Table Of ContentHomeopatia e Princípios Alquímicos na Agricultura
Fundamentos e Aplicações
Volume 1
Anísio Gonçalves dos Santos
Fernanda Maria Coutinho de Andrade
Vicente Wagner Dias Casali
2012
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Homeopatia e Princípios Alquímicos na Agricultura
Fundamentos e Aplicações
Volume 1
UFV- Universidade Federal de Viçosa
CNPq- Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Viçosa, MG
2012
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Copyright by Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa
Todos os direitos reservados, nenhuma parte pode ser reproduzida sem a
autorização escrita e prévia do detentor do Copyright.
Revisão- Professor Paulo Contijo Veloso Almeida, Renata Rodrigues Solar
Steliane Pereira Coelho
Projeto Gráfico e Diagramação- Stleiane Pereira Coelho, Ivo Mateus Rodrigues
Ficha Catalográfica
Ficha catalográfica preparada pela seção de catalogação a classificação da Biblioteca
Central da UFV.
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Homeopatia e Princípios Alquímicos na Agricultura
Fundamentos e Aplicações
Volume 1
Texto distribuído a: Bibliotecas, Escolas Família Agrícola e Organizações (não
governamentais e governamentais).
Este livro é integrante do Programa de Extensão da UFV-“Divulgação das
Plantas Medicinais, da Homeopatia e da Produção de Alimentos Orgânicos”
Patrocínio-CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico) Projeto 558358/2009-8- “Ensino e Partilha de Experiências em Plantas
Medicinais, Homeopatia e Produção de Alimentos Orgânicos”.
Pedidos- Departamento de Fitotecnia/V.W.D.Casali
Campus da Universidade Federal de Viçosa
Viçosa-MG-36570-000 [email protected]
(Pagamento via Fundação Arthur Bernardes - Vinculada a UFV)
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Biografia dos Autores
Anísio Gonçalves dos Santos
Técnico em Agricultura. Homeopata. Instrutor de curso de Homeopatia (extensão
universitária da Universidade Federal de Viçosa). Membro da Equipe Técnica do
Instituto de Homeopatia na Agricultura e Ambiente (IHAMA).
Fernanda Maria Coutinho de Andrade
Engenheira Agrônoma, 1994, UFV; M.S Fitotecnia, 1999, UFV; D.S Fitotecnia, 2004,
UFV. Coordenadora do Instituto de Homeopatia na Agricultura e Ambiente (IHAMA).
Instrutora de Curso de Homeopatia.
Vicente Wagner Dias Casali
Engenheiro Agrônomo, 1966, UFRRJ; M.S Fitotecnia, 1970, UFV; Ph.D. Genética e
Melhoramento, 1973. Purdue University - EUA; Professor da UFV desde 1968. Leciona
as disciplinas: Homeopatia (graduação e pós-graduação) e Homeopatia na Agricultura
(pós-graduação).
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AGRADECIMENTOS
A Deus Pai, Mãe e Espírito
A Natureza e sua Força Viva Criadora
Aos Reinos Mineral, Animal e Vegetal e suas Regências
Aos Mestres
As Famílias Agrícolas
Aos estudantes, experimentadores e escritores sobre as Ciências da Homeopatia e da
Alquimia
Ao CNPQ, Universidade Federal de Viçosa e ao Departamento de Fitotecnia
Aos amigos e familiares
A todos que direta ou indiretamente possibilitaram este trabalho.
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APRESENTAÇÃO
Este livro contém informações tradicionais, científicas e práticas sobre Homeopatia e
Alquimia.
As Ciências da Homeopatia e da Alquimia estudam os fenômenos da natureza.
Colaboram trazendo novos entendimentos e interpretações visando convívio
regenerativo e harmonioso nos ambientes.
Foi escrito visando compilar informações que fundamentam a prática do dia a dia de
cuidado dos seres vivos, da qualidade de vida e da existência focada aos Propósitos
Evolutivos.
Na elaboração do texto foram resgatadas informações sobre a Física Quântica visando
embasar os conhecimentos e favorecer as reflexões.
Os entendimentos da Alquimia são processos intuitivos, e tem como base,
conceituações analógicas e de infinitude.
Os entendimentos da Química e da Física Clássicas são processos dedutivos e tem como
base conceituações fixas, finitas e limitadas ao conhecimento de cada época histórica.
Muitos autores foram consultados. Muitas sabedorias foram acessadas. Muitas
experiências foram resgatadas.
Que este texto possa ser útil.
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SUMÁRIO
Introdução-------------------------------------------------------------------------------9
Capítulo 1. Fundamentos da Homeopatia-------------------------------------------18
Capítulo 2. Ciência Objetiva----------------------------------------------------------42
Capítulo 3. Terapêutica Profunda----------------------------------------------------59
Capítulo 4. Radiestesia e Ressonância----------------------------------------------68
Capítulo 5. Agricultura Regenerativa com Homeopatia, Floral e Elixir-------107
Capítulo 6. Centros Magnéticos-----------------------------------------------------190
Capítulo 7. Ritmos Planetários e a Vida na Terra---------------------------------206
Capítulo 8. Teoria da Alquimia, Espargirismo e Transmutações---------------242
Anexo 1. Glândulas Endócrinas e Campos Eletromagnéticos-------------------272
Anexo 2. Radiestesia na Avaliação da Água no Campo-------------------------280
Anexo 3. Tabela Periódica-----------------------------------------------------------295
Anexo 4. Runas------------------------------------------------------------------------297
Anexo 5. Referência Bibliográfica--------------------------------------------------308
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INTRODUÇÃO
A Homeopatia é ciência fundamentada por Hahnemamm e praticada desde
1796. Os fundamentos, filosofia e princípios da Homeopatia foram estabelecidos com
base nas leis da natureza. A partir da natureza também provém os recursos que dão
origem aos preparados homeopáticos dinamizados, aplicados, no equilíbrio dos
organismos vivos.
A Alquimia é ciência milenar. Os princípios alquímicos trazem conhecimento
de como acessar as forças da natureza. Os alquimistas conhecem profundamente as leis
da natureza.
Hahnemann em sua busca por compreender a dinâmica do processo de
equilíbrio e desequilíbrio dos seres humanos estudou muitos autores, dentre os quais
autores alquimistas, como, por exemplo, Paracelso.
Resgatar princípios alquímicos permite avanços rápidos na prática do dia a dia
com Homeopatia. Favorece a interação harmoniosa com a natureza, o lidar com
sabedoria e com os recursos naturais.
Em 1999, no Brasil, a Homeopatia foi regulamentada e permitida na produção
orgânica de alimentos (BRASIL, 1999).
Em 2003, a Homeopatia foi certificada pela Fundação Banco do Brasil e pela
UNESCO como tecnologia social.
A Homeopatia é tecnologia social das famílias agrícolas e do ambiente.
Neste texto estão relatadas as práticas no meio rural de uso da Homeopatia. Os
princípios alquímicos são repassados às famílias agrícolas que logo se familiarizam e
coloca em prática. Os resultados são surpreendentes confirmando a lógica e coerência
dos ensinamentos.
No meio científico e na sociedade em geral a Homeopatia e a Alquimia são
muitas das vezes rejeitadas. No entanto, os princípios básicos destas ciências têm
fundamentação em recentes teorias da física e sua compreensão e aceitação, requer
mudanças de paradigma.
A compreensão da realidade, o desenvolvimento da ciência, da economia, da
política, as relações sociais, enfim toda a sociedade assim como a compreensão dos
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fenômenos da Homeopatia e da Alquimia estão sujeitos aos paradigmas que governam a
sociedade.
Segundo LIIMAA (2011), paradigma é o conjunto de suposições básicas que
dão apoio a modelos e teorias científicas. Está associado às realizações científicas
reconhecidas, que fornecem respostas e soluções aos problemas da comunidade
científica, apontando o sistema de crenças, comportamentos, procedimentos e valores
dessa comunidade, que norteiam o processo futuro de aprendizagem e compreensão
dessa realidade. Ao atingirem as instituições propagadoras do conhecimento, os novos
paradigmas, passo a passo, vão fazendo parte do cotidiano das pessoas. O paradigma,
portanto, é modelo da realidade concebido e aceito pela maioria da comunidade
científica, que, baseada em valores e crenças, como revela a história, nem sempre
corresponde à realidade.
Os alquimistas eram vitalistas. O vitalismo é tradição do pensamento que
sustenta que os organismos vivos são animados e não inanimados. São organizados por
almas imateriais, forças vitais, impulsos formativos ou enteléquias. Em essência o
vitalismo é desenvolvimento da teoria animista da natureza, coerente com
conhecimentos espirituais muito antigos, que se manteve dominante na Europa antes da
revolução mecanicista (SHELDRAKE, 1991).
A partir do século 17, com o sucesso da mecânica newtoniana e das teses
filosóficas de René Descartes, o mundo ocidental foi definitivamente marcado pelo
paradigma denominado clássico que permeia ainda hoje, todas as áreas do
conhecimento, bem como o modo de ver o mundo e as relações humanas.
O que é denominado teoria mecanicista e que fundamenta a Física Clássica está
embasado em conceitos estipulados a partir de físicos com destaque a Descartes e Isaac
Newton.
Com a célebre frase: “penso logo existo”, o filósofo René Descartes dividiu a
realidade entre a mente e a matéria, sendo a mente do domínio de Deus e da religião, e a
matéria, o da ciência que obedecia as leis da Física. Este modelo libertava a ciência do
jugo da Igreja, com seus dogmas. Para Descartes, cabia ao homem moderno prever e
controlar a natureza a partir da ciência, referendada pelo método científico, o qual devia
ser submetido a exigências estritamente racionais.
Descarte construiu a idéia do homem e do mundo como máquinas com
comportamento previsível.
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