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NO ANTIGO EGIPTO
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JOSÉ DAS CANDEIAS SALES
PODER E ICONOGRAFIA
NO ANTIGO EGIPTO
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Colecção:
Horizonte Universitário
Título:
Poder e Iconografia no Antigo Egipto
Autor:
José das Candeias Sales
Capa:
Estúdios Horizonte
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© Livros Horizonte, 2008
ISBN 978-972-24-1571-2
Paginação:
Gráfica 99
Impressão:
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Fevereiro 2008
Dep. legal n.º 268006/07
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Reservados todos os direitos de publicação
total ou parcial para a língua portuguesa por
LIVROS HORIZONTE, LDA.
Rua das Chagas, 17-1.º Dt.º – 1200-106 LISBOA
E-mail: [email protected]
www.livroshorizonte.pt
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APRESENTAÇÃO
Tal como no volume Estudos de Egiptologia – Temáticas e Problemáticas, dado
à estampa igualmente sob a chancela dos Livros Horizonte, também o presente
trabalho, genericamente intitulado Poder e Iconografia no Egipto Antigo, tem uma
manifesta finalidade: contribuir para a ampliação entre nós do número de traba-
lhos científicos dedicados ao estudo da antiga civilização dos faraós.
Também neste caso, agrupámos um conjunto de textos que fomos publican-
do ao longo dos últimos anos, em Portugal e no estrangeiro, em várias revistas e
obras colectivas. Incorporámos igualmente alguns capítulos inéditos em Portu-
gal. Revimos e aumentámos os originais textos de base, configurando-os agora
para a sua inserção no presente trabalho.
Como não podia deixar de ser, revemos as referências bibliográficas de todos
os capítulos, actualizando-as para permitir uma consistente utilização por par-
te dos leitores mais exigentes e/ou mais especializados. Em relação a este aspec-
to das indicações bibliográficas adoptámos o mesmo critério de edição que se
seguiu no volume dos Estudos de Egiptologia – Temáticas e Problemáticas: apre-
sentamo-las no final de volume para evitar eventuais repetições nos elencos de
títulos bibliográficos citados e utilizados nos diferentes capítulos.
Os núcleos fundamentais de explanação e reflexão que estabelecemos para
este trabalho – I Parte. Poder, Território e Sociedade: Modelos, Práticas e Dogmas
e II Parte. A Iconografia do Poder ou o Poder da Iconografia (Período Ptolomaico)
– derivam de dois outros tópicos ou grandes linhas da investigação que temos
percorrido ao longo dos anos: o poder e a iconografia.
A tipologia de análise e apresentação que sugerimos não dá conta – nem
poderia, nem sequer o pretende – de todas as analogias temáticas e cronológi-
cas que se podem alcançar pelo cruzamento dos diferentes capítulos. Cremos,
todavia, que a leitura integral dos capítulos deste trabalho, feita em função dos
núcleos investigativos propostos, pode resultar numa percepção interessante
de um importante tema da egiptologia como é no caso a problemática do poder,
genericamente entendida.
Uma análise rápida do índice geral permitirá constatar que a nosssa reflexão
em torno do poder transcende o enfoque numa só época cronológica. No entanto,
ao contrário do que é habitual nos estudos de egiptologia, o presente contributo
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integra vários textos de directa incidência sobre o período ptolomaico, que vai,
genericamente falando, embora um tanto anacronicamente, da morte de Ale-
xandre Magno (323 a.C.) até à entrada triunfal de Octávio, futuro primeiro impe-
rador dos Romanos (sob o nome de Augusto César), em Alexandria (30 a.C.). De
facto, alguns capítulos da I Parte incidem objectivamente sobre este importante
período da história da antiga civilização dos faraós. A última parte deste livro é
mesmo dedicada exclusivamente à consideração das várias dimensões da icono-
grafia no período ptolomaico.
A nossa perspectiva sobre este assunto é, claramente, que a presença ptolo-
maica em território egípcio não quebrou a identidade do Egipto: a civilização
faraónica sobreviveu no Egipto Ptolomaico e os Ptolomeus1 devem ser conside-
rados e estudados como faraós de pleno direito como os seus predecessores
indígenas e estrangeiros (Núbios, Assírios, Líbios, Persas, etc.). Isto significa
que, na realidade, perspectivamos a dinastia fundada por Ptolomeu I Sóter I
como a última dinastia de um Egipto independente como reino. A cisão impos-
ta pela dominação romana teve um impacto bem superior à presença lágida.
Ao assumir esta postura epistemológica, a que fomos igualmente fiéis na
nossa tese de doutoramento, cremos ter dado cobertura a uma das orientações
da moderna investigação egiptológica, ou seja, a defesa de um olhar mais amplo
em termos cronológicos, que transcende o tradicional marco que «acabava» a
civilização egípcia com a chegada de Alexandre, o Grande, ao Egipto, em 332
a.C. Um dos nossos objectivos é, justamente, proporcionar motivos de reflexão
sobre esta problemática e contribuir para a construção e consolidação sustentada
e científica deste novo paradigma historiográfico.
Em termos formais, cada parte inicia-se com um pequeno texto genérico
inédito, de contextualização, construído especificamente para esta edição, que
enquadra as abordagens traçadas nos vários capítulos que a integram. A inclusão
dos índices remissivos analíticos em final de volume pretende auxiliar aqueles
que queiram efectuar uma pesquisa (mais) avançada dos tópicos apresentados.
Seja-nos permitido repetir aqui um voto já formulado noutra ocasião: que as
nossas reflexões e os nossos contributos agora aqui agrupados possam suscitar
nos leitores novas interrogações, novas perspectivas e novos contributos.
José das Candeias Sales
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I PARTE
PODER, TERRITÓRIO E SOCIEDADE:
MODELOS, PRÁTICAS E DOGMAS
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Description:Como escrevemos mais atrás, «O nome é a fórmula mágica .. mique tant au plan empirique qu'au plan moral, tant au plan géneral qu'au plan e o humano, por um lado, e o divino sob duas formas (a animal e a humana), por outro. Magica-. Poder e Iconografia FINAL.pmd. 11-02-2008, 10:46. 51