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ISBN: 978-85-352-7039-6
ISBN (versão eletrônica): 978-85-352-7040-2
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CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
M871e
Mota, Ronaldo
Educando para inovação e aprendizagem independente / Ronaldo Mota, David
Scott. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2014.
ISBN 978-85-352-7039-6
1. Educação - Brasil. 2. Aprendizagem. 3. Educação - Aspectos sociais. I. Scott,
David. II. Título.
13-05066 CDD: 370.981
CDU: 37(81)
10/09/2013 12/09/2013
Dedicatória
Dedicar a obra aos familiares é usual, e, por certo,
eles merecem, sempre…
Desta vez, no entanto, os autores gostariam de dedicar
este livro não a pessoas, mas sim a um lugar
em que muitas vivem, ou viveram, criativamente…
Os autores dedicam este livro a Londres, o ambiente
exato para conjugar inovação com educação.
ix
http://www.educandoparainovacao.com
Lista de Figuras
Figura 1.1: Cópia medieval de um livro. Detalhe de mestre e escolares. (Gautier de Metz, L’image du Monde,
1463). Esta figura é de domínio público via Wikimedia Commons. Disponível em: http://commons.
wikimedia.org/wiki/File:Master_and_scholars_-_1464_-_L%27image_du_Monde.jpg. Acesso em:
jan. 2013.
Figura 2.1: P. G. Bertichem, Colégio Pedro II e Igreja de São Joaquim, 1856. Esta figura é de domínio público
via Wikimedia Commons. Disponível em: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bertichen_
colegio_pedro_ii_igreja_s_joaquim_.jpg. Acesso em: jan. 2013.
Figura 2.2: Estudantes com professor estrangeiro em prática de ensino no Institute of Education, University
of London, em 1946. J. G. Anquandah, de Acra, Costa Dourada, conta história para um grupo de
crianças de cinco anos de idade da Marlborough Infants School de Isleworth, como parte de sua
capacitação no IoE. O resto da classe pode ser vista continuando seus trabalhos mais ao fundo.
Anquandah, posteriormente, foi diretor de uma grande escola infantil em Acra. Esta fotografia é
de domínio público via Wikimedia Commons. Disponível em: http://commons.wikimedia.org/
wiki/File:Colonial_Students_in_Great_Britain-_Students_at_University_of_London_Institute_of_
Education,_London,_England,_UK,_1946_D29306.jpg?uselang=en-gb. Acesso em: maio 2013.
Figura 3.1: Trecho de Methode de Composition Ornamentale, de Eugène Grasset, traduzido para o inglês.
Ao fundo, Tentação, 1897, obra do mesmo autor. Esta figura é de domínio público via Wikimedia
Commons. Disponível em: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Grasset-ctg-poster-innovation.
jpg. Acesso em: jan. 2013.
Figura 3.2: Representação esquemática da produção do conhecimento.
Figura 3.3: Relações entre ciência-tecnologia-inovação, vistas como sequência temporal linear tradicional.
Figura 3.4: Novas relações entre ciência-tecnologia-inovação, vistas como sequência temporal circular
contemporânea.
Figura 4.1: Rafaello Sanzio, A Escola de Atenas, 1510-1511 Afresco. Esta figura é de domínio público via
Wikimedia Commons. Disponível em: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sanzio_01.jpg.
Acesso em: jan. 2013.
Figura 4.2: Exemplo do uso da primeira imprensa para a produção do livro moderno. J. L. Gottfried, Történelmi
Krónika. Imprensa (século XVI na Alemanha). In: Tolnai világtörténelme. Ujkor-könyv. Por Tolnai
korabeli kép alapján (1908). Esta figura é de domínio público via Wikimedia Commons. Disponível
em: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Nyomda_16._sz-Tolnai.jpg. Acesso em: jan. 2013.
Figura 5.1: Louis Comfort Tiffany, Educação, 1890. Vidro fosco, localizado em Linsly-Chittenden Hall na
Yale University. Esta figura é de domínio público via Wikimedia Commons. Disponível em: http://
commons.wikimedia.org/wiki/File:Tiffany_Education.JPG. Acesso em: jan. 2013.
Figura 6.1: Krzysztof Lubieniecki, Professor, 1717. Óleo sobre tela. Atualmente a obra faz parte do acervo do
Museu de Varsóvia. Esta figura é de domínio público via Wikimedia Commons. Disponível em:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lubieniecki_School-teacher.jpg. Acesso em: jan. 2013.
Figura 7.1: Logo da Neoprospecta. Imagem cedida pela empresa.
Figura 8.1: Rugby School, onde o rugby foi inventado. Fotografia cedida pela Rugby School.
Figura 8.2: Modelos de abordagens curriculares ao longo de um contínuo.
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Lista de Tabelas
Tabela 4.1: As três revoluções educacionais e suas principais características.
Tabela 5.1: Comparação entre os modos tradicionais didáticos e os pedagógicos inovadores.
xiii
Prefácio
No passado, era possível afirmar que “inovação educacional” correspondia a um oxímoro1,
uma vez que a visão com relação à função da aprendizagem formal era preparar novas
gerações de estudantes para seu futuro através do estudo de nosso passado—um conceito que
hoje precisa ser modificado. Matthew Arnold (1822-1888) argumentou de forma eloquente
que o estudo do “melhor que tem sido pensado e dito” até então no mundo seria a plataforma
cultural ideal para a formação de cidadãos confrontados com a anarquia que acompanha a
industrialização, o materialismo e o individualismo produzidos pela sociedade moderna.
Será que, em vários cantos do mundo, manifestações de rua, sobretudo envolvendo a
violência, representam a evidência da inadequação dos sistemas educacionais (nos países
em que se desencadeiam), por conseguirem achar a “dosagem ideal”—isto é, o balanço
apropriado entre um ensino tradicional cultural (o sonho de Arnold), somado um ensino
inovador, dinâmico, que estreita as ligações entre a sociedade contemporânea (e suas
exigências) e as instituições educacionais?
É natural que haja uma tensão entre a perpetuação da herança do passado, mas inovando
para o presente e o futuro. Entretanto, poderíamos perguntar por que o mundo educacional
está tão atrasado na absorção das ferramentas e dos benefícios das tecnologias digitais,
notoriamente encampadas décadas atrás pelos mundos das finanças, da indústria e da medi-
cina. Conservadorismo excessivo? Exemplo de efeito-avestruz? Ou liderança inadequada?
Seja qual for a causa ou as causas, é impossível ignorar esse atraso e suas consequências.
O presente estudo de Mota e Scott é um “mapa do território” da aprendizagem. Longe
de ser enciclopédico ou de compor um catálogo exaustivo de casos nos dois países que
são o seu foco, ele oferece uma revisão sucinta e claríssima das melhores e principais
ideias importantes no século passado, mas significativas ainda hoje. Através de uma dis-
cussão cujo alto nível de abstração permite abranger maiores territórios disciplinares e
diferentes níveis educacionais, o rico sumário cobrindo um assunto tão complexo quanto
“a aprendizagem” é de grande valor. A leitura dessa parte do livro, uma ampla investida de
marcação de fronteiras, permitirá a um profissional formado em qualquer área que não seja
Educação, mas que deseja migrar para o ensino, entender quais são as ideias em circulação
sobre a aprendizagem, muitas delas em conflito entre si. O estudo desse conteúdo permitirá
também que educadores experientes encontrem estímulos para identificar contradições,
discrepâncias e lacunas nas suas próprias práticas atuais, justificando, assim, tentativas de
inovar através de experimentação com novas soluções.
1. Oxímoro é uma figura de linguagem que harmoniza dois conceitos opostos, formando um terceiro conceito
que dependerá da interpretação do leitor.
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