Table Of ContentJORNAL DA BAIRRADA
Semanário
23 de março de 2017
Quinta-Feira
Ano LXVI • N. 2402
1 Euro
(IVA 6% incluído)
DIRETORA
Oriana Pataco
P R É M I O G A Z E TA I M P R E N S A R E G I O N A L 2 0 13
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Urbanização O Adro - Bloco 5 - Apartado 121 - 3770-909 Oliveira do Bairro | Telefone 234 740 390 | www.jb.pt | [email protected]
3
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HORA
DE
VERÃO
No dia 26 de março
tem início a
"HORA DE VERÃO".
À 1h da manhã o relógio mudará
para as 2h da manhã.
Assim, na madrugada do próximo
domingo, não se esqueça de
adiantar o seu relógio 60 minutos.
Esta informação tem o patrocínio de:
OLIVEIRA DO BAIRRO
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Bairrada mostra o que tem
Mealhada
serve
de melhor ao país e ao mundo
páginas 6 e 7
UPOB - OLIV. DO BAIRRO ANADIA
e outras
Artigo de opinião de candidato Plano para o Desenvolvimento
maravilhas
Municí à Câmara foi copiado de documento do Turismo aponta oito caminhos
estratégico do Município do Sabugal e cinco produtos estratégicos
páginas 20 e 21
página 9 página 16
OLIVEIRA DO BAIRRO
ÓIS DO BAIRRO EDUCAÇÃO
Maior requalificação da rede
Nova direção da ACDR Vaguense Paulo Pimentel
viária dos últimos 4 anos quer revitalizar coletividade é o novo diretor do Agrupamento JORNAL DA BAIRRADA
e aproximá-la da população de Escolas de Águeda OFERECE BILHETES
orçada em 400 mil euros
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a partir de quinta-feira
22 JJoorrnnaall ddaa BBaaiirrrraaddaa
21 | julho | 2016
23 | março | 2017
praçapública
EDITORIAL
EDITORIAL
Para cá da ria
AFa iznesrp cirriaaçnãçoa fso fie dliez efés rcioams eça na sala de aula
Uma Europa
OOrriiaannaa PPaattaaccoo
DDiirreettoorraa
E se as escolas do 1.º ciclo Ora, se o governo pre- projeto. Faz parte integrante ternas, ou seja, não separa Será esta uma escola
em sofrimento
Hoje, sinto-me como um es- dhuam Baaniar,r laibdear dcaodme, edçemasoscerma- tceonmdbeo aiuosm neon mtaer iao fdlae xEiubriloi-- dsãoo c, ehnafmima,d voe rMdaodveiimraesn totou rdaa- os alunos de acordo com a ideal? O grupo de pais que
critor há horas em frente a uma aci ac,o ignutaelmdapdlea, rE sdtiasdcoisp dlien Dais- dpaa.d Vea cmuorsr ciconuclaenr tera dr-invoesr snio- Edascs.o Nlaã Mo.o Tdaemrnbaé (mal nicãeor çqaudeo- sua idade ou ano de ensino. quer este modelo para o con-
folha em branco. Não sei por creoitmo eo r eEsnpoeiltoog piealo, sC deirreâitmosi cdoa fniocsasro apsa íms àe tboediroal-omgaira ps leamn- nroa fsa ildaer idaes tpoeudraadgaósg, inceams ddoe NãoA hntáó nsiaol Gasra dneje iaaula,e m ass emcelho sdeo Ollivueirça õdo eBasirro
onde comece. Na verdade, nem oHuo mEsetmu.d Noã do oqu Mereoi poe ennsasri qnuae- staadlao d, oen aduel ao e s oml ubirtialsh ea s(caoté- fmraanncifêess tCaçéõleess tcionm F rmeieniae td)ú e- simC oelusnipstaaços de trabalho, acredita que sim. Aprovei-
sei se quero começar. Não que- dháo u emm p riensigdleênste, deem u mre Egsitmadoe ldaesm daoi ps apíos rj áe estsetãso d aia fsa)z eê -hloá eziraa ,d heá p 1e5s asnooass., cPorenfsiirdoe fraaldaor onde são disponibilizados tando a descentralização de
ro falar sobre terrorismo, so- bnãiloin mguuiteo? d Nisãtaon stee, qsuuer qpureere fna-- desepsldaen oads apsr iam ceoinrvoisd aanr oas u dme od eú cnaicron aevxaeims fpolora e dme Phoorrtaus-, diveOrsso rse rceecnuterss aotse,n ctaodmoos dlie- Nicceo em Wpeutrêznbcuirags, en oa asuult odnao mia
Não há salas de aula,
bre o barril de pólvora em que dzear, pisasrtoe jdáa aUcEo,n mteacs ea peamr d aisl-- emsotumdeon, tpoo dre q ruelea nxeã oa oa lfaimrg daar gdea lp, edses ouams aan “iemsacdoalas ad beemboer- vrAosle, mdiacniohna,á croiolosc,a gmra pmreástsiã-o nad Eaus reospcao ela nso, ps oeur rqoupee unsã.o ex-
mestaás t rsainmsfo ersmpaadço oos c odreaç ão gsou dmeafesn edsec oo rlaegs rdeoss po adías ,p qeunea ata irddeei. aN, ãior vaainmdoas mfalaairs d lao bnagne- curmá tciocpao, p caorma atomdiogos,s eem a f qaluaer caNs,ã ion ét efárcniel et…nt eonud esre oja m, vóáb-il depsteersi mcreimnteasr n eesmte tnãoo vpoo up-roje-
da Europa, sobre a tristeza que edne cmaoixratem a,o n saesu o pfearíst,a qsu ceo smo-- eca p, neremm idtier c urémdait ovse mrdaal dpeairraa- sdee dbaán parloidtaadgeosn, disem eonc ahoe natlues- riacso f eomntperse edned ceor naçhõeecsi mseecunr-itártioas n quume oas e psrceovlian-apmilo. Ntoe d-o 1.º
trabalho. (...) Os alu-
me assola cada vez que vejo e pfrleeum umen gtoalpree sd,e d eisstacdiop lminasa és edoscs,o nleam d deem imocpraártidicaad ees ,u nmema nemo” .c Soonlcideratroiesd, caodme, oa uatqouneole- ton. Ohusm a lmuontoivso a pgorduep juasmtif-iscea r o chiocrloro dre d Oesltievse niroav doos bBáari-rro e,
nos agrupam-se de
revejo imagens do atentado teãleo p vróaprriiaod uams cgoolmpeo d Fe ielsotasdoo- edde usaclaáçriãoos cinonclgueslaivdao,s dnaa fpurni-- mdoi aA eG rIeRs,p hoán psoaubciloids addiaes s, ãnoa deb aacroosr deo, s ceo pmor au már elaad doe, a isn p-opuclaasçoõ eres seuulrtoep, aeliaasr gcáo-mlae a- todo
aemco Nrdicoe, cleommbr aan dáor eaao mduen - fpiear, mPraongenratem. Caçoãnofu es oRso? bCóotni-- mçãeoi rpaú bàl úiclati, mneam h odrea d qéufiec eo es oEsx pporBinacirípraiodas . qCuuer iao rseog, deems-. terçeasmse a a n sãeor p peerscqebueisra od caa, licnu-lismoo A dgorsu dpisacmuresnotso d?os seus
do que o alerta de segurança já cfeas,s oIo qguae otaum abtéém M fiacon.darim. asalunnçõoes sp. aNsãsoa mva nmao ess. cOokla, v?a- Edes tees sper doijae qtou eé h ráe ucmona hmeúcsii-- decpheenfedse, ntatme dbéam fa eixstaã oe taáprrieae. nsivaAs q quuaenstotã ao u fmoia d deebraivtaid a no
interesse a ser pesqui-
não pode estar no máximo só O Voabmjeotisv eon téã oc odmeixuamr o: emnusni-- moHs áe snqeusetcee rm poorm meonmtoe nutoms dcao d melue nqudeia nlãmo emnete s,a ei d, da ecsa-- Nepnuhraumme anltuen moi tleitmar iustma cpormo-o aqúuletliam qou eC oosn EvUeArs taivse aroam C afé,
sada, independente da
quando há Europeus de fute- ndoa rd oes l aadluon poosr ain psetnansaters, .a N dãeo- gqurue phoá dases punaitso sn soé crioons cseolbhroe dbeeç 1a9. 7A7c, hoo s qeuue lceommae çéa “ afsaszimer, feslosogor saóp,o nse om 11 udme S perteomfebsrsoo.r É neosrteg caonnitzeaxdtoo d pee flroag JiBlid ea dpee la
fbaoilx oau ceitmáeriiraa.s Ndee líndehruesm. N ão sveanmvoosl vpeern osa ers qpuírei tpoo cdreímticoos does Oquliaviesi rdae dvoí aBmaiorsro r ea felnectiar-. c“Drieainxaç-ates dfee lmiz…e sP”a, rrao qmuêp deins-- é ssóu pdree amlga unna ss eagluunraonsç.a na EuroCpaâ mquaer sae Macuenntiucai paa cla drêen O- li-
quero falar sobre o Brexit e as ete ar ucmap Tacruidmapd eq udael qrueeflre ax gãoo-, bAelgçuanr su amqu pir mojeestmo oe,d nuac naotisvsoa dcuos scãoom…” p adrões adotados cOias apbasiosl utatam dbeé límde srãeos. cDhuam-a fovremiraa g deroa lB aa Eiurrroop (av teern dpeá gi-
aluno tem um profes-
suas consequências, nem do mveorntiavrá o-l poas íps amraai as paopdreernodsio- qteurera s,e n pa rneotessnad reu iad.ê Mntaisc on ãaoo. peDlaess cinuslptietmui,ç mõeass hdoej ee nnsãio- maa dreoasg air p inadritvicidipuaalrm nean vteid, faec hannad o8- dsee csatad ae Pdaiçísã noo) se s qeuuse ti-
sor só, nem um pro-
facto de a Europa estar ferida zdaog memu ned roef, onroç amr-elhsmeso o ps aníís- dNaã oE svcaomlao sd faa Plaorn stoeb (rSea “nctao- nvoou e fmala Pr osorbtureg naal dea n. Da emfianiioti-- dai netsecreoslsae, ss pãroó vprisiotos sn ãcoo tmenod o an Ehuar ocpoam, eom te tmodao s“ Eesdtuesc ar no
fdee smsoorrt eé n saqóu diloe qauleg suãnos a fi- vonedise do eó dcioon raficaianl çleav ae ad me aatuar- Tmiarrsaod, adsis”t qriuteo ndãoo P soer eton)t.e Snó- rviaam deontse ,p aa iníssepsir adçoã om tiuronud foé-. paarncoeisr does peo cloitricreass pdoitnass ácvoemisu ns,s céocn. sXeXguIi”d. oS ea poe lneams par éo -fazer
nal os valores que estiveram na tpooelísctiiams ian.d Oisuc rsiemjain, pardoammoenvteer; adpemós, soo b25re d ree tAirbardials e dseta c oens-- Criaosm e eou? vPoour m eexsemmop lo, a es- pedlouz pirr loídjeetro o ue dumucaa ftiigvuor ad sou pracnraicaionnçaal sq ufee leinzceasb,e cçoasnstee m
alunos.”
sua génese: paz, solidariedade, oe vsuamceosss oes eqsuceoclearr .que há ho- cfioalnaç cao pnosleítgicuai,u d iemslpeoalrd oa dseesu, ccoomla e nlaã.o tem paredes in- aluon poro.jeto inicial. Temos feito crceoscmer o o mnúemu earpoo biou.rocratas
coesão, respeito da dignidade mens com machados a atacar amigos que eram mas já não que se acomodam a um chorudo salário apenas.
A maior evidencia desta minha afirmação vai vir ao de
cima com a difícil questão Turca.
Opinião
A divisão da Europa e a dificuldade em arranjar solu-
À Sombra da Oliveira do Bairro
ções para esta nova complicação já é evidente. Ninguém
A doença do Passado e o Futuro
no seu juízo perfeito acredita nesta patranha do golpe de
estado na Turquia. Claro que houve uma sublevação mili-
Os trinta e três tar contra o presidente, claro que Erdogan foi eleito maio-
«Pensar o passado é pe- soas procuram fora de Por- Sentimos é saudades das qureit arerigarmeesnsater eeim p eolre ibçõreevs edse moacgráotricaa, sa, m11 ams iél eqvuidileónmtee tros
JoPãeot Praic Painnçtoo
OJloivreniarleisntsae epmor M opacçaãuo rigoso. Mais ainda do que tugal, não é?). Fi-lo porque pessoas que pintavam es- inqstuaen ot epsr easoidse lnutge atermes coonmdeet idod eoxsce qsusoes me pee rpcionrtraidmo uom q ue
querermos no futuro. No estava demasiado preso a ses lugares, com as cores asc paemsisnohaos cplainratmamen. tEe sapuetorroit árimo ee ifsalazm faitlat.a É. Sdeif íecsilt doeu e anr-re-
Nada mais nada menos que eúmltbimoroa apneloa se n mosesiaos dteerbraast ia- puomlí tpicaas esmad Oo ljiáv emiraai dso d Bisatiarnro- mquaei sn. oVsi pagaeremc imamai sm, maiass b doe- qutee nmdeer d qiugea mo s oeg quunãdoo e esxtéoruc ito dpae nNdaitdoo n?a N Eaudroap. aT, roanndsel ada-
30! Trinta besantes na bandei- ú-mnieca c coomisa a q uuer ghêá né cMiaa cqhuoe- éte u dmo R qeuaeli etyu S jhuolgwa, vdae.g Sraednatnia- onlihtaoss. Caboemrtoo st.a Sl,a tiibvaem de o purvoir- difmerueitnat dea. Eel istee id qituae m violiuta re qs-ue ardiear iaul agou gmolapse psee tsesnohaas m pea-ra
ra de Portugal! Poderiam ser naamribao, osu o pfreerteencseãmo :a u. Oms Mnaas- dsaou-sdea ndaess rdeod eqsu seo cjáia nisã.o N vãio- ec useranrti ro uo tqruoe d veosst irnood,e piao. rA- tart.i dNoã noe ssteai aevmen qtuuêra, mseams teesr- garaanqtuiai, m píanriam aasss diem s umceossstor. ar-
33 se um dos sacerdotes, a me- crehcoonrsd ea açsõ seusa sd coo qnusoer jtáe ss óco sre- hnáh cao. eSseã op ued ceosesreê nrceigar peoslsíatir- cqounef iaa nmçai né halag ob aqusee soef reerfee-- peOro e nqourem seim ro.l F doei d peatirdao iss, seosp ec-ilahlmese nqtuee ju nízãeos seã fou nocsi os-ítios,
nos de 100 metros da chega- rreempe atpirreãsos apdoarm eernrtoe ac hraasstseo- c10a eamn onse,n fhaurmia d mosu pitaart cidooiss ea rcei aà- amcçeã aop fuetnuaras daog oountirao d. Ea as quneá rvioims d: op marinai satpérrieon ddoe irn tae riorm daesti deolas se.m A dpee 2n4a hso erlaass . Se-
da ao Monte das Oliveiras, e aer oa boauntdreoi rpa edloa “ vToul jaát nilãiod éas- ddoifse sreeunst aec. tNorãeos. aOc rreepdúitdoio n dae- vreirctourddea -ç Sõaebse ddoe rfiaal, hLaibneçrod.a - vadloerpiozias rd oo apbroersteandtae a. intentonar, iãnod isceiam qpuree a se dlaitsa sa ltiést qasu e o
por que lhe faziam falta para ddee Cqounef ioafneçrae!c Peombr eass dper envósi-, uqmueal avsis pãoe sdseo taosd qous ed ed “izsuenm- deV, Jouslttioç aa, Cdoirzaegre:m e eu A nmãio- jNá eas vtaevradma dfeeit, aasc ahnote qciupead oa mefnutetu. Vraoi sseer tmrauintos fpoernmoseo em
pagar a palha das suas mon- 3s3õ ienso. Pceenntseasr, qeume nneãsot epse annsoasr g“ae”u, n duem na atidnaa dme lea marar, eappeesnar- zeardae u, ém a úfanlihcaa dfoor mnaa daes scuapni-- mgeelrhior ers éta nalãteor aoçlãhoa ers tmrautéig-ica pnrae Tsuernqtuei ea eo vpears as aindcoa pdae-ma-
O passado tem pouco
tadas, não tivesse, quase dis- tnoedloess néu unmca jtoínghoa pmeorsig voisstoo. ddeo a”p. aOreun tfea elfhicaárcaiam d erceisdóornia-, tçaãloiz qaru eo fealelhitaodr.o U tmema cnaap istoa-- to cpidaardae o d pa aEsusraodpoa ee dpoe Onscaidre ntes ieamd oli dtaurr cvoom p easrtaa gmraen dleem -
tdreai dpaamlpeánvtee,l cpoalorcaa ndoo str ês qQuue eerreasm tuo qs useemm tpinrhea v ciovmeri-, idnaibme emnet dee n perosptao r“. mE perroeptorri éz lciizeadçãaod eq.u Ee,s qtauviçaá e, rreas icsotimrá aa ainmduad amneçan.o Dse nciod ifru etnutrreo .m Oa ntebr ruamr dapeoleio. a um regime
moedas a menos na bolsa de deost au paivdoazminehnat!e”, An ac ainpquuchiei-- fdáec iel. sÉq suói anbar”ir q au beo céa a. O v riodsaa, adroreenmçeas sdoos pmaesrsaamdoen et ed ion tfrui-- pacsasdaad voe tze mma piso auuctoor idtáer pioa ol-u correOr op arissscaod doe rcerciteicnatre e s ó me
oferecer e o futuro
Judas. O mesmo que tão ino- ntahçoã fou gqiuu apnardao a as ivlhidasa. Mteams aoiun deas ntããoo tai rmoue an tciorn. fTiaanlçvae za gtuurisot.a Ds, corius étiesm e epgoósi cqouse a pnroos- pápvreolv poacraar an eoms oerfegêrencciear d eo os i slalmemismbroas o m qauise r eeutr óngãroa dqouse ria
demasiada incerteza
centemente entregava Cristo tmamaibsé cmo ieslaa sd ibzo naãso pbaarixaa nr ooss naminbgausé.m Eu. T apamerbcéebmi- am qeu qeume voefuitascmaemnt ao si mdapso cratuâsnacsi pao qpuue- futnuersote d germanadsei apdaaís i, nsãcoe ratse ozpaç õees…. bem, estou novamente a
àp maroar tqe. uEe C rdisetos efijneomu coosm 33 bdriasçtroasi. rT.odos sabemos que a og ofasrtiaav…a Jdáe ams oaustiraadso d dueas c cooi-- ltaermes oou p srheoswen otfef t. rOan psfroersmeins-- paraA qnudeá mdeosse ajnemoso as q tuoecrearr -umaf uEguirro pdao u pnriedsae, mntaes. sVeomu- dar
anos. Ah, e as vértebras, aque- edEucmaçigãroe ni ãroe cé ecnotmem elean. Ntea. rseass m aa qnutêem n-ãseo n duamvaa imndueictia- ttae. tAemd c toannttroa rmiuamis, rpeasrtaa -nnooss -lhper ed quurea nsuterg oe purmeas ecnritsee., ou váruiams, seós teaxlios teem Eu mroipma nmoes smo
tocar-lhe durante o
las que nos permitem manter ePsotróqruiae f qoui eisla. T qaume cboénmfi poour a- simãop qouratsâe nhocrima oen qaul, etí paigcao drea mofeerrgecuelhr.a Er ,l píneglou ams ennao ásg euua, dAi secquursaoçs ãeo n atelgmun sso inluteçrãeoss es aetcéo qnuóme tiucodso. Csea rceocnejmug ue no
presente.”
a cabeça erguida também são aqvuoez pinrheca iasoa vloab, mo. aEsl an eã oo ncea-- aedroalmes cirernetcesu ep enrãáov deei sv.e Prdeas-- qduoeu tpuoduoc ma iamtap eo qrtuâen dciizae amo fáclíidle: rperse qsueen ntãeo. Rteenpheatmi dpeés- de dbaiar rqou ee q augeo nroas c loidmereeçma . Está
33. Este é o número esotéri- çcaedsosra driea pmateonst. eP opro isrs noã eola t leer- dsoeiarso,s mMaaicsh ponros.p Sreinahmoerenst,e a. qpuree sfeernvtee .a D 33e vgriaau dsa. Lr amvaadisi-. mpaasiraa dfiaass cvoesz ceosm eos nsaa Apalelma-anhtaa dred He,i tvleor uou d poarram oisr c.o P-ara
co da Cabala, e por isso o últi- veamnptar seigmo o osu b raalçgous mmaa se psatraa- hEiust ónrãioa és ipnrtoofu ssaau edma dtáecst idcea nEhsatos uta lav etez nseta tor rdnaemr m maaiiss vrma, umnaissm ao vse dred aledsete é. que é a vocês é cedo. Até amanhã…
mo grau da maçonaria, muito sbeicliadra adse u (néh iasss od eq gueel .a Es spóe. sA- elu egsatrraetsé.g Niai pnogluítéicma. sLeeniatme. vaigroturoas.a As eg audaurldtaos .o dia em única que faz sentido aqui, ou até ontem. Não sei.
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ccaattaarriinnaa..ii..cceerrccaa@@jjbb..pptt PPrroojjeettoo GGrrááffiiccoo CCaattaarriinnaa BBrraannqquuiinnhhoo cciiaall,, ddee tteexxttooss,, ffoottooggrraafifi aass oouu iilluussttrraaççõõeess
PpPpeeeeddddrrrroooo. . fFfF..cocoononststteteaass@@ CCjjobobs.s.ptptatat ((CCPP 11666666)) ddeeffrraannkk@@nneettccaabboo..pptt ccoonnttaabbiilliiddaaddee@@lleennaaccoommuunniiccaaccaaoo..pptt SsSsoóoócccciiiiaoaolls:s: acac o oLLmmeenn mmaa aCaCiiosos m mddeueu n1n100iic%c%aa ç çddããeeoo c c SSaaGpGpiPiPttaSaSl,l, SS..AA.. AAssssiinnaattuurraa aannuuaall iimmpprreessssaa:: sfisfio onnbbss , , qmqmuueeaassiimsmsqqouou eqeqruru emem cceeooiimomosse,e, rrecec i iapapiaisasr.r.aa qquuaaiissqquueerr
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Jornal da Bairrada OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
23 | março | 2017
Opinião
Destruir ou melhorar o «sistema»?
A evolução política em di- o mais evoluído que a hu- não é perfeita nem garan- Quais as razões para o É normal ouvir desaba-
Manuel M.
versas partes do mundo tem manidade até agora cons- tida e está sujeita a avanços descontentamento e as críti- fos contra o sistema, contra
Cardoso Leal
Anadiense mostrado aspetos tão sur- truiu, o que levou mais e recuos. De facto, é uma cas radicalizadas ao sistema os «velhos partidos», con-
preendentes e variados que longe a liberdade e a parti- conquista dos últimos dois democrático? Por um lado, a tra os políticos «corruptos»,
é difícil entendê-la e prever cipação dos cidadãos, ape- séculos, iniciada numa pri- travagem da prosperidade «todos iguais». De facto, é
para onde caminha. Um dos sar dos defeitos que se lhe meira «vaga de democra- europeia e sobretudo esta preciso melhorar a políti-
mais notórios está na afir- possam apontar. Quanto tização», no século XIX grave crise que vem desde ca, mas dentro do sistema
mação crescente dos radi- aos defeitos, há que distin- (envolvendo cerca de 30 2008, fazendo recuar o «es- democrático. Pois quais são
calismos e populismos, que guir os que são do sistema países entre os quais Por- tado social», degradando as alternativas? Recuar para
põem em causa o sistema e os que são defeitos dos tugal), mas quase desman- a solidariedade dentro da regimes tiranos? Iludir-se
democrático liberal, vigente homens e mulheres que o telada numa «contravaga», União Europeia, agravan- com os populistas que pra-
na Europa e no mundo mais protagonizam, os abusos, as entre as duas guerras mun- do a desigualdade enquan- ticam em versão agrava-
desenvolvido. Este sistema mentiras, a corrupção. Ora diais do século XX, depois to grandes fortunas se eva- da a mentira e a corrupção
Mas será que estamos à
encerra valores essenciais, os defeitos humanos acon- recuperada, numa segun- dem para os paraísos fiscais que criticam aos outros?
beira de uma nova «con- tais como um parlamento tecem em todos os tempos, da vaga a partir da II Guer- (offshores). Por outro lado, Deixar a Europa desfazer-
travaga», como aquela eleito, a separação de pode- nações e sistemas; a diferen- ra, e enfim reforçada, a par- há o choque cultural das so- -se outra vez em naciona-
res, diversas liberdades (de ça é que num sistema aber- tir do nosso 25 de Abril de ciedades europeias com o lismos rivais? Agora que a
que há quase cem anos
imprensa e outras), o respei- to em que vigore a separa- 1974, numa terceira vaga de mundo islâmico, traduzido União Europeia se vê mais
precipitou o mundo, em
to pela oposição de modo ção de poderes podem ser democratização que ainda no medo perante os aten- ameaçada de dentro e de
especial a Europa nos a permitir a alternância mais facilmente denuncia- perdura alargada à maioria tados terroristas e na des- fora, será que não sente a
nacionalismos, nas ditadu- no poder. Foi com o siste- dos e condenados do que dos países. Mas será que es- confiança perante a entra- urgência de reforçar a sua
ma democrático que ocor- num sistema em que os po- tamos à beira de uma nova da massiva de refugiados. unidade e coesão, pois só
ras extremistas e na guer-
reu a grande prosperidade, deres estejam concentrados «contravaga», como aquela Agravaram-se os radicalis- unida poderá ter um papel
ra? Oxalá que não, mas
a seguir à II Guerra Mun- num tirano. A sensação que que há quase cem anos pre- mos nos dois extremos do relevante no mundo? Tal-
há sinais inquietantes que dial, que permitiu a expan- existe de corrupção gene- cipitou o mundo, em espe- espaço político, mas é o ra- vez esta ameaça sirva como
apontam nesse sentido. são do «estado social» e a ralizada requer um sistema cial a Europa nos naciona- dicalismo populista da di- um despertar, como um
realização do grande proje- judicial eficaz, para que não lismos, nas ditaduras extre- reita que hoje predomina na abanão. Mas não se espere
to de cooperação entre na- paguem os santos pelos pe- mistas e na guerra? Oxalá Europa (e até nos Estados que a boa solução venha só
ções que se chama União cadores. que não, mas há sinais in- Unidos, onde as referidas dos políticos: muito depen-
Europeia. Como qualquer constru- quietantes que apontam razões de descontentamen- de também dos eleitores, da
O sistema democrático é ção humana, a democracia nesse sentido. to são menos evidentes). sociedade em geral.
Opinião
A fachada e a verdade da vida
Nunca fui, confesso isso entra pelos nossos olhos e linguagem apropriada ao res de tal sítio. Presenciar isto? Apenas para reflectir
Manuel Armando
Padre mesmo, um assíduo con- ouvidos de tal forma en- momento, ao local, à so- determinadas demonstra- sobre o que se vê na ficção
sumidor de cinema. tusiasmante e envolvente ciedade, eram ídolos he- ções ou sentir-me “mergu- e o que se é na realidade.
Não significa, todavia, que nos dá a noção de que roicos fascinantes. lhado” no meio de expe- Quanto observamos nas
que deprecie todo o traba- todo o conteúdo faz par- Os cenários exibidos riências fantasmagóricas telas ou nas pantalhas da
lho desenvolvido, até ao te do nosso mundo real, - ai os cenários – seriam fez, na verdade, ver-me televisão transporta-nos
pormenor, da sétima arte. onde cada indivíduo é pro- das coisas mais irreais amarfanhado numa so- aos aparatos que simulam
Há tempos, bastante jectado em corpo e alma que me confundiam, pois ciedade irreal e sem uma a verdade da vida ainda
atrás, ainda eu dedicava no grande ecrã para aí dei- iriam dar ao mundo sôfre- tábua aonde lançar mão que, por dentro, acarrete
espaços, no intervalo de xar ver a sua grandeza ou go aquilo que não existe. para salvamento. mensagens a descobrir.
Quanto observamos nas
outras diversas ocupa- as suas misérias. Poderão não concordar O fascínio conquistou Isto nos filmes, porque
telas ou nas pantalhas da
ções, para entrar numa É evidente que não es- comigo, mas é a minha re- o meu interesse e pren- não o é com as notícias da
televisão transporta-nos sala de cinema e admirar tou nem vou tecer quais- flexão honesta que faço a deu a minha imaginação terra global, onde convi-
aos aparatos que simulam alguns filmes, especial- quer apreciações no que partir do que me foi faci- porque pisar aquele solo, vemos com a verdade do
mente os de índole histó- concerne a quaisquer fil- litado observar “in loco”. embrenhar-me nas salas e terror que testemunha-
a verdade da vida ainda
rica ou de ciência. E com- mes que comportam em Numa das minhas di- salões, subir ou descer es- mos a sério, mesmo es-
que, por dentro, acarrete
prazia-me nisso quando si arte e saber, mensagens gressões artísticas por ter- cadas, admirar os frontis- tando longe dos aconte-
mensagens a descobrir. procurava imiscuir os e aproximação a um mun- ras americanas, na Cali- pícios de casas e palacetes cimentos.
Isto nos filmes, porque meus pensamentos e mo- do real ou fictício e que os fórnia, uns colegas amigos que, por detrás, não exis- Quando relembro as
dos de sentir no enredo entendidos na matéria ex- quiseram levar-me à cida- tiam, experimentar sen- imagens de Hollywood,
não o é com as notícias
temático da película de- plicarão para nós. de fantástica de Los Ange- sações dentro de naves penso no mundo das apa-
da terra global, onde con-
sempenhado por actores A minha admiração era, les e, consequentemente, espaciais com um movi- rências que havemos to-
vivemos com a verdade de nomeada mundial. outrora, conduzida por visitar a esmagadora “fá- mento fingido e acompa- dos de vencer.
do terror que testemu- Decerto não vou aqui uma curiosidade que dei- brica” e as suas varia- nhado de legendas sonori- Costuma o povo dizer
escalpelizar, até porque xou de o ser há uns tem- das oficinas da fantasia zadas e, propositadamen- que “quem vê caras não vê
nhamos a sério, mesmo
pouco percebo sobre o as- pos atrás. Todas as en- cinematográfica que é te, aterradoras e outras corações”.
estando longe dos aconte-
sunto, uma arte que uns volvências quanto a pes- Hollywood. demonstrações similares Em boa verdade, aspira-
cimentos. tantos indivíduos criam soas e cenários utilizados Entrar na “Star Struck são qualquer coisa própria mos que todos nós – a co-
Quando relembro as ima- para outros executarem causavam-me sempre im- Town”, ou em “Univer- de quem sonha pesadelos. meçar por cada um – pos-
com talentosa mestria e pressão pela sua beleza e sal Studios” – para quem, Apesar de todos os “sus- samos alimentar e escan-
gens de Hollyood, penso
abnegação. grandeza. Os actores, ca- como eu, nunca vira coisa tos”, voltaria a visitar tudo carar o que somos e como
no mundo das aparências
Bem sabemos que parte racterizados conforme as igual – foi algo de deslum- e agora mais preparado e somos. Nada de fachadas.
que havemos todos de da feitura cinematográfica personagens que repre- brante numa mistura de afoito. Os filmes… só para di-
vencer. é sequência de ficção, mas sentam e falando uma nada perder dos pormeno- Mas, por que escrevo vertir ou sonhar.
4 Jornal da Bairrada
23 | março | 2017
OLIVEIRA DO BAIRRO
texto ∑ Armor Pires Mota
Escrito ao abrigo do anterior acordo
ortográfico, por vontade expressa do autor
A primeira grande indústria
que teve o concelho de Oliveira
do Bairro, concretamente a sede,
foi a empresa A. Rocha, Ldª,
estrategicamente construída
na proximidade da estação
de caminho-de-ferro por via
da facilidade dos transportes.
Produzia tubaria de grés, botijas,
tijolo vermelho, maciço e vazado,
bem como telha vermelha, início
do séc. XX que também cobriu,
em tempo de reforma, início do
séc. XX, o telhado da igreja matriz
da vila, material sanitário, tubos
A
para drenagem, louças refractárias, António de Oliveira Rocha
olarias diversas, platibandas, vasos e socialmente. Abílio foi presidente Rocha, filha de Manuel António desaparecendo não só qualquer
e tijolos para jardins, ornamentos e às ruas, ao local onde, volumosa da Câmara nos primeiros anos da Ferreira, natural de Pardilhó, e réstia de vontade, como também
para os cumes e beirados das casas, e com duas belas chaminés, se República, concretamente no ano de Carolina Alves, natural de o rico e diverso património que
o que acontecia ainda em 1952. erguia a fábrica e de tal modo que de 1914, eleito para o periodo de Sangalhos. lá existia. Resta, hoje, pouco mais
A empresa foi fundada no começou a designar-se aquela zona 1914-1919, o que não concluiu por Após a morte de António no do que o sopro de uma centenária
início do séc. XX, por força de por Bairro da Estação, para o que motivos políticos. Nos três anos lugar da Estação, 1 de Dezembro lembrança à beira da Estação de
escritura pública de 18 de Janeiro concorriam também os armazéns seguintes, o Partido Progressista de 1937, por força de hemorragia Oliveira do Bairro em ameaça de
de 1904, com a designação de de adubos e outros (Grémio da elegia António Tavares Araújo e cerebral, foi a viúva que ficou na golpe final, a ruína total.
Abílio Rocha & Irmãos, Ldª, Lavoura). Castro. António também esteve na administração da empresa, até A atribuição da Rua António de
embora a fundação real fosse em O grés fez época, teve um política, assumindo a presidência que, em 1963, conseguiu fazer Oliveira da Rocha, falecido em 1
1902, o que consta do cabeçalho período alto, quando no país se da Junta de Freguesia por um sociedade com Melânia Alves de Dezembro de 1937, tendo sido
de todos os documentos, cartas começou a dar importância à breve período, entre 15.2.1919 e Gaspar Barreto, de Montemor- o caixão transportado aos ombros
e postais incluídos. Adoptaram distribuição de água ao domicílio, 12.8.1919, na sequência da derrota o-Velho, e passava a designar-se pelos operários da Fábrica para
como grande lema a qualidade, o à recolha dos esgotos. Era com dos monárquicos nas Barreiras de “Rocha Limitada”. Com a morte capela-jazigo emprestada existente
que concorreu para a conquista manilhas de grés e acessórios Águeda (guerra da Traulitânia). A de D. Alexandrina, 11 de Outubro no cemitério velho (após isso, D.
de vários prémios internacionais (sifões e retortas de vário tipo), força das tropas, em reforço, vindas de 1967, segundo o Livro de Óbitos, Alexandrina mandou erguer um
de que se destacam, na exposição que todas as redes iam sendo do sul, desembarcou na estação. de grave doença, “tumor maligno de belo traço) tem razão de ser e é
no Brasil (Rio de Janeiro) em implantadas. Solteiro, António havia da mama”, Melânia pensou simultaneamente em louvor de um
1908, duas medalhas de prata. A Cerâmica Rocha, Ldª. era de apaixonar-se por uma mais em usufruir do património, empresário que não só foi pioneiro
Voltava a estar no mesmo certame um dos grandes produtores no trabalhadora, Alexandrina viajando muito, sobretudo gostava do fabrico do grés em Portugal,
em 1923, conquistando medalha país deste género de material. Os Alves, figura bem encorpada e muito de Paris, e comprando como soube ser um oliveirense
de ouro. Um ano antes, 1922, a seus produtos, através de muitos simpática, igualmente solteira, joias,2 do que em modernizar a de muito bem-fazer, mas também
empresa marcou presença em distribuidores, chegavam a uma que tanto acartava barro à cabeça, fábrica, substituir as máquinas e um modo de fazer memória
Exposição da cidade de Coimbra boa parte do território nacional, como ia limpar o escritório, os equipamentos obsoletos… e aí do seu empreendedorismo e
e era galardoada igualmente com às grandes cidades como Lisboa, onde não faltaria pó nem um começa, pouco a pouco, o declínio da empresa inovadora. A rua
medalha de ouro. O material Porto, Coimbra, Figueira da Foz, certo encanto mútuo. Deram o da empresa. Porém, apesar de começa no enfiamento visual
que mais admiração causou foi a Setúbal e outras. nó na Conservatória de Oliveira mudança de mãos, chega a 1988. O da Rua Padre Joaquim Ferreira
exposição de “botijame diverso, Os fundamentos da Cerâmica do Bairro em 7 de Julho de 1918. encerramento era cada vez mais Maneta, que termina na antiga
salientando-se a arte no fabrico de Rocha Ldª podem encontrar-se Viveram numa casa-solar por inevitável. Estrada da Raposeira, onde,
botijas com rolha de rosca, tudo em na grande Fábrica das Devesas, detrás da fábrica, no cabeço, Desactivada, a Câmara, liderada na curva, à esquerda, começa
grés”. Também uma bacia turca de Vila Nova de Gaia. Aqui trabalhou sobranceira à Rua da Estação por Dr. Acílio Gala, deliberou aquela em que agora viajamos,
grandes dimensões, própria para Feliciano Rodrigues da Rocha, pai ou Estrada da Estação. António, adquiri-la (2001) para naquele voltando à esquerda para o
retretes do caminho-de-ferro. dos irmãos Oliveira Rocha (Abílio, voltado para as causas sociais, espaço ser instalado um futuro antigamente chamado Bairro
Esteve patente ao público ainda António que veio para Oliveira do no que foi seguido pela esposa, museu, “Museu de Olaria e Grés da Estação Cerâmica ROCHA,
outro material de construção Bairro, solteiro e aqui veio a criar foi fundador da Santa Casa da da Bairrada”. Mandou elaborar LDª., contornada pela estrada,
refractário, como retortas e diversos laços, nomeadamente o Misericórdia do concelho de o projecto e publicou em 2004, construída em paralelos, desde a
diversas peças para altos fornos”.1 do amor, José e Ernesto, também Oliveira do Bairro mas não teve a no centenário da fundação da estrada real (235) até Bustos. Hoje,
Estes galardões não premiavam solteiro., todos comerciantes). ventura de ver inaugurada a obra empresa, fora dos grandes centros, reina o alcatrão e jaz e arrefece um
apenas a empresa, os sócios e os A razão social foi várias vezes que tanto incentivara e ajudara. Ele para mostrar a propriedade e a projecto que tinha pernas para
operários, colocavam também alterada, nomeadamente para era o grande protector dos pobres força da ideia, um livro, da autoria andar em favor do concelho, da
Oliveira do Bairro no mapa da “Fábrica Cerâmica de Oliveira da terra. Mas a provedoria soube da investigadora, Drª Paula Bairrada e do país.
grande industrialização nacional. do Bairro de Vª de António ser grata. Melânia Alves Gaspar, Assunção, intitulado “Oliveira
Nesses anos e seguintes, Oliveira d’Oliveira de Rocha”. Esta versão sobrinha de D. Alexandrina Alves, Rocha no coração da Bairrada”.
do Bairro trepidava de vida nos teve a ver com um caso de amor descerrava, no dia da inauguração Com novo inquilino na Câmara,
carros de bois que iam carregar e o falecimento prematuro da Santa Casa, os retratos dos Mário João Oliveira, evocando 1 Alma Popular, 8 Abril 1922
2ASSUNÇÃO, Ana Paula, Oliveira Rocha no
barro a Aguada de Cima, nos de António. Abílio e António beneméritos, António de Oliveira que não era obra constante do
coração da Bairrada, p57
operários que davam vida à fábrica integraram-se na vida local, política Rocha e de D. Alexandrina Alves manifesto eleitoral do PSD, foi
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6 Jornal da Bairrada
“A aposta passa por divulgar as coisas boas do Município estando em certa- 23 | março | 2017
abertura
mes como este. Devemos tirar partido desta presença com contactos que
podem ter uma repercussão significativa a nível da economia local.”
Rui Marqueiro, Presidente CM Mealhada
BAIRRADA PRESENTE NA BOLSA DE TURISMO DE LISBOA
Mealhada mostrou bandeiras
do Município na BTL
As 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada, da UNESCO e até à divulgação de eventos Mata do Buçaco ou as nossas instalações associados), da hotelaria e do termalismo.
a Mata Nacional do Buçaco, a hotelaria e desportivos, como foi o Kids Master Cham- desportivas capazes de receber eventos Outra das presenças na BTL foi a do Car-
as Termas de Luso e o desporto estiveram pions, prova que acontece no verão e que internacionais”. naval Luso-Brasileiro da Bairrada, que este
em destaque na 29.ª edição da Bolsa de Tu- levará à Mealhada 1.500 jovens atletas de Por tudo aquilo, o autarca define esta ano levou o GRES Batuque a espalhar sam-
rismo de Lisboa (BTL). Os pontos fortes do todo o mundo. 29.ª edição da BTL como “de afirmação ba por esta importante feira de turismo. O
concelho foram mostrados no stand da au- Para o presidente da Câmara da para o concelho da Mealhada”, desta- stand da Câmara da Mealhada que contou
tarquia, estrategicamente posicionado na Mealhada, Rui Marqueiro, a aposta pas- cando a existência de um restaurante da com a presença, quase em permanência
entrada de um dos pavilhões de exposição, sou por “divulgar as coisas boas do Municí- Mealhada – O Castiço – no pavilhão da res- de Rui Marqueiro, atraiu muita gente para
assim como no espaço destinado à Turismo pio estando em certames como este e usar tauração, num certame que levou o Muni- provar o leitão, espumante e a doçaria mea-
Centro de Portugal. a imaginação” com o objetivo de “tirarmos cípio ao mega espaço da Turismo Centro lhadense, registando-se a passagem de ilus-
Foi fortemente vincada a presença da partido desta presença com contactos que Portugal para apresentar a candidatura tres presenças, entre outros, do Presiden-
Mealhada na edição deste ano da BTL, le- podem ter uma repercussão significativa a da Mata Nacional do Buçaco a patrimó- te da República, Marcelo Rebelo de Sousa,
vando a que a autarquia fale de “sucesso” nível da economia local, até porque temos nio da UNESCO e para a apresentação da que além de ser brindado com espumante
por tudo aquilo que promoveu no certame, argumentos que podemos apresentar in- Mealhada Kids Master Champions, en- e leitão, prometeu uma visita, para breve, à
desde os vinhos, à gastronomia, passando ternacionalmente, como o facto de termos quanto promovia, simultaneamente, no seu Mata Nacional do Buçaco.
pelas termas, a candidatura da Mata Na- sido considerados Destino Gastronómico stand, as bandeiras da gastronomia (com
cional do Buçaco a Património Mundial em 2016, o património natural e cultural da degustações das 4 Maravilhas e produtos João Paulo Teles
A equipa de re-
portagem do Jor-
nal da Bairrada
cruzou-se, na BTL,
com a Companhia
de Teatro Viv’Arte,
sedeada no conce-
lho de Oliveira do
Bairro.
Contratada por
vários municípios,
a companhia pro-
tagonizou diversas
encenações histó-
ricas e contribuiu
para o programa de
animação da Bolsa
de Turismo de Lis-
boa.
Jornal da Bairrada BAIRRADA NA BTL | ABERTURA 77
23 | março | 2017 “Passaram pelo nosso stand muitos anadienses que, estando a residir na
capital ou noutros pontos do país, se mostraram agradavelmente satisfei-
tos e orgulhosos por verem o seu município tão bem representado.”
Teresa Cardoso, Presidente CM Anadia
BAIRRADA PRESENTE NA BOLSA DE TURISMO DE LISBOA
“Paixão por Anadia” afirma-se na BTL
Centro de
Portugal e Bairrada Carlos Neves | CM Anadia
em grande na BTL
O Turismo Centro de Portugal
apresentou novo site na BTL, na
quinta-feira, num dia em que deu a
conhecer um mapa conjunto com a
Extremadura espanhola e acolheu a
apresentação de inúmeros projetos
de várias autarquias do centro, entre
esses a candidatura do Buçaco a pa-
trimónio da UNESCO.
Em www.turismodocentro.pt os
utilizadores têm acesso a uma nova
forma de interação com tudo o que é
turismo na região, “uma nova porta
de entrada para a diversidade turís-
tica que diferencia e caracteriza a
nossa região”, disse ao JB Pedro Ma-
chado, presidente do Turismo Centro
de Portugal.
Pedro Machado sublinhou que a
Bairrada “esteve em grande força na
BTL”, destacando a Mealhada, que
naquele dia apresentou dois proje-
tos, um deles na área do desporto
juvenil – o Kid Masters Champion –
“é um projeto relevante, uma apos-
ta que queremos fazer na dinâmica,
cada vez maior e consolidada, des-
tas preocupações pela saúde, pela
boa forma física, que deve ser criada O Município de Anadia voltou a marcar pre- quia que nos deu uma ideia do que se passou Anadia associam ao espumante e vice-versa”,
a partir das camadas mais jovens”. sença na BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa), ao longo dos cinco dias de certame. frisou, reconhecendo ainda que as provas de
“Quanto ao projeto da Mata do Bu- que decorreu de 15 a 19 de março, na FIL – Fei- A este propósito, Teresa Cardoso sublinha que foram acontecendo no stand tiveram mui-
çaco, ambicionamos todos que ve- ra Internacional de Lisboa, no Parque das Na- não só o sucesso da participação anadiense ta adesão: “é muito importante a presença dos
nha a ter a classificação de patrimó- ções, em Lisboa. neste certame, mas também a presença, nes- produtores nestes momentos, porque eles con-
nio da UNESCO e, desta forma, com Sobre a presença do município de Anadia na ta edição, de muitos turistas estrangeiros que seguem dar a conhecer de uma forma muito
a Extremadura, possamos aumen- BTL, a edil anadiense Teresa Cardoso destaca acabaram por fazer uma abordagem diferen- mais completa o seu produto.”
tar o património classificado que te- a boa localização do stand (pavilhão 2), nova- te ao certame e ainda a passagem pelo stand A autarca de Anadia frisa ainda que o muni-
mos nestas duas grandes regiões e mente muito focado na vertente do espumante de Anadia de muitos anadienses que estando cípio mostrou “o que de melhor tem para ofe-
assim sermos mais competitivos”, e de Anadia Capital do Espumante, mas tam- a residir na capital ou noutros pontos do país recer” aos visitantes em vários domínios (tu-
disse o presidente do Turismo Cen- bém na vertente da Saúde e Bem Estar. visitaram o stand e se mostraram “agradavel- rismo associado à saúde e bem-estar, vinhos,
tro de Portugal. Foi na última sexta-feira, dia 17, que uma co- mente satisfeitos e orgulhosos por verem o seu gastronomia, enoturismo, cultura e desporto).
Pedro Machado aproveitou para mitiva anadiense que integrava a presidente município tão bem representado.” A “Paixão por Anadia” foi, assim, desperta-
falar ao JB do projeto que reúne da Câmara Municipal, presidente da Assem- E porque “quem não é visto, não é lembra- da no stand da autarquia, ponto de encontro
as cinco comissões vitivinícolas do bleia Municipal, vereadores, deputados mu- do”, Teresa Cardoso assegura que “represen- e de divulgação dos produtos e serviços dos
centro (Bairrada, Lisboa, Dão, Beira nicipais, autarcas locais e Tuna da Univer- támos bem o nosso território”, e que embora operadores turísticos e dos produtores viníco-
Interior e Tejo) destinado à promo- sidade Sénior da Curia (que atuou no stand a presença de Anadia no stand do Turismo las do concelho em ações diárias, com infor-
ção e aumento de produtividade dos do Turismo Centro de Portugal, no momen- Centro de Portugal e integrado na CIM de mação permanente, animação e degustações.
seus vinhos, “um projeto que está to de apresentação e identificação cultural Aveiro seja igualmente importante, “senti- Um destaque ainda para o recurso às tecno-
inscrito numa estratégia conjunta de Anadia, no dia dedicado à CIM de Aveiro) mos que o nosso stand isoladamente conse- logias multimédia que permitiram no espaço
com o Programa Centro 2020 e que rumou a Lisboa. gue mostrar-se e apresentar-se de uma forma expositivo de Anadia que o visitante, ao per-
acredito que vá trazer boas novida- Este ano, por motivos de agenda não foi pos- mais notada.” correr um túnel, pudesse experimentar a sen-
des para a Bairrada, pois vai segu- sível ao JB acompanhar a visita da comitiva A autarca anadiense realça ainda o facto sação que se vive no interior de uma ancestral
ramente contribuir para reforçar o de Anadia, apesar do convite efetuado pela de muitos visitantes, quando passavam pelo cave de maturação de espumantes.
seu posicionamento que é aquilo que Câmara Municipal. De qualquer forma, esti- stand, já relacionarem Anadia com um conce-
todos ambicionamos”. vemos à conversa com a presidente da autar- lho produtor de espumante: “quando se fala de Catarina Cerca
8 Jornal da Bairrada
23 | março | 2017
conversas ao café
EDUCAR NO SÉC. XXI
Tema longe de se esgotar Painel de convidados
- Patrícia Seixas - psicóloga clínica, mãe de 2 ra-
pazes, de 6 e 9 anos
em duas horas e meia
- Andreia Alvim - professora de matemática;
madrasta de um jovem de 16 anos, que frequen-
ta o IPB (Gabriel tem dois irmãos, de 12 e 3 anos)
de conversa - João Paulo - técnico comercial numa multina-
cional italiana; pai de um aluno do 6.º ano da EB
2/3 Dr. Acácio de Azevedo (tem também uma filha
no 9.º ano)
- Fernando Pato - licenciado em Eng. Química;
pai de duas alunas do IPSB, uma no 8.º, outra no
11.º ano
- Flávio Reis - professor no IPB (Instituto Profis-
sional da Bairrada) desde 2014
- Joaquim Almeida - professor de física e quími-
ca desde 1996; adjunto da diretora do Agrupamen-
to de Escolas de Oliveira do Bairro
- Paulo Amorim - professor de Filosofia há 25
anos; leciona no IPSB
O último “Conversas Educar “é preparar os o aluno aprenda”. comportamento dos jo- veria ser diferenciado e memos a escola”. Graça
ao Café” havia deixado nossos jovens de acordo Abordou-se também a vens, foi a conclusão a não massificado, no en- Cardoso, também pre-
no ar um desejo de conti- com um quadro de com- gestão do tempo, quan- que todos chegaram. tanto, o sistema instala- sente na iniciativa, lem-
nuidade. No serão de no- petências”, é “criar con- do as crianças e jovens do não o permite”; “de- brou que está em mar-
vembro, ouvimos jovens dições para uma perfeita se envolvem em várias Sistema de ensino veria ser feita uma ava- cha o Programa Nacio-
dos 6 aos 17 anos, de vá- integração social”. atividades extra-curri- deve ser diferenciado. liação de uma reforma nal de Promoção do
rias escolas do conce- Os convidados foram culares. Aqui, os pais Com sensivelmente uma educativa quinze anos Sucesso Escolar, que
lho de Oliveira do Bair- unânimes em conside- manifestaram diferentes hora de debate, o tema depois de ela ter sido tem como finalidade
ro, falarem dos seus so- rar que hoje educar “é opiniões, mas na maio- começou a centrar-se instalada, contudo, há promover um ensino de
nhos, medos e ambições. mais exigente”, implica ria dos casos, percebeu- no atual sistema de en- reformas educativas de qualidade para todos e
E quando o assunto se “uma constante atuali- -se que, com uma boa sino, que está longe de quatro em quatro anos, combater o insucesso
centrou nos percursos zação e adaptação”. organização do tempo, responder devidamente ao sabor das mudanças escolar, num quadro de
académicos e profissio- Em casa, os pais “de- “consegue-se que os jo- às necessidades e vonta- políticas”. valorização da igualda-
nais, na plateia demos vem dar o exemplo” e vens sejam bons alunos des de cada aluno. Com Da plateia, surgiu a voz de de oportunidades e
voz a pais e professores ensinar a respeitar o e frequentem diferentes um paradigma de socie- de Joana Almeida, que do aumento da eficiên-
e aí percebemos… é pre- próximo e nesse aspeto, atividades”. O contacto dade completamente se predispôs a apresen- cia e qualidade da esco-
ciso ouvir os educado- “temos vindo a piorar”. com a natureza foi um diferente do que era há tar um projeto, já discu- la pública. “Se cada um
res num próximo deba- Já na escola, os profes- aspeto bastante valori- cinquenta anos, estra- tido em sede de Agrupa- de nós, à sua escala, na
te. E este realizou-se no sores vincaram a impor- zado. nhamente o sistema de mento e de Câmara Mu- sua escola, na sua sala
passado sábado, de novo tância de estabelecer, à A primeira parte do ensino continua igual: o nicipal. Em breve, poderá de aula, promover a mu-
no palco do Quartel das partida, com os alunos, debate focou-se ain- professor debita infor- nascer numa escola de dança, ela é possível”,
Artes onde, nesta inicia- “uma relação de exigên- da na relação dos ado- mação e o aluno apreen- pré e 1.º ciclo do conce- frisou, acrescentando
tiva conjunta do JB e da cia e, ao mesmo tempo, lescentes e jovens com de (quando apreende…) lho de Oliveira do Bair- confiante, que há “ven-
Câmara Municipal de de proximidade”. Mais os telemóveis, tablets, de forma passiva. A opi- ro, um projeto de ensino tos de mudança” e “cor-
Oliveira do Bairro, para do que instruir e debitar playstations e redes so- nião formava-se entre alternativo, que coloque redores de liberdade”.
além de um painel de informação, “é preciso ciais. É fundamental es- convidados e plateia: “o a tónica em cada aluno, Arsélio Pato de Carva-
convidados que se com- criar condições para que tar atento aos sinais e ao sistema educativo de- que deixe que cada um lho, diretor do Institu-
pletou nas diferentes vi- investigue e descubra to de Educação e Cida-
sões e experiências, con- por si matéria que está dania (IEC) da Mamar-
támos com uma plateia a ser dada, que através rosa, lembrou que está
que extravasou as ex- de um tema ou área que também em discussão
pectativas em número, mais lhe agrada, consi- o “Currículo para o Sé-
assim como em partici- ga aprender todas as dis- culo XXI”, por parte do
pação. ciplinas, numa lógica de Ministério da Educação.
intercomplementarieda- O Ministério deu início,
Educar, como? Numa de. em 2016, a uma ampla
primeira ronda pelos Este grupo de pais do discussão pública sobre
sete convidados, entre concelho que quer im- o Currículo Escolar, no
pais e professores, ou- plementar um sistema quadro da necessidade
vimos a sua noção de diferenciado foi recen- de definição de um per-
educar. Uma meta de temente contactado fil de saída para a es-
desenvolvimento que pela professora e inves- colaridade obrigatória
implica “impor regras tigadora Graça Cardo- alargada a 12 anos.
e limites”, mas ao mes- so, que pretende que o Foi mais uma achega
mo tempo deve ser feita grupo seja referenciado para uma conversa enri-
“com afeto e diálogo”. É como alvo de investiga- quecedora e que voltou a
“uma missão difícil, mas ção na sua pós-gradua- deixar o “sabor a pouco”.
gratificante”, um “desa- ção, projeto de investi-
fio diário e constante”. gação-ação – “Transfor- Oriana Pataco
Jornal da Bairrada OLIVEIRA DO BAIRRO 9
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região
OLIVEIRA DO BAIRRO
Candidato da UPOB à Câmara de Oliveira do Bairro
plagia Plano Estratégico do Sabugal 2025
O candidato do Movi- dades externas para desen- ra das Neves, sublinhan- ciado”. “Nunca pensei que
mento Unidos Por Olivei- volver ações correntes e a do que “não vou dizer que este tipo de questões se le-
ra do Bairro (UPOB) à pre- criação de um novo nível Oliveira das Neves está er- vantasse”, confessando ter
sidência da Câmara Muni- de coordenação «Coorde- rado. Errámos todos! Er- experiência política, mas
cipal de Oliveira do Bairro, nação do Sistema Interno rou o Dr. Oliveira das Ne- não partidária.
Fernando Silva, terá plagia- e Processos»”. ves e eu que podia ter feito Pedro Fontes da Costa
do o Plano Estratégico do João Oliveira clarifi- um artigo mais diferen-
[email protected]
Sabugal 2025, no artigo de ca que “a UPOB e o Eng.
opinião, publicado no Jor- Fernando Silva estão a
nal da Bairrada na edição proceder a um benchma- O que é o plágio?
de 9 de fevereiro. O arti- rking [processo de busca “Ato ou fraude de um autor assinar ou apresentar como
go de opinião reproduz de das melhores práticas] das seu o trabalho literário, artístico ou científico, que copiou
forma quase integral duas melhores práticas existen- ou imitou servilmente de qualquer outro. Roubo literário,
páginas (32 e 33) do Pla- tes em várias autarquias artístico ou científico. (…).”
no Estratégico do Sabugal de modo a poder proce- (In Dicionário da Língua Portuguesa Contemporâ-
2025, datado de 2014, que der a uma análise séria e nea, Academia das Ciências de Lisboa e Editorial Verbo,
está disponível no site da a uma melhoria profunda 2001, p. 2875)
Câmara Municipal do Sa- do funcionamento da au-
bugal, sem que tenha sido tarquia. Só pessoas prepa- Moldura penal
feita qualquer referência à consultor”. ra argumenta então, por radas poderão agir para a Segundo o Artigo 196.º, n.º 1, do código do direito de au-
origem da fonte. António Oliveira das escrito, que “a candidatu- melhoria do funcionamen- tor e dos direitos conexos, comete o crime de contrafação
O autor do Plano Estra- Neves - por escrito - es- ra da UPOB/Eng. Fernan- to camarário, para o bem quem utilizar, como sendo criação ou prestação sua, obra,
tégico do Sabugal, pro- pecifica ainda que “o ar- do Silva está a ser apoiada de todos os oliveirenses”. prestação de artista, fonograma, videograma ou emissão
fessor António Oliveira tigo assinado por Fernan- por consultores externos de radiodifusão que seja mera reprodução total ou parcial
das Neves, responsável do Silva e publicado no dia que têm colaborado em “Errámos todos”. Por de obra ou prestação alheia, divulgada ou não divulgada,
pelo Gabinete Oliveira 9 de fevereiro não é origi- alguns trabalhos do Ga- seu lado, Victor Cardial ou por tal modo semelhante que não tenha individualida-
das Neves, já confirmou nal, pois, em oito dos seus binete Oliveira das Ne- justifica que a proprieda- de própria. O crime de contrafação é punido com pena
o alegado plágio, referin- dez parágrafos, transcre- ves”. “Um desses consul- de intelectual do docu- de prisão até três anos e multa de 150 a 250 dias, de acordo
do que as duas páginas ve integralmente a secção tores (Victor Cardial) tem mento em questão é sua e com a gravidade da infração, agravadas uma e outra para
do Plano Estratégico Sa- relativa à Modernização vindo a desenvolver des- que tem vindo a ser feito o dobro em caso de reincidência, se o facto constitutivo da
bugal 2025 foram “usadas Administrativa do Plano de 2000 um novo mode- um desenvolvimento do infração não tipificar crime punível com pena mais grave.
indevidamente”. Contu- Estratégico do Sabugal, lo de gestão organizacio- modelo de modernização A negligência é punível com multa de 50 a 150 dias e em
do, o consultor, Victor documento propriedade nal das Câmaras Munici- organizacional das Câma- caso de reincidência não há suspensão da pena.
Cardial, que fez parte da da Câmara Municipal do pais que foi desenvolvido ras Municipais. “O mode-
equipa técnica de António Sabugal, disponível no site e proposto no trabalho de lo – que está em constante
Oliveira das Neves e que do Município desde 2014”. «Estudo de Organização evolução - resulta de uma
participou na elaboração “Enquanto responsável e Elaboração do Regula- investigação própria que
do documento – e que está pela empresa que elaborou mento dos Serviços Inter- uso na minha atividade co-
a trabalhar com a UPOB - o referido Plano Estratégi- nos da Câmara Municipal mercial”, esclareceu Victor
defende que é detentor da co e coordenador da res- de Vila Franca de Xira em Cardial, dando conta que
propriedade intelectual do petiva equipa técnica, la- 2002» que coordenou”, re- autoriza as pessoas a publi-
modelo aplicado naquele mento o uso abusivo, sob fere o assessor de Fernan- carem o modelo, esperan-
estudo e que autorizou o forma de cópia, num artigo do Silva, dando conta que do que “o mesmo seja útil
candidato da UPOB a re- assinado numa coluna de- a visão do modelo organi- ao país”. “Fui eu que escre-
produzir o documento. nominada Opinião”, afir- zacional foi publicada em vi o que está no Plano es-
António Oliveira das ma António Oliveira Ne- abril de 2003 na Newslet- tratégico do Sabugal e dei
Neves, investigador e pe- ves, dando conta que já so- ter Municipalis da INXL autorização ao Eng. Fer-
rito nas áreas de Avalia- licitou que seja retirado um e que “no âmbito do Pla- nando Silva para publicar”.
ção de Políticas Públicas, artigo idêntico, que se en- no Estratégico do Sabugal “E fui eu que lhe pedi para
Emprego e Educação/For- contra disponível na pági- foi incluída uma secção em não colocar o meu nome
mação, Planeamento e De- na da UPOB, no Facebook. que foi abordado este mo- no artigo de opinião que
senvolvimento Regional, delo”. foi publicado no jornal.”
garante que não deu qual- Benchmarking. O can- Explica ainda que “o tex- Este responsável con-
quer autorização. didato da UPOB, Fernan- to, apresentado pelo Eng. fessa que pode admitir al-
António Oliveira das do Silva, já veio esclarecer Fernando Silva, foi pre- gum desconforto da parte
Neves sublinha ainda que que o autor do texto é o parado por esse consul- do Dr. Oliveira das Neves,
não conhece o “protocan- seu consultor Victor Car- tor e prossegue o desen- assumindo “a minha falta
didato” à Câmara Munici- dial, da Cardial Consulto- volvimento do modelo já de sensibilidade para este
pal de Oliveira do Bairro e res, que lhe deu autoriza- apresentado por diversas assunto. Não fiz um texto
que “esta questão do plá- ção para a reprodução do vezes, e apresenta alguns completamente novo, pelo
gio é bastante melindro- texto, pelo que “não há ne- elementos de inovação que aceito que esteja um
sa, tendo em conta que po- nhum plágio”, remetendo relativamente ao modelo bocado incomodado”.
derão existir dois graus de mais esclarecimentos para proposto para o Sabugal, Victor Cardial afirma
A
gravidade. O feito pelo pro- o assessor de comunica- designadamente na com- não estar de acordo com a O artigo de opinião foi plagiado das páginas 32 e
tocandidato e o plágio do ção da UPOB. João Olivei- ponente do recurso a enti- “visão pessoal” de Olivei- 33 do Plano Estratégico Sabugal 2025
10 REGIÃO | OLIVEIRA DO BAIRRO Jornal da Bairrada
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AUTÁRQUICAS 2017
Manuel Augusto Martins apresentado de forma
oficial como candidato à Palhaça pela UPOB
Manuel Martins, atual riu “a vontade de uma polí- Candidadaturas
presidente da Junta de Fre- tica mais participada e mais
guesia da Palhaça, é o can- exigente”, salientando que Os candidatos da
didato oficial da UPOB. “essa é a cultura que preten- UPOB às quatro Jun-
A maioria da atual equi- de transmitir no concelho tas de Freguesias serão
pa acompanha Manuel de Oliveira do Bairro”. apresentados, publica-
Martins, que foi apresen- mente, até ao dia 8 de
tado, no passado sábado, Novo ciclo. Fernando Sil- Abril, estando desde já
no auditório da sede da va, candidato à presidência marcada a apresentação
ADREP. Um espaço que da Câmara, que discursou do candidato pela Junta
foi pequeno para todos os antes de Manuel Augusto de Freguesia de Oliveira
palhacenses e oliveirenses Martins e de forma emo- do Bairro para o dia 25
que assistiram à cerimónia cionada - o seu pai foi presi- de Março, pelas 17h, no
de apresentação de Manuel dente da Junta da Palhaça-, Hotel Paraíso, no centro
Augusto Martins. começou por afirmar que, de Oliveira do Bairro.
Manuel Augusto, peran- “com os dois a presidir aos Segue-se a 1 de abril, a
te uma sala cheia de pes- respetivos órgãos, a Palha- apresentação do candi-
soas conhecidas, fez ques- pa que companha Manuel UPOB, por se ter lembra- em conjunto pela Palhaça. ça terá um novo ciclo de de- dato à União de Fregue-
tão de frisar que “sem uma Martins “não está ainda fe- do dele, e pelo trabalho que senvolvimento, numa filo- sia de Bustos, Troviscal
equipa boa, não há candi- chada”, mas fez questão de tem vindo a fazer. Política mais partici- sofia em que a necessidade e Mamarosa (auditó-
datos bons” e que a partir dar a conhecer aos presen- António Bernardo, atual pada. Antes da apresen- de ampliação da zona indus- rio da Junta de Fregue-
do dia “a seguir às eleições, tes um conjunto de colabo- presidente da Assembleia tação de Manuel Augusto trial da Palhaça se conjuga sia do Troviscal, às 15h),
estaremos todos juntos pela radores com quem contará. de Freguesia e que fará Martins, o presidente com a melhoria das acessi- e freguesia de Oiã, que
Palhaça”, sublinhando que O candidato agradeceu parte da equipa de Manuel da Assembleia Geral da bilidades na freguesia”, mas decorrerá no dia 8 de
esta candidatura, pela lis- ainda a confiança que lhe Augusto, elogiou publica- UPOB, e candidato à pre- referindo sempre que “esta abril, pelas 15h30 no au-
ta independente, “foi uma têm transmitido, relem- mente o trabalho já efetua- sidência da Assembleia lógica só é válida se tiver- ditório da Junta de Fre-
opção consciente, baseada brando que faz a sua can- do por Manuel Augusto, Municipal, Armando mos dois princípios funda- guesia de Oiã.
nos valores da lealdade e do didatura “pela Palhaça”. reforçando a vontade de Humberto Pinto, deu as mentais: boas escolas e aces-
trabalho realizado”. A equi- Agradeceu ao Movimento trabalhar mais quatro anos boas-vindas a todos e refe- so aos cuidados de saúde”.
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MAMARROSA OLIVEIRA
Rotary reconhece DO BAIRRO
ACIB promove
o Mérito Profissional
workshop
a Benilde Carvalho
sobre Prezi
O Rotary Club de Oli- A ACIB – Associação Comer-
veira do Bairro vai reali- cial e Industrial da Bairrada vai
zar uma cerimónia de Re- organizar um workshop, a 28
conhecimento de Mérito de março, pelas 14h, no Espaço
Profissional a Benilde Car- Inovação, na Zona Industrial de
valho. Vila Verde, em Oliveira do Bair-
A iniciativa realiza-se no ro, subordinado ao tema “Pre-
dia 2 de abril, com almoço zi - Criação de Apresentações
pelas 12h30, no Salão Cul- Inovadoras e Criativas”.
tural da Associação de Me- O Prezi é uma ferramenta
lhoramentos da Mamarro- cio-Profissional de bordados de edição de apresentações.
sa (AMA). O almoço tem o do Concelho de Oliveira do Os seus recursos vão além dos
custo de 17,50 euros/pessoa. Bairro, a funcionar na Ma- oferecidos pelos editores tra-
As inscrições devem ser marrosa, e desde aquela data dicionais, como o PowerPoint,
feitas até ao dia 31 de março, não mais parou de dar for- e produzem slides mais dinâ-
através dos contactos 966 mação. micos, criativos e eficazes, so-
923 884 ou 934 101 267. Atualmente continua bretudo para fins profissio-
A organização é do Rotary com cursos na Mamarrosa, nais. O Prezi é fácil de usar e,
Clube de Oliveira do Bairro, Bustos, Palhaça, Aguada de em poucos minutos, é possí-
com apoio da Câmara Mu- Cima e na Academia de Sa- vel criar uma apresentação que
nicipal e da Junta da União beres em Aveiro. impressione clientes impor-
de Freguesias de Bustos, Todos os dias anda num tantes.
Troviscal e Mamarrosa e da corropio, com horários dos Este workshop será condu-
AMA. Cursos, as várias atividades zido por Ivo Rodrigues, consul-
Maria Benilde Rodrigues com crianças, jovens e se- tor e formador.
dos Santos Carvalho Olivei- nhoras e a catequese a dife- Para mais informações
ra nasceu na Mamarrosa, a rentes horas. É uma fonte de e/ou inscrições, contacte a
27 de agosto de 1924. disponibilidade, de boa von- ACIB através do telefone:
Em 1989, é nomeada mo- tade, de trabalho e de dedi- 234 730 320 ou via o e-mail:
nitora do primeiro Curso Só- cação. [email protected]
Description:E se as escolas do 1.º ciclo da Bairrada começassem a contemplar disciplinas como Enologia, Cerâmica ou Estudo do Meio ensina- do em inglês, em regime bilingue? Não se surpreen- da, isso já acontece em al- gumas escolas do país, que encaixam, nas ofertas com- plementares, disciplinas.