Table Of ContentUniversidade Federal de Santa Catarina
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
Departamento de Ensino de Graduação a Distância
Centro Sócio-Econômico
Departamento de Ciências da Administração
Estatística Aplicada à
Administração
Professor
Marcelo Menezes Reis
2009
Copyright © 2008. Todos os direitos desta edição reservados ao DEPTO. DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO (CAD/CSE/UFSC).
R375e Reis, Marcelo Menezes
Estatística aplicada à administração / Marcelo Menezes Reis. –
Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC,
2008.
280p. : il.
Inclui bibliografia
Curso de Graduação em Administração, Modalidade a Distância
ISBN: 978-85-61608-47-7
1. Matemática na administração. 2. Administração – Métodos Esta-
tísticos. 3. Probabilidades. 4. Educação a distância. I. Título.
CDU: 51-77: 65
Catalogação na publicação por: Onélia Silva Guimarães CRB-14/071
PRESIDENTE DA REPÚBLICA – Luiz Inácio Lula da Silva
MINISTRO DA EDUCAÇÃO – Fernando Haddad
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – Carlos Eduardo Bielschowsky
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – Hélio Chaves Filho
COORDENADOR DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR – Jorge Almeida Guimarães
DIRETOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – Celso Costa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
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VICE-REITOR – Carlos Alberto Justo da Silva
PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – Yara Maria Rauh Muller
CCORDENADOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – Carlos Pinto
COORDENADOR UAB – Cícero Ricardo França
CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO
DIRETOR – Ricardo José Araújo Oliveira
VICE-DIRETOR – Alexandre Marino Costa
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO
CHEFE DO DEPARTAMENTO – João Nilo Linhares
COORDENADOR DE CURSO – Marcos Baptista Lopez Dalmau
SUBCOORDENADOR DE CURSO – Raimundo Nonato de Oliveira Lima
COMISSÃO DE PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
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Gilberto de Oliveira Moritz
João Nilo Linhares
Luiz Salgado Klaes
Marcos Baptista Lopez Dalmau
Maurício Fernandes Pereira
Raimundo Nonato de Oliveira Lima
CONSELHO CIENTÍFICO – Altamiro Damian Préve
Luís Moretto Neto
Luiz Salgado Klaes
Raimundo Nonato de Oliveira Lima
CONSELHO TÉCNICO – Maurício Fernandes Pereira
Alessandra de Linhares Jacobsen
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO – Denise Aparecida Bunn
DESIGN INSTRUCIONAL – Denise Aparecida Bunn
Fabiana Mendes de Carvalho
Patrícia Regina da Costa
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO – Annye Cristiny Tessaro
REVISÃO DE PORTUGUÊS – Sérgio Meira
ORGANIZAÇÃO DO CONTEÚDO – Marcelo Menezes Reis
PÓLOS DE APOIO PRESENCIAL
CRUZEIRO DO OESTE – PR CAROEBE – RR
PREFEITO – Zeca Dirceu PREFEITO – Arnaldo Muniz de Souza
COORDENADORA DE PÓLO – Maria Florinda Santos Risseto COORDENADOR DE PÓLO – José Francisco Soares dos Santos
CIDADE GAUCHA – PR UIRAMUTÃ – RR
PREFEITO – Vitor Manoel Alcobia Leitão PREFEITO – Eliésio Cavalcante de Lima
COORDENADORA DE PÓLO – Eliane da Silva Ribeiro COORDENADOR DE PÓLO – José Francisco Franco dos Santos
PARANAGUA – PR CHAPECÓ – SC
PREFEITO – José Baka Filho PREFEITO – João Rodrigues
COORDENADORA DE PÓLO – Meire Ap. Xavier Nascimento COORDENADORA DE PÓLO – Maria de Lurdes Lamaison
HULHA NEGRA – RS CANOINHAS – SC
PREFEITO – Carlos Renato Teixeira Machado PREFEITO – Leoberto Weinert
COORDENADORA DE PÓLO – Margarida de Souza Corrêa COORDENADORA DE PÓLO – Sonia Sacheti
JACUIZINHO – RS JOINVILLE – SC
PREFEITO – Diniz José Fernandes PREFEITO – Carlito Merss
COORDENADORA DE PÓLO – Jaqueline Konzen de Oliveira COORDENADORA DE PÓLO – a definir
TIO HUGO – RS FLORIANÓPOLIS – SC
PREFEITO – Gilmar Mühl PREFEITO – Dário Elias Berger
COORDENADORA DE PÓLO – Mara Elis Savadintzky Drehmer COORDENADOR DE PÓLO – Raimundo N. de Oliveira Lima
SEBERI – RS PALHOÇA – SC
PREFEITO – Marcelino Galvão Bueno Sobrinho PREFEITO – Ronério Heiderscheidt
COORDENADORA DE PÓLO – Ana Lúcia Rodrigues Guterra COORDENADORA DE PÓLO – Luzinete Barbosa
TAPEJARA – RS LAGUNA – SC
PREFEITO – Seger Menegaz PREFEITO – Celio Antônio
COORDENADORA DE PÓLO – Loreci Maria Biasi COORDENADORA DE PÓLO – Maria de Lourdes Corrêa
SÃO FRANCISCO DE PAULA – RS TUBARÃO – SC
PREFEITO – Décio Antônio Colla PREFEITO – Clesio Salvaro
COORDENADORA DE PÓLO – Maria Lúcia da Silva Teixeira COORDENADORA DE PÓLO – Flora M. Mendonça Figueiredo
MATA DE SÃO JOÃO – BA CRICIÚMA – SC
PREFEITO – Joselito Pereira Nascimento PREFEITO – Anderlei José Antonelli
COORDENADORA DE PÓLO – Julieta Silva de Andrade COORDENADOR DE PÓLO – Júlio César Viana
BOA VISTA – RR ARARANGUÁ – SC
PREFEITO – Iradilson Sampaio de Souza PREFEITO – Mariano Mazzuco Neto
COORDENADORA DE PÓLO – Débora Soares Alexandre Melo Silva COORDENADORA DE PÓLO – Conceição Pereira José
BONFIM – RR LAGES – SC
PREFEITO – Rhomer de Sousa Lima PREFEITO – Renato Nunes de Oliveira
COORDENADORA DE PÓLO – Tarcila Vieira Souza COORDENADORA DE PÓLO – Marilene Alves Silva
MUCAJAÍ – RR
PREFEITO – Elton Vieira Lopes
COORDENADORA DE PÓLO – Ronilda Rodrigues Silva Torres
Apresentação
Caro estudante!
Toda vez que alguém ouve a palavra “Estatística” as reações
costumam combinar aversão, medo, negação da importância, restri-
ções ideológicas até, e sempre a noção que se trata de algo muito
complicado... “É matemática braba”, “são muitas fórmulas difíceis”,
“pode-se obter qualquer resultado com Estatística”, “métodos quanti-
tativos são dispensáveis”, “não se aplica à minha realidade”, são al-
gumas das expressões que ouvi nesses anos em que leciono a discipli-
na. Talvez você tenha ouvido tais expressões também, mas eu lhe as-
seguro que elas são exageradas ou mesmo falsas. É preciso acabar
com alguns mitos e mostrar a importância que a Estatística tem na
formação do administrador.
Você está iniciando a disciplina de Estatística Aplicada à Ad-
ministração. Os métodos estatísticos são ferramentas primordiais para
o administrador de qualquer organização, pois possibilitam obter in-
formações confiáveis, sem as quais a tomada de decisões seria mais
difícil ou mesmo impossível. E, não se esqueça, a essência de admi-
nistrar é tomar decisões. Por este motivo, esta disciplina faz parte do
currículo do curso de Administração.
Nesta disciplina você aprenderá como obter dados confiáveis
(conceitos de planejamento de pesquisa estatística e amostragem),
como resumi-los e organizá-los (análise exploratória de dados), e apli-
cando técnicas apropriadas (probabilidade aplicada e inferência es-
tatística), generalizar os resultados encontrados para tomar decisões.
Procurei apresentar exemplos concretos de aplicação, usando ferra-
mentas computacionais simples (como as planilhas eletrônicas, com
as quais você teve um primeiro contato na disciplina de Informática
Básica). O domínio dos métodos estatísticos dará a você um grande
diferencial, pois permitirá tomar melhores decisões, o que, em essên-
cia, é o objetivo primordial de qualquer organização.
Sucesso em sua caminhada.
Prof. Marcelo Menezes Reis
Sumário
Unidade 1 – Introdução à Estatística e ao Planejamento Estatístico
Definição e subdivisões da Estatística. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Conceito de Eseatística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Variabilidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Importância da Estatística para o Administrador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Planejamento Estatístico de Pesquisa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Unidade 2 – Técnicas de Amostragem
Técnicas e definições de Amostragem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
O que é amostragem? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Aspectos necessários para o sucesso da amostragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Plano de Amostragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Cálculo do tamanho de uma amostra probabilística (aleatória) . . . . . . . . . . . . . 55
Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
Unidade 3 – Análise Exploratória de Dados I
O que é análise exploratória de dados? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Estrutura de um arquivo de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
Unidade 4 – Análise Exploratória de Dados II
Medidas de Posição ou de Tendência Central . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
Média (0). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
Mediana (Md). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
Moda (Mo). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
Quartis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
Medidas de dispersão ou de variabilidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
Cálculo de medidas de síntese de uma variável em função dos valores de outra. . 115
Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
Unidade 5 – Conceitos básicos da Probabilidade
Probabilidade: conceitos gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
Definições Prévias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
Definições de Probabilidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
Regra do Produto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
Eventos Independentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
Unidade 6 – Variáveis aleatórias
Conceito de Variável Aleatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
Distribuições de probabilidades para variáveis aleatórias discretas . . . . . . . . 155
Distribuições de probabilidades para variáveis aleatórias contínuas . . . . . . . 159
Valor Esperado e Variância. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
Unidade 7 – Modelos probabilísticos mais comuns
Modelos Probabilísticos para Variáveis Aleatórias Discretas . . . . . . . . . . . . . 169
Modelo binomial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170
Modelo de Poisson. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174
Modelos para Variáveis Aleatórias Contínuas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177
Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198
Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199
Unidade 8 – Inferência estatística e distribuição amostral
Conceito de Inferência Estatística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205
Parâmetros e Estatísticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207
Distribuição Amostral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209
Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215
Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 217
Unidade 9 – Estimação de parâmetros
Estimação por Ponto de Parâmetros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221
Estimação por ponto dos principais parâmetros . . . . . . . . . . . . . . . . 222
Tamanho mínimo de amostra para Estimação por Intervalo. . . . . . . . . . . . . . 233
“Empate técnico”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237
Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239
Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240
Unidade 10 – Testes de Hipóteses
Lógica dos Testes de Hipóteses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 245
Tipos de Hipóteses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 248
Tipos de Testes Paramétricos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249
Testes de Hipóteses sobre a Média de uma Variável em uma População . . . . . 257
Testes de Hipóteses sobre a Proporção de uma Variável em uma População. . . 262
Teste de associação de quiquadrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 265
Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 274
Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 275
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277
Minicurrículo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 280
Description:Caro estudante! Toda vez que alguém ouve a palavra “Estatística” as reações costumam combinar aversão, medo, negação da importância, restri-.