideologia.
Apresenta as exposições e comentários críticos de importan
tes teóricos da ideologia desde Lukács e Gramsci a Althusser trotski e as conseqliências da guerra.
e Poulantzas. e uma panorâmica geral das abordagens socioló-
gicas. Analisa, a seguir, os problemas suscitados pelas noções
de "subjetividade" e "individualidade'
a situacão da classe operária norte-americana
três setores da revolucão mundial
a picãod o irã
ZAHAR EDITORES
a cultura a serviço do progresso social
MARXISMO Marxismo Revolucionário Atual
REVOLUCIONARIOATUAL
g
l
Neste livro, ERNEST MANOEL faz uma análise ampla
do cenário mundial contemporâneoe das oportuni-
dades que proporciona a uma abertura revolucio-
nária para a democracias ocialista. Inicia seue studo
com a análise da dinâmica económica e social das
sociedades capitalistas adiantadas da Europa Ociden-
tal num período de crise. e a estratégia necessária
para enfrentar as instituições democrático-burgue-
sas que dominam, tipicamente, a sua vida política.
MANDEL examina o ''modelo" da Revolução Russa
de outubro de 1917, que Ihe parecem aisa dequado
aos países capitalistas adiantados do que às nações
em desenvolvimento; analisa a experiência da demcF
cracia soviética nas primeiras fases da revolução,
com o regimed os sov/etse a dualidaded e governo,
concluindo com observaçõess obre a crise no eu-
rocomunismoe a hegemonidao reformismoe da
frente única.
Os movimentos antiimperialistas no Terceiro Mundo,
desde1 945. constituem o tópico do segundoc apí-
tulo. centralizado no desenvolvimentod a teoria da
revolução permanente. de Trotski. cujas origens his-
tóricas MANDEL examina desde sua formulação em
1905. como uma tentativa de identificar as forças
motrizes de uma possível revolução na Rússia,c he-
gando à conclusão de que as tarefas da revolução
não podem ser as mesmas nos países subdesenvolvi-
dos e nos países atrasados. As lições das revoluções
iraniana e cubana são comentadas. com referências
também aos movimentos no Egito. SI'ria. Moçambi-
que e Angola.
O terceiro capítulo volta-se para as sociedadesd o
Leste. nas quais o capitalismo foi derrubado. Numa
análise marxista bem fundamentada. MANOEL anali-
sa a natureza e evolução dessas sociedades -- mais
notadamente da União Soviética -- ressaltandoo seu
caráter transitório e afirmando a possibilidade e a
continua na 2Q aba
Ernest Mandei
Marxismo
revolucionário
Atual
Tradução :
Waltensir Dutra
ZAHAR EDITORES
BIBLIOTECA DE CIÉNCIASSOCIAIS Rio de Janeiro
Ciência Pol ética
Índice
7
l ntrodução (Jon Rothschild)
Capa: Minam Struchiner 13
1. A Estratégia Socialista no Ocidente
Diagramação: Ana Cristina Zahar 15
O "Modelo'' de Outubro
17
Composição: Zahar Editores S.A. A Crise Revolucionária e a Democracia Burguesa
29
A Experiência da Democracia Soviética
39
Dualidade de Poder e Governos de Trabalhadores
47
Resultados e Perspectivasn o Sul da Europa
Título original : /?eKO/ut/onary A4arx&m Toda/ 58
A Crise do Eurocomunismo
6.1
A Hegemoniad o Reformismo e a Frente Unica
Traduzidod a ediçãoi nglesap ublicadae m 19 79
68
2. A Revolucão Permanenten o Terceiro Mundo
por New Left Books, de Londres. Inglaterra.
75
Os Limites da Acumulação Dependente
© Ernest Mandei, 1979 82
A Revolução Permanente: Teoria ou Estratégia?
90
All rights reserved worldwide b y NLB
O Padrãod a Luta Antiimperialista
Direitos reservados. Proibida a reprodução (Lei n9 5.988) A Lição do Irã 93
95
Cuba.1959-1979
100
Sul da África
101
O Aparecimento dos Estadosd os Trabalhadores
106
1981t 3. Os Regimes de Transição no Leste
107
Direncs para a língua portuguesa adquiridos por O Conceito de ''Transição"
114
ZAHAR EDITORESS.A. As Leis do Movimento da Economia Soviética
Caixa Postal 207 [ZC-00) Rio de Janeiro O Caráter Social da Burocracia 121
126
que se reservam a propriedade desta versão. A Classe Operária, a Burocracia e o Estado
134
Impresso no Brasii Restauração Capitalista ou Revolução Política?
índice
6 Introdução
138
Europa Oriental
140
A Revolução Chinesa 144 Jon Rothschild
''Séculos de Transição''?
146
4. A Política do Internacionalismo Contemporâneo
153
Trotski e as Consequências da Guerra ..
161
A Guerra Fria e o Longo Surto de Prosperidade
165
A Disputa Sino-Soviética
177
A Situação da ClasseO perária Americana
186
Japão
190
Três Setores da Revolução Mundial
193
A Quarta Internacional
203
O Socialismo que Desejamos
9
marxismo revolucionário atual introdução
8
comissão de estudos económicos da FGTB, a federação nacional sindical
contexto da história e da teoria das crises capitalistas. The Z.ong }Vaves
of Cap/fa//sm l)ei'e/opment;,4 /1#arx/st V/ew (a ser publicado proxtmamen belga. Nessa condição, foi co-autor do relatório sobre a concentração do
poder económico, aprovado pelo congresso especial da FGTB em 1956.
te pela Cambridge Uníversity Press),b aseadon uma série de conferências
Foi também diretor do semanário Z.a Gaucbe, órgão da ala esquerdad o
pronunciadas na Universidade de Cambridge em 1978, representa um maior
Partido Socialista. cujos membros foram expulsos dessep artido em 1965
desenvolvimento de sua pesquisat eórica e empírica no funcionamento e
pela sua oposição sistemática às políticas oficiais de coalizão com o Parti-
perspectivasdaseconomiascapitalistasdoOcidente. , . do Social 'Cristão e às leis contra as greves aprovadas por essa coalizão
't"SÓ num passado relativamente recente. porém, o público geral
em 1 962.
tomou consciênciad a importância de Mandei como líder político, como
k Mandei vem sendo. há mais de vinte anos, participante ativo de semi-
Lnn dos mais destacados teóricos da Quarta Internacional IQI). a organiza-
nários sindicais e de trabalhadores em toda a Europa, colaborando na edu-
cão mundial criada por Leon Trotski e seusp art:dórios em 1938 para inl-
cação de milhares de ativistas, dentro e fora da QI. O folheto /ntroduct/0/7
fo /Uarx/st fconono/cs. baseado numa apresentação feita numa dessass es-
sões. foi traduzido para muitas línguas e vendeu mais de 400.000 exempla-
res. Eram C/assS oc/ety fo Conomun/sm( Ink Links, 19 78), introdução à
teoria marxista como um todo, publicada posteriormente. tem toda proba-
nou-se revolucionário eM 1939 e aderiu ao movimento trotskista em sua
bilidade de atingir níveis de difusão semelhantes.A té mesmoZ -ateC ap/ta-
//sm. um trabalho teórico difícil, foi publicado em dez idiomase vendeu
.+
cerca de 70.000 exemplares. Os trabalhos de Mandei cobrem quase todos
os aspectos da política revolucionária, desde a teoria leninista da organiza-
ção partidária até a natureza da burocracia do movimento trabalhista. No
zes pelos alemães, fugiu da primeira vez; ao ser recapturado,foi ''julgado '
todo: seuse scritosf oram publicados num total de trinta ll'águas.' A bur-
formalmente por um tribunal nazista e deportado parau m campod e pn-
iiui
iz!;:,::i's.3:: guesia reagiu a esset rabalho político ao seu modo: Mandei já teve sua en-
S$ZI
trada proibida nos EstadosU nidos, França, AlemanhaO cidental,S uíça e
Austrália. para mencionarmos apenas alguns países "liberal-democratas
cujos governantesc onsideram sua presençac omo prejudicial à ''seguran-
da organização reuniu os militantes europeus que haviam sobrevivido à
ca nacional
guerra e seus camaradas de todo o mundo, Mandei foi eleito para o órgão
li."'ini;i.; b, l-t.,«.i.«l. N.l. p''m;""- d«d. «tã', "'"i-d. Mandei está. portanto, em condições excepcionais de apresentar uma
como o relator de política internacional em cada um dos congressosm un- sinopseg eral da análiseq ue a Quarta Internacional fez do cenário mundial
diais. realizados a partir de meadosd a décadad e 19 50. Com o aumento do contemporâneo e das oportunidades que oferece à democracia socialista.
É essa a finalidade de /Uarx;sma cepo/uc/orar/o ,4fua/. As entrevistas aqu
Impactop olítico e do númerod e membrosd a Internacionaal partirde
reunidas. embora realizadas em diferentes épocas e complementadas com
1968. Mandei tornou-se uma dasp rincipais figuras públicas do movimento
trotskista, defendendo suaso piniões contra críticas de outras correntes da perguntas adicionais, foram organizadas de modo a apresen.tar uma visão
sistemáticad a política mundial.** A primeira trata da estratégiad a revolu-
movimento dos trabalhadores e contra ataques dos representantes da classe l
ção proletária nos países capitalistas adiantados, com especial referência à
capitalista. Adquiriu, com isso. uma reputação de hábil polemista, em dis-
cussõesc om adversários como Shirley Williams. do Partido Trabalhista Bri Europa Ocidental. A segunda examina a teoria trotskista da revolução per'
manqntee a estratégiaq ue ela impl.icap araa luta antiimperialistae demo
crática, nos países capitalistas dependentes do Terceiro Mundo. argumen
crítica geral da evolução dos partidos comunistas da Europa Ocidental na
década de 1970. .. . . . $
Embora a Qt tenha sido o centro da atividade política de Mandei, ele
teve também influência significativa êm outros setores. Durante as décadas . + Versões anteriores de partes dessasd iscussõesf oram pub.Bicadansa revista Cr/t/que
de 1950 e 19 60, quando os trotskistas belgas participavam ativame.nted o Commur7fsN tParis) e. em inglês, na /Vew Left Rer;ew { Londres)
Partido Socialista. ele mergulhou no movimento sindical, como membro da
marxismo revolucionário anual
10
tendo que ast arefasd essalu ta só podem serc oncluídas atravésd a revolução
À memória de
.JABRA NICOLA
árabem arxista e palestino trotskista pioneiro
o internacionalista mais impressionante
que conheci.
'b
IRHgl%il$il!h :
'+
''>
tra ba Iho ?
1.
A Estratégia
Socialista
no Ocidente
]
lucro mundial?
A revolução mundial é um processo objetivo que dominou a história do
século XX. Mas a revolução mundial, como a economiam undial a que
corresponde, se desenvolve de maneira desigual. Até agora. as revoluções
socialistas -- mov mentos que envolveram a ação de massan a eliminação do
capitalismo. mesmo que tal ação estivessee m grande parte controlada de
forma burocrática -- ocorreram em países relativamente subdesenvolvido:s
:=ull::==:'.' :=:'',=ln:i'=:==.=: =.'':n"' ll;.;:;;l:
dado urbano -- e mesmo na Rússia. essa classe era socialmente fraca.
apesard o papel político de liderança que desempenhou.A s principais for-
t mas de luta' revolucionária e as características centrais dos Estados que
surgiram dessas. revoluções foram influenciadas de maneira decisiva por
esses fatores.
Embora os marxistas revolucionários devam explicar as causasd essa
evolução, em caso algum devem .sugerir que o curso específico da revolu-
15
marxismo revolucionário atual aestratéga socialistan o ocidente
14
rapa Ocidental em primeiro lugar.
O ''Mo(leio" de Outubro
quisto do poder. 0 que pensad isso?
Há várias questões diferentes combinadas nessap ergunta. Devemos dist n-
ê:l;= É«;ã:..'T,,fi i,m,çã«.ã .é d .gmátim«," ;im- m'" "'';;. '
que somos levadosp ela experiênciah istórica de mais ae meio secuio
Europa, em particular no sudoested a Europa.
17
a estratéga socialista no ocidente
marxismo revolucionário atual
16
pela primeira vez na Europa Ocidental.
A Crise Revolucionária e a Democracia Burguesa
tal situação inimaginável.