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eorias e pliCações
Editores
Alexandre Schiavetti
Antonio F. M. Camargo
CONCEITOS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
Teorias e aplicações
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CONCEITOS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
T a
eorias e plicações
Editores
Alexandre Schiavetti
Antonio F. M. Camargo
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© 2002 by alexandre schiaveTTi e anTonio camargo
Direitos desta edição reservados à
EDITUS - EDITORA DA UESC
Universidade Estadual de Santa Cruz
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e DORIVAl FReITAS; supErvisão dE produção: MARIA SCHAUN; coord. dE
diagramação: ADRIANO leMOS; dEsign gráfico: AleNCAR JúNIOR.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
C744 C o n ceitos de bacias hidrográficas : teorias e aplicações /
Editores Alexandre Schiavetti, Antonio F. M. Camar-
go. - Ilhéus, Ba : Editus, 2002.
293p. : il.
Bibliografia : p. 261-291
ISBN: 85-7455-053-1
1. Bacias hidrográficas. I. Schiavetti, Alexandre.
II. Camargo, Antonio Fernando Monteiro.
CDD 551.48
Ficha catalográfica: Silvana Reis Cerqueira - CRB5/1122
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Agradecimentos
Em um material tão vasto e amplo sempre há diversas pessoas e
Instituições a quem devemos agradecer. Porém, dificilmente podere-
mos discorrer aqui um agradecimento especial a cada um, portanto
gostaríamos de agradecer a todos que ajudaram e acreditaram que
este trabalho era possível.
Mesmo assim seria impossível não agradecer, pelo compromisso
e a seriedade, aos autores dos capítulos, que acreditaram no idéia e em
nós Edirores. Gostariamos, também de agradecer pela ajuda logística
e financeira da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Univer-
sidade Estadual de Santa Cruz.
Duas pessoas foram de igual valia para este trabalho, pois o es-
tímulo do Prof. Dr. Max de Menezes, mostrando que é possível fazer
um trabalho sério e em colaboração, bem como a paciência e compre-
ensão da Profª Maria Eugênia Bruck de Moraes quanto ao tempo da
dedicação à editoração e aos problemas inerentes a uma trabalho deste
porte, fizeram possível sua conclusão.
Finalmente gostaríamos de agradecer a Editus, pelos ensinamen-
tos na arte da editoração, paciência e presteza nos trabalhos, sem os
quais este material teria ficado somente na ideía.
MUITO OBRIGADO!!!!!!
Os Editores
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Sumário
Apresentação ...........................................................................................11
Prefácio .......................................................................................................13
Uso de conceiTos de Bacias hidrográficas
P A R T E 1
CAPÍTULO 1
A Utilização do Conceito de Bacia Hidrográfica
para a Conservação dos Recursos Naturais
José Salatiel Rodrigues PIRES, José Eduardo dos SANTOS,
Marcos Estevan DEL PRETTE ...........................................................................................................17
CAPÍTULO 2
Parâmetros Físicos para Gerenciamento de
Bacias Hidrográficas
Reinaldo LORANDI & Cláudio Jorge CANÇADO ...............................................................................37
CAPÍTULO 3
Interrelações Entre Clima e Vazão
Neylor Alvez Rego CALASANS, Maria do Carmo Tavarez LEVY, e Maurício MOREAU ...................67
CAPÍTULO 4
Aplicações de Sistemas de Informação Geográfica
em Ecologia e Manejo de Bacias Hidrográficas
Fernando Gertum BECKER ...............................................................................................................91
CAPÍTULO 5
Utilização do Conceito de Bacia Hidrográfica
para Capacitação de Educadores
Paulo Henrique Peira RUFFINO & Sílvia Aparecida dos SANTOS ..................................................111
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CAPÍTULO 6
Potencialidades do Uso Educativo do Conceito de Bacia
Hidrográfica em Programas de Educação Ambiental
Haydée Torres de OLIVEIRA .............................................................................................................125
aplicações de conceiTos de Bacias hidrográficas
P A R T E 2
CAPÍTULO 7
Caracterização Sócio-ambiental da Bacia Hidrográfica
do Rio Cachoeira Sul da Bahia, Brasil
Alexandre SCHIAVETTI, Ana Cristina SCHILLING & Haydée Torres de OLIVEIRA .........................141
CAPÍTULO 8
Análise do Risco de Erosão em Microbacias Hidrográficas:
estudo de caso das Bacias Hidrográficas dos rios Salomé e
Areia, Sul da Bahia
Quintino Reis de ARAÚJO, Marcelo Henrique Siqueira ARAÚJO & Joélia Oliveira SAMPAIO ........163
CAPÍTULO 9
Uso do Índice de Integridade Biótica no
Gerenciamento de Bacia Hidrográfica
Maurício CETRA ................................................................................................................................179
CAPÍTULO 10
Caracterização Ambiental da Bacia Hidrográfica
do Rio Piauí (SE)
Marcelo F. Landim de SOUZA & Erminda C. Guerreiro COUTO ......................................................193
CAPÍTULO 11
8
Análise Integrada de Bacias de Drenagem Utilizando Siste-
mas de Informações Geográficas e Biogeoquímica de Águas
Superficiais: A Bacia do Rio Piracicaba (São Paulo)
Maria Victoria Ramos Ballester; Alex Vladimir Krusche; Luiz Antonio Martinelli; Epaminondas Ferraz;
Reynaldo Luiz Victoria; Marcelo Correia Bernardes; Jean Pierre Ometto; Carlos Eduardo Pellegrino
Cerri; Andre Marcondes Andrade Toledo; Plinio Camargo & Fabiana Cristina Fracassi ...................219
CAPÍTULO 12
Ecologia da Bacia Hidrográfica do Rio Itanhaém
Antonio Fernando Monteiro Camargo, Lucio Alberto Pereira &
Alexandre de Mattos Martins Pereira .....................................................................................239
Referências Bibliográficas ......................................................257
Lista de Autores ......................................................................287
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Apresentação
A construção de estratégias de convivência harmoniosa do ho-
mem com a natureza, que possibilitem satisfazer os anseios de cres-
cimento econômico com justiça social, é o grande desafio com que
se deparam os profissionais que atuam na área do desenvolvimento.
O modelo atual de desenvolvimento tem se mostrado inade-
quado para satisfazer às demandas de uma população que cresce
exponencialmente. No Brasil, por mais que se entenda que a situação
atual não é das piores, as estatísticas recentes mostram claramente a
mesma tendência mundial de crescente deterioração da qualidade de
vida, motivada, em última análise, pela elitização do acesso à riqueza,
à propriedade, à capacitação intelectual e à participação na definição
dos destinos da população como um todo.
Para reverter a atual tendência, não basta mudar políticos; é
preciso, isto sim, mudar políticas, cuja formulação só será possível a
partir da construção de novas estratégias de desenvolvimento.
Todo desenvolvimento, seja qual for o modelo adotado, tem
obrigatoriamente a sua base na exploração dos recursos naturais,
mesmo que esses recursos estejam localizados além das fronteiras do
país considerado. Nesse aspecto, como todos sabemos, o nosso País
é privilegiado, não apenas pela sua extensão territorial, mas pela ri-
queza e diversidade de características naturais que o fazem detentor
de uma base potencial de desenvolvimento que não encontra similar
em outra nação.
Cabe, portanto, aos pesquisadores, conceber estratégias de utiliza-
ção desses recursos naturais da forma a mais proveitosa e menos degra-
dadora possível. Isso passa por duas tarefas imensas, de importância
fundamental: a) recuperar, quando possível, os recursos naturais
degradados por uso inadequado; b) desenvolver estratégias de uso
dos recursos naturais, de forma a otimizar o seu aproveitamento sem
comprometer o seu potencial de utilização futura.
A complexidade dessas duas tarefas exige um tratamento regio-
nalizado a partir de algum critério lógico, de modo a se trabalhar em
unidades ambientais homogêneas para viabilizar o espaço de pesquisa.
Atualmente, há um consenso muito bem fundamentado no meio
científico de que a bacia hidrográfica é a unidade ambiental mais ade-
quada para o tratamento dos componentes e da dinâmica das interre-
lações concernentes ao planejamento e à gestão do desenvolvimento,
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especialmente no âmbito regional.
A adoção das bacias hidrográficas como unidade de estudo traz
consigo, implicitamente, o compromisso da abordagem interdiscipli-
nar e do trabalho em equipe, duas premissas básicas, essenciais para
atingir o almejado desenvolvimento sustentável.
É exatamente nesse aspecto que a obra ora levada a público pela
Editus representa uma contribuição oportuna e de grande relevância.
É relevante porque reúne a experiência de vários autores que ofere-
cem, de forma didática e, ao mesmo tempo, primando pela qualidade
científica, os elementos teóricos, conceituais e instrumentais básicos
para o exercício da ciência do desenvolvimento, ilustrados com
exemplos locais criteriosamente selecionados para essa finalidade. É
oportuna, porque a temática abordada não poderia ser mais atual, e
surge exatamente no momento em que ocorre uma verdadeira cor-
rida contra o tempo no sentido de construir um novo paradigma de
desenvolvimento.
Em todos os capítulos, e no conjunto da obra, é evidenciada a
constante preocupação dos autores com o tratamento integrado, inter-
disciplinar, das complexas relações envolvidas no processo dinâmico
do desenvolvimento regional, utilizando a bacia hidrográfica como
unidade ambiental de pesquisa.
Trata-se, portanto, de publicação de destacado valor científico e
didático, que se incorpora ao acervo bibliográfico básico de referência
de pesquisadores, docentes e estudantes que se dedicam às ciências
ambientais com a ênfase que lhes é devida nos tempos atuais. Para nós,
do Programa Regional de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio
Ambiente (PRODEMA), particularmente do Mestrado em Desenvol-
vimento Regional e Meio Ambiente da UESC, “O conceito de bacias
hidrográficas: teoria e aplicações” assume importância ainda maior,
pois coincide com o esforço de induzir as pesquisas das dissertações
em temas do desenvolvimento regional diretamente relacionados com
as principais bacias hidrográficas do Sudeste da Bahia.
Max de Menezes
Coordenador
Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente
PRODEMA - Universidade Estadual de Santa Cruz
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