Annonaceae da Reserva Biológica da Represa do Grama, Descoberto, Minas Gerais, Brasil, com uma nova espécie, Unonopsis bauxitae

2006·3.9 MB·Portuguese

by  Adriana Quintella Lobão

AnnonaceaedaReservaBiológica da Represa do Grama,
Descoberto,Minas Gerais,Brasil, com uma nova espécie,
ÜNONOPSIS BAUXITAE
Adriana Quintella Lobão1J Rafaela Campostrini Forzza1 & Renato de Mello-Silva2
,
Resumo
(AnnonaceaedaReservaBiológicadaRepresadoGrama, Descoberto, MinasGerais, Brasil,com uma nova
eRseppérceisea,dUonoGnroapmsai.sAbaRuexsietravea)esStãáoloacparleiszeandataedmasDaessceosbpeérctioe,sMdienaAsnnGeornaaics,eaeeabdraanRgeeseurmvaa áBrieoalódgeic2a63d,8a
hectaresde florestaestacionai semidecidual. Sãoencontradoscincogênerose seteespécies:Annonacacans,
Guatteria nigrescens, G. sellowiana, Rollinia dolabripetala, Unonopsis bauxitae, Xylopia brasiliensis, X.
sericea e a nova espécie Unonopsis bauxitae, aqui descrita. Sao apresentadas chave de identi ícaç o as
espécies,descrições,ilustrações,einformaçõessobrefloração,frutificação,distribuiçãogeogr ícae a itats.
Palavras-chave:Annona,Guatteria,Rollinia,Unonopsisbauxitae,Xylopia,florestaatlântica.ReservadoGrama.
^bstract
s(pAencnioesn,acUenaoenoopfstihsebRaeusxeirtavea)BiTohleógRiecsaedravaReBpiorleósgaidcaodGaraRmeapr,eDseasdcoobGerrtaom,aMiisnsaistuGaetreadims,DBersacziolb,erwtiot,hMainneaws
Gerais, andconsistsof263.8 hectaresofsemideciduous forest. The following fivegencraand seven species
ofAnnonaceae have been recorded from the Reserva:Annonacacans, Guatterianigrescens, G. sellowiana,
Rolliniadolabripetala, Unonopsisbauxitae,Xylopiabrasiliensis,X. sericea,andthenewspecies Unonopsis
bauxitae, here described. Key for the species. descriptions. illustrations. and comments on the phenology.
hKaebyit-awtos,rdasn:dAdninstorniab,utiGounatatreeriian,clRuodleldi.nia, Unonopsisbauxitae, Xylopia, Atl,anti.c forest. _Reservad,oGrama.
&
Mello-Silva 1993, 1997,Mello-Silva Pirani
Introdução
no prelo, Pontes & Mello-Silva 2004, 2005,
Há nos trópicos cerca de 130 gêneros e Stannard 1995). Apresenta, ainda, a nova
2.300espécies de Annonaceae (Kessler 1993,
espécie Unonopsis bauxitae.
Koek-Noorman et al. 1997), dos quais 26
gêneros (20%) e cerca de 260 espécies (ca. MaterialeMétodos
11%) ocorrem no Brasil (Maas et al. 2002).
Aqui, a maior diversidade encontra-se na A Reserva Biológica da Represa do
Amazônia, com um segundo centro na mata Grama localiza-se na Serra do Relógio, Zona
datelâAntnincao.nEascteeateradbaalhRoeasperrevsaentBaioalsóegsipcéacideas dDaesMcaotbeardteo M(i21n°a2s5,GSe-ra4i2s°,56no,Wm)uneicaíbpriaongdee
Represa do Grama, um dos poucos uma área de 263,8 hectares de floresta
Greermaainse.sceAnltéems ddeemsaetramaatilâsntiucma dteraMbianlahso eetstaalc.ion2a0i04s)em,idaecciedrucaalmdeont3a5n0am(Mesn.inn.im.NeAtso
florísticocompletodeumafamíliadaReserva, descrições e ilustrações das espécies foram
seguindo os Menini Neto etal. (2004), Pivari elaboradas com base nos materiais coletados
&Forzza(2004),Almeidaetal. (2005)eAssis naReservaouem material udicional deoutras
daetooauclte.rnot(sr2o0t-0rs5au)tl,adméeoncBtoroamsspfillloe(rmeíe.sgtn.itcLaoosrbdeãeocAonemtnpaoaln.raa2ct0ei0a5ve,o Xbl.aoucbaxrliaitsdaiaeldietersnaszi(sfo)r.unteoOcsestdsreáartAia.omecànadtceoasncdsreiçeUãnofoldonreoepsusmidase
>A'DrJctapirtgdoio.mrBeBocotetâbâninidicocao,edUmnoi1vR0ei/ro2sÕdi0ed5a.JdaeAncedeieirtoS.oãoRpauPraaauPlpaou.cbhlCiexcc.aoPçoãLsoetãaelom.191114256/.12.02002554.46202--093700WSoãodPeaJualno.e.SrPo.RBIr,asiBlr.asBio..llsistadoCNPq.
'Autorparacorrespondência: [email protected]
.SciELO/ JBRJ
cm 12 13 14 15 16 17
138 Lobão, A. Q., Forzza, R. C. & Mello-Silva, R.
espécie nova. A terminologia morfológica TratamentoTaxonômico
csehgauveeRaddeforiddeetnatli.f(i1c9a7ç4ã)o. Sãdoasapreesspeénctiaedsa,s NaReserva BiológicadaRepresadoGra-
ma, a família Annonaceae está representada
descrições, ilustrações, e informações sobre
por cinco gêneros e sete espécies: Annona
floração, frutificação, distribuição geográfica
2. cacans, Guatteria nigrescens, G. sellowiana,
e hábitats.
Rollinia dolabrípetala, Unonopsis bauxitae,
Xylopia brasiliensis e X. sericea.
4. Chave para identificação das espécies
Flores supra-axilares ou opositifólias; frutos sincárpicos
.
Pétalas externas aladas, como pás do hélice; carpídios protundentes
4 Rollinia dolabrípetala
2. Pétalas externas nao aladas; earpídios planos
cacans
1. Flores axilares ou caulinares; frutos apocarpicos.
3. Botoes estreitamente piramidais; carpídios deiscentes; sementes ariladas
Casca descamante, avermelhada; lâminas foliares 3-6,5 x 0,5-l,5 cm, face abaxial
esparsamente sencea a glabra * v
.
4. Casca nao descamante, castanha a cinérea; lâminas foliares 6,5-15 x 2,5-4,5 cm, face
3. SRndtatsfr 8d3ensatm6en°tVeOl.d^eerSícaeaaarggalmaebnrtesecednetlteóides; carpídios indeiscent7e.sX;'ylsoepmieantseesrincãeoa
5. Nervura primáriaproeminente na face adaxial das folhas; brácteas persistentes; inflores-
5 iNeSZsfaími 7XCsauhfsl0rfas’ n2a-1O-floardas“;icaalrdpaídsifooslh1a-s5; Wc,eas ca5d.uUcanso;nonp°sriessbauxitae
6 L3a0mxin9a-s1f0olmiamres 8,5-20 x 2-6cm; pétalas externas 15-20 x 5-12 mm, internas 20-
6. Lxâm5i-n7asmfmoliares 5,5-11 x 1,5-3cm; pé'ias"^tem^Í3 x 4-5 mmJnJmiTn
, G,,uatteri.a sel„lowi.ana
Annona L.
1.Annona cacans Warm., Vidensk. Meddel.
simplÁersvooruese,satrrveloardeotsa.soFuolahrbausstcoso.mTrniecrovmuarsa DanskNaturhist.Foren.Kjõbenhavn3(5): 155.
pprreismeánrtieasiomupraeussseantensa.fFalcoereasdasxoilailtá,ridaosmoáucieams f. 1-2.Ár1v8o73r.e 7-20 m alt. RamosFigj.ov1ean-sc
inflorescência,monoclinas,raramentediclinas; glabrescentes, in sicco alaranjados, ramos
sépalas 3, livres ou conatas; pétalas 6 amdmultos glabros, lenticelados. Pecíolo 13-15
erxatrearmneansteva3l,valrievsr,esaosuinctoenrantaassvnaalvbaarsees,* oaus, x 2-c4omcpmr,.,ccaarntaálciecau,laedsot.reLitâammienntae-foelliíaprti6c-a17a
imbricadas; estames numerosos, conectivo elíptica,glabra;baseatenuada; margemplana;
dilatado em formadisco, raramente apiculado ápice agudo; nervação broquidódroma,
ou semi-orbicular, anteras não septadas amarelada, 12—15 pares de nervuras
transversalmente; carpelos numerosos, óvulo secundárias levemente arqueadas,juntamente
1,basal.Frutosincárpico,carnoso,indeiscente; comoretículoproeminenteemambasasfaces;
sementes muitas, sem arilo. domácias ausentes. Flores 1-2, opositifolias;
Annona possui aproximadamente 110 botõesovóide-acuminados;pedicelos5-8mm
espécies neotropicais e quatro africanas compr., brácteas persistentes; sépalas ca. 2 x
(Heusden 1992; Kessler 1993). Algumas são 3 mm, conatas na base, largamente triangu-
cultivadas pelos frutos comestíveis. lares, esparsamente tomentosas na face
Rodriguésia 57 (1): 137-147. 2006
SciELO/JBRJ
cm 12 13 14 15 16 17
139
Annonaceaeda Reservado Grama
abaxial, glabras na adaxial; pétalas conatas na 2. Guatteria nigrescens Mart. in Mart., Fl.
boavsaei,s,asneãxotearlnaadsacsa,. c7rxem6emam,amlaarreglaamdeanst,e bras.Á1r3(v1o)r:e31o.u1a8r4v1o.reta, 3-7 m alFti.g.Ra1 mdo-es
avermelhadas na base, tomentosas na face jovens vilosos, lenticelados oumnmão, ramos
adaxial, esparsamente tomentosas na abaxial, adultos glabros. Pecíolo 5-10 compr.,
as internas ca. 6 x 3 mm, oval-triangulares, levemente canaliculado, com fissuras
creme a alvas, avermelhadas na face adaxial, transversais. Lâmina foliar 8,5—20 x 2—6 cm,
tomentosas em ambas as faces; estames ca. cartácea, estreitamente elíptica ou
1,5 mm compr.; carpelos ca. 1 mm compr., estreitamente obovada, verde, discolor, glabra
glabros. Frutos ca. 3,5 x 3,5 cm, largamente na face adaxial, esparsamente serícea a glabra
na abaxial; base atenuada a decurrente;
ovóides,carpídiosplanos,verde-glaucos.
Material examinado: 8.III.2003, fr., L. C. S. margemplana; ápicecuspidado, cúspide 7-10
AA31su08s.g6iXusI(s.Cte2Eti0Sna0Jl1).e,.t7f3al.0l,.(DsC..EnSP.Ji)f(;aCnEo1S0.J&IX3R..5200M07.19,,CfalR.s,Bt)Gr;.o oFmpalmrroeertscídoc1,umelponar,ex.ri;plvraunrore;earmsvbiasoneçtecãnõuotendesbásrrtoierqaimusai,ndajgóumudnblrtaaoarsmm-aeoa,nvstóe1ti3adcc-eeo2ssm4;.
Material adicional selecionado; BRASIL. pedicelo 3-6,5 cm compr.; brácteas caducas;
ESPÍRITOSANTO: SantaTeresa. 13.11.1999, sépalas 5-7 x 5-7 mm, largamente
fr., R. Mello-Silva et al. 1573 (K, MBM, triangulares,valvares,glabrasnabaseevilosas
MBML, RB, SPF). no ápice da face abaxial, vilosa na adaxial;
Nome popular; Araticum pétalas ovais, ápice agudo, verde-claras a
Annona cacans ocorre da Bahia ao Rio amareladas, quando maduras levemente
Gcdfmlooarolsrareçnetfosdar.tudeataÉoadestuoltméâinlSctfiuiolzlcoma,raedsaesstemceíngovsnuemuiololnva(deotCormoonb(raarRrmaoêdeiainenste1tear9rlm8i24be0)uf0.air1uç)ptã.ooouFepdomaai cemnsaalevam.irep,íbr2scamóesaeimoesdlsemh.disa,andCtceaaeaossrrdmt,anppixaírpvisde.iasi;ll2oo,80css--aaa1srs327p00nee-mxalx5tomf0esa9r,cnc-ceaao11.sma00pd3-r1am.1x5mm,i2-a;2mvlx0e,ercgxs5moltema5lampb-hmrrm1oe.a,2-s,s
& purpúreos, glabros.
Guatteria Ruiz Pav. L
Árvores,arvoretasouarbustos.Tricomas Material examinado: 2.XI.2002, 11., C. LS.
sniinafmlpfolareceses.caêFdnoaclxiihaaa,lsm.coFnolomocrlnieenrmavsug;reapreapldriiscmoeállirotiáaarriitamicpouruleasedsoma, A3CRs0.Bs.,i1Ss..S2Pe0AtF0s4)sa,;li.sf9l.6.,eV0tLI6.al2C(..0C0ES81.S8,J3As,,frs.,iR8sR8B.4)e,t;Ma.l81.81C9.7a3Is9X(t,.rC29oE04S0e4J3t.,a(lC.fRrE.4B,S6)J,5,
brácteas presentes abaixo da articulação;
s6,éplailvarses3,, liimvbrresicoaudacso;naetsatsanmoesbontãuom;erpoétsaolsa,s 5(C1E5SJ(,CERSBJ(),C;RE7BS.)JV;H3.4124008.0I4X1,.,2R0Bfr0).,1;.R.2f6r.M.,X.IP..C2Ca(.sXXtL)r.oFIeIat.,raiRl.a.
cstnoreunumpenetccrataodidsavooso,sd,àislótavtvruaealdznooesnsv1,oeurbámaspsibaaclolemn.,eaeFndrmtoue,tf;ooaranmptaocecadráraerpspdeiinlcsãoocso,o eRC11t.B2%.)aFl1;.o.(2rC3s0z.0E0nz.S.2aXJ,I,á.fl2R.L,0B0)R1M;.,eiC1fr..l.eX,IlFDIeo..sr2z0P1z0i71af1,a7enftlo(.,Ca&lED.S.JR2.P,0i3MRf0.aBn,(oCCSaeEPstSFtaJ)rl,;o.
carpídios em geral estipitados, indeiscentes; 207 (CESJ, RB, SPF); 16.1.2000. fl.. F. R.
semente 1, sem arilo. (CESJ 31013, SI F),
cosommcaGeuiraoctrateedsreiap26ré0oobelsmepaémicaoisersgteêanoxeoqrnouôemdiaapcrfoeassm.eínltiEaa S831aV3lI9iI7Im,.e2Sn0P0aF0),e;tfr2.,a5l.F..V.Rs2..0n0S.0a.lifmr.e,nPa. eCt.alZ.ats.nnp.a(eCtESalJ.
neotropical, ocorrendoda AméricaCentral ao s.n. (CESJ 31173, SPF).
Nome popular: Pindaíba-negra
sul do Brasil (Maas et al. 1994).
Rodriguésia 57 (I): 137-147. 2006
SciELO/JBRJ
cm l 12 13 14 15 16 17
140 Lobão, A. Q., Forzza, R. C. & Mello-Silva, R-
^ ^
.«ST»,1; R,moí°n 'n°ra-b *™i«««indomm. «,**.
Rodrigutsia 57 (1): 137-147. 2006
SciELO/ JBRJ
12 13 14 15 16 17
141
AnnonaceaedaReservado Grama
Guatteria nigrescens distribui-se na Rollinia A. St.-Hil.
floresta atlântica de Minas Gerais, Rio de Árvores,arvoretasouarbustos.Tricomas
JaneiroeSãoPaulo(Lobão2003).NaReserva simples, raramente furcados ou estrelados.
é a espécie mais freqüente de Annonaceae, Folhascomnervuraprimáriaimpressana face
ocorrendo próximo a cursos d’água e locais adaxial. Flor solitária ou em inflorescência,
alagados. Foi coletada em flor de setembro a supra-axilar, opositifolia ou raramente sub-
janeiro e em fruto de maio a setembro e em axilar; sépalas 3, livres; pétalas 6, conatas na
novembro. base, as externas aladas, as internas muito
menores; estames numerosos, anteras não
3. Guatteria sellowiana Schltdl., Linnaea 9: septadas transversalmente; carpelos
323.1835. Fig. 1 f-g numerosos, óvulo 1, basal. Fruto sincárpico,
Árvore ou arvoreta, 5-8 m alt. Ramos raramente apocárpico, carpídios indeiscentes,
tomentosos. Pecíolo 3-5 mm compr., sementes muitas quando sincárpico e 1 por
levemente canaliculado, com fissuras carpídioquando apocárpico, sem arilo.
transversais, tomentosos. Lâmina foliar 5,5- ArgenRtolilnianiea opcoosrsrueidaoprMoéxxiimcaodaaomennorttee 4d4a
11 x 1,5-3cm,cartácea,estreitamenteelíptica,
verde, esparsamente tomentosa na face espécies distribuídas em dois centros de
adaxial, densamente tomentosa na abaxial, diversidade. O principal, na Amazônia, conta
base atenuada, margem plana, ápice agudo, com cerca de 25 espécies e o secundário, na
nervação broquidódroma, ca. 20 pares de costa leste do Brasil, conta com cerca de 14
nervuras secundárias, juntamente com o espécies (Maas & Westra 1992).
retículo,proeminentesemambasasfaces.Flor
01,,5a-x1ilacr;mbcootmõepsr;trbiraáncgtuelaars-ocvaódiudceass;;pesdéipcaellaos 4K.onRgoll.liSnviaendsoklaabVreitpeentsaklaaps(aRkaaddd.i)HaRnd.l.E,.n1.sr..,,
4-7 x 3-7 mm, valvares, largamente 34(5):45. 1900. Fig. 2 a-c
triangulares, tomentosas em ambas as faces; Rollinia laurifolia Schltdl., Linnaea 9.
apéstaelxatserovnaaiss,6e-s1v3erdxea4d—a5s,mámpi,cedaecnusmaimneandtoe, 319. 1Á8r3v5o.re ou arvoreta ou 2-7 m alt. Ramos
ttinootmmeeernnntatsooss7oa--s1v3ilnoxosa5s-á7peimcmem,admagblaasfbaracases nfaaadcabexasi,saela,se jlfooelnviteainrcesl8a—sdoe1s6r.í(c—Pee2oc4sí),olxora82m--51o(2s-m8a)mducclmot,mopscra.grlLtaáâbcmreioansa,a
mm subcoriácea, estreitamente elíptica, glabra na
ctCesoaotmrmippepríne.dst;io8os-csaa1rs27p0em-nl5amo0s,acbcoa1am.x0pi-r2a1.l2,;mvxmeesr5mtceaomlmmmhpeo,rs-.p,ecularis.ppesrú1óíricedeooesss,., bbmfaaracsoreeqgauadeiagmdxuiodaa-lp,c,laaeànmssapp,atvreószádaeprmsioecmnoeatbe,tausgsceauat.doseoa2,sa0snsnapieamarérbvtearaxsiiçcaãdaloe;,
glabros. R M- nervuras secundárias, juntamente com o
Material examinado: 7.VII.2001, fl., pouco proeminentes em ambas as
Castroetal501 (CESJ,RB,SPF);21.VII.2001, rfeatcíecsu.lo,Flores 1-3, supra-axilares ou
fl., R.GMua.ttCearsitaros5e6ll2o(wCiEaSnJa,oScPoFr)r.e na Bahia, otpoomseinttiofsool;iasb;rácpteedaisceclaoduc1a3s-;30sépmalmasccoam.pr2.x,
GcSoaoinmátsuo,meMniRanisaosmdaGetearJsaaindsee,irDgoiasl(terMriiataaodsFoeedBterraaals.li,l2E0cs0ep2nít)rr.iatlE.o 4eabsmavxmeir,adlde,eapdgraleassb,sroa-astsrineaaxntgaeudrlaanxraiesasl,;8t-op2ém0teanlxtaoss5a-cr6neammlemac,ea
Na Reserva é pouco freqüente e foi coletada oblongo-clavadas, aladas, tubodacorolaca. 3
em floremjulho. mm compr., alas 13x6 mm, as internas
Rodrigutsia 57 (1): 137-147. 2006
[SciELO/ JBRJ
12 13 14 15 16 17
142
Lobão,A. Q., Forzza, R. C. & Mello-Silva, R.
gm.adFururtoo,cd-ogm.Xcyatlpoípdiiaobarbaesritloi,enh-sjí..Xdy.lopiasericeah.RamocomZ^^j*£Z± !°«" fe*chFardU°‘*°
folha;j. florevidenciandopétalasexternaseinternas, (a.cAm*74,;bCasno673,d g
Rodriguésia 57 (1): 137-147. 2006
SciELO/JBRJ
cm 12 13 14 15 16 17
143
ArmonaceaedaReser\'ado Grama
&
emsetnroerietsamqeuneteastreixatnegrunlaasr;esesctaa.me1s5 cxa.31mmmm, 5M.ellUon-oSnilovpas,issp.bnaovu.xiTtipaoe:MBaRaAsS,ILW.esMtIrNaAS
mm GERAIS: Descoberto, Reserva Biológica da
cnoampbra.s;e.caFrrpeultoosscsa.in2cárpicocso,mprl.a,rgsaemríecnetoes Represa do Grama, 9.XII.2001, fl. e fr., R.M.
ovóides, 2-2,5 x 2-2,5 cm, carpídios 40-60, Castro eBtHalC.B7,4C5E(ShJol2óteixpsoicSatPaFs,3K,exNsYic,atRaBs,;
mais ou menos oblongos, apiculados, verdes isótipos
pMaastsearnidaol aexaammairnelaodso;qu9a.nIIdIo.2m0a03d,urfor.s,.L. C. S U). Unonopsi riedelianae próxima^sfle-df
AR.ssiMs.etCaasl.tr7o41et(aCl.ESJ1,06RB()C;ESJ11,.1R1.B2,00S1,P5Ff0)r.7;, faocluitiissÁmrvvaeojlroera,ic7bumu-is1n7aemttilsaaltt.nieRocraimoboubstsusegtilsaabldriaefbsfaceserttn.rteiss
7(P.iCVfEIaSInJ.o);260730301.,(XCIfE.rS2.,J00,R1.R,BMf,l..,SPRC.Fa)sM;t.r1o0C.aXest.t2ra0ol0.2&, fDl.., Pneacífoalcoe3a-d7axmiaml.cLomâpmri.n,asefmoil-icairlí1n4dr—i1c9o,xpl4a-n6o
P1.2.C1..L200F2a,rifar.,&RB.. AC.ntuFnoerszz8a9 (etCEaSlJ.,2R0B3)2; cselimíc,pctoicccaa,arststáiacmneéhatar,iacgaslauabbrlcaoerveiexámcceeentato,enaeessrstvirumeréiattrcaiecmnaet,nrtaieln
(CESJ).
CDNáFiraoaseittaarRcsrioeRitlobsnoeleaetFlrmaeiàvdndaaiedBarreaéaehdmlnmoia(luafPdalioaobt(nrsroMtieeepdlcmsealot&onamf-olluSMavomeirelle,omlvscbtoaoea-rrmSor1die9eel9gvd7eeear)enma,2clS0o,efa0srn4teunt)atmo.a.o denbanasaeeacbsrrfúvevrfaumaacoarecçeqgaseãumu,soidamsade5bae,óu-aicdxc2usmira5naaonmdlramámpgratapmieóbuanamdbsaxcreippoosadlmrlcmiapo,senaretanra.mn,tei,iat,eánímpàec1esieun0clttgo-evael1edsiaaz5embceeprusppmremraseiaorcasngxeesmauisnobddmtaoodacns,,l,ea
dsmieednjotaneCiedodielraneotçmiaõafeitmcsaaarddaçateosl,âRcn.mtoiadmcoialooadbeeRr.jiMupilleahntuoaar.lsifao,Gleiprara,iinsmc,iaptsaêlm-a mIfnamfc,leor2ea-sdc1aêx0n-icfaillao,srarsap;mriobfaleocotmruõiamenssi,ennr3ata-dem1oo0ssnxao1u-37a-abx9gaux5dmi-oam1sl,0;.
depresso-ovóides,
psoirnoMneilmlioz-aSçiãlovada&sPdiuraansi.(esnpoépcrieelso)é.proposta ppeudbiecsecleont1e;0-b2r5ácmtemascdomepprr.e,ssáouraeol-aardgparmeesnstoe-
ovadas, 1-2 mm compr., adpresso-
Unonopsis R. E. Fr. pubescentes, persistentes; sépalas depresso-
FfoalcheaÁsracvdooarnxeisnaelor.uvuarrFabluposrrtiomsá.sroiTlariitpcárrooimeaamsinoseiunmtpeleensma. ogpvluaabdbeosr-catesrnitnaenasgufnlaaacreeabsaa,xdia1ax-li1;a.l5p,éxtáalu3arsemocm-a,ardnopcsorancsast,saosa-,s
imnofnloocrleisncaê;ncisaésp,alaasxil3,arleisvroeus ocuaulcionnaarteass,, eaxctuemrinnaasda8s-,14plxan5as-,10glmambr,asovnaal-ftarcieangaudlaaxrieasl,,
valvares; pétalas 6, livres, valvares; estames áureo-adpresso-seríceasnaabaxial,asinternas
numerosos, anteras não septadas 6-9 x 4-8 mm, ovais, cuculadas, áureo-
transversalmente;carpelos numerosos, óvulos adpresso-seríceas sobre a nervura central da
i1n-d8e,isUmcanerongtnieonsp;asiissse.mpFeornsutsteuoi1a(cp—eo2rcc—áa5r)p,diescoe4,m0ceaarsriplpéoíc.diieoss, ft2ra5uc-ne5c0aa,dboa,1x-ie2asltm,ammreessctocaamn.ptre1.,mgldmaebnrcsao;ammprre.en;cteecpatáráupcreucllooo-s
OmuciotrarseaidnadaAmnãéoridcesacrCietanstr(aMlaaesAenttail.lh2a0s02a)o. s1e0r-íc2e0òsm,mó,vuelloipbsaósiald.esCaarpoíbdoivoósid1e-s5,,i1m5a-t2u5roxs
sudeste do Brasil (Steyermark et al. 1995). verdes, áureo-pubérulos, estipes 10-15 mm
Rodriguésia 57 (1): 137-147. 2006
SciELO/JBRJ
cm 12 13 14 15 16 17
5
144 Lobão, A. Q.. Forzza, R. C. <5 Mello-Silva, R.
compr., receptáculo na frutificação depresso 6. Xylopia brasiliensis Spreng., Neue Entd.
a largamente ovóide, 2-4 x 3-5 mm, 3:50.1822. Fig. 2d-g
densamente adpresso-áureo-seríceo. Árvore,3-6malt.Ramosjovensglabres-
Sementes não vistas. centes, ramos adultos glabros, ferrugíneos;
Parátipo: BRASIL. MINAS GERAIS:
ritidomadescamante,avermelhado.Pecíolo 1-
Descoberto, Reserva BiológicadaRepresado 3 mm compr. Lâmina foliar 3-6,5 x 0,5-1,
Grama, 22.IX.2002, fl., R. C. Forzza et al. cm, cartácea, estreitamente elíptica, glabra na
2222 (CESJ, MBM, MO, RB, SPF, U). face adaxial, esparsamente serícea a glabra
Unonopsis bauxitae é provavelmente na abaxial; base atenuada; margem inteira;
próximade U. riedeliana,daqualdifere pelas ápiceacuminado;nervaçãobroquidódroma,ca.
folhas maiores e mais espessas e pelos botões 10pares de nervuras secundárias ligeiramente
acuminados. Os frutos de U. riedeliana são arqueadas, juntamente com o retículo, pouco
desconhecidos e U. bauxitae possui os proeminentes em ambas as faces. Flores 1-3,
maiores frutos conhecidos dentre as axilares; botões estreitamente piramidais;
Unonopsis do sudeste do Brasil. É a única pedicelo ca. 4 mm compr.; brácteas
espécie de Unonopsis da mata atlântica de persistentes, ápice bilobado; sépalas ca. 2,5 x
Minas Gerais. A outra espécie que também 2,5 mm, conatas na base, largamente
ocorre em Minas Gerais, U. lindmanii, habita triangulares, seríceas na face abaxial, glabras
matas cilares do sudeste de Goiás e oeste de na adaxial; pétalas avermelhadas, as externas
MinasGerais, SãoPauloeParaná,nodomínio 22 x 4 mm, estreitamente oblongas, dilatadas
dos cerrados. Na mata atlântica, há ainda, U. nabase,vilosasnafaceabaxial,vilosasnoápice
riedeliana, endêmica de Petrópolis, Rio de da abaxial, as internas ca. 19 x 1,5 mm,
Janeiro, e quatro ou cinco espécies ainda não menores que as externas, lineares,
descritas,deRiodasOstras,noRiodeJaneiro, esparsamente vilosas na face adaxial, seríceas
de Linhares e SantaTeresa, noEspírito Santo, na abaxial; estames ca. 1,5 mm compr.;
e do sul da Bahia (Maas et al. 2002). estaminódios presentes entre os estames e os
Unonopsis bauxitae é endêmica da Reserva carpelos; carpelos ca. 6 mm compr., seríceos
doGrama. Ocorreexclusivamente numa mata na base. Carpídios 4-9, 10-20 x 5-7 mm,
semi-caducifólia que medra sobre clavado-falcados, apiculados, verdes,
afloramentos de bauxita. glabrescentes, estipes ca. 3 mm compr.
Sementes 2-5.
Xylopia L. Material examinado: 23.IX.2002, fr., R.C.
Árvores ou arbustos. Tricomas simples. Forzza et al. 2241 (CESJ, RB, SPF).
Folhascomnervuraprimáriaimpressanaface Material adicional selecionado: BRASIL.
adaxial. Flores axilares, monoclinas; botão RIO DE JANEIRO:
Itatiaia, lotes 28-30,
estreitamente piramidal; sépalas 3, conatas na XII.1918, P. Campos Porto 852 (RB). Nova
base, valvares, raramente imbricadas; pétalas Friburgo, Reserva Ecológica Municipal de
6, livres, valvares, as internas menores; Macaéde Cima, 22°00’S 42°03’W, elev. 1200
estames e estaminódios numerosos, anteras m, 27.XII.1989, fl., M. Nadruz et al. 526
septadas transversalmente,ápicedoconectivo (RB).RiodeJaneiro,Corcovado,26.XII.1920,
dilatado, truncado; carpelos poucos a muitos, fl., A. Ducke & J. G. Kuhlmann s.n. (RB
óvulos 2-8, marginais. Fruto apocárpico, 15388); Jacarepaguá, Açude do Camorim,
carpídios em geral estipitados, deiscentes; 3.1.1933, fl., J. G. Kuhlmann s.n. (RB 306).
sementes com arilo. SÃOPAULO. ServiçoFlorestal de SãoPaulo,
Xylopiaé pantropicalepossuientre 100- V.1945, fl., J. I. Lima s.n. (RB 54295).
160 espécies (Kessler 1993). Nome popular: Casca-de-barata
Rodriguésia 57 (1): 137-147. 2006
,SciELO/JBRJ
cm 12 13 14 15 16 17
145
AnnonaceaedaReservado Grama
/V/ a
o» ™
í™*
«Péttalloaricn;tce.rnnao,rfaccoeamdiaxaialdia.g.prétatmtoatcombotlorefmloorvaildea;tadt.opsé;lnbl.tita».(«•«4>Corta7453.tr«m22221'
Xylopia brasiliensis caracteriza-se pelo 7.XylopiaseriemA.St.-Hil„FtFgl..2Bhr-asj.merid.
ritidomadescamante, que lhe confere o nome 1(21:41.1825. m Ramos jovens
Árvore 10-13 alt.
popular “casca-de-barata”, pelas folhas de ramos adultos glabrescentcs a
áureo-seríceos,
pequenas dimensões, e flores avermelhadas. ritidoma íntegro,
Ocorre no Brasil, de Minas Gerais a Santa gaclaasbtraonsh,adloe.nPteiccíeollaodo5s-;7 mm compr. Lâmina
ifiCMrannautddataiiorsvviííendedamutu,ooaesssle.natjode2oumP0vlba0etrr2nooa)ss.g.,usaãNeioam(rDaRlireooasscs.aei1rFs9vo8ai8ú;mchioFádlrieodetsisa,vde1ar9ms3ea0oms;s epaafldbooíaalupxixtciaiiraaoclla,;6,r,edbsv5uaeo-bsnl1cesu5oataramgi;xeuáncdá2teap,eai5ac-ase4oecbr,aaít5rccutesuácaamcm;eia,anm,gaalegdarslobtga;rrbeeersmniacetepnranlavmtaaecfnçnaanatcaoeea
broquidódroma, ca. 8 pares de nervuras
Rodriguésia 57 (1): 137-147. 2006
SciELO/ JBRJ
12 13 14 15 16 17
;
146 Lobão,A. Q., Forzza. R. C. & Mello-Silva, R.
secundárias ligeiramente arqueadas, Descoberto,MinasGerais,Brasil.Boletim
juntamentecomoretículo,poucoproeminentes deBotânicadaUniversidadedeSãoPaulo
em ambas as faces. Flores 1-7, axilares, 23(1): 113-139.
subsésseis. Brácteas persistentes, ápice Corrêa, M. P. 1984. Dicionário das plantas
bilobado; botões estreitamente piramidais, úteis do Brasil e das exóticas cultivadas.
seríceos; sépalas ca. 3 x 3 mm, largamente Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, vol.
triangulares, seríceas na face abaxial, glabras 1-6.
na adaxial; pétalas alvas, as externas 14-15 x Dias, M. C. 1988. Estudos taxonômicos do
3-4 mm, estreitamente oblongas, dilatadas na gênero Xylopia L. (Annonaceae) no
base, glabras na base e tomentosas no ápice Brasil extra-amazônico. Dissertação de
da face adaxial, áureo-seríceas na abaxial, as Mestrado. Universidade Estadual de
internas ca. 13x2 mm, lineares, tomentosas Campinas. Campinas.
em ambas as faces; estames ca. 1,5 mm
Fries, R. E. 1930. Revision der Arten einiger
compr.; estaminódios presentes entre os
Anonaceen-Gattungen. Acta Horti
estames e os carpelos; carpelos ca. 4 mm I.
Bergiani 10(1): 1-128.
compr., seríceos na base. Carpídios 2-9, 13-
23 x 10-12 mm, clavado-falcados, não Heusden, E. C. H. van. 1992. Flowers of
Annonaceae: morphology, classification,
apiculados, castanho-avermelhados,
andevolution. Blumea7: 1-218.
glabrescentes, subsésseis. Sementes (1—)2—3.
MCaastterroiaelt ael.xa3m0i7n(aCdEoS:J)7;.V3.02.0X10.12,00fr1.,, Rfl.„MD.. KesslKeurb,itPz.kiJ..,AJ.. 1C9.93R.ohAwnneorna&ceVa.e.BiItnt:riKc.h
Pifano & R. M. Castro 200 (CESJ, RB); (eds.)Thefamiliesandgeneraofvascular
13.V.2000, fr., F R. Salimena etal. s.n. (CESJ plantsII: Floweringplants. Dicotyledons.
31172, SPF). Magnoliid, Hamamelid andCaryophyllid
Nome popular: Pimenteira-de-macaco families. Springer-Verlag, Berlin, p. 93-
Xylopia sericea ocorre da Colômbia ao 129.
Estado do Paraná, no Brasil (Dias 1988; Fries Koek-Noorman, J.; Setten, A. K. van &
1930; Steyermark et al. 1995) numa grande Kuilen, C. M. van 1997. Studies in
variedadedehábitats.Fornecemadeiraprópria Annonaceae. XXVI. Flowers and fruit
para mastros de pequenas embarcações, as morphology in Annonaceae. Their
fibras dacasca são usadas na indústriacaseira contributiontopattemsinclusteranalysis.
de cordoaria e a árvore pode ser ornamental Botanische Jahrbücher für Systematik
(Corrêa 1984). Na Reserva é muito freqüente 119(2):213-230.
em
locais mais secos, formando grandes Lobão, A. Q. 2003. Guatteria (Annonaceae)
adensamentos. As sementes são utilizadas do Estado do Rio de Janeiro. Dissertação
como substituto de pimentas. Foi coletada em de Mestrado. Universidade de SãoPaulo.
floremnovembroeemfrutoemmaioejunho. São Paulo.
Lobão, A. Q.; Araújo, D. S. D. & Kurtz, B.
Referências Bibliográficas
C. 2005. Annonaceae das Restingas do
Almeida, V. R.; Temponi, L.G. & Forzza, R. Estado do Rio de Janeiro, Brasil.
A
C. 2005. família Araceae na Reserva Rodriguésia56(87): 85-96.
Biológica da Represa do Grama, Maas, P. J. M.; Maas-van de Kamer, H.;
Descoberto, Minas Gerais, Brasil. Junikka, L.; Mello-Silva, R. & Rainer,H.
Rodriguésia56(88): 127-144. 2002 (“2001”). Annonaceae of eastem
Assis, L. C. S.; Forzza, R. C. & Werff, H. and south-eastern Brazil. Rodriguésia
van der. 2005. A família Lauraceae na 52(80): 61-94.
Reserva BiológicadaRepresado Grama,
Rodriguésia 57 (1): 137-147. 2006
SciELO/ JBRJ
cm 12 13 14 15 16 17
;