Table Of ContentUNIVERSIDAD NACIONAL MAYOR DE SAN MARCOS
DIRECCION UNIVERSITARIA DE BIBLIOTECA Y PUBLICACIONES
SIETE REFLEXIONES EN TOR!fO A LA .. FILOLOGIA
·Por Gred Ibs c:her
..
Gary ｊｾ＠ Parker
Andr4-Marcel d'Ans
..
Rodolfo Cerr6n-Palomino
Antonio Cornejo Polar
Enrique Ba116n Aguirre
Wdshingtoh Delgado
Compi1ado por Inés Pozzi-Escot
S e r i e Estudios Lingüísticos
No.2
La Filología es una d i s c i p l i n a de h i s t o r i a l largo
sobre cuyo presento y futuro se plantean muchas dudas -
t a n t o en cuanto a su quehacer mismo como en lo r e f e r e n -
t e a su r e l a c i 6 n con la l i n g ü í s t i c a y l a ｬｩｴ･ｲ｡ｴｵｲ｡ｾ＠ ｔｾ＠
memos por caso l a siguiente a€irmaci6n que se l e e en un
l i b r o r e c i e n t e , Didá.ctica de l a len.gua esnañola de Ra-
s',.,. .
"6C 'P¡(dE¡ Jt 'oiJ&III • _,.'PA'Iwt:s11&1 F 11 '
u
món. Esquer Torres: ••• no olvidemos e l hecho p r á c t i c o -
ele que para muchos l a f i l o l o g í a con11=)rende dos grandes ｾ＠
rnas: l a l i n g ü í s t i c a y la ｬｩｴ･ＱＬＮ｡ｴｵｲ｡ｾ＠ •• " ( 1). Sin embar
-
go, e11 otro pasaje del mismo l i b r o , e l autor sefiala que
l a p r i n c i p a l ciencia a u x i l i a r do la l i n g ü í s t i c a " • • • s e -
r á l a F i l o l o g í a , por s e r l a qt1e estudia los textos S-S
c r i t o s , que a su vez ･ｳｴ｡ｲｾ＠ a u x i l i a d a por la e p i g r a f í a ,
l a p a l e o g r a f í a , la t1istoria l i t e r a r i a , l a ｭｾｴｲｩ｣｡ Ｑ＠ l a
t e x t u a l (2),
c r í t i c o y \rEllorstiva ... posici6n que no se
fju
aviene con l a afirmaci6n a n t e r i o r de una f i l o l o g í a que···
abarca a l a l i n g ü í s t i c a y l a l i t e r a t u r a .
2
:5
Por su p a r t e , J . L. 1\:üc 3uch6n. en su popular Cur-
o A a M;(¡•J ••
n
en
• • •
l o s primeros momentos la palabra ' f i l o l o g Í a ' a6n no •
S J.._&
n i f i c a b a l a ciertcia da l a s lenguas, sin.o e l nrnor y e l e-s
t u dio ·oor 1.. ._a cultura (3) y pasa a exponer-
....
e l cuadro de l a s secciones de l a f i l o l o g í a que incluyen
según é l : a) estudios de la lengua en gener2l ( l i n g ü í s -
á
t i ca, l e x i c o g r a f í a , ser.a ...t... • etimología, grarnática)
Ui..lCa,
b)
estudios de la corno sonido (:fonética, fono l o -
prosodia, o r t o l o g í a ) ; e) estudios de la lenaua e o-
o
mo e s c r i t u r a ( o r t o g r a f í a , p a l e o g r a f í a ) ; d) estudios de-
ｬｩｴｾ＠
l a lengua en su producci6n l i t e r a r i a ( e s t i l í s t i c a ,
r a t u r a , l i t e r a t u r a preceptiva, h i s t o r i a de la l i t e r a t u -
r a , l i t e r a t u r a ｱｯｭｰｾ｡｡Ｌ＠ e s t é t i c a l i t e r a r i a ) • e) e s t u - -
'
(1)
Esc¿uer Torres, Ra mÓ11. Didáctica de 1 a .Tw engua 11r.'1l s•=n a,·r nv o,- ·
· ua .-.. 1 r 1 a r e• •• s 1 r 1 t r 1 en,
l a . &liciones Alea ＱｾＭｍ｡､ｲｩ､Ｌ＠
(p.
1971 51)
( 2) ［ｲｾＮｾＬｭＮＮ＠ (p. 52)
..
ＮＮｾｾｾｾｾ＠ 4f:? .. ｲｾＮｾｅｳｾｾ＠ .x ...ＡＮｾ＠ .. ｾｲｾｴＮ｣ｾ＠ ｾ＠ ｌｾ＠ ｾ＠ ｾＬｲＮＮ｡＠ ..-
( 3) !".ti có Bu ch6n, J . L. ?.. , ....
r i a s , Barcelona, E d i t o r i a l Casals,
i 9'61+ ＱｌｾｳＭＱＴＹＩＮ＠
(pp.
d i o s de l a lengua, por r e l a c i 6 n ( c r ! t i c a tanto lingUís-
.
t i c a , t e x t u a l , e s t i l í s t i c a como l i t e r a r i a ; ｰｾｩ｣ｯｬｯｧ￭｡＠ ,
l i n g U ! s t i c a y sóciología de l a lengua). Despu6s de l e e r
a Mic6 Buch6n, ¿cabe sorprenderse que haya confusi6n ｳｾ＠
b r e e l ámbito de l a f i l o l o g í a ?
ur.a
Con mucha cordt1ra B e r t i l !Ylalmberg ha e s c r i t o :
1
c i e n c i a cuyo objeto es l a i n t e r p r e t a o i 6 n del contenido
de un texto -antiguo o moderno- y para l a cual e s t e coa
tenido es lo e s e n c i a l , se llama hoy día ｾｩｬｯｬｯｧ￭｡Ｌ＠ ｰ｡ｬｾ＠
J
bra que en los países continentales de Europa es··-Ü·sada
normalmente en sentido ｭｾｳ＠ r e s t r i n g i d o , como l a ciencia
de i n t e r p r e t a r textos antiguos (incluyendo l a paleogra-
f í a que se ocupa ｭｾｳ＠ directamente de la l e c t u r a de t e x -
t o s , de1 de l a e s o r i t u r a , de a b r e v i a t u r a , palfu2
･･ｾｵ､ｾｯ＠
s e s t o s , e t c . ) . Así, en e s t e sentido la ｾｩｬｯｬｯｧＡ｡＠ se ｯｾ＠
ne a l a l i n g ü í s t i c a por e l hecho de que e l l i n g ü i s t a se
ｩｮｴｾｲ･ｳ｡＠
por e l estudio de l a lengua como t a l (sus son!
dos, ｾｯｲｭ｡ｳＬ＠ palabras, sistema d e s a r r o l l o ) , mientras
y
que para e l f i l 6 l o g o e l a n á l i s i s l i n g t l í s t i c o que tiena. .
que hacer para comprender e l documento es s61o un medio
necesario para l l e g a r a su contenido. Por desgracia, co-
mo l a lingUÍstica arranca de l a f i l o l o g í a se ha usad.o
ｴ｡ｭ｢ｩｾｮ＠ para e l estudio de1 1enguaje en s í mismo y, en
p a r t i c u l a r , para l a l i n ¿ U i s t i c a h i s t 6 r i c a t r a d i c i o n a l •
Esta terminología ha sido de uso c o r r i e n t e en Gran Bre-
taña y, especialmente, expresiones t a l e s como f i l o l o g ! a
general y f i l o l o g í a comparada han sido usadas para con-
ceptos que según e l uso continental pertenecen a l a l i n
-
gt1ística • • • Aquí, en e s t e l i b r o • • • con l i n g ü í s t i c a nos
referiremos a cualquier clase de a n á l i s i s y descripci6n
de1 lenguaje que tenga a é s t e como objeto propio, y r e -
servaremos ":filologíatt para e l estudio e i n t e r p r e t a c i 6 n
ｵﾷＨｾﾷＩ＠
de textos otros antiguos o
y docume11.tos modern.os • • •
El problema ftlndamental es s i f i l o l o g í a , lingUÍs-
t i c a y l i t e r a t u r a pued.en s e r consideradas como unidades
ＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭｾＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭＭ
( 4)
f.P.ta lrnberg, B e r t i l .
discretas· o no. Ambrosio Rabanales, a l comentar l a obra
de Don Ramón Menéndez Pidal, ｳｯｳｴ･ｮ￭｡ｾ＠ "Es d i : f í o i l des-
l i n d a r dentro d.e la co¡)iosa bicliogra:fía de ｬｾ･ｮ￩ｮ､･ｺ＠ P-i
4 ; o
ｾｩｬｯｬＶｧｩ｣ｯＬ＠
d a l (unos t í t u l o s ) lo específicamente
porque e l a u t o r siempre entendi6 que la f i l o l o g í a , la
h i s t o r i a . , la l i t e r a t u r a y hasta e l :folklore, era.n i n s e -
p a r a b l e s . " (5) Si Don Ramón veía la inseparabilidad de
(6),
f i l o l o g í a y l i t e r a t u r a , Angus Mcintosh e n t r e otros,
propone que se estreche la d i s t a n c i a entre los estudios
l i n g ü í s t i c o s y los l i t e r a r i o s porque no l o hace f e l i z -
l a dicotomía i m p l í c i t a en los términos " l i n g ü í s t i c o n y
t t l i t e r a r i o " .
Para explorar la p c s i c i 6 n de nuestros i n t e l e c t u a -
l e s ·respecto a l a delimitaci6n de e s t a s d i s c i p l i n a s y la
p o s i c i 6 n a c t u a l de l á f i l o l o g í a enviamos a un grupo re
-
p r e s e n t a t i v o e l s i g u i e n t e c u e s t i o n a r i o :
1 . un ｭ￩ｴｾ､ｯ＠ (o métodos) ｰｲｾ＠
Ｍｾ＠ ＭＮｅＬｴｾＬｾＮｾＮＺＱＭＬｾＢｾＧＧ＠
,Eg e ... ¿l'lay
'
pio de l a Filología?
¿hay un objeto de estudio esp-e
cí:fico y propio de l a Filolog!a?
:3.
¿Qué deslinde l1.a ce Ud. e n t r e l i t e r a t u r a : f i l o -
1
logía y l i n g U i s t i c a ?
Nos es grato poner ahora a la.consideraci6n del pá
-
b l i c o l e c t o r l a s s i e t e respuestas r e c i b i d a s , de exten-
s i 6 n diversa, QtJe constituyen un valiosos aporte a l e s -
clarecimiento del problema. Nuestro e s p e c i a l agradeci-
miento va a cada uno de los distinguidos profesores que
tuvieron l a gentileza de ｡｣･ｰｴ｡ｾＢＢ＠ nuestra i n v i t a c i o n . Urs
(5) Rabanales, ttLa obra lingli:Ística de clon Ra
-
m6n r4enéndez Pidal" • Separata
ｾｯＮ＠ ＱＬｾＮｾＭ ｾＬｾ＠ ｾＬｾ＠ ｾｾＬＡＵ＿ＮＬＡ＠
2 g_: (
de 1 .. , .. , !}!, • Publi
ca ci6n del I n s t i t u t o ele Filo lo
-
gia de l a Universidad de ｃｨｩＱｾ＠
XXI, Santiago, 1970 (p. 236).
Ton1o
'
( 6)
Véase su ensayo nLinguistics and Englisl1 Studies
u -
ＬＮＬｾＱＧＡＭｧｾｾｧｾ＠ .??.:e ｾＺｲＮｾＬＮＬ＠ .. ｾｑＬＬＮＬｧｾｬ＿Ｍｾｅｾｽｾ＠ ＬｾｴＮ＠
59)
( 19 en Pa t t erns 2[ ..
t,_
(pp.
42-45).
menci6n aparte merece nuestra colaboradora, Sra. ｾｾｲ￭｡＠
de Cerr6n por su invalorable a-,yuda en todo e l ｰｲｯ｣ｾｳｯ＠
1
de gestaci6n de e s t e l i b r o .
1973.
Lima, Febrero de
INES POZZI-ESCOT
C .. U E S T I O N A R I O
ｾ＠ ･ｾＬ＠ ｅＺｲＺ･ｳｾｲｬｴＬｾＬ＠
i . ¿hay un método (o métodos)
propio de l a Filología?
.
2. ｾ＠ §:,1, ＬｬｾｲＮｾｾＮｾｮｴ･｟Ｌ＠ ¿hey un objeto de estudio
específico y propio de la Filología?
3.
¿Qué deslinde hace Ud. e n t r e l i t e r a t u r a ,
f i l o l o g í a y l i n g U í s t i c a ?
ENRIQUE BALLON AGUIRRE
1-. No. Su i n d i s t i n c i ó n respecto de l a exégesis,
no per1ni t e un deslinde c l a r o e n t r e esos ｴ￩ｲｭｩｮｯｳ｟ｾ｟＠ P.or lo
t a n t o , hoy.día l o s ｭｾｴｯ､ｯｳ＠ de 1a ･ｸｾｧ･ｳｩｳ＠ son ｰｲ￡｣ｴｩ｣｡ﾷｾ＠
mente aquellos de l a ｾｩｬｯｬｯｧ￭｡Ｎ＠
La fi1o1ogía con e l instrumental metodológico
'
indicado puede t e n e r una vigencia importante. La caren-
c i a de l a s llamadas "ediciones f i l o l 6 g i c a s de textos
n a.1.
nuestro mediot replantea l a necesidad perentoria de po-
ner en ¡)ráctica t a l e s ｾｩｬｯｬＶｧｩ｣ｯＭ･ｸ･ｧ￩ｴｩ｣ｯｳ＠ que
tnétodos
a l i v i e n en algo l o s obsoletos c r i t e r i o s h i s t o r i c i s t a s y
e s t e t i c i s t a s que norman e l tratamiento de l o s t e x t o s .
2. Sabemos que e l campo conceptual de l a f i l o -
l o g í a ha s u f r i d o hist6ricamente numerosas ､ｩｳｴ･ｮｳｩｯｮ･ｳｾ＠
Esto mismo ha hecho que e l objeto de estudio de esta ilis
-
cip1ina sea vago y ｣ｯｮｾｵｳｯＮ＠
El t r a b a j o con l o s textos en general, ｰｯ､ｲ￭｡ｾ＠
un objeto más o menos ､･ｾｩｮｩ､ｯ＠ dentro de l a ｶ｡ｧｵ･､｡､ｾ＠
｣ｯｮｬｬ･ｶ｡ｾ＠ Este caso se emparentaría con l a gramatologia
o"tratado de l a s l e t r a s , del a.l:fabeto, de l a e s c r i t u r a
de l a l e c t u r a ' ' , seg,1n L i t t r á .
Pero hoy!la gramatología e s t á a punto de adqui
-
r i r l a categoría de di scir)linü :formal l ) a r t i c u l a r , es po."ial
"""
tnente los t r a b a j o s de Jacques Derrida, y de nada
cot"I ｳｾｾ＠
.....
v i r ! a adosarle 1a t r a d i c i 6 n ｾｩｬｯｬＶｧｩ｣｡＠ que l a doblegarla
inútiln1ente.
3.
Existe c i e r t a conf'usión e n t r e :filología J· ＱＭＺｦｾﾡＧｬ＠
- 2 ....
g ü ! s t i c a CtJando los ingleses y ｮｯｲｴ･ｾｭ･ｲｩ｣｡ｮｯｳ＠ 11aman
' ' f i l o l o g í a comparada'' a lo que l o s ｾｲ｡ｮ｣･ｳ･ｳ＠ denomin8n
"&amática comparada" y é s t a constituye una 1:.arte de l a
1966:
l i n g ü í s t i c a (Cf. Peit Mario, Glossary o f Lingüis
Pl:
+ ••
ｴｾ｣ＬＬＧｴｾｲＮｰｩＬｲＮｯＮＫｱＮｂｾ＠ , p . l 9 9 , Anchor Books,I'iew Yor·k; :M'artinet,.
ｾ＠ ＢｾＡＬｾｽＬｓＬｾＬＡｾＺｾＮｾｧＮｵｾＮＷＺＬｱ［ｵｾＮＹＭＨｴ＠ ｾｾｾｬ＿ｬ＿ＭｰｾｨｾｴｾＮＹＬｾＮＲ＠
1969: ..
André, .. ,:p. 203,
Mediations, P a r i s ) ; uero es e l sentido h i s t 6 r i c o do l a
l:
f i l o l o g í a l o qtJe l a separa decididamente de l a especula
-
ción l i n g ü í s t i c a . Lo misrno podría d e c i r s e respecto de1
conce1)to de f i l o l o g í a en cuanto "ciencia ele l a s a,ntigüe...
dades". Tales c r i t e r i o s son los mismos que l a deslindan
de Ｑｾ＠ l i t e r a t u r a como "hacer". La cuestión es más di
Uil -
f í c i l de ¡>recisar e n t r e e l dltimo concepto de f i l o l o g í a
y lo que podríamos llamar "estudio de textos" • . .A quí los
campos de s i g n i f i c a c i 6 n do l o s ｴｾｲｲｮｩｮｯｳ＠ no encuentran
una d e f i n i c i 6 n c l a r a ; es mr:)s, am1:)0S c r i t e r i o s se SUl)err1-o
. nen indiscriminadamente.
Creo que es l a ｾｩｬｯＱｯｧ￭｡＠ puede en -
C()ntrar hoy su raz6n de s e r .
RODOLFO CERRON-PALOMINO
l . Creemos que nunca hub o un método e x p l í c i t o
propio de l a d i s c i p l i n a conocida con e l nombre d e f i l o -
l o g í a . !{o h abiendo ･ｸｩｳｴｩ ｾ ＮｩｯＬ＠ q_u e se l) é'tiD ()S, ni s i q u i e r a
tn
señal.ar
verdadero i n t e n t o ¡ )or l o s p o s t u l a d o s básicos
etl
l o s que se s u s t e n t a , toda l a b o r det1t·ro de est€1 d i s c i p l i
-
na estuvo l i b r a d a , fundamentalmente, a l a i n t u i c i ó n de
p r a c t i c a n t e s ; de a l l Í que sea d i f í c i l ponerse de
SIJS
acuerdo de l o que e s , concretamente, l a f i l o l o g í a . Cuan
-
•
do los fil6iogo$ han tratado de p ronunciarse sobre c1.e r
-
t o s hechos l i n g ü í s t i c o s , generalm e nte han caído en a p re
-
ciaciones puramente i m p r e s i o n í s t i c a s . Tal, p o r c i t a r un
caso, l a inter1}r e t a c i 6 n voasleriana acerca de l a evo1u-
ci6n de algunos aspectos d.e l a n t i g uo ｦｲ｡ｮ｣ｾｳＮ＠
2. En general nunca hubo una idea exacta y e x
-
p l í c i t a acerca de l o s l í m i t e s y alcances de l a f i l o lo -
g í a ; de a l l í que, como consecuencia, tampoco hubiera un
n1éto!iO e x p l í c i t o y riguroso para p o d e r abordürla. Sin an
-
bargo, en l a p r d c t i c a , l a f i l o l o g í a parece suponer ur1a
labor de i n t e r p r e t a c i 6 n de los mo numentos l i t e r a r i <JS d e
una determinada ctJltura (la grecolatina ocu¡>a,ciertamen
-
t e , un s i t i a l de primer orden, p or razones n i s t ó r i c a s ) t
en e l afán de r e c o n s t r u i r e l mundo do una época pasada,
t a l como se t r a s l u c e en l o s t e x t o s . Semejante cometido
implica e l c o nocimiento de d i s c i p l i n a s tan varia<ias co
-
mo l a l i n g ü í s t i c a , l a h i s t o r i a , l a re1igi6n l a mitolo
y
-
gía, l a arqueología, l a música y hasta -ya l o ､･｣￭｡ｭ･ｾｾ＠
