Table Of ContentDecisões de Investimentos
em Tecnologia da Informação
Vencendo os Desafi os da Avaliação de Projetos em TI
Jocildo Figueiredo Correia Neto
Jaci Corrêa Leite
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ISBN: 978-85-352-7835-4
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Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
C848d Correia Neto, Jocildo Figueiredo, 1975-
Decisões de Investimentos em Tecnologia da Informação: vencendo os
desafios da avaliação de projetos em TI / Jocildo Figueiredo Correia Neto, Jaci
Corrêa Leite. — 1. ed. — Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
il. ; 23 cm.
Inclui bibliografi a
ISBN 978-85-352-7835-4
1. Ciência da informação 2. Tecnologia da informação. I. Leite, Jaci Corrêa.
II. Título.
CDD: 020
14-16045 CDU: 007
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Para o pequeno guerreiro Iuri, que mostrou força desde
sempre e que, mesmo sem saber, me transfere parte des-
sa força todos os dias.
Jocildo Figueiredo Correia Neto
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Para Sonia — esposa, amante, companheira, irmã e ami-
ga, minha cúmplice de quase quatro décadas — e para
os nossos fi lhos, Lilian Christiane e Daniel Christian.
Vocês são, sem dúvida, o melhor investimento que eu
poderia ter feito na vida.
Jaci Corrêa Leite
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Os Autores
Jocildo Figueiredo Correia Neto
Professor adjunto do curso de administração da Universidade Fe-
deral do Ceará (UFC). Doutor em administração de empresas (FGV-
-SP/2010). Mestre em administração de empresas (UNIFOR/2002),
especialista em administração fi nanceira (UECE/1999) e graduado
em ciências da computação (UECE/1997). Atuou como executivo
em empresas comerciais, de desenvolvimento de software e consul-
toria empresarial. Autor de artigos publicados em revistas científi cas
e apresentados em congressos nacionais e internacionais. Autor dos
livros “Excel Para Profi ssionais de Finanças”, “Elaboração e Avaliação
de Projetos de Investimento” e “Planejamento e Controle Orçamen-
tário — Manual de Orçamento Empresarial”, editados pela Elsevier.
Jaci Corrêa Leite
Professor Titular da FGV-EAESP — Escola de Administração de
Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, atuando no De-
partamento de Informática e Métodos Quantitativos. Doutor em Ad-
ministração de Empresas (USP/1996), Mestre em Administração de
Empresas (USP/1990) e graduado em Economia (USP/1984). Atua-
ção como executivo na área de Tecnologia de Informação em empresas
industriais, comerciais e de serviços, bem como no setor público. Autor
e coautor de vários livros e dezenas de artigos publicados em revistas
científi cas e apresentados em congressos nacionais e internacionais.
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Prefácio
O
universo que envolve a análise e a gestão dos projetos de
investimento em TI é amplo e ainda por ser explorado. Es-
te universo certamente há de ser expandido no futuro, à
medida que novas necessidades organizacionais surgem, novos con-
textos emergem e tecnologias inovadoras são concebidas e têm o
potencial de ser utilizadas em prol das necessidades organizacionais.
Estamos convictos, portanto, de que se trata de um assunto longe
de ser exaurido.
Foi com esta convicção que nos propusemos a apresentar este tra-
balho. O texto foi organizado de tal forma que possa ser compre-
endido por qualquer pessoa, mesmo que seus conhecimentos sobre
TI estejam circunscritos à visão de usuário. Em outras palavras, para
ler este livro, não é preciso ser um profi ssional de TI. De fato, nossa
percepção é a de que a decisão de investimentos em TI deve ser, so-
bretudo, uma decisão do usuário, ainda que o profi ssional de TI possa
e deva fornecer subsídios.
Esperamos ajudar gestores e pesquisadores a compreenderem um
pouco melhor os meandros e os percalços da árdua tomada de deci-
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xii DECISÕES DE INVESTIMENTOS EM TI
são sobre projetos de TI, por meio de uma discussão que ofereça uma
compreensão mais clara sobre os vários aspectos que os envolvem.
Os autores esperam que os elementos explorados no livro sejam,
de alguma forma, úteis nas decisões a serem tomadas.
Bom proveito!
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Apresentação
Contexto
Nas organizações empresariais, cada vez mais, a tecnologia da in-
formação (TI) ganha espaço. Seja pela expectativa de agregar valor
ao negócio, seja pela signifi cativa parcela que representa no orçamen-
to de capital, a TI vem ampliando sua relevância como participante
no suporte às atividades empresariais, quando não é, ela própria, a
viabilizadora principal do empreendimento em si.
A agregação de valor, por meio do uso da TI, pode surgir de várias
maneiras. Por exemplo, pela redução de custos produtivos e/ou despe-
sas operacionais, em decorrência da automação parcial ou total de pro-
cessos. Também pelo incremento de receitas, em função da ampliação
das formas de se comunicar e atender os clientes. De outra forma, pela
possibilidade de estabelecer parcerias e alianças estratégicas, gerencia-
das ou mediadas por meio de ferramentas tecnológicas, o que intencio-
nalmente pode modifi car a dinâmica competitiva em um setor.
Como consequência de tais expectativas, os projetos de investi-
mento em TI têm aumentado sua participação nos orçamentos de ca-
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xiv DECISÕES DE INVESTIMENTOS EM TI
pital das empresas. Tais projetos envolvem aquisições de equipamen-
tos (hardware), pacotes de software, sistemas de telecomunicações e,
a depender da empresa, pesquisa e desenvolvimento de tecnologias
inovadoras. De maneira geral, são também necessários investimentos
complementares, tais como treinamento de pessoal, contratação de
consultorias organizacionais e estabelecimento de novos processos
de trabalho.
Não é incomum, portanto, perceber que o nível de desembolso
com projetos de TI tem aumentado. Vários estudos evidenciam o au-
mento da participação de investimentos em TI por parte de empresas.
Este aumento da demanda por recursos fi nanceiros para viabilizar
a execução de projetos de TI intensifi ca a necessidade de avaliar ade-
quadamente as propostas de investimentos, a fi m de que a empresa
não tome decisões equivocadas, sobretudo em um ambiente no qual
as demandas de investimentos superam a capacidade fi nanceira da
empresa.
Uma das funções do planejamento orçamentário nas empresas é
identifi car quais projetos de investimentos terão sua execução auto-
rizada. Tal função pressupõe a análise dos projetos quanto aos seus
benefícios esperados (fi nanceiros e não fi nanceiros) e desembolsos
necessários (investimentos, custos e despesas), bem como os riscos
assumidos. Com estas informações, os gestores atestam a viabilidade
econômico-fi nanceira da alocação de todos os recursos nos projetos
em análise, muitas vezes tendo que elaborar um ranking, a fi m de
identifi car os melhores e os piores.
Admitindo a hipótese - geralmente confi rmada - de que há res-
trição de capital impeditiva da aceitação de todos os projetos sob
análise, normalmente há o estabelecimento de um ponto de corte
indicado pela capacidade de fi nanciamento da empresa. Tal limitação
torna possível a rejeição, pelo menos em um primeiro momento, de
projetos menos prioritários, ainda que estes apresentem individual-
mente viabilidade econômico-fi nanceira. Portanto, em uma circuns-
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Apresentação xv
tância de avaliação de uma carteira de projetos, mesmo que o projeto
isoladamente apresente expectativa positiva de retorno, poderá ser
preterido em favor de outros que obtiveram melhor classifi cação na
análise de viabilidade.
Além disso, não raro, a equipe que os avalia deve se debruçar sobre
solicitações oriundas de várias áreas organizacionais da empresa. Es-
ta circunstância agrega maior grau de complexidade à tarefa, uma vez
que projetos de diferentes áreas têm benefícios, desembolsos e riscos
potencialmente bem distintos. Caso isto se confi rme, projetos da área
de TI competem com projetos de outras áreas.
Dentre as várias áreas, há os investimentos da atividade principal
da empresa, que podem evidenciar retornos mais claros e objetivos
aos gestores. Com isto, a competição por recursos fi nanceiros escas-
sos torna-se uma difícil tarefa para projetos cuja avaliação esteja mais
centrada em aspectos não quantifi cáveis.
Em primeiro lugar, considerando tal cenário, estudos prévios su-
gerem que a avaliação de investimentos em projetos de TI não de-
ve ser realizada unicamente pelos métodos convencionais de análise
econômica. A ideia central é que esses métodos, tais como período de
payback, taxa interna de retorno e o valor presente líquido, não aufe-
rem adequadamente nem totalmente os benefícios decorrentes des-
ses projetos, concentrando-se fundamentalmente em aspectos quan-
titativos e desconsiderando eventuais retornos de outras naturezas.
Sendo assim, métodos que captam retornos não fi nanceiros podem
ser usados na justifi cativa destes investimentos. Sem este cuidado,
projetos justifi cados por critérios não fi nanceiros podem perder força
ao serem comparados com outros cujos resultados são apresentados
em termos fi nanceiros.
Em adição, talvez em função da inerente complexidade da análise
e da típica grande quantidade de solicitações de recursos, as decisões
podem ser tomadas sem uma avaliação devidamente aprofundada e
criteriosa, negligenciando algumas dimensões relevantes dos proje-
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