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Orelha do Livro 
 
 
Escolha suas armas. Prepare seu esconderijo. Trace uma rota de fuga. Eles 
estão chegando. E querem o seu cérebro! 
Se você considera os zumbis meros personagens de filmes de horror, está 
cometendo um grande erro. Eles estão mais próximos do que nunca e sua fome é 
implacável. O futuro da humanidade está em risco e este livro pode ser sua única 
salvação num mundo dominado por mortos-vivos. Mais do que uma experiência 
divertida, O guia de sobrevivência a zumbis pode ser o único raio de esperança 
quando o ataque começar. 
Neste guia, Max Brooks explica detalhadamente e passo a passo como se 
defender dos seres monstruosos. Desde a fisiologia do morto-vivo e a preparação 
de sua residência para o ataque até a escolha de um bom plano de fuga, ele 
detalha quais armas são mais úteis e as melhores técnicas para exterminar essas 
vis criaturas. No fim do guia, Max ainda relata algumas sanguinolentas invasões 
zumbis ocorridas ao longo dos séculos para evitar ondas de pânico em massa. 
Max Brooks dá todas as dicas para que a humanidade consiga derrotar os 
zumbis e manter-se no posto de maior predador do planeta. Cabe a você estudar 
este guia e preparar-se para a invasão. Ou será que você prefere encarar tudo isso 
como uma piada e se transformar no jantar dos mortos-vivos? 
MAX BROOKS mora em Nova York mas está pronto para se mudar para 
um local mais remoto e fácil de ser protegido. 
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Max Brooks 
 
 
 
 
O GUIA DE SOBREVIVÊNCIA A ZUMBIS 
Proteção total contra os mortos-vivos 
Ilustrações de Max Werner 
Tradução de Amando Orlando e Gabriela Fróes 
 
 
 
 
 
Rocco 
 
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Digitalização e Revisão: By AtlanPerry 
 
 
 
 
 
 
Visitem o meu blog e prestigie o meu trabalho: 
 
http://www.impactodownload.blogspot.com 
 
 
 
 
 
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Titulo original 
The Zombie Survival Guide 
Complete Protection from the Living Dead 
 
 
Copyright © 2004 by Max Brooks 
Copyright das ilustrações © 2004 by Max Werner 
 
 
O direito de Max Brooks a ser identificado como autor desta obra foi assegurado por ele 
em conformidade com o Copyright, Designs and Patents Act 1988. 
 
 
Todos os direitos reservados; nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou 
transmitida por meio eletrônico, mecânico, fotocópia ou de outra forma sem a prévia 
autorização do editor. 
 
 
Direitos para a língua portuguesa reservados com exclusividade para o Brasil à 
EDITORA ROCCO LTDA. Av. Presidente Wilson, 231- 8° andar 20030-021 - Rio de 
Janeiro, RJ 
Tel.: (21)3525-2000-Fax: (21)3525-2001 
[email protected] 
www.rocco.com.br 
 
Printe d in Brazil / Impresso no Brasil 
 
preparação de originais 
RYTA VINAGRE 
 
CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte. 
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ. 
 
 
 
 
Brooks, Max 
B888g  O guia de sobrevivência a zumbis: proteção total contra os 
mortos-vivos/Max  Brooks;  ilustrações  de  Max  Werner;  tradu¬ção  de  Amanda  Orlando  e 
Gabriela Fróes. — Rio de Janeiro: Rocco, 2006. 
il.; 
Tradução de: The zombie survival guide: complete protection from the living dead 
Apêndice 
ISBN 85-325-2064-2 
1. Zumbis - Humor, sátira etc. 2. Humorismo americano. I. Título. 
                                                                                                                                     
 
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06-1739                                                                                                             CDU - 821.111 (73)-3 
 
 
 
 
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Introdução 
Os mortos caminham entre nós. Zumbis, necrófilos - não importa como sejam rotulados, 
esses sonâmbulos são a maior ameaça para a humanidade, perdendo apenas para os próprios 
homens. Chamá-los de predadores e a nós de presas seria pouco correto. Eles são uma praga, e a 
raça humana seu hospedeiro. As vítimas de sorte são devoradas, os ossos roídos até que fiquem 
limpos e a carne é consumida. Os menos afortunados juntam-se às fileiras de seus atacantes, 
sendo transformados em monstros carnívoros. As operações convencionais são inúteis contra 
essas  criaturas,  assim  como  o  pensamento  convencional.  A  ciência  de  acabar  com  a  vida, 
desenvolvida e aperfeiçoada desde o começo de nossa existência, não pode nos proteger contra 
um inimigo que não possui uma "vida" para ser exterminada. Mas será que isso significa que os 
mortos-vivos são invencíveis? Não. Essas criaturas podem ser contidas? Sim. A ignorância é o 
mais forte aliado do morto-vivo, o conhecimento é seu mais mortal inimigo. Foi por isso que este 
livro  foi  escrito:  para  oferecer  o  conhecimento  necessário  para  sobreviver  a  essas  feras 
subumanas. 
Sobrevivência é a palavra-chave que deve ser lembrada — não vitória nem conquista, 
apenas sobrevivência. Este livro lhe ensinará a ser um caçador de zumbis profissional. Qualquer 
pessoa que deseje dedicar a vida a tal profissão deve procurar treinamento em outro lugar. Este 
livro  não  foi  escrito  para  a  polícia,  forças  militares  ou  qualquer  órgão  do  governo.  Estas 
organizações, se escolherem reconhecer e preparar-se para a ameaça, terão acesso a recursos que 
vão além daqueles disponíveis para o cidadão comum. E para esses civis que este guia de 
sobrevivência foi escrito — cidadãos comuns, pessoas com tempo e recursos limitados e que, 
todavia, recusam-se a ser vitimadas. 
Naturalmente, muitas outras habilidades - um grande senso de sobrevivência, liderança e 
até mesmo noções de primeiros socorros — serão necessárias em qualquer encontro com os 
mortos-vivos.  Nada  disso  está  incluído  neste  livro,  já  que  essas  informações  podem  ser 
encontradas em textos convencionais. O bom senso ditará o que mais deve ser estudado como 
complemento para este manual. Subsequentemente, todos os temas que não possuem ligação 
direta com os mortos-vivos foram omitidos. 
Neste livro, você aprenderá a reconhecer seu inimigo, escolher as armas certas, obterá 
dados sobre técnicas de assassinato, preparação e improviso quando na defensiva, durante fugas 
ou em situação de ataque. Esta obra também discute a possibilidade de um cenário apocalíptico, 
no qual os mortos-vivos substituem a humanidade como a espécie dominante no planeta. 
Não desdenhe qualquer capítulo deste livro como drama hipotético. Cada migalha de 
informação  foi  acumulada  mediante  pesquisas  e  experiências  árduas.  Dados  históricos, 
experimentos de laboratório, pesquisa de campo e eventos presenciados por  
Testemunhas oculares (incluindo o próprio autor) foram utilizados na criação deste livro. 
Até mesmo o cenário apocalíptico é uma extrapolação de acontecimentos da vida real. Muitas 
ocorrências verdadeiras são relatadas no capítulo que reúne as insurreições registradas. O estudo 
desses casos irá provar que cada lição deste livro é baseada num fato histórico. 
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Como costuma se dizer, o conhecimento é apenas uma parte da sobrevivência. O resto 
deve vir de você. Escolhas pessoais e desejo de viver devem ser preeminentes quando os mortos 
começarem a se erguer. Sem isso, nada mais lhe protegerá. Ao chegar á última página deste 
livro, faça a si mesmo uma única pergunta: o que você irá fazer — terminar sua existência numa 
aceitação passiva ou ficar de pé e gritar: "Não serei vítima deles! Eu sobreviverei!"? A Escolha é 
sua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NOTA DO AUTOR 
 
Graças ao fato de este livro ter sido escrito por um cidadão dos Estados Unidos da 
América, suas páginas contêm referências a aspectos do American Way of life. Sem 
dúvida exemplos como a adoração cultural por automóveis e armas de fogo podem 
parecer estranhos, até mesmo inúteis, quando relacionadas com a crise internacional. 
Isso pode ser verdade. Alguns exemplos americanos são realmente inaplicáveis, mas as 
lições que se escondem por trás deles não! A filosofia deste livro nunca foi estritamente 
americana. Suas táticas e estratégias aplicam-se  a seres humanos com espírito de 
sobrevivência de todo o mundo, independente de nacionalidade e localização. 
 A ameaça zumbi é realmente um problema internacional. Cidadãos da  Europa 
Oriental e das Ilhas Britânicas , com suas densas populações, ausência (relativa) de 
crimes violentos e mais de duas gerações onde reina a paz, a solidez e a prosperidade 
econômica talvez estejam atualmente mais vulneráveis aos mortos-vivos do que em 
qualquer outro período da história. Qualquer um que acredite que o parlamento 
americano possa resolver um ataque zumbi tão facilmente quanto soluciona uma greve 
de motoristas de caminhão. Faria bem em estudar a respeito da última vez em que uma 
praga tornou-se epidemia em seu país. Uma insurreição pode ter início com quatro 
zumbis na Andaluzia, Espanha, e em três semanas estar infestando milhares de cidadãos 
em Lake District, Inglaterra. 
Da mesma forma, os cidadãos de países geograficamente isolados como Austrália e Nova 
Zelândia estão correndo o sério risco de acalentarem um falso senso de segurança. Como 
poderemos ver nas próximas páginas, incluindo uma coletânea de ataques registrados, a distância 
física nunca é um impedimento. Os moradores desses países devem buscar segurança em suas 
vastas imensidões subpovoadas. Em teoria, essa informação está correta, o Outback ou os Alpes 
Meridionais poderiam fornecer proteção adequada, mas como você seria capaz de chegar lá, 
como viveria e o que faria se encontrasse zumbis até mesmo nesses locais? 
De Glasgow à Cidade do Cabo, de Dublin a Hobart, este livro é perfeito para você. 
Chegará o tempo em que deixaremos de lado nossas fronteiras artificiais e nos uniremos contra a 
ameaça comum da extinção. Dificilmente essa será uma época de nacionalismo improdutivo e 
fora de moda. Os mortos-vivos nos ameaçam como se fôssemos um único mundo e é só como 
um único mundo que poderemos sobreviver.
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OS MORTOS-VIVOS: MITOS E REALIDADES 
 
“Ele vem da sepultura. Seu corpo é o lar de vermes e imundícies. Não há vida em seus olhos, 
nem calor em sua pele ou batimentos em seu peito. Sua alma é vazia e negra como o céu 
noturno. Ele ri diante da lâmina, cospe na flecha, para que estes não firam suas entranhas. Pela 
eternidade ele irá caminhar pela terra, sentindo o aroma do doce sangue dos vivos, banque- 
teando-se sobre os ossos dos condenados. Tenha cuidado, pois ele é o morto-vivo.” 
- TEXTO HINDU OBSCURO, CERCA DE 1000 a.C. 
 
ZUM-BI: Corpo animado que se alimenta da carne de seres humanos vivos. 2. Um feitiço de 
vodu que faz com que os mortos se levantem de suas sepulturas. 3.  O deus — cobra vodu. 4. 
Pessoa que se movimenta ou age  atordoadamente "como um zumbi". [palavra originária do  
oeste da África] 
 
 
 
 
O Que é um Zumbi? Como eles são criados? Quais são seus pontos  fortes e quais são os 
fracos? Quais suas necessidades e desejos? Por que são hostis com a humanidade? Antes de 
discutir qualquer técnica de sobrevivência, você deve primeiro aprender sobre aquilo a que você 
está tentando sobreviver. 
Devemos começar separando a realidade da ficção. Os mortos que andam não são nenhum 
trabalho de "magia negra", tampouco outra força sobrenatural qualquer. Suas origens estão num 
vírus conhecido como Solanum, uma palavra latina utilizada por Jan Vanderhaven, que foi o pri-
meiro a "descobrir" a doença. 
 
 
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SOLANUM: O VÍRUS 
 
O Solanum age na corrente sanguínea, a partir do ponto de entrada inicial do cérebro. Por 
meios que ainda não foram compreendidos em sua totalidade, o vírus usa as células do lobo 
frontal para multiplicação, destruindo-as durante o processo. Durante esse período, todas as 
funções corporais cessam. Quando o coração para de bater, o indivíduo infectado é dado como 
"morto". O cérebro, entretanto, permanece vivo, ainda que em estado latente, enquanto os vírus 
realizam  uma  mutação  nas  células,  transformando-as  num  órgão  completamente  novo.  A 
característica mais crítica deste novo órgão é sua independência do oxigênio. Assim, já que esse 
importantíssimo recurso não é mais necessário, o cérebro morto-vivo pode ser utilizado, embora 
não dependa de maneira alguma do complexo mecanismo de manutenção do corpo humano. 
Uma vez que a mutação é concluída, esse novo organismo reanima o corpo numa forma que 
mantém pouca semelhança (psicologicamente falando) com o cadáver original. Algumas funções 
corporais permanecem constantes, outras operam com a capacidade modificada, e o restante é 
completamente paralisado. O novo organismo é um zumbi, um membro da horda dos mortos-
vivos. 
 
1. FONTES 
Infelizmente, pesquisas extensas ainda não conseguiram isolar um exemplar do Solanum na 
natureza. A água, o ar e o solo em todos os ecossistemas, em todas as partes do mundo, 
mostraram-se negativos, assim como a fauna e a flora. No momento em que este livro é escrito, a 
pesquisa ainda continua. 
 
2. SINTOMAS 
A escala a seguir esquematiza o processo de um ser humano infectado (o que pode levar mais ou 
menos horas, dependendo do indivíduo). 
 
Hora 1: Dor e descoloração (marrom-arroxeada) da área infectada. Imediata coagulação da ferida 
(já que a infecção é proveniente de uma escoriação). 
 
Hora  5:  Febre  (37-39,5  graus  Celsius),  tremores,  demência  leve,  vômito,  dor  aguda  nas 
articulações. 
 
Hora 8: Entorpecimento das extremidades e da área infectada, aumento da febre (39,5-41 graus 
Celsius), aumento da demência, perda da coordenação muscular. 
 
Hora  11:  Paralisia  da  parte  inferior  do  corpo,  dormência  global,  diminuição  da  frequência 
cardíaca. 
 
Hora 16: Coma. 
Hora 20: Parada cardíaca. Atividade cerebral nula.  
Hora 23: Reanimação. 
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