Table Of ContentUNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
FACULDADE DE MEDICINA
DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E FARMACOLOGIA
POTENCIAL ANTITUMORAL DE ALGINATOS ISOLADOS
DA ALGA MARINHA MARROM
Sargassum vulgare C. AGARDH (1820)
ALESSANDRA DE PAULA ALVES SOUSA
FORTALEZA- CE
2006
i
Universidade Federal do Ceará
Faculdade de Medicina
Departamento de Fisiologia e Farmacologia
POTENCIAL ANTITUMORAL DE ALGINATOS ISOLADOS DA ALGA MARINHA
MARROM Sargassum vulgare C. AGARDH (1820)
ALESSANDRA DE PAULA ALVES SOUSA
Dissertação submetida à Coordenação do Curso de
-Graduação em Farmacologia do Departamento
de Fisiologia e Farmacologia da Universidade
Federal do Ceará como requisito parcial para a
obtenção do título de Mestre em Farmacologia.
Orientadora:
Profa Dra Letícia Veras Costa-Lotufo
Fortaleza - CE
Janeiro, 2006
ii
POTENCIAL ANTITUMORAL DE ALGINATOS ISOLADOS DA ALGA MARINHA
MARROM Sargassum vulgare C. AGARDH (1820)
Alessandra de Paula Alves Sousa
Dissertação submetida à coordenação do curso -graduação em
Farmacologia como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de
Mestre em Farmacologia outorgado pela Universidade Federal do Ceará.
A citação de qualquer trecho deste trabalho é permitida, desde que seja feita em
conformidade com as normas da ética científica.
Aprovada em 13 de Janeiro de 2006.
BANCA EXAMINADORA
Profa Dra Letícia Veras Costa-Lotufo
Universidade Federal do Ceará
- Orientadora -
Profa Dra. Helena Serra Azul Monteiro
Universidade Federal do Ceará
Profa Dr. Wladimir Ronald Lobo Farias
Universidade Federal do Ceará
iii
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria
como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e
conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal
que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda
a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser
queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor; é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com
leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses,
e irrita, não suspeita mal. Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo
sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta...
I Coríntios 13
iv
AGRADECIMENTOS
A Deus, por esta vitória, sempre me sustentado e ajudando a superar todas as
provações e barreiras em minha vida;
À minha família, meu alicerce, pelo amor, apoio, respeito, dedicação e
À Dra. Letícia Veras Costa-Lotufo, pela realização deste trabalho, orientação,
incentivo e desafios profissionais;
À Dra. Cláudia do Ó Pessoa, pelos bons momentos de confraternizações e
contribuição para o meu crescimento acadêmico;
À Dr. Manoel Odorico de Moraes, pelo apoio à pesquisa no Laboratório de
Oncologia Experimental;
À Dr. Wladimir Ronald Lobo Farias, pela participação na banca de defesa.
À Dra. Ana Paula Negreiros Nunes Alves, pelas análises histopatológicas;
À Dra. Helena Serra Azul Monteiro, pela realização dos experimentos de
nefrotoxicologia e participação na banca de defesa;
À Dra. Nylane Maria Nunes Alencar, pela realização dos experimentos
hematológicos e bioquímicos;
À Dra. Márcia Rocha Torres, pela parceria profissional desde a graduação, ajuda
amizade e companheirismo;
À amiga Gardenia Carmen Gadelha Militão pela força, confidências, risadas, apoio
e é lógico pelos bons momentos de baladas;
v
Aos amigos Hemerson Magalhães e Daniel Pereira (meu grande parceiro
Doquinha) por todos os momentos, companheirismo e amizade;
Aos amigos Paula Jimenez, Marne Vasconcelos e Márcio Roberto pela ajuda e
apoio.
As amigas e companheiras fiéis da balada Ivana Dantas, Raquel Braga, Soraya
Matias e Mariana Sobral;
Aos pós-granduandos do Laboratório de Oncologia Experimental: Bruno Coelho,
Diego Veras, Rômulo Feio, Raquel Montenegro, Patrícia Marçal, Paulo Michel,
Patrícia Bonavides, André Viana e Danilo pelo companheirismo e amizade;
Aos pós-granduandos e funcionários do IBIMED Paulo Barbosa, Renata Souza,
René Duarte, Jorge e Silvia pela ajuda na realização dos experimentos de
nefrotoxicologia;
Aos alunos de graduação do Laboratório de Oncologia experimental: Juliana,
Lidiane, Hildelbrando, Elthon, Marcelle, Sabrina, Lorena, Laylane, Carla, Érika pela
As técnicas Silvana França e Luciana sempre prontas a ajudar e Maria de Fátima
pelos conselhos;
Aos professores do Departamento de Fisiologia e Farmacologia pelo exemplo e
contribuição direta para o meu crescimento científico;
Ás funcionárias do Departamento de Fisiologia e Farmacologia Silvia, Áurea,
Rose, sempre prestativas;
A todos que, diretamente ou indiretamente, contribuíram para a minha formação
pessoal e acadêmica ou para a execução deste trabalho;
vi
A Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Ceará (FUNCAP) pelo apoio
financeiro, o qual foi essencial para dedicação e realização deste trabalho.
vii
ÍNDICE
Lista de Figuras ...................................................................................... x
Lista de Tabelas ...................................................................................... xiii
Lista de Símbolos e Abreviaturas ........................................................... xiv
Resumo .................................................................................................. xvii
Abstract ................................................................................................... xviii
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................... 01
1.1 Câncer................................................................................................ 01
1.2 Polissacarídeos com propriedades antitumorais................................ 04
1.3 Algas marinhas como fonte de produtos bioativos............................. 10
1.4 Sargassum vulgare C. Agardh............................................................ 14
1.5 Alginatos............................................................................................. 16
2. OBJETIVOS ........................................................................................ 20
2.1- Geral.................................................................................................. 20
2.2 - Específicos ...................................................................................... 20
3. MATERIAL........................................................................................... 21
3.1 As algas marinhas.............................................................................. 21
3.2 Material Biológico................................................................................ 21
3.2.1 Animais............................................................................................ 21
3.2.2 Animais marinhos............................................................................ 21
3.2.3 Células tumorais.............................................................................. 22
3.3. Equipamentos ................................................................................... 22
3.4 Soluções e Reagentes........................................................................ 23
4. MÉTODOS............................................................................................ 26
4.1 Armazenamento das algas marinhas................................................. 26
4.2 Identificação das espécies.................................................................. 26
4.3 Extração e purificação dos alginatos.................................................. 26
4.3.1 Caracterização físico-química.......................................................... 27
viii
4.4 Estudo da citotoxicidade dos alginatos –V e +V in
29
vitro...........................................................................................................
4.4.1 Avaliação da atividade antiproliferativa em células tumorais in
29
vitro...........................................................................................................
4.4.2 Avaliação do potencial antimitótico sobre o desenvolvimento do
30
-do-mar Lytechinus variegatus........................................................
4.4.3 Avaliação da atividade hemolítica em eritrócitos de camundongos
32
Mus musculus Swiss.................................................................................
4.4.4 Determinação da toxicidade aguda em larvas de Artemia salina.... 33
4.4.5 Análise estatística ........................................................................... 33
4.5 Estudo in vivo da atividade antitumoral dos alginatos –V e +V no
34
modelo experimental do Sarcoma 180 ....................................................
4.5.1 Cultura do tumor Sarcoma 180........................................................ 34
4.5.2 Avaliação dos alginatos –V e +V na inibição do crescimento
34
tumoral....................................................................................................
4.5.3 Avaliação dos alginatos –V e +V associados ao 5-Fluouracil na
35
inibição do crescimento tumoral...............................................................
4.5.4 Análise histológica........................................................................... 36
4.5.5 Avaliação da proliferação tumoral por imunohistoquímica com KI-
36
67..................................................................................................
4.5.6 Determinação dos parâmetros hematológicos e bioquímicos......... 37
4.5.7 Análise estatística............................................................................ 38
4.6 Estudo da nefrotoxicidade dos alginatos –V e+V............................... 39
4.6.1 A solução perfusora e seu preparo.................................................. 39
4.6.2 Perfusão renal.................................................................................. 39
4.6.3 Calibração do sistema de perfusão renal........................................ 41
4.6.4 Técnica cirúrgica.............................................................................. 42
4.6.5 Protocolo experimental.................................................................... 44
4.6.6 Análise bioquímica........................................................................... 44
4.6.7 Cálculo dos parâmetros renais........................................................ 44
4.6.8 Análise estatística............................................................................ 46
5. RESULTADOS ………………………………………………………........ 47
5.1 Estudo da citotoxicidade dos alginatos –V e +V in vitro..................... 47
5.2 Estudo in vivo da atividade antitumoral dos alginatos –V e +V no 47
ix
modelo experimental do Sarcoma 180.....................................................
5.2.1 Inibição tumoral............................................................................... 47
5.2.2 Histopatologia do tumor Sarcoma 180............................................ 51
5.2.3 Imunohistoquímica do KI-67........................................................... 54
5.3 Estudo da toxicidade.......................................................................... 55
5.3.1 Determinação do peso dos órgãos dos animais inoculados com o
55
Sarcoma 180 e tratados com os alginatos.-V e +V ..............................
5.3.2 Análise histopatológica dos órgãos dos animais inoculados com o
59
Sarcoma 180 e tratados com os alginatos.-V e +V..................................
5.3.3 Nefrotoxicidade dos alginatos –V e +V no sistema de perfusão
68
renal..........................................................................................................
5.3.4 Análise dos parâmetros bioquímicos e hematológicos.................... 73
6. DISCUSSÃO 78
7. CONCLUSÃO 98
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 99
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Description:Centrífuga de placas Eppendorf Modelo Centrifuge 5403. Espectrofotômetro Microscópico óptico Metrimpex Hungary/PZO-Labimex Modelo Studar lab. Microscópio .. A= veia femural; B= ureter canulado; C= art mesentérica; D=