Table Of ContentManual de Ajuste de Condutas 2012
6ª edição – 2012
Projeto Gráfico e Diagramação:
Bianca Andrade
Edição e Revisão:
Alice Selles
Coordenação de Produção:
Selles & Henning Comunicação Integrada
Impressão:
Walprint Gráfica e Editora
Compromisso com a saúde ocular
e com a Oftalmologia
A publicação que você tem agora em mãos, a 6ª edição do Manual de
Ajuste de Condutas, não é especial apenas por ser fruto de grande
esforço de vários colegas abnegados, que dedicaram muitas horas
em prol da coletividade; ela é especial também, por que ainda hoje,
passados quase dez anos de sua primeira edição, ainda representa
um trabalho único, sem similar em nenhuma outra especialidade
médica brasileira. Ela reflete a organização e o dinamismo da Oftal-
mologia brasileira. Esses atributos marcam não só a nossa história,
como também o respeito e a credibilidade de nossa especialidade
diante de parceiros e interlocutores tanto da iniciativa pública quan-
to da privada.
Por acreditarmos nisso, por considerarmos isso importante, ao ini-
ciar essa nova gestão, assumimos o compromisso de viabilizar eco-
nomicamente a produção de uma nova edição do Manual de Ajuste
de Condutas. A compreensão da importância deste projeto pelos
patronos CBO permitiu que esta meta fosse alcançada. Nossos agra-
decimentos à Adapt, à Alcon, à Allergan, à Bauch Lomb, à Genom, à
Johnson & Johnson, à Essilor e a Zeiss pela parceria.
Você já deve ter reparado que o formato da publicação foi alterado
para um classificador. Esta mudança foi adotada para que as atua-
lizações e novidades possam ser inseridas sem que seja necessária
uma nova impressão de todo o volume. Afinal, o Manual de Ajuste de
Condutas é uma publicação para consulta, para se ter à mão, quando
necessário.
Esperamos que ela seja muito proveitosa!
Marco Antônio Rey de Faria
Presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia
Introdução
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Oftalmologia foi a primeira especialidade alguma sinistralidade que venha a ocorrer. Segundo
médica a elaborar um manual que apre- o censo do Conselho Federal de Medicina, a enorme
senta um balizamento de condutas médi- maioria dos médicos tem vínculo com as operadoras
cas, baseando-se em evidências científicas de planos de saúde, maior contratante de prestação
para a prestação de serviços na sua área de atuação. de serviços médicos em nosso país.
Este fato, por si só, é louvável. Demonstra o amadure-
cimento de antigas aspirações. O sistema de convênios surgiu no Brasil com o adven-
to da indústria automobilística. Muitas mudanças
Com a finalidade de tornar clara a atuação dos of- ocorreram desde a implantação do modelo america-
talmologistas, em novembro de 2003, foi realizada, no credenciando prestadores de serviços médicos.
pela primeira vez, uma condensação incluindo as Inicialmente, houve o “canto da sereia“ para atrair
principais vertentes que regem o nosso mercado de os médicos para a novidade, prometendo encher
trabalho: Leis, Resoluções, Pareceres, Protocolos seus consultórios de clientes, pagando honorários
e Planilhas de custo de todas as cirurgias da nossa razoáveis.
especialidade. O Manual contempla também valores
referenciais de taxas, materiais e medicamentos com Este modelo passou pelo período de hiper inflação,
a finalidade de preservar a qualidade e a segurança quando as empresas de planos de saúde recebiam
dos procedimentos. em dia dos seus beneficiários, aplicavam esses recur-
sos na ciranda financeira, obtendo juros e correções
Este trabalho foi acolhido e reconhecido em diversas diárias, que eram usadas para pagar aos seus médicos
esferas voltadas para a prestação de serviços médi- credenciados dois meses após, sem nenhuma corre-
cos. Entidades médicas, operadoras de planos de saú- ção. Era a época do overnight. Foi o período do ga-
de e órgãos regulamentadores do governo enaltece- nho especulativo, que só beneficiou os contratantes.
ram a publicação.
Com o Plano Real, fim da ciranda financeira, in-
Nos anos seguintes novas inovações foram acrescen- flação baixa, porém presente, ocorreu a fase do
tadas. A quinta e, até então, última edição do Manual congelamento dos honorários por vários anos. Os
de Ajuste foi publicada em 2007. Após cinco anos sem aluguéis aumentavam e os impostos também, as-
atualização era necessário rever os dados visto que, sim como os salários dos funcionários, os encargos
a Medicina e, em especial a Oftalmologia, apresen- sociais, os gastos com condomínio, luz, telefone... E
ta constante evolução. Novas tecnologias para tratar os honorários permaneciam congelados! Sete anos
antigas doenças, como a catarata, e recentes desco- de penúria.
bertas para enfrentar novas enfermidades, como a
DMRI, demonstram claramente a necessidade deste Recentemente, a atuação de algumas entidades mé-
constante aprimoramento. dicas, ressaltando a atuação do Conselho Regional
de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ),
É preciso salientar a importância das operadoras de que sempre se notabilizou pela defesa da melhor
planos de saúde, que dão condições a uma grande remuneração dos médicos e sua independência das
parcela da população de ter acesso à medicina pri- distorções impostas pelos contratantes, mudou o pa-
vada. Uma vantagem do sistema é o orçamento pré norama, que durante vários anos foi desigual, preju-
estabelecido, quando o beneficiário paga uma deter- dicando visivelmente os contratados.
minada prestação mensal ficando coberto no caso de A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
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criada em 1996 vem regulamentando a relação que cedimentos Médicos (CBHPM) foi criada pelas En-
envolve operadoras de planos de saúde, médicos e tidades Médicas e Sociedades de Especialidades,
beneficiários, com seus interesses próprios e algumas em 2003. Tinha por objetivo resgatar a remuneração
vezes irreconciliáveis. digna e ética dos médicos. Ensejou avanços com a
inclusão de novos procedimentos, tendo os seus
Algumas reivindicações dos médicos, que eram con- códigos e nomenclaturas servido como base para
sideradas utópicas, foram implantadas pela ANS. Po- o Rol de cobertura obrigatória da ANS. Sua forma
demos citar a TISS (Troca de Informações em Saúde de construção, considerando na hierarquização o
Suplementar), a guia universal, quando antes cada tempo como principal fator de valoração dos pro-
plano de saúde tinha a sua guia, com graus variados de cedimentos, injustiçou os oftalmologistas, já que a
dificuldades. O fato das atuais guias terem o valor de utilização de tecnologia diminuiu em muito o tem-
uma fatura, com os procedimentos previamente auto- po despendido tanto para as nossas consultas como
rizados, facilita a cobrança nos casos de inadimplência para os exames e as cirurgias. Desta forma os nossos
do plano de saúde. A TISS acabou de vez com as anti- procedimentos foram depreciados.
gas cartas remessas,
que não tinham ne- Prestes a completar uma década de Com a CBHPM, ocor-
nhum valor jurídico reu a bipartição dos
existência a Cooperativa Estadual
e eram quitadas, procedimentos em
quando bem enten- de Serviços Administrativos em Unidade de Traba-
desse o convênio, lho Médico (UTM)
Oftalmologia (COOESO) e a
sem multa, juros ou – que leva em con-
correção. sideração o tempo
Federação FeCOOESO com seis
gasto, a habilidade
A TUSS (Termino- anos, mostraram o acerto de suas e a responsabilida-
logia Unificada da de do médico e a
implantações, equilibrando a relação
Saúde Suplemen- Unidade de Custo
tar) também foi um entre as empresas contratantes e os Operacional (UCO)
avanço, adotando - que avalia o custo
médicos contratados.
uma terminologia dos equipamentos
clínica comum, aca- e seus desdobra-
bando com as múltiplas tabelas, codificando os proce- mentos. Em última análise, a UCO é quem possibilita
dimentos médicos, facilitando o intercâmbio eletrônico a concretização do procedimento, ao remunerar o
de dados. A terminologia utilizada como base para investimento realizado e suas despesas decorrentes,
construção dos procedimentos médicos da TUSS foi a como depreciação, manutenção, mobiliário, imóvel,
CBHPM, gerenciada pela AMB. Em breve, a TUSS será aluguéis, impostos e taxas, folha de pagamento, en-
implantada no Sistema Único de Saúde (SUS). cargos sociais, etc.
As regras de contratualização e os reajustes anuais A implantação incompleta da CBHPM, com as opera-
têm avançado. Os antigos termos de adesão e as ne- doras de planos de saúde se negando a pagar a UCO,
gociações individuais eram nitidamente prejudiciais avilta os honorários médicos e compromete a oferta
aos médicos, razões de tanto aviltamento. de melhores recursos na preservação da saúde, afe-
A Classificação Brasileira Hierarquizada de Pro- tando médicos e pacientes. Cabe aos médicos luta-
O rem pela implantação da CBHPM plena com a UCO, uma das maiores empresas do mundo, alavancasse
à como forma de recompor nossas perdas. consideravelmente os honorários médicos, quebran-
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U do o monopsônio implantado pelo grupo UNIDAS.
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O A grande evolução da Oftalmologia está intimamente A incansável atuação da diretoria da FeCOOESO fez
R ligada à alta tecnologia, com os modernos aparelhos a CASSI-BB, caixa de assistência do maior banco do
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de facoemulsificação, vitreófagos, raios laser com va- hemisfério sul, reconhecer que as cirurgias oftalmo-
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riadas aplicações, ultrassons, topógrafos, microscó- lógicas de porte superior a 4 deveriam ser remune-
pios com diversas finalidades, biometros, retinógra- radas em dobro, como é praticada pelas principais
fos, aberrômetros, tomógrafos de coerência óptica, operadoras.
campimetros visuais...
Depois de infindáveis negociações com diversas ope-
É notório que a alta tecnologia envolve custos ele- radoras, assembleias próprias e participação em outras
vados e obsolescência precoce pela própria evolu- de diversas entidades médicas, presença constante em
ção no que diz respeito ao setor. Os diversos impos- reuniões do CFM, de outros conselhos regionais, AMB,
tos cobrados encarecem sobremaneira a aquisição CREMERJ, ANS, singulares das UNIMEDs..., a Oftalmo-
da aparelhagem e, por conseguinte, a prestação do logia é reconhecida hoje como uma das mais atuantes
serviço. sociedades médicas de especialidades.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) e suas regio- Louvável a equipe funcional da FeCOOESO, capitanea-
nais foram criados em 1957 com a função de regula- da pelo incansável João Fernandes, sempre prontos a
mentar, fiscalizar e punir as infrações ao seu Código auxiliar, orientar e defender os que procuram ajuda. A
de Ética. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia, prestação de serviços se traduz por negociações per-
fundado em 1941, representa a especialidade, tendo manentes e neste mister estamos bem representados.
a incumbência, dentre outras, de estabelecer nor-
mas a serem observadas por todos que praticam a A participação persistente de abnegados colegas,
especialidade. A FeCOOESO, no âmbito nacional, e preocupados, unicamente, com os objetivos coleti-
suas regionais são o braço sindical da Oftalmologia, vos, comprometendo suas atividades profissionais,
na defesa dos interesses dos oftalmologistas em seu seus vínculos familiares, suas horas de lazer, é lou-
mercado de trabalho. vável. Certamente, foi este o baluarte das conquistas
alcançadas. A união fez a força.
Prestes a completar uma década de existência a Coo-
perativa Estadual de Serviços Administrativos em Nesta conjuntura, o Manual de Ajuste de Condutas
Oftalmologia (COOESO) e a Federação FeCOOESO foi um marco no estabelecimento de normas claras
com seis anos, mostraram o acerto de suas implanta- de como deve ser feita a prestação de serviços oftal-
ções, equilibrando a relação entre as empresas con- mológicos. Sua atualização era inadiável!
tratantes e os médicos contratados.
Tudo isto foi feito com um grande objetivo: deixar
Os objetivos iniciais de estabelecer diálogo perma- claro a excelência da Oftalmologia Brasileira visando
nente, assegurando melhoria continuada, discipli- a saúde ocular da nossa população. Nossa especiali-
nando o relacionamento, coibindo irregularidades, dade está de parabéns.
foram alcançados e tornaram transparente a relação.
Através de contínuas negociações, várias conquistas Finalizando, é preciso deixar claro que a luta por me-
foram alcançadas. lhor remuneração é infindável.
A atuação firme do CREMERJ fez com que a Petrobras,
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Consultas Oftalmológicas: Implante secundário + vitrectomia anterior + fixação E
de LIO C
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Exposição de motivos D
Retinoplexia com introflexão escleral N
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Definindo Consulta Oftalmológica
Vitrectomia via pars plana
Parecer sobre consulta oftalmológica
Vitrectomia via pars plana + retinoplexia
Vitrectomia via pars plana + endolaser
Cirurgias Oftalmológicas:
Vitrectomia via pars plana + implante de óleo de sili-
cone
Parâmetros em cirurgias oftalmológicas
Vitrectomia via pars plana + remoção de óleo de sili-
Parecer sobre cirurgias oftalmológicas cone
Fornecimento de material hospitalar Vitrectomia via pars plana + retinoplexia + endolaser
Pacotes dissociados de honorários médicos Vitrectomia via pars plana + retinoplexia + endolaser
+ óleo de silicone
Referenciamento exclusivo de oftalmologistas
Vitrectomia via pars plana + retinoplexia + endolaser
Desburocratização dos serviços + óleo de silicone + faco + LIO
Comitê do Centro Cirúrgico Oftalmológico da FeCOOESO Exerese de Calázio
Tabelas de Referência Tratamento Ocular Quimioterápico
PRK tradicional esfero/cilíndrico
Planilhas de cirurgias
PTK – Ceratectomia fototerapêutica
Exerese de tumor palpebral Lasik tradicional esfero/cilíndrico
Pterígio sob anestesia tópica / local PRK personalizado esfero/cilíndrico + wavefront
Pterígio sob bloqueio peribulbar Lasik personalizado esfero/cilíndrico + wavefront
Estrabismo sob bloqueio peribulbar Biópsia de conjuntiva
Estrabismo sob anestesia geral Biópsia orbitária / Drenagem de abcesso de órbita
Antiglaucomatosa (trabeculectomia) Cirurgia de glândula lacrimal – Suspensão / biópsia
Transplante de córnea Dacriocistorrinostomia por endoscopia
Transplante de córnea + Vitrectomia anterior com fix- Dermatocalaze (por pálpebra)
ação ou reposição de LIO
Enoftalmo
Transplante de córnea + Facectomia por facoemulsi-
ficação + LIO Enxerto cutâneo
Transplante de córnea + Facectomia ECP automati- Enxerto de cartilagem auricular
zada com ou sem LIO
Enxerto de fáscia lata
Facectomia por facoemulsificação com implante de
lente intraocular Enxerto de fáscia temporalis / dermogorduroso /
membrana amniótica / esclera
Facectomia por facoemulsificação + LIO + trabeculec-
tomia Enxerto de mucosa oral
Facectomia por facoemulsificação + LIO + vitrectomia Enxerto de periósteo pré-tibial
anterior
Enxerto de palato duro
Facectomia extracapsular automatizada com ou sem
implante de LIO Epilação (por pálpebra)
Facectomia extracapsular automatizada + LIO + trab- Exerese de pterígio
eculectomia
Exerese de tumor orbitário com abordagem crânio-facial
Facectomia ECP automatizada com ou sem LIO + vit-
rectomia anterior Fissura palpebral (por pálpebra)
Implante secundário + fixação de LIO Fratura de órbita com enxerto / sem enxerto
Implante secundário de órbita CFM nº 1.886/08 - Funcionamento de consultórios
E médicos e dos complexos cirúrgicos para procedimen-
C Infiltração subconjuntival tos com internação de curta permanência
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N Microcirurgia para tumor orbitário CFM nº 1.956/10 - Prescrição de materiais implantáveis,
Í órteses e próteses
Prolapso de gordura orbitária
Resoluções ANS
Ptose palpebral com suspensão
Resolução Normativa 40/03
Reconstrução de pontos lacrimais Resolução Normativa 25/03
Resolução Normativa 42/03
Reconstrução de supercílio (por pálpebra)
Resolução Normativa 54/03
Ressecção de tumor de pálpebra (por pálpebra) Resolução Normativa 71/04
Resolução Normativa 124/06
Sondagem de vias lacrimais / adulto
Resolução Normativa 275/11
Sondagem de vias lacrimais / criança
Portarias
Sutura de conjuntiva Portaria n.º 44/GM Em 10 de janeiro de 2001. – Day Clinic
Sutura de palpebral (por pálpebra)
Pareceres
Transplante de limbo Atuação de Auxiliares em Oftalmologia (CBO/SBO)
Transposição Auxiliares em Cirurgia de Catarata (CBO/SBO)
Triquíase (por pálpebra) Biomicroscopia Ultrassônica (UBM), Terapia Fotod-
inâmica (PDT) e Degeneração Macular Relacionada à
Tumor conjuntival IDADE (DMRI) (SBO/CBO)
Cirurgia Combinada de Catarata e Glaucoma (CBO/SBO)
Exames Cirurgia Refrativa (CFM)
Estabelecimento de “médias” para requisição de ex-
Protocolos para exames complementares em oftalmologia
ames oftalmológicos.
Protocolos para exames pré-operatórios
Exames de Motilidade Ocular - Ortóptica (CBO/SBO)
Tabela de custos dos exames oftalmológicos em reais
Fornecimento e Utilização de Lentes Intraoculares
e procedimentos oftalmológicos
Fotocoagulações a laser na Retinopatia Diabética (CBO/SBO)
Implante Intraestromal - Anel de Ferrara (CFM)
Resoluções, Portarias e Pareceres
Lente de Contato (CFM)
Resoluções Lentes Intraoculares Nacionais (CBO/SBO)
CFM nº 1.614/01 – Auditoria
Mapeamento de Retina (CBO/SBO)
CFM nº 1634/02 – Especialidades médicas
Paquimetria Ultrassônica no Glaucoma (CBO/SBO)
CFM nº 1.642/02 – Relacionamento Operadoras /
Médicos Recomendações sobre o tratamento ocular quimioter-
ápico com antiangiogênicos para a Degeneração
CFM nº 1.673/03 – CBHPM
Macular Relacionada a Idade (DMRI) do tipo úmida ou
CFM nº 1.762/05 – Anel Intraestromal exsudativa. (SBVR)
CFM Nº 1.802/06 – Ato anestésico Retinografia e Angiofluoresceinografia (CBO/SBO)
CFM Nº 1.804/06 - Implantes Transplante Autólogo de Conjuntiva na Cirurgia de
CFM nº 1.819/07 - CID Pterígio (CBO/SBO)
CFM nº 1.821/07 – Prontuário eletrônico Uso de Lasers de Femtossegundo para Cirurgia de Córnea
CFM nº 1.836/08 - Planos de financiamento ou consór Uso de Substâncias Viscoelásticas nas Cirurgias de Cat-
cios para procedimentos médicos arata (CBO/SBO)
CFM nº 1.843/08 - Lente de câmara anterior com Vitrectomia via Pars Plana e Implante de Óleo de Sili-
suporte iriano cone Intravítreo (CBO/SBO)
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Exposição de Motivos O
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prestação de serviços médicos, realizada através No Rio de Janeiro, após estudos exaustivos realizados com R
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de convênios e mesmo pela forma de coopera- a assessoria da BKR-Lopes Machado, chegou-se à conclusão N
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tivismo, tem primado pela falta de regulamen- que a melhor forma de resolver o problema seria a criação
tação gerando descontentamento tanto dos de uma cooperativa de prestação de serviços administrati-
prestadores, quanto das operadoras de planos de saúde, o vos que recebeu o nome de COOESO – Cooperativa Estadu-
que repercute no principal interessado – o paciente. A não al de Serviços Administrativos em Oftalmologia.
se fazer nada em prol da melhoria desta relação, ela será im-
posta por um ente estranho, o que aumentará mais ainda o Na economia atual, quando ocorre grande pressão dos
descontentamento. custos, a boa técnica administrativa propõe três remédios:
a diminuição do serviço prestado, a diminuição da qualida-
A animosidade reinante entre as partes leva, em alguns de ou a melhoria da gestão. Na área da saúde, as duas pri-
casos, à prática da chamada “medicina vingativa”, com meiras soluções preconizadas são inaplicáveis e perigosas.
solicitações de exames desnecessários, esdrúxulos e in- A COOESO propõe, na prestação de serviço oftalmológico,
compatíveis com a sobrevivência da própria medicina. manter a qualidade, melhorando a gestão.
Pior ainda quando se utiliza a fraude para repor as perdas
impostas por uma relação desgastada e injusta, porém, No cenário atual existe, além da grande pressão dos custos,
indispensável. má gestão de algumas operadoras, fraudes diversas, des-
contentamento com os honorários e vários outros fatores
Reconhecemos a importância da presença das operado- que distorcem a boa prestação do serviço e o bom funcio-
ras de planos de saúde no mercado, assegurando o aces- namento do sistema.
so à medicina privada (ou suplementar) a um enorme
contingente de pessoas que não teriam condições para Cortar custos baseando-se simplesmente no aviltamento
tal. Outra vantagem é a do orçamento preestabelecido, dos Honorários Médicos inviabiliza, no curto prazo, a pres-
onde um associado, ao pagar determinada importância tação de serviços médicos e, por conseguinte, a própria
mensalmente, fica, pelo menos em tese, coberto no caso operadora na sua essência.
de alguma sinistralidade.
A simples afirmativa de que o mercado é quem regula o pre-
O exercício da Medicina é baseado no Código de Ética ço, não justifica o estado atual de remuneração da prestação
Médica, sendo regido pelo Conselho Federal de Medici- de serviço médico. Na verdade, o mercado só regula preços
na e pelos diversos Conselhos Regionais, baseado na lei quando a concorrência é livre. Sabemos que na saúde existe
3.268 de 1957, que lhes confere os poderes de regula- uma distorção da concorrência com imposição de condições
mentar, fiscalizar e punir o médico. Este está sujeito ain- aviltadas nos honorários, baseado, sobretudo, nos contratos
da ao Código Civil, ao Código Penal e às rigorosas nor- leoninos, na ausência de planilhas de custos e na falta de uma
mas de Defesa e Direitos do Consumidor. entidade que tenha representatividade, sendo parte legítima
na relação entre os médicos e as operadoras.
Um grande problema que precisava ser resolvido era co-
locar um novo elemento na relação ora existente entre os Se a saúde não tem preço, sabemos que a prestação de ser-
prestadores e as operadoras de planos de saúde, interme- viços tem custos, tem preços e tem resultados. A continuar
diando os interesses daqueles e preservando os destas. Esta como está, haverá má qualidade e insolvência do sistema.
nova relação denominada ganha x ganha, pretende que os
dois segmentos tenham os seus direitos respeitados, apa- Foi com o firme propósito de melhorar o relacionamento,
rando arestas hora existentes, normatizando a prestação de cortar custos, satisfazer aos pacientes e normatizar a relação
serviço, tornando-a transparente. Para que isto seja possível entre os cooperados e as contratantes de serviços médicos,
é indispensável que este novo participante tenha represen- que a COOESO propôs inicialmente às operadoras a seguin-
tatividade, tornando-se parte legítima na relação. te pauta de discussões:
O
01. Definir consulta oftalmológica.
Ã
Ç
02. Definir parâmetros em cirurgia oftalmológica.
U
D 03. Estabelecer protocolos para requisição de exames complementares.
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R 04. Estabelecer protocolos para requisição de exames pré-operatórios.
T
N 05. Precificar os insumos utilizados em alguns procedimentos oftalmológicos.
I
06. Precificar os novos procedimentos oftalmológicos.
07. Estabelecer uma auditoria médica ética na parceria entre a COOESO e as operadoras.
08. Determinar a responsabilidade sobre a categorização dos centros cirúrgicos oftalmológicos.
09. Determinar normas quanto ao fornecimento de material hospitalar.
10. Formatar a distinção entre pacotes e honorários médicos.
11. Inibir o referenciamento de oftalmologistas.
12. Desburocratização dos serviços.
13. Glosas
Os objetivos da parceria CBO-SBO-FeCOOESO seriam:
(cid:116)(cid:1)(cid:38)(cid:84)(cid:85)(cid:66)(cid:67)(cid:70)(cid:77)(cid:70)(cid:68)(cid:70)(cid:83)(cid:1)(cid:69)(cid:74)(cid:200)(cid:77)(cid:80)(cid:72)(cid:80)(cid:1)(cid:81)(cid:70)(cid:83)(cid:78)(cid:66)(cid:79)(cid:70)(cid:79)(cid:85)(cid:70)(cid:13)(cid:1)(cid:66)(cid:84)(cid:84)(cid:70)(cid:72)(cid:86)(cid:83)(cid:66)(cid:79)(cid:69)(cid:80)(cid:1)(cid:78)(cid:70)(cid:77)(cid:73)(cid:80)(cid:83)(cid:74)(cid:66)(cid:1)(cid:68)(cid:80)(cid:79)(cid:85)(cid:74)(cid:79)(cid:86)(cid:66)(cid:69)(cid:66)(cid:28)
(cid:116)(cid:1)(cid:36)(cid:80)(cid:74)(cid:67)(cid:74)(cid:83)(cid:1)(cid:74)(cid:83)(cid:83)(cid:70)(cid:72)(cid:86)(cid:77)(cid:66)(cid:83)(cid:74)(cid:69)(cid:66)(cid:69)(cid:70)(cid:84)(cid:28)
(cid:116)(cid:1)(cid:37)(cid:74)(cid:84)(cid:68)(cid:74)(cid:81)(cid:77)(cid:74)(cid:79)(cid:66)(cid:83)(cid:1)(cid:80)(cid:1)(cid:83)(cid:70)(cid:77)(cid:66)(cid:68)(cid:74)(cid:80)(cid:79)(cid:66)(cid:78)(cid:70)(cid:79)(cid:85)(cid:80)(cid:28)
(cid:116)(cid:1)(cid:48)(cid:85)(cid:74)(cid:78)(cid:74)(cid:91)(cid:66)(cid:83)(cid:1)(cid:80)(cid:1)(cid:81)(cid:83)(cid:80)(cid:68)(cid:70)(cid:84)(cid:84)(cid:80)(cid:1)(cid:69)(cid:70)(cid:1)(cid:72)(cid:70)(cid:84)(cid:85)(cid:205)(cid:80)(cid:28)
(cid:116)(cid:1)(cid:37)(cid:74)(cid:78)(cid:74)(cid:79)(cid:86)(cid:74)(cid:83)(cid:1)(cid:80)(cid:84)(cid:1)(cid:68)(cid:86)(cid:84)(cid:85)(cid:80)(cid:84)(cid:1)(cid:80)(cid:81)(cid:70)(cid:83)(cid:66)(cid:68)(cid:74)(cid:80)(cid:79)(cid:66)(cid:74)(cid:84)(cid:28)
(cid:116)(cid:1)(cid:46)(cid:70)(cid:77)(cid:73)(cid:80)(cid:83)(cid:66)(cid:83)(cid:1)(cid:80)(cid:1)(cid:66)(cid:85)(cid:70)(cid:79)(cid:69)(cid:74)(cid:78)(cid:70)(cid:79)(cid:85)(cid:80)(cid:1)(cid:66)(cid:80)(cid:1)(cid:81)(cid:66)(cid:68)(cid:74)(cid:70)(cid:79)(cid:85)(cid:70)(cid:15)
DIRETORIAS
FeCOOESO CBO – Conselho Brasileiro de Oftalmologia
Praia do Flamengo, 66 - Bloco B/sala 303 Rua Casa do Ator, 1.117 – Conj. 21
Rio de Janeiro, RJ São Paulo, SP - CEP: 04546-004
CEP: 22210-030 - Tel./Fax (21) 2556-5803 Tel.: (11) 3266-4000 Fax: (11) 3171-0953
www.fecooeso.com.br www.cbo.com.br
DIRETORIA DIRETORIA
PRESIDENTE PRESIDENTE
Dr. Nelson Terra Louzada Dr. Marco Antônio Rey de Faria
FINANCEIRO VICE-PRESIDENTE
Dr. Paulo César Silva Fontes Dr. Milton Ruiz Alves
ADMINISTRATIVO SECRETÁRIO GERAL
Dr. Nilo Filippe Filho Dr. Nilo Holzchuh
SECRETÁRIO 1º SECRETÁRIO
Dr. José Luciano Leitão de Alencar Dr. Carlos Heller Ribeiro Diniz
INTER-INSTITUCIONAL TESOUREIRO
Dr. Jorge Mitre Dr. Mauro Nishi
WWW.COOESO.COM.BR
Description:A publicação que você tem agora em mãos, a 6ª edição do Manual de. Ajuste de Condutas FACECTOMIA EXTRACAPSULAR AUTO-. MATIZADA COM OU SEM IMPLANTE DE LIO. Despesa. Taxa de sala - porte 5. Gases medicinais. Materiais * Exame de motilidade ocular (teste ortóptico). 4.