Table Of ContentTítulo: Como Uma Pedra no Silêncio.
Recordar Mário Dionísio no Centenário do seu Nascimento
Organização: Kelly Benoudis Basilio
Maria Alzira Seixo
Capa: Linha Preguiçosa
Desenho Gráfico: Linha Preguiçosa
Apoio à Edição e Revisão: Moirika Reker
Edição: Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, Centro de Estudos Comparatistas
Faculdade de Letras, Alameda da Universidade, 1600 - 214 Lisboa
[email protected]
1.ª edição: Dez. 2017
ISBN: 978-989-96677-3-0
Este trabalho foi financiado por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a
Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto UID/ELT/0509/2013
COMO UMA PEDRA NO SILÊNCIO
RECORDAR MÁRIO DIONÍSIO
NO CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO
ORGANIZAÇÂO
KELLY BENOUDIS BASILIO
MARIA ALZIRA SEIXO
ÍNDICE
VII Agradecimentos
Kelly Benoudis basilio
IX Prefácio
Parte I - Como os outros
12 Cinco incomodidades, melhor dizendo caprichos,
Eduarda Dionísio
na vida e obra de Mário Dionísio.
34 Da pintura à escrita:
Daniel-Henri Pageaux
um passeio pela crítica de arte de Mário Dionísio.
Catherine Duma
43 Coordenadas do espaço intímo em Mário Dionísio.
s
Nuno Júdice
57 Um Pintor De Palavras.
64 Mário Dionísio segundo Mário Dionísio
Eunice Ribeiro
(atropelamento e fuga).
80 «Aniversário» de Mário Dionísio:
Teresa Jorge Ferreira
auto-retrato poético aos quarenta e quatro anos.
87 Mário Dionísio:
Youri Paiva
algumas questões urgentes (1952-1953).
Luís Miguel Cintra
98 Mário Dionísio professor.
102 Mário Dionísio:
Rui Canário
como se forma um professor.
110 Mário Dionísio:
António Carlos Cortez
Ser Professor ou a Educação do Sentimento Poético.
Manuel Gusmão
119 Mário Dioníso e a arte de inventar a mudança.
Parte II - A palavra que falta
125 Compromisso e experimentação
José Manuel de Vasconcelos
em não há morte nem princípio de Mário Dionísio.
Maria Eduarda Keating
134 Não há morte nem princípio – Variações para um tempo de transição.
142 Dialogar com o leitor:
Serge Abramovic
O Dia Cinzento de Mário Dionísio.
150 A (est)ética dos parafusos e das ondas do mar
Bertran Romero Sala
nos contos de Mário Dionísio.
158 Pensar: Inquietação e Ética.
Carolina Lima Vaz
A partir de alguns contos de Mário Dionísio.
Silvana Maria Pessôa de Oliveira
165 Cenas de escrita na poesia de Mário Dionísio.
Maria do Carmo Mendes
171 Com todos os homens nas estradas do mundo.
Sandra Teixeira
178 um texto em chamas ou que farei quando tudo arde...
Parte III - A necessidade de ver claro
193 O divórcio entre a arte e o público.
David Santos
Uma maratona de desocultação em A Paleta e o Mundo.
217 As minhas experiências de leitura d᾽A paleta e o mundo de Mário Dionísio:
Colectiva (Casa da Achada) e individual. Algumas figuras de palavras,
Ana Figueiredo
de pensamentos e imagens nela presentes.
234 Um pensamento ardente:
estética e política em Conflito e unidade da arte contemporânea de
Pedro Boléo Rodrigues
Mário Dionísio.
Sílvia Chicó
240 Mário Dionísio: Poética Pictórica, Teoria da Arte.
Vítor Pena Viçoso
244 Mário Dionísio: a teorização estética e o Neo-Realismo.
Manuel José Matos Nunes
257 As “Fichas” de Mário Dionísio na Seara Nova.
265 «Não se pode copiar» mesmo com um simples «dar ao botão da Kodack».
Renato Roque
A propósito das relações da obra de Mário Dionísio com a fotografia.
Parte IV - Nós e os outros
281 Os Prefácios de Mário Dionísio:
Maria João Brilhante
uma outra maneira de manter a conversa.
morte é para os outros
288 A de Mário Dionísio
José Manuel da Costa Esteves
e o universo de Maria Judite de Carvalho.
o homem que inventou
Carina Infante do Carmo
297 Mário Dionísio, José Gomes Ferreira.
308 A resistência da mudança e a mudança da resistência:
Norberto do Vale Cardoso
De Mário Dionísio a António Lobo Antunes.
318 «Entre nós e as raízes»:
Claudio Castro Filho
Mário Dionísio e as solicitações lorquianas.
326 Encontros em Paris.
Encontros com o Mundo. Encontros com a Paleta de um Novo Realismo
Luísa Duarte Santos
– Caminhos em Mário Dionísio.
336 «Encontros em Paris»: as entrevistas de Mário Dionísio e de Fernando
Lopes-Graça a artistas franceses (e não só) no contexto dos debates
Manuel Deniz Silva
estéticos do neo-realismo no período do pós-guerra (1947-1951).
Ida Ferreira Alves
348 Diálogos Luso-Brasileiros por Mário Dionísio.
João Marques Lopes
359 Mário Dionísio e a literatura brasileira de 30.
Eduardo Lourenço
365 Evocação truncada de Mário Dionísio.
Os nossos agradecimentos vão, em primeiro lugar, a todos os que responderam ao
nosso apelo, muito especialmente às instituições que colaboraram connosco para
levar a cabo, no ano passado, o Congresso Internacional «Mário Dionísio no Centenário
do seu Nascimento. “Como uma pedra no silêncio”»: a FCT, a Casa da Achada - Centro
Mário Dionísio, o Museu do Neo-Realismo, a Associação Promotora do Museu do Neo-
Realismo e a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.
Agradecemos evidentemente à Fundação Calouste Gulbenkian pelo subsídio concedido
para esta edição, e à FLUL pelo apoio editorial.
Finalmente, a título pessoal e não menos importante, queremos exprimir aqui a nossa
gratidão a Moirika Reker, sem o trabalho e a competência da qual esta edição não teria
sido possível.
Kelly Benoudis Basilio
Maria Alzira Seixo
Prefácio
Mário Dionísio A busca de um “novo realismo”
Não basta pensar um dia
roldanas proén ptaresc nisoos c gruiairn odsa sdtieass
é prreocliasmo cpreiasra od osse nctaidboo sd odse daiçaos
O subtítulo proposto por Maria Alzira Seixo para o congresso “Mário Dionísio no cen-
tenário do seu nascimento”, de que reunimos aqui as actas, “COo Rmisoo u dmisas opneadnrtae no silêncio”,
não foi certamente eleito por ela ao acaso. É evidentemente uma citação do homenagea-
do: primeiro verso do poema 21 da sua colectânea de 1950, .
—IX—
Description:Mário Dionísio aprendemos a tornar sagrada, que para Mário Dionísio tinha toda a carga afectiva do mundo. particular Hemingway e Steinbeck – ao que parece não terá lido Hammett – cuja concisão incisiva ele apreciava.