Table Of ContentO estado da Colonialidade na Amazônia e os condenados da floresta
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João José Veras de Souza
SERINGALIDADE
O estado da Colonialidade na Amazônia e os condenados da floresta
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Copyright © João José Veras de Souza, 2017.
Editor
Isaac Maciel
Coordenação editorial
Tenório Telles | Neiza Teixeira
Diagramação e Projeto Gráfico
Maysa Leite
Revisão
Núcleo de editoração Valer
Normalização
Ycaro Verçosa
S719s Souza, João José Veras de.
Seringalidade: O estado da Colonialidade na Amazônia e os
condenados da floresta. / João José Veras de Souza. – Manaus: Valer, 2017.
520 p. 16x23 cm
ISBN 978-85-7512-842-8
1. Ciências Humanas 2. Amazônia 3. Acre 4. Colonialidade 5. Seringalidade
6. Condenados da floresta I. Título
CDD 330.9811
22. ed.
2017
Editora Valer
Av. Rio Mar, 63, Conj. Vieiralves – Nossa Senhora das Graças
69053-180, Manaus – AM
Fone: (92) 3184-4568
www.editoravaler.com.br
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 13
CAPÍTULO I 21
A teoria crítica decolonial
A teoria social e seus lugares de enunciação 22
Crítica à Modernidade na geopolítica do conhecimento 25
O coletivo Modernidade/Colonialidade 31
Algumas das fontes teóricas latino-americanas 36
A Colonialidade 40
O sistema mundo moderno colonial 48
CAPÍTULO 2 53
Da América à Amazônia: tempo/espaço da Colonialidade
A América como construída 53
A Amazônia e suas tantas ocupações 63
Amazônia e suas epistemologias moderno- 66
-coloniais básicas
As Amazônias da Modernidade 71
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CAPÍTULO 3 78
As histórias do Acre e dos seus condenados
Sumários de uma historiografia colonial 79
O percurso da condição moderno-colonial dos 82
condenados da floresta
Dos momentos históricos acreanos 85
Na era dos desbravadores da floresta – 86
o primeiro momento histórico
A república patriarcal dos proprietários – 89
o segundo momento histórico
A primeira insurreição da Junta Revolucionária 90
dos Proprietários
A segunda insurreição ou a República Independente 93
do Acre
Expedição de poetas? 95
A terceira insurreição – a dita Revolução Acreana 97
Os chamados ciclos da exploração dos humanos 106
na floresta – o terceiro momento histórico
Os soldados da borracha: “a volta dos que não foram” 109
No contexto do Acre território federal e dos 115
autonomistas – o quarto momento histórico
O sopro de resistência coletiva dos povos da 120
floresta – o quinto momento histórico
O caso dos colonos paranaenses – 133
o sexto momento histórico
A revolução dos proprietários, revolução de sua 139
sustentabilidade – o sétimo momento histórico
CAPÍTULO 4 140
O seringalismo
A Modernidade/Colonialidade na Amazônia 140
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Os atributos do seringalismo 143
A racialização 143
Sobre a racialização dos indígenas 148
Sobre a racialização dos seringueiros 152
Sistema de exploração, o aviamento 160
A propriedade e sua concentração 163
Discutindo o seringalismo como categoria analítica 169
O seringalismo como gênese da Colonialidade local 179
CAPÍTULO 5 188
A seringalidade
Seringalidade, a escala local da Colonialidade 189
O que é um dispositivo e suas funções 193
A Modernidade e seus movimentos de apropriação 194
e representação
O desenvolvimento 196
Aspecto teórico-discursivo: desenvolvimento 199
sustentável
DS: das origens e suas heranças locais 202
Como o DS se expressa pelo discurso 207
governamental local
Os Planos Plurianuais – PPA's do Acre 209
PPA 2004/2007 209
PPA 2008/2011 214
PPA 2012/2015 220
PPA 2016/2019 222
Os programas de desenvolvimento – PDSA e Proacre 230
PDSA I 234
PDSA II 236
O Proacre 237
Aspecto empírico-simbólico: reserva extrativista 240
As reservas da seringalidade 241
As “Colocações” de Mauro 243
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O começo da resistência e as reservas 246
As três ordens de autonomia do seringueiro 248
Nos passos de Frantz Fanon – A Resex no contexto 255
da propriedade
Sobre sob escolhas – a gênese das Resex’s e 257
seus resultados
O movimento social em questão 287
As Resex’s e o discurso da crise 291
A florestania 299
A florestania, de início, como conceito 300
A florestania, segundo a florestania 310
Os campos de sentidos coloniais da florestania 319
A dimensão estrutural da florestania – 326
como expressão do sistema
A florestania e seu aspecto historiográfico 330
Da florestania funcional – caso da modernidade de 339
Hugo Carneiro, de Guiomard dos Santos e da florestania
O padrão local de poder colonial delineado 349
CAPÍTULO 6 355
Os condenados da floresta
A Colonialidade do ser e os condenados da floresta 357
A institucionalidade do racismo no 364
seringalismo/seringalidade
A sentença de Plácido de Castro 372
Os caboclos do Juruá 375
Os silenciamentos e armadilhas da 381
historiografia oficial
Problematizando uma certa historiografia indígena 381
Os seringueiros sem cor 390
Sobre algumas estratégias da seringalidade 394
frente aos condenados
As reservas do presente – breve panorama por 394
dentro das Resex’s
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Estratégias de modelização: planos e agentes de 401
desenvolvimento e empreendedores
A inclusão social 403
A inclusão ontológica pela epistêmica 409
Os agentes de desenvolvimento como parte 411
O empreendedorismo do “governo parceiro, 414
povo empreendedor”
Os condenados de segunda geração. As políticas 417
de inclusão excludente
Certas tensões decoloniais – a decolonialidade em 427
potência na seringalidade
Caso I – A condenação “perpétua” – o ocaso dos 427
ex-soldados da borracha
Caso II – A tensão da decolonialidade ontológica: 435
caso Ywmonyry Cândido
A experiência de um ser racializado 437
Tem uma aldeia no meio da estrada ou tem uma 442
estrada no meio da aldeia
Os programas e projetos criados na carona da BR–364 445
Exercícios de decolonialidade epistêmica 447
As histórias e falas dos condenados 449
A re-existência decolonial 456
CONSIDERAÇÕES FINAIS 459
I 459
II 468
REFERÊNCIAS 475
Fontes documentais 518
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