Table Of ContentG. Reale - D. Antiseri 
HISTORIA 
DA FILOSOFIA 
5 Do Romantismo 
ao Empiriocriticismo 
PAULUS
Dados lnternacionais de CatalogapBo na PublicapBo (CIP) 
(CBmara Brasileira do Livro. SP, Brasill 
Reale, G. 
Historla da filosofia, 5: do romantlsmo ao emplrlocriticismo / G. Reale, D. Antlseri; 
[tradu@o Ivo Storniolo]. - SBo Paulo: Paulus, 2005. - (Colepio historia da filosofia) 
ISBN 85-349-2359-0 
1. Filosofia - Historia I. Ant~seri,D . II. Titulo. Ill. Serie. 
05-1 795  CDD-109 
indices para catalog0 sistematico: 
1. Filosof~a:H tstoria 109 
Titulo original 
Storia della filosofia - Volume 111 :Dal Romanticismo ai nostri giorni 
0 Editrice LA SCUOLA, Brescia, Italia, 1997 
ISBN 88-350-9273-6 
Tradu~tio 
Ivo Storniolo 
Revistio 
Zolferino Tonon 
Irnpresstio e acabarnento 
PAULUS 
0 PAULUS - 2005 
Rua Francisco Cruz, 229  041 17-091 Slo Paulo (Brasil) 
Fax (1 1) 5579-3627  Tel. (1 1) 5084-3066 
www.paulus.corn.br  [email protected] 
ISBN 85-349-2359-0
Existem teorias, argument agbes e dis- 
putas filosoficas pelo fatb de existirem pro- 
A historia da filosofia e a historia dos 
blemas filosoficos. Assim como na pesquisa 
problemas filosoficos, das teorias filoso- 
cien tifica ideias e teorias cien tificas sdo 
ficas e das argumenta~besf ilosoficas. E 
respostas a problemas cientificos, da mes- 
a historia das disputas entre filosofos e 
ma forma, analogicamente, na pesquisa 
dos erros dos filosofos. E sempre a his- 
filosofica as teorias filosoficas sdo tentativas 
toria de novas tentativas de versar sobre 
de solugdo dos problemas filosoficos. 
questbes inevitaveis,  na esperanga de 
0s problemas filosoficos, portanto, 
conhecer sempre melhor a nos mesmos e 
existem, sdo inevitaveis e irreprimiveis; 
de encontrar orientaqbes para nossa vida 
envolvem cada homem particular que 
e motivaqbes menos frdgeis para nossas 
ndo renuncie a pensar  A maioria desses 
escolhas. 
problemas ndo deixa em paz: Deus existe, 
A historia da filosofia ocidental e 
ou existiriamos apenas nos, perdidos neste 
a historia das ideias que informaram, 
imenso universo? 0 mundo e um cosmo ou 
ou seja, que deram forma a historia do 
um caos? A historia humana tem sentido? 
Ocidente. E um patrimdnio para ndo ser 
E se tem, qual e? Ou, entdo, tudo - a glo- 
dissipado, uma riqueza que ndo se deve 
ria e a miseria, as grandes conquistas e os 
perder E exatamente para tal fim os pro- 
sofrimentos inocentes, vitimas e carnifices 
blemas, as  teorias, as argumentaqbes e 
- tudo acabara no absurdo, desprovido 
as disputas filosoficas d o a naliticamente 
de qualquer sentido? E o homem: e livre 
explicados, expostos com a maior clareza 
e respondvel ou e um simples fragment0 
possivel. 
insignificante do universo, determinado  * * * 
em suas aqbes por rigidas leis naturais? A 
ciencia pode nos dar certezas? 0 que e a  Uma explicaqdo que pretenda ser clara 
verdade? Quais sdo as relaq6es entre razdo  e detalhada, a mais compreensivel na me- 
cientifica e fe religiosa? Quando podemos  dida do possivel, e que ao mesmo tempo 
dizer que um Estado e democratico? E  o ferega explicaqbes exaustivas comporta, 
quais sdo os fundamentos da democracia ?  todavia, um "efeito perverso", pelo fato 
E possivel obter uma justificaqdo racional  de que pode ndo raramente constituir um 
dos valores mais elevados? E quando e que  obstaculo a "memorizaqdo" do complexo 
somos racionais?  pensamento dos filosofos. 
Eis, portanto, alguns dos problemas  Esta e a razdo pela qual os autores 
filosoficos de fundo, que dizem respeito  pensaram, seguindo o paradigma clas- 
as escolhas e ao destino de todo homem,  sico do ijeberweg, antepor a exposi~do 
e com os quais se aventuraram as mentes  analitica dos problemas e das ideias dos 
mais elevadas da humanidade, deixando-  diferentes filosofos uma sintese de tais 
nos como heranga um verdadeiro patrimd-  problemas e ideias,  concebida como 
nio de ideias, que constitui a identidade e  instrumento didatico e auxiliar para a me- 
a grande riqueza do Ocidente.  moriza~ao.
* * * 
Afirmou-se com justeza  que, em  Ao executar este complexo traqado, 
linha geral, um grande filosofo e o genie  os autores se inspiraram em &ones  psico 
de uma grande ideia: Plat40 e o mundo  pedagogicos precisos, a fim de agilizar a 
das ideias, Aristoteles e o conceit0 de Ser;  memoriza@o das ideias filosoficas, que 
Plotino e a concepq40 do Uno, Agostinho  s4o as mais dificeis de assimilar: seguiram o 
e a "terceira navegaq40" sobre o lenho da  metodo da repetiqdo de alguns conceitos- 
cruz, Descartes e o "cogito", Leibniz e as  chave, assim como em circulos cada vez 
"mbnadas", Kant e o transcendental, Hegel  mais amplos, que v4o justamente da sintese 
e a dialetica, Marx e a alienaqdo do traba-  d analise e aos textos. Tais repetigdes, re- 
Iho, Kierkegaard e o "singular", Bergson e  petidas e amplificadas de mod0 oportuno, 
a "dura~do",W  ittgenstein e os "jogos de  ajudam, de mod0 extremamente eficaz, a 
linguagem ", Popper e a "falsificabilidade  fixar na atenqdo e na memoria os nexos 
" 
das teorias cientificas, e assim por diante.  fundantes e as estruturas que sustentam 
Pois bem, os dois autores desta obra  o pensamento ocidental. 
propoem um lexico filosofico, um diciona- 
rio dos conceitos fundamentais dosdiversos 
Buscou-se tambem oferecer ao jovem, 
filosof os, apresen tados de maneira did& 
atualmente educado para o pensamento 
tica totalmente nova. Se as sinteses iniciais 
visual, tabelas que representam sinotica- 
s4o o instrumento didatico da memoriza- 
mente mapas conceituais. 
~aoo,  Iexico foi idealizado e construido 
Alem disso, julgou-se oportuno enri- 
como instrumento da conceitualiza@o; e, 
quecer o texto com vasta e seleta serie de 
juntos, uma especie de chave que permita 
imagens, que apresentam, alem do rosto 
entrar nos escritos dos filosofos e deles 
dos fil6sofos, textos e momentos tipicos da 
apresen tar in terpreta~oesq ue encon trem 
discussdo filosof ica. 
pontos de apoio mais solidos nos proprios 
textos. 
* * *  Apresentamos, portanto, um texto cien- 
tifica e didaticamente construido, com a 
Sin teses, analises, Iexico ligam-re, 
intencdo de oferecer instrumentos adequa- 
portanto, d ampla e meditada escolha dos 
dos para introduzir nossos jovens a olhar 
textos, pois os dois autores da presente 
para a historia dos problemas e das ideias 
obra est4o profundamente convencidos 
filosoficas como para a historia grande, 
do fato de que a compreensdo de um fi- 
fascinante e dificil dos esfor~osin telectuais 
Iosofo se alcan~ad e mod0 adequado ndo 
que os mais elevados intelectos do Ociden- 
so recebendo aquilo que o autor diz, mas 
te nos deixaram como dom, mas tambem 
lanqando sondas intelectuais tambem nos 
como empenho. 
modos e nos jargdes especificos dos textos
indice de nomes, XVII  mem romhtico, 11; 5. IdCias fundamentais 
indice de conceitos fundamentais, XXI  do romantismo, 12; 5.1. A sede do infinito, 
12; 5.2. 0 novo sentido da natureza, 12; 
5.3. 0 sentido de "piinico" pela pertenqa 
Primeira parte  ao uno-todo, 12; 5.4. A funqgo do gtnio e 
da criaqio artistica, 12; 5.5. 0 anseio pela 
O MOVIMENTO  liberdade, 13; 5.6. A reavaliaqio da religiio, 
13; 5.7. A influtncia do elemento clhssico e 
ROMANTICO 
outros temas especificos, 13; 6. A prevalcn- 
E A FORMACAO  cia do "contetido" sobre a forma, 13; 7. As 
ligaq6es entre romantismo e filosofia, 13. 
DO IDEALISM0 
Capitulo segundo 
Capitulo primeiro 
0 s f undadores 
G2nese e caracteristicas 
da Escola romintica: 
essenciais do romantismo  3 
os Schlegel, Novalis, 
I. 0 "Sturm und Drang"  3  Schleiermacher, 
o poeta Holderlin 
1. As premissas histbricas, 3; 2. As idCias e 
as caracteristicas de fundo do "Sturm und  e as posi@es de Schiller 
Drang",  4; 3. Gtnese e difusao do movi-  e de Goethe  15 
mento, 5. 
I. A constituiqiio do circulo 
11.0 papel desempenhado 
dos rominticos, 
pel0 classicismo em relaqiio 
a revista "Athenaeum" 
ao "Sturm und Drang"  e a difusiio do romantismo  - 15 
e ao romantismo  6 
1. Jena e o circulo dos Schlegel, 15. 
1. 0 "Sturm  und Drang" como prehidio 
do romantismo, 6; 2. 0 novo sentido do  11. Friedrich Schlegel, 
clhssico e da imitagio dos clhssicos, 7; 3. A  o conceit0 de "ironia" 
importiincia do renascimento do clissico na 
e a arte 
arte e na filosofia dos romiinticos, 7. 
como forma suprema 
111. A complexidade  do espirito  16 
do fen6meno romiintico 
1.0c onceit0 de "ironia" em sentido romh 
e suas caracteristicas  tico, 16; 2. A arte como sintese de finito e 
essenciais  9  infinito, 17. 
1. Como deve ser delineado o problema da 
111. Novalis: 
definiqio do romantismo, 10; 2. A gfnese do 
do idealism0 migico 
termo "romiintico", 10; 3. 0s tempos e os 
ao cristianismo 
lugares em que se desenvolveu o romantis- 
mo, 11; 4. A caracteristira espiritual do ho-  como religiiio universal  18
1.0i dealismo migico: arte e filosofia como  111. Herder: 
magia, 18; 2. 0 cristianismo como religiiio  a concepqio antiiluminista 
universal, 19.  da linguagem e da historia - 39 
IV. Schleiermacher :  1. 0 homem C "criatura da lingua", a his- 
a interpretagiio da religiio,  t6ria C obra de Deus, 39. 
o relanqamento de Platio 
IV. Humboldt 
e a hermengutica  20 
e o ideal de humanidade-  41 
1. A importiincia de Schleiermacher, 20; 2. A 
1. 0 "espirito da humanidade", 41. 
interpretagiio romintica da religiio, 21; 3 . 0  
grande relangamento de Platio, 21; 4. Ori-  V. 0 s d  ebates 
gens da hermentutica filos6fica, 22. 
sobre as aporias 
V. Holderlin  do kantismo 
e a divinizagio da natureza  23  e os preliidios do idealismo-  42 
1. Um poeta tipicamente "rom~ntico",2 3.  1. As criticas de Reinhold ao kantismo, 42; 
2. As criticas de Schulze ao kantismo, 42; 
VI. Schiller:  3. As criticas de Maimon i "coisa em sin 
a concepqiio da "alma bela"  kantiana, 43; 4. As criticas de Beck, 43. 
e da educaqio estttica - 24 
1. Vida e obras, 24; 2. A beleza como escola 
Segunda parte 
de liberdade, 24; 3. Poesia ingcnua e poesia 
sentimental, 25.  FUNDACAO 
VII. Goethe,  E ABSOLUTIZACAO 
suas relag6es  ESPECULATIVA 
com o romantismo 
DO IDEALISM0 
e a concepqio da natureza - 26 
1. As relag6es com o "Sturm und Drang", 
26; 2. Natureza, Deus e arte, 26; 3. "Wilhelm 
Capitulo quarto 
Meister" como romance de formagiio espiri- 
tual, 27; 4. 0 significado de Fausto, 28.  Fichte e o idealismo i t i c o  47 
 TEXT^^ - F.  Schlegel: 1. Rumo a nova  I. A vida e as obras  47 
mitologia, 29; Novalis: 2. Cristandade ou 
1. A leitura iluminadora de Kant, 47; 2. 0 
Europa, 30; Schleiermacher: 3. A herme- 
period0 berlinense, 48. 
n8utica, 33. 
11. 0 idealismo de Fichte  49 
Capitulo terceiro  1. A superagiio do pensamento kantiano, 49; 
Outros pensadores  2. Do "Eu penso" ao "Eu puro", 50. 
que contribuiram 
111. A "doutrina da c i t n c i a "   51 
para a superaqiio 
e a dissolu@o do Iluminismo  1. 0 primeiro principio do idealismo de 
Fichte: o Eu p6e a si mesmo, 51; 2.0s egun- 
e preludios do Idealism0  35 
do principio: o Eu op6e a si um 60-eu, 52; 
I. Hamann:  3. 0 terceiro principio: a oposigio no Eu 
do eu limitado ao niio-eu limitado, 52; 
a revolta religiosa 
4. Explicagiio idealista da atividade cog- 
contra a raziio iluminista - 35  noscitiva, 53; 5. Explicagio idealista da 
1. 0s limites da razio dos iluministas, 35.  atividade moral, 53. 
11. Jacobi e a reavaliaqiio da ft  37  IV. Problemas morais  55   
- 
1. A poltmica contra Spinoza, 37; 2. 0  1. Fundagio idealista da Ctica, 55; 2. Signi- 
antiintelectualismo, 37; 3. A reavaliagiio  ficado e funcio do direito e do Estado, 56; 
da fC.  38.  3. 0 papel hist6rico da nagiio alemz, 56.
IX 
Jndice geral 
V. A segunda fase do pensamento  V. As ultimas fases 
de Fichte (18 00-18  14)  57  do pensamento de Schelling - 87 
1. Relagoes e diferengas entre as duas fases  1. A fase da teosofia e da filosofia da liber- 
da filosofia de Fichte, 57; 2. Aprofundamen-  dade (1804-1811), 87; 1.1. A natureza de 
tos do idealismo em sentido metafisico,  Deus, 87; 1.2. A justificagio metafisica da 
57; 3. A componente mistico-religiosa no  luta entre o bem e o mal, 87; 2. A "filosofia 
segundo Fichte, 58.  positiva" (a partir de 1815), 88. 
VI. Conclus6es:  VI. Conclus6es 
Fichte e os romiinticos  5 9  sobre o pensamento 
1.0i dealismo de FichteC idealismo "Ctico", 59.  de Schelling  89 
MAPAC ONCEITUAL  - 0 EU puro e os trts  1. Urn juizo hist6rico dificil, 89 
principios fundamentais da doutrina da  MAPACO NCEITUAL - A filosofia da identida- 
citncia, 60. 
de, 90. 
TEXTO- JS.  G. Fitche: 1. Primeira introdu@o 
TEXTO-S S chelling: 1. A  necessidade da 
a doutrina da ciBncia (1 797), 61. 
filosofia da natureza, 91; 2. Caracteristica 
da produ~iioe ste'tica, 91; 3. 0 verdadeiro 
drgiio da filosofia: a arte, 92. 
Capitulo quinto 
Schelling 
Capitulo sexto 
e a gestaqio romintica 
do idealism0  77  Hegel e o idealismo absoluto  95 
I. A vida,  I. A vida, as obras 
e a gcnese do pensamento 
o desenvolvimento 
de Hegel  9 5 
do pensamento 
e as obras de Schelling  77  1. A vida, 96; 2. 0s escritos hegelianos: as 
obras da juventude e as obras-primas da 
1. A vida e as obras, 77. 
maturidade, 97; 3. Diversas avaliagoes das 
11. 0 s  inicios do pensamento  obras-primas de Hegel, 97. 
de Schelling 
11. 0 sf undamentos do sistema - 99 
em Fichte (1795-1796) 
1. 0 s  fundamentos do pensamento hege- 
e a filosofia da natureza 
liano,  100; 2. A realidade como espirito: 
(1797-1799)  79 
determinagio preliminar da nogio hegelia- 
1.0p onto de partida: o idealismo de Fichte,  na do espirito, 101; 2.1. A realidade niio C 
79; 2. A unidade de espirito e natureza, 80;  "subst2ncia", mas "sujeito" ou "espirito", 
3. A natureza como gradual desdobramento  101; 2.2. Critica a Fichte, 101; 2.3. Critica 
da inteligincia inconsciente, 80; 4. A alma  a Schelling, 102; 2.4. A nova concepgio 
do mundo e a natureza do homem, 81.  hegeliana do espirito como infinito; 2.5. 0 
espirito como processo que se autocria em 
111. Idealism0 transcendental  sentido global, 103; 2.6.0 processo triadic0 
e idealismo estktico ( 1 8 0 0 )  82  do espirito em sentido "circular" dialitico, 
103; 2.7. Alguns corolirios essenciais do 
1. Partir do subjetivo para atingir o objetivo, 
pensamento hegeliano, 104; 2.8. 0 "nega- 
82; 2. A "atividade real"  e a "atividade 
tivo" como momento dialCtico que leva o 
ideal" do Eu: o ideal-realismo, 83; 3. A ati- 
espirito ao positivo, 104; 3. A dialitica como 
vidade estttica, 83; 4. A atividade da arte e 
lei suprema do real e como processo do pen- 
as caracteristicas da criagiio artistica, 84. 
samento filosofico. 104: 3.1.0 mitodo aue 
torna possivel o cdnhecjmento do absolAo, 
IV. A filosofia da identidade 
104; 3.2. Diferengas entre a dialttica he- 
(1801-1804)  84 
geliana e a clissica dos gregos, 105; 3.3 A 
1. A raziio como absoluto. 84; 2. A identi-  estrutura triadica do Drocesso dialitico. 106: 
dade absoluta, 85; 3. Da identidade infinita  3.4.0 primeiro moriento da dialttica (tese); 
absoluta 2 realidade finita e diferenciada, 85.  106; 3.5. 0 segundo momento da dialitica
(antitese), 107; 3.6.0 terceiro momento da  VI. A filosofia do e s p i r i t o  124 
dialitica ou momento especulativo (sintese), 
1. 0 espirito e seus tres momentos, 125; 2. 0 
108; 4. A dimensiio do "especulativo",  o 
espirito subjetivo, 126; 3.0 espirito objetivo, 
significado do "aufheben"  e a "proposi- 
126; 3.1. A concep~iioh egeliana do espirito 
qiio especulativa",  108; 4.1. 0 momento 
objetivo,  126; 3.2. 0s tris momentos do 
"especulativo" como novidade da dialitica 
espirito objetivo, 126; 3.3. A natureza do 
hegeliana, 108; 4.2.  0 momento  "espe- 
Estado, 127; 3.4. A natureza da historia e a 
culativo"  como "superaqio"  no sentido 
filosofia da historia, 127; 3.5. A realizaqiio do 
de "retirada-conservaqiio"  dos momentos 
espirito objetivo na historia, 128; 4.0e spirito 
precedentes, 109; 4.3. A "proposiqiio" ou 
absoluto: arte, religiio e filosofia, 128; 4.1.0 
"juizo"  no sentido tradicional e no novo 
"retorno a si mesma" da idiia, 128; 4.2. AS 
sentido especulativo, 109. 
formas do auto-saber-se do espirito: arte, reli- 
giiio e filosofia, 128; 4.3. As articulaq6es dia- 
111. A "fenomenologia 
liticas da arte, da religiiio e da filosofia, 129. 
do espirito"  110 
VII. Algumas reflexoes 
1. Significado e finalidade da "fenomeno- 
conclusivas  129 
logia do espirito",  111; 1.1. 0 problema 
da passagem da consciincia comum para a  1. "0 que esti vivo e o que esti morto" na 
raziio, 111 ; 1.2. A passagem da conscihcia  filosofia de Hegel, 130. 
finita ao absoluto, 111; 1.3. A "fenome- 
nologia" como historia da conscihcia do  MAPACO NCEITUAL - Necessidade da ciincia 
individuo e historia do espirito, 112; 2. A  do absoluto, 132; 0s istema da ciincia, 133. 
trama e as "figuras" da "fenomenologia",  TEXTO- SG . W. F. Hegel: a necessidade de 
112; 2.1. As etapas do itineririo fenome-  que a filosofia seja cihcia sistemitica do 
nologico,  112; 2.2. A primeira etapa: a 
absoluto: 1. A natureza do saber cientifico 
consciEncia  (certeza sensivel, percepqiio  e o absoluto como espirito, 134; 2. 0p apel 
e intelecto), 113; 2.3. A segunda etapa: a 
da Fenomenologia do espirito, 136; 3. A 
autoconsci~ncia( dialetica de senhor-servo, 
natureza da verdade filosdfica, seu me'todo 
estoicismo-ceticismo e conscihcia infeliz), 
e a proposi@o especulativa, 138; A Logica: 
113; 2.4. A terceira etapa: a raziio, 114; 
4. As articula~6esd o elemento ldgico e a 
2.5. A quarta etapa: o espirito, 115; 2.6. A 
diale'tica, 141; A filosofia da natureza: 5. A 
quinta etapa: a religiiio, 115; 2.7. A etapa 
concep@io hegeliana da natureza, 142; A 
conclusiva: o saber absoluto, 116. 
filosofia do espirito: 6. 0 espirito em seus 
trb momentos, 145; 7. A racionalidade do 
IV. A logica  116 
Estado e da histdria, 146. 
1. A nova concepqiio da logica, 117 ; 1.1. A 
16gica hegeliana vai alem da 16gica formal e 
alim da 16gica transcendental, 117; 1.2. A 
Terceira parte 
logica hegeliana como "filosofia primeira" 
(metafisica em sentido idealista), 117; 1.3. A  DO HEGELIANISM0 
logica hegeliana como exposiqiio de Deus 
A 0 M  ARXISM0 
antes da criaqiio do mundo, 118; 1.4. 0 des- 
dobramento dialitico global da 16gica he- 
geliana, 118; 2. A logica do ser; 119; 3. A logica 
da esshcia, 119; 4. A logica do conceito, 
Capitulo sktimo 
120; 4.1. A 16gica "subjetiva",  120; 4.2. 0 
Direita e esquerda hegeliana. 
significado de "conceito",  120; 4.3. 0 sig- 
nificado de "juizo", 121; 4.4.0 significado  Feuerbach 
de "silogismo",  121; 4.5. 0 significado de  e o socialismo utopico  151   
"idiia",  122. 
I. A direita h e g e l i a n 1~51  
V. A filosofia 
1. Um problema para os discipulos de Hegel: 
da natureza  122 
o cristianismo 6 compativel com a filosofia 
1. As sugest8es que determinam as caracte-  hegeliana?, 151; 2. A direita hegeliana: de- 
risticas da filosofia da natureza, 122; 2. 0  fesa e justificaqiio do cristianismo por meio 
esquema dialetico da filosofia da natureza,  da "raziio" hegeliana, 152; 3.0s expoentes 
124.  mais significativos da direita hegeliana, 152.
11. A esauerda he~eliana  153  176; 9. 0 materialism0 historico, 177; 10. 0 
" 
materialismo dialktico, 178; 11. A luta de 
1. David Friedrich Strauss: a humanidade  classes, 179;  antagonismo entre 
como uni3o entre finito e infinito, 153; 
burguesia e proletariado, 179; 11.2. Da 
2. Bruno Bauer: a religiao como "desventura 
sociedade feudal a sociedade burguesa, 180; 
do mundo", 154; 3. Max Stirner: "eu depo- 
Da sociedade burguesa A hegemonia 
sitei minha causa no nada", 154; 4. Arnold 
do proletariado, 180; 12. "0 Capital", 180; 
Ruge: "a verdade submete em massa todo 
12.1. 0 valor das mercadorias C determi- 
o mundo", 156. 
nado nelo trabalho. 180: 12.2. 0 conceit0 
-  r 
111. Ludwig Feuerbach  de "mais-valia",  181; 12.3. 0 processo da 
acumula@o capitalista, 182; 13. 0 adven- 
e a reduqso da teologia 
to do comunismo, 182; 13.1. A passagem 
a antropologia 
necessiria de uma sociedade classista para 
1. Vida e obras, 157; 2. N5o i Deus que  uma sociedade sem classes, 182; 13.2. A 
cria o homem, mas o homem que cria Deus,  ditadura do proletariado, 183. 
1-57; 3. A teologia 6 antropologia, 158; 4- 0 
MA~CAON CEITUAL - K. M ~~ ~~ ~t :~   ~ i ~ l i ~ ~ ~  
"humanismo" de Feuerbach, 159. 
e comunismo, 185. 
IV. 0 socialismo utopico: 
11. Friedrich Engels 
Claude-Henri 
e a fundaqiio do "Diamat"  186 
de Saint-Simon,  - 
1. A dialktica: uma "representag30 exata" 
Charles Fourier 
da totalidade do real, 186; 2. Engels contra 
e Pierre-Joseph Proudon -  Diihring, 187. 
1. Saint-Simon: a cicncia e a tCcnica como 
base da nova sociedade, 161; 1.1. A lei do  111. Problemas abertos  188 
progresso: os "periodos orgiinicos" e os "pe- 
1. Criticas ao materialismo historico e 
riodos criticos", 161; 1.2. A era da filosofia 
dialitico, 188; 2. Religiio e estitica: duas 
positiva, 161; 1.3. A difus3o do pensamento 
brechas no interior da concepq30 marxista, 
de Saint-Simon, 162; 1.4. Desenvolvimen- 
189; 3. 0se conomistas contra Marx, 190. 
tos mistico-rominticos do saintsimonismo, 
163; 2. Charles Fourier e o "mundo novo  TEXT-~ KS. M  arx: 1. A religiiio e' o dpio do 
societario", 163; 2.1. A racionalizag50 das  povo, 191; 2. A aliena@o do trabalho, 191; 
paix6es, 163; 2.2. A nova organizagao do  3.0 materialismo histdrico, 194; 4. As ide'ias 
trabalho e da sociedade,  164; 3. Pierre-  da classe dominante siio sempre as ide'ias 
Joseph Proudhon: a autogestagao operaria  dominantes, 195; 5. A estrutura econ8mica 
da produgiio,  165; 3.1. A propriedade 6  determina a superestrutura ideolbgica, 195; 
"urn furto",  165; 3.2. A justiga  como lei  6.0 materialismo diale'tico, 195; 7. A hist6ria 
do progresso social, 166; 3.3. Critica ao  e' histdria de lutas de classes, 196; F. Engels: 
coletivismo e ao comunismo, 166.  8. 0 advent0 inevitauel do socialismo, 197. 
T~xro-s  L. Feuerbach: A teologia e' antro- 
pologia, 167. 
Quarta parte 
OS GRANDES 
Capitulo oitavo 
Karl Marx e Friedrich Engels.  CONTESTADORES 
0 materialismo 
DO SISTEMA 
historico-dialktico  169 
HEGELIANO 
I. Karl Marx  169 
1. Vida e obras, 171; 2. Marx, critico de 
Hegel, 173; 3. Marx, critico da esquerda  Capitulo nono 
hegeliana, 173; 4. Marx, critico dos econo- 
Herbart e Trendelenburg. 
mistas classicos, 174; 5. Marx, critico do 
Relanqamento do realism0 
socialismo ut6pic0,  175; 6. Marx, critico 
de Proudhon,  175; 7. Marx e a critica A  e critica 
religiiio, 175; 8. A alienagso do trabalho,  da dialktica hegeliana  201
I. 0 realismo  Capitulo dicimo primeiro 
de Johann Friedrich Herbart  201  Soren Kierkegaard: 
- 
1. Vida e obras, 202; 2. A tarefa da filosofia,  a filosofia existencial 
202; 3.0 ser C uno; os conhecimentos sobre  do "individuo" 
o ser siio multiplos, 203; 4. A alma e Deus,  e a "causa do cristiani~mo"2~23  
204; 5. EstCtica, 204. 
I. Uma vida que nio brincou 
11. Adolf Trendelenburg, 
com o cristianismo  225 
critic0 
1. A culpa secreta do pai, 225; 2. Por que 
da " dialktica hegeliana"  205 
Kierkegaard niio desposou Regina Olsen, 
1. A posiqiio de Trendelenburg, 205; 2. A  226. 
"negaqiio" sobre a qua1 se fundamenta a 
dialitica de Hegel implica uma confusiio  11. A obra de Kierkegaard, 
entre "contradiqiio" 16gica e "contrarieda-  o "poeta cristio", 
de" real, 205.  e seus temas de fundo  227 
1. Defesa do "individuo", 227; 2. 0 tema 
da fC, 227; 3. 0s temas da "angustia" e do 
Capitulo dicimo 
"desespero", 228; 4. 0 carhter religioso da 
Arthur Schopenhauer: 
obra de Kierkegaard, 228. 
o mundo como 
"vontade"  111. A descoberta 
e "representaqio"  207  kierkegaardiana 
da categoria 
I. Vida e obras  208  do  individuo "  229 
" 
1. Schopenhauer: a vida, as obras e a influin- 
1. A categoria do "individuo",  229; 2. 0 
cia destas sobre a cultura sucessiva, 208. 
"fundamento ridiculo" do sistema hegelia- 
no, 230; 3. Centralidade da categoria do 
11.0 mundo 
"individuo", 230. 
como representaqio  210 
IV. Cristo: 
1. Que o mundo seja representaqiio C uma 
verdade antiga, 210; 2. As duas componen-  irrupqio do eterno 
tes da representaqiio: sujeito e objeto, 210;  no tempo  230 
3. Superaqiio do materialism0 e do realismo 
1. A verdade cristii nio deve ser demons- 
e revisiio do idealismo, 211; 4. As formas 
trada, 230; 2. 0 principio do cristianismo, 
a priori do espaqo e do tempo e a categoria 
232. 
da causalidade, 2 11 . 
V. Possibilidade, 
111. 0 mundo como vontade - 212 
angustia e desespero  232 
1. 0 mundo como fen6meno C ilusiio, 212; 
1. A possibilidade como mod0 de ser da 
2. 0 corpo como vontade tornada visivel, 
existincia, 232; 2. A angustia como puro 
212; 3. A vontade como essincia de nosso 
sentimento do possivel, 232; 3.0 desespero 
ser, 213. 
como doenqa mortal, 233. 
IV. Dor, libertaqio e redenqio-  214 
VI. Kierkegaard: 
1. A vida oscila entre a dor e o tCdio, 214; 
a cigncia 
2. A libertaqiio por meio da arte, 215; 
e o cientificismo  234 
3. Ascese e redenqiio, 215. 
MAPACO NCEITUAL  - 0 mundo como repre-  1. Se C Deus que tem a precedencia, a ciincia 
sent~@i~st,o  e',  como fenemeno, 2 17.  tem um limite intransponivel, 234. 
TEXTO-S A . Schopenhauer: 1. "0 mundo 6  VII. Kierkegaard contra 
uma representago minha", 218; 2. A vida  a "t eologia cientifica"  236 
de cada individuo e' sempre uma trage'dia, 
219; 3. 'A base de todo querer e' necessidade,  1. A teologia niio C ciencia, mas "sabedoria 
car8ncia, ou seja, doc 220.  do espirito", 236.