Table Of ContentCadastre-se em www.elsevier.com.br para conhecer
nosso catálogo completo, ter acesso a serviços exclusivos
no site e receber informações sobre nossos lançamentos
e promoções.
© 2012, Elsevier Editora Ltda.
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998.
Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida
ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos,
gravação ou quaisquer outros.
Copidesque: Adriana Alves Ferreira
Revisão: Carolina Menegassi Leocádio e Soeli Araujo
Editoração Eletrônica: Estúdio Castellani
Produção do e-book: Schaffer Editorial
Elsevier Editora Ltda.
Conhecimento sem Fronteiras
Rua Sete de Setembro, 111 – 16o andar
20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – Brasil
Rua Quintana, 753 – 8o andar
04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP – Brasil
Serviço de Atendimento ao Cliente
0800-0265340
[email protected]
ISBN 978-85-352-5075-6
Nota: Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer
erros de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a
comunicação ao nosso Serviço de Atendimento ao Cliente, para que possamos esclarecer ou
encaminhar a questão.
Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou
perdas a pessoas ou bens, originados do uso desta publicação.
CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
M813a
Moore, Marcos
Ações [recurso eletrônico] : quais comprar e quando comprar : aprenda a investir utilizando
análise fundamentalista com análise gráfica / Marcos Moore. – Rio de Janeiro : Elsevier, 2012.
recurso digital
Formato: ePub
Requisitos do sistema: Adobe Digital Editions
Modo de acesso: World Wide Web
ISBN 978-85-352-5075-6 (recurso eletrônico)
1. Ações (finanças). 2. Bolsa de valores. 3. Investimentos. 4. Especulação (finanças). 5.
Investimentos – Análise – Modelos matemáticos. 6. Livros eletrônicos. I. Título.
11-7827. CDD: 332.645
CDU: 336.763
Para Fernanda, Gilda e Beatriz, de certa forma responsáveis por este livro e pelos
bons momentos da vida.
Agradecimentos
A Marcos Masagão, por me emprestar alguns gráficos e explicações, e a
William Alves e Gustavo Pires, que me ajudaram com o conteúdo da análise
fundamentalista.
Prefácio
Um fato antigo e conhecido de operadores de Bolsas de Valores é que eles
ficam contentes não quando ganham, mas sim quando perdem menos!
Estranho, não é? É porque quando realizam um lucro, garantindo “algum”,
quase sempre ficam tristes porque a Bolsa ainda subiu um pouquinho. Quando
perdem, vendendo com prejuízo, ficam contentes porque a Bolsa caiu ainda mais
e alguns amigos teimosos, que não obedeceram ao stop loss, perderam mais.
Por essas e outras é que essa história de que “só ganha quem está lá dentro” é
papo furado. Quem está lá dentro, operando sua própria carteira de ações, quase
sempre se deixa levar pela emoção burra. No entanto, quando a carteira é de
terceiros, é fácil seguir as regras e dar opiniões isentas, sem ficar torcendo por
qualquer posição.
Assim, quem já é macaco velho e já viu acontecer de tudo nem estranha essa
volatilidade maluca que se vê nos dias de hoje nas bolsas do mundo todo e trata
de executar o óbvio: caiu, compra; subiu, vende. Como muito pouca gente é
capaz de fazer isso, a minoria que sabe operar é que dá substância ao “Axioma de
Wall Street”: “O que é óbvio para todos está obviamente errado!”
Quem está fora da Bolsa e pretende entrar deve então ficar de olho nos
momentos propícios indicados por analistas isentos, dar uma olhada nos gráficos
de mercado e lembrar que ganha quem compra na baixa e vende na alta.
“Ora,” direis! “Mas quando é a alta e quando é a baixa?” Alta é quando todo
mundo só fala em Bolsa, as corretoras e sites estão entupidos de compradores,
quando sai na capa das revistas... e baixa é quando ninguém acredita mais, diz
que Bolsa já era, que nunca mais vai entrar nessa.
E se você acredita mesmo nas suas aplicações em ações, pode ter calma, pode
viver dos polpudos dividendos (que, a cada queda de taxa de juros, valem mais) e
deve parar de sofrer com os noticiários diários de sobe e desce de cotações.
Por acaso você se preocupa com o preço do seu apartamento e fica
consultando diariamente os jornais para ver os preços anunciados? É sempre bom
lembrar que ação é negócio para longo prazo ou para quem sabe quando entrar e
quando sair.
Essa é a ideia do livro: desmistificar a Bolsa de Valores e ensinar estratégias
simples que façam o leitor ter a oportunidade de ser um investidor com perfil de
longo prazo, mas sabendo sair quando a Bolsa estiver visivelmente esticada para
cima e voltando quando a manada estiver jurando que, mesmo muito em baixa,
nunca mais vai voltar.
Assim, vale lembrar mais uma vez o “axioma de Wall Street”: “O que é óbvio
para todos (para a manada) está obviamente errado!”
Luis Carlos Ewald
O Senhor Dinheiro do Fantástico.
Introdução
Qual das opções a seguir tem maior chance de dar certo? Abrir uma
sorveteria com um amigo ou se tornar sócio da Vale, da Petrobras ou da Ambev?
Sim, quando alguém compra uma ação de uma dessas empresas, está se
tornando acionista dela. Um sócio minoritário, mas com direitos semelhantes aos
dos sócios controladores.
A Bolsa de Valores embute alguns riscos, sem dúvida, mas infinitamente
menores do que abrir um negócio com um parente ou amigo. Ainda está em
dúvida sobre isso? Saiba que três entre quatro negócios abertos fecham antes de
completar cinco anos de atividade.
Ser sócio de uma grande empresa por meio da compra de suas ações ainda
conta com a vantagem de ter milhares de pessoas qualificadas trabalhando para
torná-la cada vez mais rentável. Desde 1995, quem se tornou sócio, por exemplo,
da Ambev (que, no referido ano, ainda era apenas a cervejaria Brahma) teve um
ganho de 11.743% no período. Isso significa que quem investisse R$10 mil em
1995 teria hoje quase R$1,2 milhão. Nesse mesmo período, o Itaú Unibanco
valorizou 6.683%; a Vale, 4.810%; e as Lojas Americanas, 4.677%.
– Ah, mas dizem que Bolsa é igual a cassino: só quem tem muito dinheiro ou possui
bons contatos (e informações) lá dentro ganha. O que eu, sozinho e com pouca grana,
vou fazer lá? Vão me passar para trás, claro.
Ok, muito se fez para que se criassem esses mitos sobre o mercado de ações.
Nos últimos anos, porém, várias medidas foram tomadas para transformar a
Description:Qual destas opções tem uma possibilidade maior de dar certo: abrir uma sorveteria com um amigo ou se tornar sócio da Vale, da Petrobras ou da Ambev? Para Marcos Moore, a resposta é ser sócio de uma grande empresa adquirindo suas ações – o que ainda conta com a vantagem de haver milhares de