Table Of ContentAMÉRICA DEBILITADA
Donald J. Trump
Portuguese copyright © 2016 by CDG Edições e Publicações Do original em inglês: Crippled America: How to
Make America Great Again
Copyright © 2015 by Donald Trump All Rights Reserved.
Published by arrangement with the original publisher, Simon & Schuster, Inc.
O conteúdo desta obra é de total responsabilidade do autor, e não reflete necessariamente a opinião da editora.
Tradução:
Celso Paschoa
Autor:
Donald Trump
Capa:
Pâmela Siqueira
Assistente de criação:
Dharana Rivas
Diagramação e adaptação para eBook:
Dharana Rivas
Preparação de texto:
Lúcia Brito
DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)
T871a Trump, Donald John
América Debilitada : como tornar a América grande outra vez / Donald J. Trump - Porto Alegre : CDG, 2016.
208 p.
ISBN: 978-85-68014-33-2
1. Sucesso pessoal 2. Relações interpessoais 3. Sistemas econômicos 4. Política econômica I. Título.
CDD - 330,973 _______________________________________________________________________________
Bibliotecária Responsável:
Andreli Dalbosco - CRB 10-2272
Produção editorial e distribuição:
CITADEL
Grupo Editorial
Este livro é dedicado aos meus pais, Mary e Fred C. Trump, e a meus irmãos e irmãs
— Maryanne, Robert, Elizabeth e Fred. Também à minha adorável esposa, Melania, e
a meus filhos, Don Jr., Ivanka, Eric, Tiffany e Barron, que me apoiam
incondicionalmente. E, de forma importante, às pessoas que estão prontas para tornar
a América grande outra vez!
SUMÁRIO
1. É preciso acreditar
2. Vencendo outra vez
3. Nossa mídia política “imparcial”
4. Imigração: bons muros fazem bons vizinhos
5. Política externa: lutando pela paz
6. Educação: uma nota negativa
7. O debate energético: um monte de bravatas
8. O sistema de saúde está nos deixando doentes
9. Ainda é a economia, estúpido!
10. Caras bacanas podem terminar em primeiro
11. Sorte de ser americano
12. O direito de portar armas
13. Nossa infraestrutura está colapsando
14. Valores
15. O novo jogo
16. Ensinando economia e sensatez à mídia
17. Um código fiscal que funcione
18. Tornando a américa grande outra vez
19. Agradecimentos
20. Meus dados financeiros pessoais
21. Sobre o autor
Prefácio
★ ★ ★
É PRECISO ACREDITAR
Alguns leitores podem estar se perguntando por que a fotografia que usamos na capa deste
livro exibe uma pessoa tão irada e com um aspecto tão malvado. Tirei algumas belas
fotografias em que estampava um largo sorriso. Eu parecia feliz, parecia contente, parecia
uma pessoa muito bacana. Meus familiares adoraram essas fotografias e queriam que eu
utilizasse uma delas. O fotógrafo fez um ótimo trabalho.
No entanto, decidi que não era apropriado. Neste livro, estamos falando da América
Debilitada. Infelizmente, há bem poucas coisas bacanas sobre o nosso país. Assim, queria
uma fotografia em que não estivesse feliz, uma fotografia que refletisse a fúria e a
insatisfação que eu sentia, em vez de alegria. Pois não estamos em uma situação de
regozijo nesse momento. Estamos numa situação em que temos de voltar ao trabalho para
tornar a América grande outra vez. Todos nós. Por isso escrevi este livro.
As pessoas dizem que tenho autoconfiança. Pode ser.
Quando comecei a me expressar publicamente, fui realista.
Sabia que os incompetentes e impacientes oposicionistas do status quo ansiosamente se
alinhariam contra mim:
Os políticos que iludem amplamente com suas falas em campanhas — e agem como
completos fracassados quando tentam efetivamente governar.
Os lobistas e grupos de interesses especiais com as mãos em nossos bolsos em nome de
seus clientes.
Os integrantes da mídia que estão tão perdidos no que se refere à justiça que não têm
nenhum conceito sobre a diferença entre “fato” e “opinião”.
Os imigrantes ilegais que ocuparam empregos que deveriam ser destinados à nossa
população legal, enquanto mais de 20% dos americanos estão atualmente desempregados ou
em subempregos.
O Congresso, que está num beco sem saída há anos e é virtualmente incapaz de lidar
com qualquer um de nossos problemas domésticos mais urgentes, ou inclusive os mais
básicos, como aprovar um orçamento.
Enquanto isso, o alicerce deste país — a classe média — e aqueles 45 milhões presos à
pobreza têm visto sua renda declinar nos últimos 20 anos. Compreensivelmente, seu
desencanto e frustração com o que está acontecendo crescem a cada dia.
E até nossos advogados e juízes, os “sábios” pensativos, têm pisado na Constituição
americana, o baluarte de nossa democracia. Eles têm apressadamente apontado a si
mesmos como elaboradores de diretrizes, pois nossos parlamentares eleitos estão
paralisados pelo proselitismo.
Quanto à presidência e ao setor executivo, a incompetência está além da imaginação.
Enquanto escrevo este livro, o presidente russo Vladimir Putin está passando a perna em
nosso presidente ao aglutinar uma coalizão na Síria que fará dele o único líder efetivo
mundial. Ele e seus aliados — mais notadamente o Irã — se posicionaram exatamente
onde o presidente Obama e nossas forças armadas falharam tremendamente ao longo dos
anos.
Desperdiçamos literalmente trilhões de dólares no Oriente Médio, com virtualmente
nada para exibir dessas iniciativas, exceto a alienação de nosso melhor aliado, Israel. Para
piorar a situação, negociamos um tratado nuclear custoso e sem valor com o Irã (no
momento, o maior aliado russo) na suposição de que resultaria em uma maior harmonia e
paz mundial.
O conceito da grandeza americana, de nosso país como líder do mundo livre e a ser
liberto, desapareceu.
Apesar de todos os desafios — e na realidade por causa deles —, decidi fazer algo a
respeito. Não consegui ficar parado e ver o que estava ocorrendo ao nosso maravilhoso
país. Esse caos pede por liderança do pior modo possível. Necessita de alguém com bom
senso e perspicácia nos negócios, uma pessoa que possa realmente
reconduzir a América ao que nos fazia poderosos no passado.
Precisamos de alguém com um histórico comprovado de sucesso nos negócios, que
entenda o que é grandeza, uma pessoa que possa nos reagrupar para o padrão de excelência
outrora epitomizado e que explique o que precisa ser feito.
Quando comecei a falar publicamente, não tinha ideia de qual seria a reação. Sei que sou
um grande construtor, mas não tinha exposto completamente minhas ideias e pensamentos
políticos para restaurar a grandeza americana.
Sabia também que a marca Trump é um dos grandes ícones mundiais de qualidade e
excelência. Nossos edifícios e resorts agora se destacam muito orgulhosamente (e
lindamente) por todos os Estados Unidos e em vários outros países.
Comecei com a questão da imigração ilegal e propus a construção de um grande muro
muito alto e completamente impenetrável para o fluxo de imigrantes que não desejamos ou
não necessitamos que fiquem aqui ilegalmente.
De repente, os americanos começaram a acordar para o que estava ocorrendo a respeito
da imigração ilegal. Apesar do número expressivo de candidatos que disputavam a
indicação republicana, o que eu dizia começou a realmente ser entendido e ter um grande
impacto sobre as pessoas.
Comecei a atrair multidões tão grandes que tivemos de mudar nossos comícios para
estádios de futebol. O primeiro debate nacional atraiu 24 milhões de espectadores, o que
estabeleceu um recorde para a televisão a cabo. Apesar de algumas perguntas antagônicas
ridículas — ou talvez por causa delas —, revidei como sempre faço e comecei a explicar
meus pontos de vista. Como resultado, a maioria das pessoas considerou que venci o
debate.
As pessoas estavam aplaudindo. De repente, indivíduos que jamais se preocuparam com
eleições ou que nunca tinham votado corriam para os nossos comícios.
A mídia, os políticos e os supostos líderes de nosso país reagiram horrorizados, mas
perseverei e me dirigi diretamente às pessoas, pois não preciso de suporte financeiro de
ninguém, nem preciso de aprovação para o que digo ou faço. Eu apenas tinha de fazer a
coisa certa.
Agora, comecei a inserir alguns detalhes de meus pontos de vista. Lancei um plano fiscal
que oferece à classe média e aos pobres uma chance de conservar mais de seus
rendimentos, enquanto reestruturo como os ricos pagarão impostos.
Estou comprometido com uma força militar realmente mais poderosa, preparada e
equipada para enfrentar qualquer um e todos os nossos inimigos. Quando esboçamos um
plano de trabalho, ele precisa significar algo para todos — especialmente para nossos
inimigos.
Introduzi uma abordagem inteiramente nova para a criação de empregos, estimulando as
empresas a repatriar mais vagas e postos de trabalho aqui para a América, bem como os
trilhões de dólares correntemente depositados em bancos no exterior.
Expliquei por que o Obamacare é uma solução custosa e ridícula para os nossos
problemas de saúde e que devia ser repelido e substituído por uma opção muito melhor.
Precisamos corrigir o problema, criando competição no setor privado entre empresas de
seguro, possibilitando aos pacientes escolherem os médicos de família que desejam.
Competição é uma palavra mágica na educação também. Os pais devem ter o direito de
escolher as escolas em que seus filhos possam obter o melhor ensino. As escolas mais
fracas serão fechadas, e professores ineficientes, demitidos. Uma educação igual para
todos — Common Core — é ruim. A educação deve ser baseada localmente.
Na parte doméstica, precisamos empreender uma grande reconstrução de nossa
infraestrutura. Um número excessivo de pontes tornaram-se perigosas, nossas estradas
estão decadentes e cheias de buracos, enquanto engarrafamentos de trânsito custam
milhões em perda de renda para motoristas com empregos em cidades congestionadas. O
transporte público vive superlotado e não é confiável, e nossos aeroportos devem ser
reformados.
Eu poderia prosseguir a respeito de muitas ideias apresentadas neste livro e mais ideias
que apresentarei a seguir, mas deixe-me acrescentar que, embora meus críticos estejam
forçando suas agendas políticas, a última coisa que precisamos são mais planos que se
evaporem após as eleições.
O que precisamos é de uma liderança que consiga lidar com essa bagunça e comece a
aplicar soluções práticas a nossos problemas. Meu objetivo não é elaborar centenas de
páginas de regulamentações governamentais, tampouco estimular a burocracia,
como outros propõem. Precisamos esboçar políticas comunitárias com bom senso e então
formar equipes, se necessário, para fazê-las funcionar.
Sei como lidar com questões complexas e como reunir todos os elementos necessários
para o sucesso. Fiz isso durante décadas e consolidei uma grande empresa e um patrimônio
líquido gigantesco.
Este livro é concebido para oferecer ao leitor um melhor entendimento sobre mim e
minhas visões para o nosso futuro. Sou um cara realmente bacana, mas também
apaixonado e determinado a fazer com que nosso país seja grande outra vez.
É hora de revertermos a América do desespero e da ira para a de alegria e realizações.
Isso pode acontecer e acontecerá.
Nossos melhores dias ainda estão por vir. Há muitas grandezas não exploradas em nosso
país. Somos ricos em recursos naturais e também em talento humano.
Aprecie a leitura deste livro, e juntos vamos tornar a América grande outra vez!