Alterações de comportamento do idoso com doença de Alzheimer e o cuidador-informal

245 Pages·2013·2.64 MB·Portuguese

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY
COORDENAÇÃO GERAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
CURSO DE DOUTORADO EM ENFERMAGEM
DEPARTAMENTO DE ENFEMAGEM MÉDICO-CIRÚRGICA
NÚCLEO DE PESQUISA EM ENFERMAGEM HOSPITALAR - NUPENH

Tese de Doutorado

ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO DO IDOSO COM
DOENÇA DE ALZHEIMER E O CUIDADOR INFORMAL:
CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM GERONTOLÓGICA

ALINE MIRANDA DA FONSECA MARINS

RIO DE JANEIRO
2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY
COORDENAÇÃO GERAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
CURSO DE DOUTORADO EM ENFERMAGEM

ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO DO IDOSO COM DOENÇA DE
ALZHEIMER E O CUIDADOR INFORMAL: CONTRIBUIÇÕES PARA A
ENFERMAGEM GERONTOLÓGICA

ALINE MIRANDA DA FONSECA MARINS

ORIENTADORA: JAQUELINE DA SILVA, PhD

RIO DE JANEIRO
2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY
COORDENAÇÃO GERAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
CURSO DE DOUTORADO EM ENFERMAGEM

ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO DO IDOSO COM DOENÇA DE
ALZHEIMER E O CUIDADOR INFORMAL: CONTRIBUIÇÕES PARA A
ENFERMAGEM GERONTOLÓGICA

ALINE MIRANDA DA FONSECA MARINS

Tese de Doutorado apresentada ao
Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem da Escola de Enfermagem
Anna Nery, da Universidade Federal do Rio
de Janeiro, do Núcleo de Pesquisa em
Enfermagem Hospitalar para obtenção do
título de Doutor em Enfermagem.

Rio de Janeiro
2012
Marins, Aline Miranda da Fonseca.

Alterações de comportamento do idoso com doença de Alzheimer e o

cuidador informal: Contribuições para a enfermagem gerontológica / Aline

Miranda da Fonseca Marins. Rio de Janeiro: UFRJ / EEAN, 2012.

Clxx,241f.:Il:31cm

Orientador: Jaqueline Da Silva

Tese (doutorado) – UFRJ / EEAN / Programa de Pós-Graduação em

Enfermagem, 2012.

Referências bibliográficas: f. 214-237

1.Idoso 2. Enfermagem Gerontológica 3. Doença de Alzheimer 4.

Cuidadores 5. Família. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de

Enfermagem Anna Nery, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. III.

Título.

CDD: 610.73
Alterações de comportamento do idoso com doença de Alzheimer e o cuidador
informal: Contribuições para a enfermagem gerontológica

ALINE MIRANDA DA FONSECA MARINS

Tese de Doutorado submetida ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da
Escola de Enfermagem Anna Nery, da Universidade Federal do Rio de Janeiro / UFRJ,
como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Doutor em Enfermagem.

Rio de Janeiro, 30 de Julho de 2012.

BANCA EXAMINADORA

Profª Jaqueline Da Silva, PhD – Presidente
Escola de Enfermagem Anna Nery - UFRJ

Prof° Dr° Marcos Jardim Freire – 1° Examinador
Instituto de Psicologia - UFRJ

Profª Drª Fátima Helena do Espírito Santo – 2° Examinador
Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa - UFF

__________________________________________________________
Profª Drª Enedina Soares – 3° Examinador
Escola de Enfermagem Alfredo Pinto - UNIRIO

Profª Drª Lílian Hortale de Oliveira Moreira – 4ª Examinador / Membro do NUPENH
Escola de Enfermagem Anna Nery - UFRJ

Profª Drª Maria Manuela Vila Nova Cardoso – 5º Examinador / Suplente
Escola de Enfermagem Anna Nery - UFRJ

__________________________________________________________
Profª Drª Nébia Maria Almeida de Figueiredo - 6º Examinador / Suplente
Escola de Enfermagem Alfredo Pinto - UNIRIO

RIO DE JANEIRO
2012
Dedico esse trabalho:

A todos aqueles que cuidam com carinho, responsabilidade e envolvimento de
“seus” idosos com doença de Alzheimer. Que tenham força e coragem para (re)
começar e (re) significar momentos.

Aos meus queridos pais, Waldemar e Zeris, que com imenso amor, esforço,
determinação e alegria me ensinaram a caminhar com simplicidade e
honestidade.

Ao meu marido LeonardoV. Marins que cuida de mim todos os dias com muita
paciência, compreensão, dedicação e carinho.

À minha grande amiga, madrinha, modelo profissional e professora, Enedina
Soares, que sempre, com muito carinho, me impulsionou, acreditou e confiou
em mim.
AGRADECIMENTOS

A todos os seres de luz, que vibram com enorme compaixão e grande amor, nos
envolvendo com fraternidade em todos os momentos de nossas vidas.

A todos os cuidadores que se dispuseram a participar dessa pesquisa. Tudo foi
possível através de vocês!

Aos meus pais, Waldemar e Zeris, meu marido, Leonardo e ao meu irmão, Alan,
pela eterna paciência, carinho, disponibilidade, compaixão e amor. Vocês
tornaram essa etapa mais suave!

À minha querida orientadora, Prof. Jaqueline Da Silva, pelos gestos de carinho e
auxílio, pelos momentos “dolorosos” compartilhados, pelo ombro amigo, pelos
conselhos, pelos ensinamentos e pela oportunidade de troca. Muito obrigada!

Aos Professores: Marcos Jardim Freire, Lílian Hortale de Oliveira Moreira, Enedina
Soares, Fátima Helena do Espírito Santo, Maria Manuela Vila Nova Cardoso e Nébia
Maria Almeida de Figueiredo, pelas contribuições valiosas sugeridas para o
desenvolvimento desse trabalho. Vocês foram fundamentais nesse processo!

À amiga, Luana L.R. Andrieto Fernandes, pelo ombro sempre amigo, pela
generosidade, pela “habilidade de escuta” e pela disponibilidade para
compartilhar.

A todas as pessoas queridas que fazem parte do meu crescimento pessoal e que me
auxiliam com extrema generosidade, carinho, compreensão e sinceridade.
Obrigada pelo respeito e pela oportunidade de troca.
A todos os amigos e professores da turma de 2010.1 do Curso de Doutorado da
Escola de Enfermagem Anna Nery / UFRJ, pelos ensinamentos e
momentos compartilhados.

Aos colegas, Professores do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica, da
EEAN / UFRJ, particularmente, aos colegas do Programa Curricular
Interdepartamental VIII, por compreenderem que o processo de doutoramento
exige dedicação, envolvimento e trabalho árduo. Com vocês eu cresci muito!

Ao Prof. Dr° Jerson Laks, Coordenador do Centro de Doença de Alzheimer e
outras desordens mentais na velhice (CDA), do Instituto de Psiquiatria, da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, por concordar e viabilizar a realização
desse estudo no CDA.

À Enfermeira Priscila, do Centro de Doença de Alzheimer e outras desordens
mentais na velhice, do Instituto de Psiquiatria, da Universidade Federal do Rio
de Janeiro, pela generosa acolhida.

À Psicóloga Virgínia Maffioletti, do Centro de Doença de Alzheimer e outras
desordens mentais na velhice, do Instituto de Psiquiatria, da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, por propiciar, com imenso carinho, a nossa
aproximação com os cuidadores e idosos dementados.

Aos funcionários da secretaria do Centro de Doença de Alzheimer e outras
desordens mentais na velhice, do Instituto de Psiquiatria, da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, pelo auxílio, boa vontade e respeito durante todo o
período da coleta de dados.

Aos funcionários da biblioteca setorial da EEAN / UFRJ pelo carinho e ajuda
prestada durante todo o desenvolvimento do Curso de Doutorado EEAN /
UFRJ.
A toda a equipe da Pós-Graduação em Enfermagem, da Escola de Enfermagem
Anna Nery, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pelas gentilezas
compartilhadas, respeito e dedicação, ao longo de todo o processo de
doutoramento.

A todos os integrantes do Projeto de Valorização do Envelhecer, do Instituto de
Psicologia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - PROVE / IP / UFRJ
pela valorosa contribuição e oportunidade de discussão.
“A doença de Alzheimer é trágica, não há dúvida.
Mas a conclusão a que chegamos é que a maior tragédia ainda é o nosso
desconhecimento sobre a doença, o doente e, acima de tudo, sobre nosso
mundo interno. É como se fôssemos conduzidos por tudo e por todos. Onde
está a nossa autocondução?
Parece-nos que se faz urgente um profundo, detalhado e constante exercício de
autocrítica para que possamos fazer jus à maravilha da “entre-ajuda”. Não há,
nesse processo, somente perdas e danos. Há, também, para quem tem “olhos de
ver e ouvidos de ouvir”, o grande ganho de chegar ao final da jornada com a
consciência de quem fez tudo o que era possível fazer. Afinal, a perfeição é uma
condição do divino.”

(Paulo Bernardo Araújo, 2001, p.123-124)