Table Of ContentEu consigo emagrecer
Uma dieta rica em nutrientes para perder peso comendo.
Folha de Rosto
Eu consigo emagrecer
Uma dieta rica em nutrientes para perder peso comendo.
Tradução
Ana Carolina Bento Ribeiro
Juliana Cunha
Joel Fuhrman
Créditos
Título original: EAT TO LIVE
Copyright © 2013 by Joel Fuhrman
Direitos de edição da obra em língua portuguesa no Brasil adquiridos pela AGIR, selo da EDITORA NOVA
FRONTEIRA PARTICIPAÇÕES S.A., empresa do Grupo Ediouro Publicações. Todos os direitos reservados.
Nenhuma parte desta obra pode ser apropriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo
similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação etc., sem a permissão do
detentor do copirraite.
EDITORA NOVA FRONTEIRA PARTICIPAÇÕES S.A.
Rua Nova Jerusalém, 345 – Bonsucesso – 21042-235
Rio de Janeiro – RJ – Brasil
Tel.: (21) 3882-8200 – Fax: (21) 3882-8212/8313
www.ediouro.com.br
CIP-Brasil. Catalogação na fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
F959e
Fuhrman, Joel
Eu consigo emagrecer: a dieta que está fazendo os Estados Unidos emagrecerem / Joel
Fuhrman; [tradução de] Juliana Cunha, Ana Carolina Bento Ribeiro. – Rio de Janeiro: Agir,
2013.
Tradução de: Eat to Live
ISBN 978-85-220-1560-3
1. Emagrecimento. 2. Dieta. 3. Alimentação-aspectos da saúde. I. Cunha, Juliana. II.
Ribeiro, Ana Carolina Bento. III. Título
CDD 613.2
CDU 612.3
Dedicatória
Para minha mãe, Isabel, por todo seu amor e sacrifício
em memória de meu pai, Seymour, por ter incutido em mim
o interesse por uma alimentação saudável.
Este livro não pretende ser um substituto para orientações e conselhos médicos.
Pessoas que estão sob uso de medicação ou que tiverem qualquer sintoma que
exija diagnóstico ou cuidados médicos devem procurar um especialista. Por
causa do progresso das pesquisas, das novas experiências e das mudanças nos
produtos disponíveis no mercado, alguns dos dados aqui contidos podem se
tornar desatualizados. O leitor deve buscar informações mais atualizadas com
seu médico ou profissional de saúde.
Sumário
Capa
Folha de Rosto
Créditos
Dedicatória
Prefácio
Introdução
Capítulo 1 - Cavando nossa própria cova com garfos e
facas: os efeitos da dieta americana, parte 1
Capítulo 2 - Alimentado e, ainda assim, malnutrido: os
efeitos da dieta americana, parte 2
Capítulo 3 - Fitoquímicos: as pílulas “mágicas” da
natureza
Capítulo 4 - O lado negro da proteína animal
Capítulo 5 - Conhecimento nutricional emagrece
Capítulo 6 - Livrando-se da compulsão alimentar
Capítulo 7 - A abordagem do método Coma para viver
sobre as doenças
Capítulo 8 - O seu plano para uma perda de peso
substancial
Capítulo 9 - Moldando seu futuro na cozinha
Capítulo 10 - Perguntas frequentes
Glossário
Agradecimentos
Créditos
Prefácio
Prefácio
Embora os Estados Unidos sejam a nação mais poderosa do mundo, a saúde é
uma área em que o país não vai bem. O futuro não é nada animador. Quase um
terço das crianças americanas é obesa e muitas não se exercitam. Não importa a
quantidade de informação divulgada sobre os perigos do sedentarismo e de uma
dieta baseada praticamente em alimentos processados: as pessoas não mudam
seus hábitos. Em um mundo ideal, deveríamos ser capazes de traduzir nossa
confortável situação econômica em hábitos que nos fizessem viver mais e
melhor, sem as dores de cabeça causadas por doenças crônicas que geram altos
custos e são difíceis de tratar. Mesmo assim, tanto nos Estados Unidos quanto na
Europa Ocidental, Rússia e em muitos outros países prósperos, a maioria dos
adultos está acima do peso e desnutrida. Ainda que alimentos de excelente valor
nutricional estejam disponíveis em todo lugar, o cidadão, pobre ou rico, é
praticamente levado a não seguir uma alimentação saudável. De fato, a lista das
maiores fontes de caloria da dieta americana inclui diversos itens que não
considero comida “de verdade”, incluindo leite, refrigerante, margarina, pão
branco, açúcar e queijo processado.
Embora o cigarro tenha recebido muita atenção por causa dos perigos que traz
à saúde pública e de todo o lobby feito contra o fumo, a obesidade é o indicador
mais importante na hora de prever quem terá doenças crônicas e de medir a
qualidade de vida dos indivíduos do que qualquer outro flagelo social. Uma
pesquisa recente feita com 9.500 americanos mostrou que 36% deles estavam
acima do peso e 23% eram obesos. Em comparação, apenas 19% eram fumantes
diários e 6% bebiam muito. Já foram dadas muitas explicações para essa
epidemia moderna de obesidade. Uns dizem que a culpa é da publicidade,
presente em todos os lugares da sociedade ocidental. Outros culpam a perda da
coesão familiar e social, a adoção de um estilo de vida sedentário e a falta de
tempo para preparar alimentos frescos. Em 1978, 18% das calorias eram
ingeridas fora de casa, hoje esse número corresponde a 36%. Em 1970, os
americanos fizeram seis bilhões de refeições em fast-foods. Em 2000, esse
número subiu para 110 bilhões.
A má nutrição pode ainda gerar uma queda na produtividade no trabalho e na
escola, desenvolver hiperatividade em crianças e adolescentes, e oscilações de
humor, aumentando a sensação de estresse, isolamento e insegurança. Até
distúrbios corriqueiros, como a constipação, resultam da má alimentação. O
resultado é que se gasta US$ 600 milhões por ano em laxante só nos Estados
Unidos.
Com o tempo, os malefícios da obesidade fazem com que um homem em sua
idade adulta seja predisposto a ter depressão, diabetes e hipertensão, e aumentam
os riscos de morte em todas as idades e em praticamente todo e qualquer grupo
étnico ou gênero. Segundo o Surgeon General, órgão equivalente ao Ministério
da Saúde nos Estados Unidos, trezentas mil mortes por ano são causadas ou
estão relacionadas à obesidade. Somente a incidência de diabetes cresceu em um
terço desde 1990 e seu tratamento custa US$ 100 bilhões por ano. Doenças
causadas pela obesidade fazem as pessoas faltarem mais dias de trabalho do que
qualquer outra enfermidade isolada e aumentam os custos farmacêuticos e
hospitalares para amenizar doenças degenerativas e sem tratamento.
As políticas do governo americano não têm conseguido conter a onda de
obesidade, ainda que pesquisas e relatórios oficiais tenham sido feitos alertando
a população, e incentivando a divulgação, para os riscos do sobrepeso. Uma
dessas iniciativas foi o programa Healthy People 2010, quando o governo
americano propôs vários passos para a redução de doenças crônicas associadas
ao peso e aos hábitos alimentares, em uma tentativa de trazer mais saúde e
melhores hábitos nutricionais para a população. O programa estabeleceu
orientações alimentares e encorajou a prática de exercícios físicos, mas esses
esforços não conseguiram mudar a mentalidade nem fortalecer o coração da
maior parte dos americanos. Parece óbvio para o público que uma pequena
alteração de hábitos alimentares dificilmente transformará a vida de uma pessoa
assim tão facilmente. É por isso que as pessoas procuram métodos mágicos,
pílulas, suplementos, bebidas e dietas que simplesmente não funcionam ou são
perigosos. Depois de alguns fracassos, as pessoas perdem as esperanças.
Diferentemente de várias outras doenças, nós conhecemos a cura para
obesidade. Estudos com milhares de participantes provam que a combinação de
mudanças dramáticas nos hábitos alimentares e exercícios diários resultam em
perda de peso e em uma redução de 60% nas chances de desenvolver doenças
crônicas como diabetes. Divulgar informações detalhadas sobre esse assunto é
relativamente fácil, mas uma infinidade de livros de dieta e remédios criou um
conjunto de opções complexas e contraditórias para aqueles que estão
desesperados para emagrecer. Acredito que, com a publicação do livro do dr.
Joel Fuhrman — que apresenta uma dieta perfeitamente racional, simples e
possível de ser mantida —, estejamos testemunhando um avanço médico. Se o
leitor se comprometer inteiramente com este processo, não tenho dúvidas de que
funcionará.
Description:A maioria dos programas de redução de peso não funciona ou oferece apenas benefícios secundários e, geralmente, temporários. Além disso, são dietas impossíveis de serem seguidas por muito tempo e podem oferecer riscos à saúde. Aclamado nos Estados Unidos como um incrível avanço médico,