Table Of Content1
Julian Baggini Peter S. Fosl
As ferramentas dos Filósofos
Um compêndio sobre
conceitos e métodos filosóficos
Tradução:
Para Rick O'Nei!, colega Luciana Pudenzi
e amigo, in memoriam.
Edições Loyola
Título origina!:
The phi/osopher's too/kit
©2 003 by Blackwell Publishers Ltd, a Blackweif Publíshing company
ISBN 0-631-22874-8
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Baggini, Julian
As ferramentas dos filósofos : um compêndio sobre conceitos e
métodos filosóficos I Julian Baggini, Peter S. Fois ; tradução Luciana
Pudenzi. --São Paulo: Edições Loyola, 2012.
Título original: The philosopher's toolkit
2ª reimpr. da 1. ed. de 2008.
ISBN 978-85-15-03528-1
1. Ciência -Filosofia 2. Ciência -Filosofia -História
3. Epistemologia 1. Fosl, Peter S.
li. Titulo.
12-09608 CDD-501
Índices para catálogo sistemático:
1. Ciência: Filosofia 501
2. Filosofia da ciência 501
9
Preparação: Maurício Balthazar Leal Prefácio............................................................................................
Capa: Walter Nabas
Diagramação: Míriam de Melo 11
Agradecimentos................................................................................
Revisão: Carlos Alberto Bárbaro
13
capítulo um: Ferramentas básicas da argumentação.....................
1.1. 13
Argumentos, premissas e conclusões...................................
1.2 18
Dedução.................................................................................
1.3 21
Indução..................................................................................
1.4 ............................. 26
Validade e solidez .....................................
1.5 31
Invalidade..............................................................................
1.6 33
Consistência...........................................................................
1.7 37
Falácias...................................................................................
Edições Loyola Jesuítas 1.8 Refutação............................................................................... 41
Rua 1822, 341 -lpiranga 1.9 43
04216-000 São Paulo, SP Axiomas..................................................................................
T 55 11 3385 8500 1.10 . .. .. . . .. . ... ... . . ... . .. . .. . .. . . ... . .. . . .. .. .. . .. . .. . . .. . . .. .. . .. .. .. . .. . . . 46
Definições.
F 55 11 2063 4275
1.11 49
[email protected] Certeza e probabilidade......................................................
vendas@loyola, com. br 1.12 . 54
Tautologias, autocontradições e a lei de não contradição.
www.loyola.com.br
Todos os. ditei/os reservados. Nenhvm,1 parte desta obra pode ser 57
reproduzida ou transmitida. por qualqver forma e/ou quaisquer capítulo dois: Outras ferramentas da argumentação. ....................
meios (eletrônico ou mecât11co, me/vindo foiocópia e gr<iv;;içJo) ou 2.1 57
arqu•vada em qu;;lquer sistema ou banco de dados sem permissão Abdução. ...............................................................................
.
escrita dç Editora
2.2 61
Método hipotético-dedutivo.................................................
ISBN: 978-85-15-03528-1 2.3 Dialética................................................................................. 63
2'' edição: agosto de 2012 2.4 .. .. .. .. . .. . .. . . .. . . .. .. . .. . . .. .. . . .. . .. . . .. . . . .. . .. . . . . . .. . . .. ... .. .. . .. .. . . .. 66
Analogias.
conforme novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa
©EDIÇÕES LOYOLA, São Paulo, Brasil, 2008
Título origina!:
The phi/osopher's too/kit
©2 003 by Blackwell Publishers Ltd, a Blackweif Publíshing company
ISBN 0-631-22874-8
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Baggini, Julian
As ferramentas dos filósofos : um compêndio sobre conceitos e
métodos filosóficos I Julian Baggini, Peter S. Fois ; tradução Luciana
Pudenzi. --São Paulo: Edições Loyola, 2012.
Título original: The philosopher's toolkit
2ª reimpr. da 1. ed. de 2008.
ISBN 978-85-15-03528-1
1. Ciência -Filosofia 2. Ciência -Filosofia -História
3. Epistemologia 1. Fosl, Peter S.
li. Titulo.
12-09608 CDD-501
Índices para catálogo sistemático:
1. Ciência: Filosofia 501
2. Filosofia da ciência 501
9
Preparação: Maurício Balthazar Leal Prefácio............................................................................................
Capa: Walter Nabas
Diagramação: Míriam de Melo 11
Agradecimentos................................................................................
Revisão: Carlos Alberto Bárbaro
13
capítulo um: Ferramentas básicas da argumentação.....................
1.1. 13
Argumentos, premissas e conclusões...................................
1.2 18
Dedução.................................................................................
1.3 21
Indução..................................................................................
1.4 ............................. 26
Validade e solidez .....................................
1.5 31
Invalidade..............................................................................
1.6 33
Consistência...........................................................................
1.7 37
Falácias...................................................................................
Edições Loyola Jesuítas 1.8 Refutação............................................................................... 41
Rua 1822, 341 -lpiranga 1.9 43
04216-000 São Paulo, SP Axiomas..................................................................................
T 55 11 3385 8500 1.10 . .. .. . . .. . ... ... . . ... . .. . .. . .. . . ... . .. . . .. .. .. . .. . .. . . .. . . .. .. . .. .. .. . .. . . . 46
Definições.
F 55 11 2063 4275
1.11 49
[email protected] Certeza e probabilidade......................................................
vendas@loyola, com. br 1.12 . 54
Tautologias, autocontradições e a lei de não contradição.
www.loyola.com.br
Todos os. ditei/os reservados. Nenhvm,1 parte desta obra pode ser 57
reproduzida ou transmitida. por qualqver forma e/ou quaisquer capítulo dois: Outras ferramentas da argumentação. ....................
meios (eletrônico ou mecât11co, me/vindo foiocópia e gr<iv;;içJo) ou 2.1 57
arqu•vada em qu;;lquer sistema ou banco de dados sem permissão Abdução. ...............................................................................
.
escrita dç Editora
2.2 61
Método hipotético-dedutivo.................................................
ISBN: 978-85-15-03528-1 2.3 Dialética................................................................................. 63
2'' edição: agosto de 2012 2.4 .. .. .. .. . .. . .. . . .. . . .. .. . .. . . .. .. . . .. . .. . . .. . . . .. . .. . . . . . .. . . .. ... .. .. . .. .. . . .. 66
Analogias.
conforme novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa
©EDIÇÕES LOYOLA, São Paulo, Brasil, 2008
171
2.5 69 capítulo quatro: Ferramentas de distinção conceituai ...................
Anomalias e exceções que comprovam a regra....................
4.1 A priori/a posteriori 171
2.6 72 ...............................................................
Bombas de intuição...............................................................
4.2 . 175
2. 7 .. .. ... . .. . .. .. .. .. . . .. . .. . .. .. . . .. . .. . . . .. .. . . .. .. . .. .. . . . . . . 75 Absoluto/relativo. ..................................................................
Construções lógicas .
4.3 178
2.8 77 Analítico/sintético. ........................................................... .....
Redução................................................................................. .
4.4 181
2.9 ........................................................... 81 Categórico/modal ..................................................................
Experimentos mentais
4.5 183
2.10 Argumentos transcendentais. .......... : ................................... 83 Condicional/bicondicional. ............................................ ·····. ..
4.6 ........................................................... 185
2.11 ................. ............... ........................................ 87 Revogável/irrevogável.
Ficções úteis
4.7 . . 187
Implicação/implicação estrita. ......................................... ....
capítulo três: Ferramentas de avaliaçãÓ ......................................... 91 4.8 Essência/acidente .................................................................. 190
3.1 Explicações alternativas. ........................................................ 91 4.9 Conhecimento por contato/conhecimento por descrição. ... 194
3.2 94 4.10 197
Ambiguidade.......................................................................... Necessário/contingente. ......................................................
3.3 Bivalência e o terceiro excluído . ............... ......................... ... 96 4.11 Necessário/suficiente. .......................................................... 201
3.4 99 4.12 . 203
Erros categoriais.................................................................... Objetivo/subjetivo. ..............................................................
3.5 Ceteris paribus. ...................................................................... 101 4.13 Realista/não realista. ............................................................ 207
3.6 . . 103 4.14 209
Circularidade ........................ ............................................... Sentido/referência ...............................................................
3. 7 107 4.15 211
Incoerência conceitua! ........................................... .............. Sintaxe/semântica ................................................................
.
3 .8 . 109 4.16 214
Contraexemplos. ......................... .......................................... Conceitos éticos densos e difusos .......................................
3.9 . 112 4.17 216
Critérios ................................................................................ Tipos e casos ........................................................................
3.10 115
Teoria do erro ......................................................................
3.11 Falsa dicotomia. ................................................................... 117 capítulo cinco: Ferramentas de crítica radical. ............................... 219
3.12 A falácia genética. ................................................................ 119 5.1 A crítica de classe .................................................................. 219
3.13 Dilemas. ............................................................................... 123 5.2 A desconstrução e a critica da presença ............................... 221
3.14 A forquilha de Hume .......................................................... 126 5.3 A critica empirista da metafísica. .......................................... 224
3.15 A lacuna "é"/"deve" ............................................................. 129 5.4 A critica feminista. ................................................................. 227
3.16 A lei leibniziana da identidade. ........................................... 131 5. 5 A critica foucaultiana do poder ............................................. 229
3.17 A falácia do homem mascarado. .......................................... 135 5.6 A crítica heideggeriana da metafísica ................................... 232
3.18 A navalha de Ockham. ......................................................... 138 5.7 A crítica lacaniana. ................................................................. 234
3.19 . 141 5.8 237
Paradoxos. ..... ...................................................................... A crítica nietzschiana da cultura platônico-cristã. ................
3.20 144 5.9 239
Cúmplices no erro. .............................................................. A critica pragmatista. .............................................................
3.21 . 146 5.10 . , .... 241
Princípio de caridade. .................................. ....................... A critica sartriana da "má-fe" ........................................
3.22 150
Petição de princípio. ............................................................
245
3.23 Reduções. ............................................................................. 152 capítulo seis: As ferramentas no seu limite. ...................................
245
3.24 Redundância. ....................................................................... 154 6.1 Crenças básicas. ......................................................................
3.25 Regressos ............................................................................. 156 6.2 Godel e a incompletude. ....................................................... 248
250
3.26 Adequação empírica. ........................................................... 158 6. 3 A expenoAe nc•i a m,1 s·t 1" ca e a reve1 aç-ao . ........................... · · .. · · · · · · ·
252
3.27 Argumentos autorrefutadores. ............ , ............................... 161 6.4 Possibilidade e impossibilidade. ............................................
3.28 . . 163 6.5 ............................................................................... 255
3.29 TReasztãaob isluidfiacdieen. ..t.e... .................................................................................................................................. 167 6.6 VPerirmdaitdiveoss a utoevidentes. ........................................................ 257
171
2.5 69 capítulo quatro: Ferramentas de distinção conceituai ...................
Anomalias e exceções que comprovam a regra....................
4.1 A priori/a posteriori 171
2.6 72 ...............................................................
Bombas de intuição...............................................................
4.2 . 175
2. 7 .. .. ... . .. . .. .. .. .. . . .. . .. . .. .. . . .. . .. . . . .. .. . . .. .. . .. .. . . . . . . 75 Absoluto/relativo. ..................................................................
Construções lógicas .
4.3 178
2.8 77 Analítico/sintético. ........................................................... .....
Redução................................................................................. .
4.4 181
2.9 ........................................................... 81 Categórico/modal ..................................................................
Experimentos mentais
4.5 183
2.10 Argumentos transcendentais. .......... : ................................... 83 Condicional/bicondicional. ............................................ ·····. ..
4.6 ........................................................... 185
2.11 ................. ............... ........................................ 87 Revogável/irrevogável.
Ficções úteis
4.7 . . 187
Implicação/implicação estrita. ......................................... ....
capítulo três: Ferramentas de avaliaçãÓ ......................................... 91 4.8 Essência/acidente .................................................................. 190
3.1 Explicações alternativas. ........................................................ 91 4.9 Conhecimento por contato/conhecimento por descrição. ... 194
3.2 94 4.10 197
Ambiguidade.......................................................................... Necessário/contingente. ......................................................
3.3 Bivalência e o terceiro excluído . ............... ......................... ... 96 4.11 Necessário/suficiente. .......................................................... 201
3.4 99 4.12 . 203
Erros categoriais.................................................................... Objetivo/subjetivo. ..............................................................
3.5 Ceteris paribus. ...................................................................... 101 4.13 Realista/não realista. ............................................................ 207
3.6 . . 103 4.14 209
Circularidade ........................ ............................................... Sentido/referência ...............................................................
3. 7 107 4.15 211
Incoerência conceitua! ........................................... .............. Sintaxe/semântica ................................................................
.
3 .8 . 109 4.16 214
Contraexemplos. ......................... .......................................... Conceitos éticos densos e difusos .......................................
3.9 . 112 4.17 216
Critérios ................................................................................ Tipos e casos ........................................................................
3.10 115
Teoria do erro ......................................................................
3.11 Falsa dicotomia. ................................................................... 117 capítulo cinco: Ferramentas de crítica radical. ............................... 219
3.12 A falácia genética. ................................................................ 119 5.1 A crítica de classe .................................................................. 219
3.13 Dilemas. ............................................................................... 123 5.2 A desconstrução e a critica da presença ............................... 221
3.14 A forquilha de Hume .......................................................... 126 5.3 A critica empirista da metafísica. .......................................... 224
3.15 A lacuna "é"/"deve" ............................................................. 129 5.4 A critica feminista. ................................................................. 227
3.16 A lei leibniziana da identidade. ........................................... 131 5. 5 A critica foucaultiana do poder ............................................. 229
3.17 A falácia do homem mascarado. .......................................... 135 5.6 A crítica heideggeriana da metafísica ................................... 232
3.18 A navalha de Ockham. ......................................................... 138 5.7 A crítica lacaniana. ................................................................. 234
3.19 . 141 5.8 237
Paradoxos. ..... ...................................................................... A crítica nietzschiana da cultura platônico-cristã. ................
3.20 144 5.9 239
Cúmplices no erro. .............................................................. A critica pragmatista. .............................................................
3.21 . 146 5.10 . , .... 241
Princípio de caridade. .................................. ....................... A critica sartriana da "má-fe" ........................................
3.22 150
Petição de princípio. ............................................................
245
3.23 Reduções. ............................................................................. 152 capítulo seis: As ferramentas no seu limite. ...................................
245
3.24 Redundância. ....................................................................... 154 6.1 Crenças básicas. ......................................................................
3.25 Regressos ............................................................................. 156 6.2 Godel e a incompletude. ....................................................... 248
250
3.26 Adequação empírica. ........................................................... 158 6. 3 A expenoAe nc•i a m,1 s·t 1" ca e a reve1 aç-ao . ........................... · · .. · · · · · · ·
252
3.27 Argumentos autorrefutadores. ............ , ............................... 161 6.4 Possibilidade e impossibilidade. ............................................
3.28 . . 163 6.5 ............................................................................... 255
3.29 TReasztãaob isluidfiacdieen. ..t.e... .................................................................................................................................. 167 6.6 VPerirmdaitdiveoss a utoevidentes. ........................................................ 257
6.7 Ceticismo .............................................................................. 260
.
6.8 Subdeterminação ................ ................................................. 263
. .
Recursos para filósofos na lnternet .... ................................... ....... 267
. . .
í nd .i ce rem. iss.i vo. ............................................................................... 269
A filosofia pode ser uma atividade extremamente técnica e complexa,
cuja terminologia e cujos procedimentos muitas vezes intimidam o iniciante
e exigem muito até mesmo do profissional. Como a arte da cirurgia, a arte
da filosofia requer o dorrúnio de um corpo de conhecimentos, mas requer
também a aquisição de precisão e habilidade para manejar um conjunto
de instrumentos ou ferramentas. Podemos considerar As ferramentas dos
filósofos uma coleção de tais instrumentos. Diferentemente dos de um
cirurgião ou de um marceneiro, porém, os instrumentos apresentados
neste texto são conceituais, ferramentas que podem ser usadas para ana
lisar, manipular e avaliar conceitos, argumentos e teorias filosóficas.
Este livro pode ser usado de várias maneiras. Pode ser lido do prin
cípio ao fim por aqueles que desejem conhecer os elementos essenciais
da reflexão filosófica. Pode ser usado como um guia do método filosófi
co básico ou do pensamento crítico. Pode também ser usado como um
livro de referência ao qual leitores comuns ou filósofos podem recorrer
a fim de encontrar explicações rápidas e claras dos conceitos e métodos
chave da filosofia. O objetivo do livro, em outras palavras, é servir como
uma c1úxa de ferramentas conceituais da qual neófitos ou mestres artesãos
6.7 Ceticismo .............................................................................. 260
.
6.8 Subdeterminação ................ ................................................. 263
. .
Recursos para filósofos na lnternet .... ................................... ....... 267
. . .
í nd .i ce rem. iss.i vo. ............................................................................... 269
A filosofia pode ser uma atividade extremamente técnica e complexa,
cuja terminologia e cujos procedimentos muitas vezes intimidam o iniciante
e exigem muito até mesmo do profissional. Como a arte da cirurgia, a arte
da filosofia requer o dorrúnio de um corpo de conhecimentos, mas requer
também a aquisição de precisão e habilidade para manejar um conjunto
de instrumentos ou ferramentas. Podemos considerar As ferramentas dos
filósofos uma coleção de tais instrumentos. Diferentemente dos de um
cirurgião ou de um marceneiro, porém, os instrumentos apresentados
neste texto são conceituais, ferramentas que podem ser usadas para ana
lisar, manipular e avaliar conceitos, argumentos e teorias filosóficas.
Este livro pode ser usado de várias maneiras. Pode ser lido do prin
cípio ao fim por aqueles que desejem conhecer os elementos essenciais
da reflexão filosófica. Pode ser usado como um guia do método filosófi
co básico ou do pensamento crítico. Pode também ser usado como um
livro de referência ao qual leitores comuns ou filósofos podem recorrer
a fim de encontrar explicações rápidas e claras dos conceitos e métodos
chave da filosofia. O objetivo do livro, em outras palavras, é servir como
uma c1úxa de ferramentas conceituais da qual neófitos ou mestres artesãos
10 1 As ferramentas dos FJ!ósofos
possam sacar ferramentas que, de outro modo, estariam espalhadas num
conjunto de textos diversos, requerendo longos períodos de estudo para
ser adquiridas.
O livro divide-se em sete seções, que incluem uma seção de recur
sos na Internet (ver Sumário). Estas seções vão das ferramentas hásicas
Agradecimentos
da argumentação a conceitos e princípios filosóficos sofisticados. O texto
trata de instrumentos de avaliação de argumentos, leis essenciais, prin
cípios e distinções conceituais. Em sua conclusão, há uma discussão
sobre os limites do pensamento filosófico.
Cada uma das seis primeiras seções apresenta de início certo nú
mero de tópicos que trarão uma explicação da ferramenta em questão,
exemplos de usos e orientações sobre sua abrangência e seus limites.
Cada tópico possui referências cruzadas com outros tópicos relacionados.
Foram incluídas sugestões de leituras, e as mais apropriadas para prin
cipiantes estão identificadas com um asterisco.
Para tornar-se um mestre escultor é preciso mais que a habilidade
de selecionar e usar as ferramentas da profissão: necessita-se também
de instinto, talento, imaginação e prática. Do mesmo modo, aprender
como usar essas ferramentas filosóficas não o transformará num mestre
na arte da filosofia da noite para o dia. Mas este livro lhe fornecerá mui
tas habilidades e técnicas que o ajudarão a filosofar melhor. Agradecemos a Nicholas F earn, que nos ajudou a conceher e
planejar este livro e cujas impressões digitais ainda podem ser encon
Y_H
tradas aqui e ali. Somos gratos também a Jack Furlong e Tom Fl '
�
.
pelo auxílio com os tópicos sobre crítica radical, e aos revisores anorn
rnos, por seu completo escrutínio do texto. Agradecemos a Jeff Dean,
da Blackwell, pela atenção ao livro desde o estágio em que era apenas
urna hoa ideia em teoria até que chegasse a ser, assim esperamos, um
horn livro na prática. Agradecemos ainda a Eldo Barkhuizen, por seu
trabalho notavelmente completo. Agradecemos também à esposa e aos
filhos de Peter -Catherine Fosl, Isaac Fosl-Van Wyke e Elijah Fosl -
por seu paciente apoio.
10 1 As ferramentas dos FJ!ósofos
possam sacar ferramentas que, de outro modo, estariam espalhadas num
conjunto de textos diversos, requerendo longos períodos de estudo para
ser adquiridas.
O livro divide-se em sete seções, que incluem uma seção de recur
sos na Internet (ver Sumário). Estas seções vão das ferramentas hásicas
Agradecimentos
da argumentação a conceitos e princípios filosóficos sofisticados. O texto
trata de instrumentos de avaliação de argumentos, leis essenciais, prin
cípios e distinções conceituais. Em sua conclusão, há uma discussão
sobre os limites do pensamento filosófico.
Cada uma das seis primeiras seções apresenta de início certo nú
mero de tópicos que trarão uma explicação da ferramenta em questão,
exemplos de usos e orientações sobre sua abrangência e seus limites.
Cada tópico possui referências cruzadas com outros tópicos relacionados.
Foram incluídas sugestões de leituras, e as mais apropriadas para prin
cipiantes estão identificadas com um asterisco.
Para tornar-se um mestre escultor é preciso mais que a habilidade
de selecionar e usar as ferramentas da profissão: necessita-se também
de instinto, talento, imaginação e prática. Do mesmo modo, aprender
como usar essas ferramentas filosóficas não o transformará num mestre
na arte da filosofia da noite para o dia. Mas este livro lhe fornecerá mui
tas habilidades e técnicas que o ajudarão a filosofar melhor. Agradecemos a Nicholas F earn, que nos ajudou a conceher e
planejar este livro e cujas impressões digitais ainda podem ser encon
Y_H
tradas aqui e ali. Somos gratos também a Jack Furlong e Tom Fl '
�
.
pelo auxílio com os tópicos sobre crítica radical, e aos revisores anorn
rnos, por seu completo escrutínio do texto. Agradecemos a Jeff Dean,
da Blackwell, pela atenção ao livro desde o estágio em que era apenas
urna hoa ideia em teoria até que chegasse a ser, assim esperamos, um
horn livro na prática. Agradecemos ainda a Eldo Barkhuizen, por seu
trabalho notavelmente completo. Agradecemos também à esposa e aos
filhos de Peter -Catherine Fosl, Isaac Fosl-Van Wyke e Elijah Fosl -
por seu paciente apoio.
capítulo um
Ferramentas básicas da argumentação
. :.'·
1.1. Argumentos, premissas e conclusões
A filosofia é para aqueles que se preocupam com minúcias. Isso não
significa que seja uma busca trivial. Longe disso. A filosofia trata de al
gumas das mais importantes questões que os seres humanos formulam
para si mesmos. A razão pela qual os filósofos são minuciosos é que eles
estão interessados em como as crenças que ternos a respeito do mundo
são ou não são sustentadas por argumentos racionais. Dada a importân
cia dessa preocupação, é fundamental dar atenção aos detalhes. As
pessoas raciocinam de variadas maneiras, utilizando numerosas técnicas,
algumas delas legítimas e outras não. Com frequência, só podemos dis
cernir a diferença entre argumentos bons e ruins perscrutando seu
conteúdo e sua estrutura com extrema aplicação.
O argumento
O que é então um argumento? Os filósofos usam o termo "argumen
to" num sentido muito preciso e estrito. Para eles, um argumento é a