Table Of ContentUNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM 
ENGENHARIA MECÂNICA 
 
 
 
 
 
 
 
CONFIABILIDADE METROLÓGICA EM 
TERMOGRAFIA APLICADA EM SISTEMAS ELÉTRICOS 
 
 
 
GUILHERME GONÇALVES DIAS TEIXEIRA 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte, 24 de Fevereiro de 2012
Guilherme Gonçalves Dias Teixeira 
 
 
 
 
CONFIABILIDADE METROLÓGICA EM 
TERMOGRAFIA APLICADA EM SISTEMAS ELÉTRICOS 
 
 
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em 
Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Minas Gerais, 
como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em 
Engenharia Mecânica. 
Área de concentração: Calor e Fluidos  
Orientador: Prof. Dr. Roberto Márcio de Andrade 
Universidade Federal de Minas 
 
 
 
Belo Horizonte  
Escola de Engenharia da UFMG 
2012
Aos meus pais, avós e amigos
Nestes  últimos  dois  anos,  convivi  entre  pessoas  maravilhosas,  que  contribuíram 
imensamente com o meu trabalho  e, particularmente, para meu  crescimento  como 
pessoa. Por isso, não poderia deixar de agradecê-las neste momento.  
a Deus por todas as oportunidades, conquistas e sonhos; 
aos meus pais, Israel e Ana, que muitas vezes abdicaram seus sonhos para que 
eu  pudesse  viver  os  meus.  E  a  minha  querida  irmã,  Fabiana,  cuja  inocência  me 
emociona; 
a minha namorada, Luciana, pelo apoio incondicional; 
aos meus avós Pedro e Regina, que me acolheram como seu filho;e aos meus 
tios, em especial, ao Marcelo, por me receber como irmão; 
ao meu orientador e amigo, Roberto Márcio de Andrade, pela sabedoria, 
confiança e o espírito científico com que me guiou ao longo deste trabalho; 
ao prof. Márcio Fonte Boa pelos conselhos e admirável curiosidade; ao prof. 
Rudolf  Huebner pelas valorosas referências que constituem a base deste trabalho; e ao 
prof. Claysson Vimieiro pelos conselhos e apoio; 
aos amigos Flávio Calado, Fernanda Batista e Rafael Batista que me 
acolheram com sua calorosa amizade;  
aos amigos Selson, Eduardo, Rafael Ferreira e Nilton Jr. Pelo auxílio na 
condução dos ensaios e dos momentos de descontração; 
aos amigos  Bruno, Júlia, Luiz Guilherme, Leonardo e Rafael pelo apoio, 
dedicação e o espírito juvenil; 
ao Engº Henrique Diniz, gerente do P&D 235, que concebeu a infraestrutura 
necessária para a realização deste projeto e nunca me deixou esquecer um congresso 
(!); 
ao Engº Nilton Soares, pelo apreço, dedicação e por encurtar as distâncias 
entre o laboratório e a realidade; 
ao inspetor Wagner, pelas valiosas informações e condução das inspeções 
termográficas; 
a Companhia Energética de Minas Gerais, Cemig, e Agência Nacional de 
Energia Elétrica, Aneel, por fomentar esta pesquisa; 
e aos professores e funcionários do Departamento de Engenharia Mecânica da 
UFMG; 
A todos vocês, a minha mais profunda gratidão.
Sumário________________________________________________________________________________________________ 
 
SUMÁRIO 
 
SÍMBOLOS ..................................................................................................................... ii 
CONSTANTES .............................................................................................................. iii 
SUBSCRITO .................................................................................................................. iii 
ABREVIAÇÕES ............................................................................................................ iv 
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................... vi 
LISTA DE TABELAS .................................................................................................... x 
RESUMO ....................................................................................................................... xii 
ABSTRACT ................................................................................................................. xiii 
1  INTRODUÇÃO ................................................................................................ 1 
2  REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................ 4 
2.1  ENSAIOS TÉRMICOS NÃO-DESTRUTIVOS ......................................................... 4 
2.2  RADIAÇÃO TÉRMICA .................................................................................... 14 
2.2.1  A Lei de Planck ............................................................................................. 15 
2.2.2  Lei de Stefan-Boltzmann ............................................................................... 17 
2.2.3  As propriedades das superfícies reais .......................................................... 17 
2.2.4  A absortividade, a refletividade e a transmissividade .................................. 19 
2.3  RADIAÇÃO INFRAVERMELHA ....................................................................... 22 
2.4  MEDIÇÃO DE TEMPERATURA SEM CONTATO ................................................ 23 
2.4.1  Transmissão e emissão atmosférica ............................................................. 26 
2.4.2  Transmissão e emissão da óptica ................................................................. 28 
2.4.3  Campo de visão ............................................................................................. 29 
2.4.4  O modelo matemático da medição ................................................................ 31 
2.5  INCERTEZA DE MEDIÇÃO .............................................................................. 36 
2.5.1  O Método GUM ............................................................................................ 37 
2.5.2  O Método de Monte Carlo ............................................................................ 45 
2.5.3  Comparação GUM x Monte Carlo ............................................................... 49 
2.5.4  Fontes de Incerteza de medição na termografia ........................................... 50 
3  METODOLOGIA .......................................................................................... 58 
i
Sumário________________________________________________________________________________________________ 
 
3.1.1  Conector paralelo à compressão ―H‖ .......................................................... 58 
3.1.2  Conector cunha de alumínio ......................................................................... 59 
3.1.3  Amostras ....................................................................................................... 59 
3.1.4  Ensaios .......................................................................................................... 62 
3.1.5  Inspeção Termográfica ................................................................................. 65 
3.2  ANÁLISE DA INCERTEZA .............................................................................. 67 
3.2.1  Incertezas em termografia pelo método GUM .............................................. 67 
3.2.2  Incertezas em termografia pelo MMC .......................................................... 70 
3.3  SOFTWARE IMT........................................................................................... 74 
4  RESULTADOS ............................................................................................... 76 
4.1  MODELO DE MEDIÇÃO DE TEMPERATURA DO TERMOVISOR ........................ 76 
4.2  ESTIMATIVA DAS INCERTEZAS INTRÍNSECAS ................................................ 81 
4.3  INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA ..................... 86 
4.4  DIAGNÓSTICOS DE FALHAS EM CONEXÕES ELÉTRICAS ................................. 98 
4.5  INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA ......................................................................... 112 
5  CONCLUSÕES ............................................................................................ 124 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 127 
A.  ANEXO............................................................................................................... i 
B.  ANEXO........................................................................................................... xiv 
 
 
 
   
ii
Símbolos
_______________________________________________________________________________________________ 
SÍMBOLOS 
      Delta-T    
   
      Coeficiente de transferência de calor por convecção         
    
      Coeficiente de transferência de calor por radiação         
   
     Detectividade normalizada              
     Intensidade radiação espectral      
 
     Geração ou dissipação de calor      
        Sensibilidade espectral relativa   
 
    Variável aleatória de entrada   
Diferença superior das extremidades dos intervalos 
      de abrangência   
   
 
Diferença superior das extremidades dos intervalos 
    de abrangência   
   
 
     Função de densidade de probabilidade   
 
     Variância experimental   
     Incerteza padrão combinada   
 
     Valor médio   
 -     Correlação emissividade temperatura refletida   
   
     Valor esperado   
 
R    Resistência elétrica medida em corrente contínua      
CC
    Constante de calibração do termovisor    
      Variável de calibração   
    Emitância espectral             
    Irradiância            
    Radiosidade           
R  Constante de calibração do termovisor    
             Distribuição Normal   
           Distribuição Uniforme   
   
      Constante de calibração do termovisor   ad. 
    Sinal digital adimensional   
ii
Símbolos
_______________________________________________________________________________________________ 
    Temperatura    
    Incerteza expandida    
    Variável aleatória de saída   
    Coeficiente de sensibilidade   
    Distância termovisor -objeto m    
   Coeficiente de correlação   
        Desvio padrão (experimental)   
    Incerteza da variável de entrada   
    Absortividade   
    Tolerância numérica   
    Emissividade   
    Comprimento de onda    
   Refletividade   
    Desvio padrão   
     Transmissividade   
     Deslocamento angular       
 
CONSTANTES 
    Stefan-Boltzman                     
    Planck               J  
     Boltzmann                  s 
      Primeira constante da radiação                     ] 
 
     Segunda constante da radiação.                 
 
      Terceira constante da radiação               
 
    Velocidade da luz                
 
 
SUBSCRITO 
   
Referente ao objeto 
  
Referente à dependência espectral 
iii
Símbolos
_______________________________________________________________________________________________ 
  
Referente à dependência direcional 
Referente à fonte externa de radiação (por exemplo,    
        
temperatura refletida) 
    
Referente à atmosférica 
   
Referente à óptica 
    
Referente ao ambiente  
  
Referente à superficial  
      
Referente ao ponto de referência 1 (na medição de temperatura) 
  
Referente enésimo valor 
 
ABREVIAÇÕES 
ABNT  Associação Brasileira de Normas Técnicas 
BIPM  Bureau International des Poids et Mesures  
Cumulative  Distribution  Function  (Função  de  Distribuição 
CDF 
Acumulada) 
CIPM  Comté International des Poids e Mesures  
DIC  Digital Image Correlation 
Digital Temperature Resolution (Resolução Digital da 
DRT 
Temperatura) 
FOV  Field of View (Campo de Visão)  
FPA  Focal Plane Array 
Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement (Guia para 
GUM   
Expressão da Incerteza de Medição) 
HFOV  Horizontal Fiel of View (Campo de Visão na Direção Horizontal) 
IEC  International Eletrotechnical Commission 
IFCC  International Clinical Chemistry 
IFOV  Instantaneous Field of View 
IMT  Incerteza de Medição Termográfica 
ISO  Organization for Standardization  
IUPAC  International Union of Pure and Applied Chemistry 
International Union of Pure and Applied Physics  
IUPAP 
Minimum Error (Mínimo Erro) 
ME 
Método de Monte Carlo 
MMC 
iv
Símbolos
_______________________________________________________________________________________________ 
Minimum Resolvable Temperature Difference 
MRTD 
Measurement Spatial Resolution (Resolução Espacial da Medição) 
MSR 
Modulated Thermography (Termografia Modulada) 
MT 
Non  Destructive  Thermal  Evaluation  (Ensaios  Térmicos  Não 
NDTE 
Destrutivos) 
International Electrical Testing Association  
NETA 
Noise Equivalent Temperatura Difference 
NETD 
Noise Generated Error (Erro Gerado por Ruído) 
NGE 
Internationl  Organization  of  Legal  Metrology  (Organização 
OIML   
Internacional de Metrologia Legal) 
Probability Density Function (Função de Densidade de 
PDF 
Probabilidade) 
Pulsed Phase Thermography (Termografia Pulsada por Fase) 
PPT 
Pulsed Thermography (Termografia Pulsada) 
PT   
Repetitividade  
RE 
Scanning Laser Doppler Vibrometer  
SLDV 
Slit Response Function  
SRF 
Slit Temperature Response Function 
STRF   
ISO Techinical Advisory on Group on Metrology  
TAG 4 
Temperature Stability (Estabilidade de Temperatura) 
TS 
Thermoelastic Stress Analysis 
TSA 
Measurement Uniformity (Uniformidade da medição) 
MU 
Vertical Field of View (Campo de Visão na Direção Vertical) 
VFOV 
 
 
 
 
 
 
v
Description:INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA.  1 Embora o caráter não intrusivo do NDTE seja verdade na maioria das