Table Of ContentANAIS
ANAIS DO 6º SIMPÓSIO DE INTEGRAÇÃO CIENTÍFICA
E TECNOLÓGICA DO SUL CATARINENSE
23 A 25 DE OUTUBRO DE 2017
IFSC CÂMPUS CRICIÚMA
ISSN: 2526-4044
ISSN 2526-4044 p. 1
6º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
S612a Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense
(6: 2017 : Criciúma, SC)
Anais [recurso eletrônico] / 6. Simpósio de Integração Científica e
Tecnológica do Sul Catarinense, S ict-Sul. Criciúma: IFSC, 2017.
918p.
Disponível em:
<http://criciuma.ifsc.edu.br/anais-sict-sul/>
1. Pesquisa. 2. Sict-Sul. 3. Inovação. I. Dominguini, Lucas. II. Título.
ISSN: 2526-4044.
CDD 001.4
ISSN 2526-4044 p. 2
6º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul
INSTITUIÇÕES ORGANIZADORAS
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA (IFSC), CÂMPUS CRICIÚMA;
INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE (IFC), CÂMPUS SANTA ROSA DO SUL;
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA (IFSC), CÂMPUS ARARANGUÁ;
INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE (IFC), CÂMPUS AVANÇADO SOMBRIO;
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (UFSC), CENTRO ARARANGUÁ;
INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE (IFSC), CÂMPUS TUBARÃO.
COMISSÃO CENTRAL
MICHELE ALDA ROSSO GUIZZO DE SOUZA – Presidente (IFSC, Câmpus Criciúma)
CLAUS TRÖGER PICH (UFSC, Câmpus Araranguá)
DAIANE HELOISA NUNES (IFC, Câmpus Santa Rosa do Sul)
FELIPPE TOTA (IFSC, Câmpus Araranguá)
LUCAS DOMINGUINI (IFSC, Câmpus Criciúma)
LUCAS SPILLERE BARCHINSKI (IFC, Câmpus Sombrio)
PIERRY TEZA (IFSC, Câmpus Tubarão)
SAMUEL MODOLON (IFC, Câmpus Santa Rosa do Sul)
COMISSÃO LOCAL
ADILSON JAIR CARDOSO
ANA CRISTINA DE CASTRO
JOANA DUARTE CANDIDO
ENDREO TRAMONTIN TORETI
ERICA DE BONA ZISINIO
FERNANDA BIZ FERREIRA
JOAO PAULO NUNES MARTINS
JULIANI PEREIRA BATISTA
ISSN 2526-4044 p. 3
6º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul
KAROLINE DE VILLA MACHINSKI
KASSIO DALPONTE DE BONA SARTOR
LUCAS OLIVEIRA MESQUITA
MARCOS LUIS GRAMS
MARIA EDUARDA DE OLIVEIRA CANDIDO
ELEN GOMES PEREIRA
CAMILLE MEZZARI GENEROSO
JULIA PEREIRA MANENTI
BEATRIZ ROCHA VIANA
CAROLINI AGUIAR DA SILVA
GABRIELI LORENSON
JOAO VITOR TEIXEIRA
LAYRINE GEREMIAS
LETICIA FRATONI DO LIVRAMENTO
MARISILVA DOS SANTOS
SANDRA MARGARETE BASTIANELLO SCREMIN
RODRIGO BATTISTI
6º SIMPÓSIO DE INTEGRAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DO SUL
CATARINENSE (SICT-SUL)
VII Seminário de Pesquisa, Extensão e Inovação – IFSC, Câmpus Criciúma (SEPEI)
VIII Salão de Iniciação a Pesquisa e Extensão – IFC, Câmpus Sombrio/Santa Rosa do Sul
(SIPEI)
VII Semana de Ciência e Tecnologia – UFSC, Câmpus Araranguá
VIII Salão de Iniciação à Pesquisa, Extensão e Inovação – IFC, Câmpus Sombrio (SIPE)
VIII Salão de Iniciação à Pesquisa, Extensão e Inovação – IFC, Câmpus Santa Rosa
(SIPE)
I Seminário de Inovação e Tecnologia – IFSC, Câmpus Tubarão
ISSN 2526-4044 p. 4
6º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul
EDITORIAL
O Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense foi
constituído pela primeira vez 2012, quando as Instituições Federais de Ensino do sul de
Santa Catarina se reuniram e decidiram criar um espaço coletivo para divulgação e
publicação dos conhecimentos e experiências inovadoras para a comunidade como um
todo. O evento vem se constituindo cada vez mais forte e hoje desempenha um papel
relevante, oportunizando aos alunos a publicação de artigos ou resumos científicos em
um evento que consolida o trabalho desenvolvido em projetos de pesquisa, extensão,
inovação e ensino.
Em números, nota-se a progressão crescente do congresso. O primeiro simpósio,
realizado em 2012, recebeu a proposição de apresentação de 192 trabalhos, que foram
avaliados por mais de 120 pareceristas; desses, 156 foram selecionados para
apresentação no evento, sendo 72 trabalhos completos e 84 resumos. No segundo,
realizado em 2013, recebeu-se a proposição de 186 apresentações, avaliadas por cerca
de 100 pareceristas; 156 trabalhos foram aprovados, sendo 68 textos completos e 88
resumos. No terceiro, realizado em 2014, houve proposição de 261 apresentações,
avaliadas por cerca de 150 pareceristas que aprovaram 227 trabalhos, sendo 106
completos e 121 resumos. No quarto, realizado em 2015, houve a proposição de 322
trabalhos (artigos completos, resumos ou minicursos) e 246 foram apresentados no
evento, sendo 133 resumos e 113 trabalhos completos. A quinta edição, realizada em
2016, houve a proposição de 192 trabalhos (artigos completos, resumos ou minicursos) e
156 foram apresentados no evento, sendo 84 resumos e 72 trabalhos completos.
Em 2017 a sexta edição do evento foi organizado pelo Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, câmpus Criciúma, entre os dias 23 a
25 de outubro de 2017, dentro da Semana Nacional de Tecnologia, tendo como tema “A
Matemática está em tudo”. Teve como Instituições apoiadoras o IFSC Câmpus Araranguá
e Tubarão, IFC Câmpus Santa Rosa do Sul e Sombrio e a UFSC Câmpus Araranguá.
Foram 1116 inscritos, dos quais 846 como ouvintes. O evento recebeu 264 trabalhos,
entre trabalhos completos e resumos. Foram aprovados 209, sendo 118 completos e 91
resumos.
Os Anais do 6º Sict-Sul apresentam os trabalhos apresentados no evento, por
autores de diversas instituições, não somente das promotoras deste. É a consolidação de
um grande trabalho desenvolvido por nossos alunos e docentes, mostrando o potencial
ISSN 2526-4044 p. 5
6º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul
que há para produção científica, tecnológica e inovadora, além de retratar experiências
exitosas na área do ensino e da extensão.
Profa. Me. Michele Alda Rosso Guizzo de Souza
Membro da organização do evento e Editora
Criciúma, 18 de janeiro de 2018.
ISSN 2526-4044 p. 6
6º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul
MINICURSOS
ISSN 2526-4044 p. 7
6º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul
FABRICAÇÃO DE CERVEJA ARTESANAL
Rogério Gomes de Oliveira1
1Universidade Federal de Santa Catarina/Departamento de Energia e Sustenatbilidade/Centro de CIências, Tecnologia e
Saúde/[email protected]
Resumo
Este minicurso é uma versão resumida do curso de fabricação de cerveja oferecido pelo
Laboratório de Ciências Térmicas Aplicada (LABCITEA), do Centro de Ciências, Tecnologia e
Saúde, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O minicurso trata dos processos para
fabricação de cerveja artesanal de forma caseira, e sobre os equipamentos necessários para esse
fim. Ele é dividido em 5 tópicos que englobam a definição e classificação da cerveja, a matéria
prima utilizada na fabricação da cerveja, as etapas da produção da cerveja, os equipamentos para
produção da cerveja, e os cálculos utilizados para controlar o processo de produção de cerveja.
No tópico de definição e classificação da cerveja é apresentado a legislação brasileira sobre
cerveja e outras formas nas quais a cerveja é classifica, como por exemplo, pelo Programa de
Certificação de Julgadores de Cerveja. Na sequencia, é tratado sobre as matérias primas para
produção de cerveja, onde descrevemos como a água, o malte, o lúpulo e a levedura influenciam
a produção de cerveja. São apresentadas as características da água de algumas regiões
cervejeiras famosas, os tipo de maltes e de lúpulos utilizados nos diferentes estilos de cerveja,
assim como informações referentes a manipulação e condições de fermentação de diversos tipos
de leveduras. No terceiro tópico, apresentamos as etapas da produção de cerveja a partir de
grãos maltados, que incluem os processos de moagem, mosturação, lavagem e filtragem, fervura
e lupulagem, resfriamento, fermentação, engarrafamento e gaseificação. Uma vez descrita essas
etapas, é possível explicar quais os equipamentos que são utilizados, assim como demonstrar
como confeccioná-los de forma caseira. A etapa de cálculos mostra equações para determinar o
extrato nas diferentes etapas do processo de fabricação de cerveja, assim como a forma de
utilizar os valores de extrato para estimar o teor alcoólico da cerveja. Também são demonstrados
como estimar a cor da cerveja a partir da coloração dos grãos, o amargor a partir da quantidade e
tipo de lúpulo, a temperatura inicial da água de mosturação para o mosto atingir uma determinada
temperatura, e a quantidade de grãos para o mosto ter um determinado extrato. Espera-se que o
minicurso forneça aos participantes, as condições para que iniciem a fabricação de suas próprias
cervejas.
Palavras-Chave: Artesanal, Bebida, Cerveja, Equipamento.
ISSN 2526-4044 p. 8
6º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul
UTILIZAÇÃO DO SCRATCH COMO FERRAMENTA DIDÁTICA
Ismael Mazzuco1, Rodolfo Faquin Della Justina2
1UNIBAVE/Sistemas de Informação/[email protected]
2 UNIBAVE/Sistemas de Informação/[email protected]
Resumo
Aprender uma linguagem de programação nem sempre é algo fácil tornando desafiador o
ensino de programação a todos, principalmente quando tratamos de programação para a
solução de problemas complexos que exigem um enorme esforço cognitivo e específicas
técnicas utilizadas na programação para a solução de problemas.
Segundo Kelleher e Pausch [1], desde o início dos anos 1960, pesquisadores tentam
desenvolver linguagens de programação e ambientes com a intenção de tornar a
programação acessível para um número maior de pessoas. A principal dificuldade
encontrada pelos programadores iniciantes é a questão da sintaxe, pois eles precisam
compreender a linguagem que o computador entende e também o idioma, já que nem
todas as sintaxes das linguagens de programação possuem a clareza suficiente para que
um novato entenda a funcionalidade e o uso dos seus comandos. Esses autores também
afirmam que é preciso simplificar a sintaxe das linguagens, para que estas fiquem mais
próximas da linguagem natural.
Com a ferramenta Scratch é possível desenvolver técnicas de programação de forma
criativa, dinâmica e divertida pois a ferramenta utiliza o conceito de desenvolvimento de
código orientado a visual que facilita o entendimento de regras complexas da
programação e tornar divertida a sua utilização.
O Scratch é um software livre desenvolvido no MIT (Massachusetts Institute of
Technology) que se constitui como uma linguagem de programação visual e permite ao
usuário construir interativamente suas próprias historias, animações, jogos, simuladores,
ambientes visuais de aprendizagem, músicas e arte[2].
Com o Scratch, você pode programar seus próprios jogos, animações e histórias
interativas — e compartilhar suas criações com outras pessoas na comunidade on-line[3].
Tendo como objetivo do minicurso criar um jogo, uma animação e uma estória interativa
utilizando a ferramenta de multimídia Scratch que ensina o aluno a criar uma lista
dinâmica preenchida aleatoriamente, a desenhar um circulo e um triângulo utilizando um
ator que se desloca entre as coordenadas x e y para formar o desenho.
Palavras-Chave: Ensino, Scracth, jogos, animações, estórias interativas
ISSN 2526-4044 p. 9
6º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul
Referências
[1] C. Kelleher, R. Pausch. Lowering the Barriers to Programming: A Taxonomy of Programming
Environments and Languages for Novice Pro- grammers. In ACM Computing Surveys, v. 37, n. 2,
83–137, 2005.
[2] SÁPIRAS F. S; VECCHIA R.D; MALTEMPI M.V. Utilização do Scratch em sala de aula. São
Paulo, 2015
[3] Grupo Lifelong Kindergarten do MIT Media Lab. Scratch. Disponível em:
<https://scratch.mit.edu/about>. Acesso em: 10 mai. 2017.
ISSN 2526-4044 p. 10
Description:dinâmicas baseia-se na obra de Viola Spolin (Jogos teatrais na sala de aula: um manual para o em: