Lerice de Castro Garzoni Arena de combate

291 Pages·2012·2.15 MB·Portuguese

Lerice de Castro Garzoni

Arena de combate: gênero e direitos na imprensa diária
(Rio de Janeiro, início do século XX)

CAMPINAS, JUNHO de 2012

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

Lerice de Castro Garzoni

Arena de combate: gênero e direitos na imprensa diária
(Rio de Janeiro, início do século XX)

Tese de Doutorado apresentada ao
Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas da Universidade Estadual e
Campinas, para obtenção do título de
Doutor em História, na Área de
Concentração História Social.

Este exemplar corresponde à redação final
da Tese defendida e aprovada pela
Comissão Julgadora em 05/06/2012.

Orientadora Profa. Dra. Maria Clementina Pereira Cunha

CAMPINAS, JUNHO de 2012

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LERICE DE CASTRO GARZON!
Arena de combate: genero e direitos na imprensa ditiria
(Rio de Janeiro, inicio do seculo .XX)
Tese de doutorado apresentada ao Departamento de
Hist6ria do Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas
da Universidade Estadual de Campinas sob a
orientac;ao do Profa. Dra. Maria Clementina Pereira
Cunha.
COMISSAO JULGADORA
TITULARES:
Profa. Dra. Man lementina Pereira Cunha - UNICA
b___.~ vL--- q~
Profa. Dta./Af~ssandra El-Fay-j.JNIFESP
~s~~-~ , ~.
Profa. Dra. Cristiana Schettini Pereira - UNSAM
.~
Prof. Dr~Ct -~ICAMP
C~NICAMP
Prof. Dr. Sidney
SUPLENTES:
Profa. Dra. Mariza Correa- UNICAMP
Prof. Dr. Marcelo Balaban - UNB
Prof. Dra. Silvia Hunold Lara - UNICAMP
JUNH0/2012
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Para minha mãe, Flávia, com todo meu carinho.
Para meu pai, Antonio, na memória e no coração.

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AGRADECIMENTOS

Eu agradeço a oportunidade de fazer este trabalho, às instituições e aos profissionais
que deram o suporte necessário ao seu desenvolvimento e, especialmente, às pessoas que
acreditaram no projeto e me incentivaram com amor, idéias, críticas e carinho. Agradeço a
FAPESP e a CAPES por terem financiado, em diferentes momentos, esta pesquisa e sou
muito grata aos funcionários da UNICAMP a quem recorri, sobretudo os da Biblioteca
Prof. Dr. Otávio Ianni e do Arquivo Edgard Leurenroth. Ao longo dos últimos anos, estive
em inúmeros arquivos e bibliotecas e, mesmo sem nomeá-los diretamente, gostaria de
registrar a minha gratidão a todos os seus funcionários.
Minha orientadora, professora Maria Clementina Pereira Cunha, merece um
agradecimento especial. Foram muitas reuniões, muitas mensagens trocadas e um sem
número de leituras e releituras. Bem-humorada e crítica, ela teve extrema paciência com os
inúmeros “becos sem saída” que encontrei ao longo da pesquisa, me ajudando a criar as
minhas próprias estratégias para lidar com eles. Agradeço sua persistência e seu apoio nos
momentos mais críticos, na resolução de problemas práticos e no período de luto.
Agradeço à professora Silvia Lara por suas valiosas críticas ao projeto de pesquisa e
aos textos que escrevi ao longo do doutorado. Ela me ajudou com questões acadêmicas e
burocráticas e seu incentivo foi fundamental para que eu conseguisse organizar o estágio de
pesquisa na França. Graças ao seu intermédio, entrei em contato com o professor Jean
Hébrard que, de forma extremamente gentil, auxiliou a confecção do projeto e os trâmites
da documentação. Agradeço também ao professor Roger Chartier, que aceitou ser o
supervisor do período de estágio e sempre foi muito atencioso comigo. Na França, agradeço
ainda à professora Judith Lyon-Caen e à professora Marie-Ève Thérenty, que me
auxiliaram a entrar em contato com a produção acadêmica recente sobre o tema da
pesquisa.
Agradeço ao professor Jefferson Cano e à professora Cristiana Schettini por terem
participado da banca do exame de qualificação. Suas críticas foram imprescindíveis para
que conseguisse esclarecer, organizar e melhorar o texto apresentado. De forma muito
generosa, Cristiana Schettini ainda compartilhou inúmeras referências bibliográficas, me
ajudando a encontrar um vocabulário adequado para apresentar os resultados da pesquisa.
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Agradeço ao professor Sidney Chalhoub e ao professor Robert Slenes que, junto com a
professora Silvia Lara, aceitaram discutir a primeira versão de um dos capítulos desta tese
em uma reunião da linha de pesquisa. Nesse debate, as observações e críticas de Laura
Mendes, Ludmila Maia, Karina Melo e Soraia Dorneles também foram muito importantes
e, por isso, gostaria de agradecê-las.
Os professores Fernando Teixeira da Silva, Leonardo Pereira, Cláudio Batalha e
Marcelo Balaban sempre me socorrerem quando pedi ajuda e as professoras Mariza Corrêa
e Karen Offen foram muito solícitas com minhas dúvidas. Agradeço à professora
Alessandra El Far, por aceitar o convite para fazer parte da banca, o que me deixou muito
feliz. Além de ajudar da parte burocrática, Flávia Peral é uma amiga que admiro e agradeço
muito. Agradeço ainda à professora Maria de Fátima Fontes Piazza, ao professor Dominic
Hardy e à professora Farida Gad El Hak, com quem tive a oportunidade de conversar sobre
o meu trabalho em diferentes encontros de pesquisa ao longo do doutorado.
Aos colegas que ingressaram comigo no programa de pós-graduação em História
Social da Cultura, um abraço saudoso e cheio de gratidão pelas nossas conversas e
discussões. Um agradecimento muito carinhoso a todos os alunos que frequentaram as
aulas da disciplina “A imprensa como fonte histórica” no primeiro semestre de 2009 no
IFCH, assim como a todos aqueles que estiveram no mini-curso “História e Imprensa” do
Encontro Regional da ANPUH de Minas Gerais em 2008 e no mini-curso “História da
leitura, imprensa e gênero” no Encontro Regional da ANPUH de São Paulo em 2010. Ao
elaborar as ementas, preparar as aulas e, principalmente, discutir textos e idéias com vocês,
eu aprendi muito mais sobre o nosso ofício, além de conseguir elaborar novas questões e
avançar na pesquisa.
Nas idas e vindas para pesquisar e participar de congressos, muita gente me acolheu
e me animou a seguir em frente, velhos e novos amigos, a quem agradeço com carinho:
Aderivaldo Santana, Leni Boom, Lettícia Leite, Rosângela Jesus da Silva, Sofia Mendonza,
Laura Chartain, Paula Pinhal, Silvana Santiago e sua linda Família, Marília Oliveira,
Carolina Fedatto, Pedro Schio, Jacques Fux, Roberto Carr-Ribeiro, Albina Pereira. Em
Campinas, os encontros (não tão frequentes quanto gostaria) com pessoas queridas
renovavam as minhas baterias para o dia-a-dia da pesquisa: Maíra Chinelatto, Guilherme
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