Table Of ContentRodriguèsia61(4):749-766.2010
httpV/rodriguesia.jbrj.gov.br
Estrutura da comunidade arbórea de fragmentos
de floresta estacionai semidecidual na bacia hidrográfica
do rio São Domingos, Rio de Janeiro, Brasil
Treecommunitystructureoffragmentsofsemideciduousseasonalforest
in theSãoDomingosriverbasin, RiodeJaneiro, Brazil
MaurícioLima Dan,JoãoMarceloAlvarengaBraga2 &Marcelo TrindadeNascimento3
Resumo
Pouco se conhece sobre a estruturae composição florísticadas florestas do noroeste fluminense, intensamente
fragmentadas. Assim, o presente estudo objetivou contribuirpara o conhecimento da flora arbórea desta regiãAo
respondendoasseguintesquestões:Qualacomposiçãoflorísticadosfragmentosequeespéciesoscaracterizam?
comunidadeaibóreadosfragmentosdaBaciaHidrográficadoRioSãoDomingos(BIIRSD)possuielevadanquezae
dqiuvaetrrsoifdardaegmfleonrtísotsicfal?orEesmtaqisu.eEesmtácdiaodsauucemssdioosnaflrsaegemnecnotnotsrfaomroasmfirnasgtmaelnatdaosscflionrceostpaaisrcdealBasHdReS2D0?mFoXra2m0sme.leTcoidoonasdooss
indivíduosvivosemortoscomDAP> 5cmforamamostrados.Umtotalde 198táxonspertencentesa52famílias
botânicasfoiamostrado.AsespéciesmaisabundantesforamApuleialeiocarpa,GallesiaintegrifoIia,Dalbergianigra
eGuam,guúlonia.Osvalorasderiquezaedediversidade(H’>deespéciesnascincodiferentesáreasamostrais(02ha)
variaramde33 a89e2,81 a3,87. Osfragmentos,apesardesecundárioscemestádiointermediáriodesucessão,
apresentaram elevadadiversidade, riqueza e umacomposiçãopeculiarde espécies arbóreas, queparece receber
influênciasflorisficasdefoimaçõesflorestaisombrófilasescmidecíduasdosudestebrasileiro. Sugere-sequeestas
referidascaracterísticasestejamrelacionadasàposiçãogeográficadaregião.
Palavras-chave:composiçãoflorística,diversidadearbórea, fragmentaçãoflorestal,noroestefluminense.
Abstract
Littlcisknownaboutthestructureand floristiccompositionofthehigltlyfragmentednorthwestemRiodeJaneiro
forests Thus thisstudyaimedtoaddressthefollowingquestions:Whatisthefloristicco.npos.tionandwhtchspec.es
characterizeit?Doesthetreecommunityshowhighspcciesrichnessanddiversity?WhatareÜtesuccess.onalstages?
Fourfragmentsweresclccted.Five20mX20mplotswereallocatcdineachfragmentandalldeadandaltvctrees
>5cmDBHweresamplcd.Atotalof198taxabelongingto52familieswassampled.Themostimportantspccieswere
Apukialeiocarpa Gallesiaintegrifolia,DalbergianigraandGuareaguúlonia.Tirevaluesofrichnessandspccies
diversity<H‘>in fi,vediflerentsampleareas(0.2ha)rangedfrom33to89andftom2.81 to3.87,raspecttvely The
forest fragments, althoughsccondary and in a mid-succcssional stage, hadaparticularspccies composition, high
diversity and richness. and scem to have floristic influencc from both scmidcciduous and cvcrgrecn forests of
southcastcmBrazil.ThcsccharacteristicsareprobablyrelatcdtoÜtegeographicpositionoftheregiora
Keytvords:floristiccomposition.treediversity.forestfragments,northwestemRiodeJanc.roState.
Introdução Clemcnts 1938; Carvalho et al. 2006). É de suma
importância compreender as peculiaridades que
Emboraadefiniçãodc“comunidadevegetal" permeiam as comunidades, de modo a acessar as
seja ainda controversa na escala espaço-temporal, melhores ferramentas para seu conhecimento e
bem como os melhores métodos para estudá-la
(Schilling&Batista2008),estetermoéamplamente preservação, sobretudo no seu aspecto principal, a
difundidoeutilizadonomeiocientífico(Weaver& diversidade de espécies.
1UniversidadeEsuidualdoNorteFluminense,ProgramadcPós-graduavàvcmEcologiacRecursosNaturais,Av.AlbertoLanicgo2000,PargucCalifórnia,280
C2,UI,annmsitpvioeturstsoidddo.casdPG„eeosEyqstutaiacdsauazasclsJ,daroRdJNi,omrBrtBaeostiFâll,nuimmcaiounrdeinocsRdieio,o„dL.adancb,foJarajnaget.io.crnoo•om..dRRb..crPCraalccêhnnecciccaooslLAaccmmuAbhiooie9pnnti1t5aai,,iís2s,24aA6vv0.-AA0l3ib0oe.ernRtoioouLdaucmmJcagunoei2ro0,00R,J,PaUrrhaqsuie.l.C.aj.lm.ibfróargnnir.ai,O2j8b0q..1g3o-v6.2.b0r.Camposrdions,nuonyvttnncran/c/sM.
RJ,Brasil.Autorparacorrespondência:mtn(ft:ucnf.br
SciELO/JBRJ
cm 2 13 14 15 16 17 18
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750 Dan,M.L.,Braga,J.M.A.&Nascimento,M.T.
Defatoograndenúmerodeespéciesarbóreas Eressaltadoaimportânciadesteestudopelo
em florestas tropicais há muito chama a atenção caráterpioneironoacessoacomposiçãoflorística
(Dobzhansky 1950),eéaprincipalforçamotrizpara ecaracterizaçãoestruturaldefragmentosflorestais
oestudodascomunidadesvegetais.Sejapararesponder no noroeste do Rio de Janeiro. Partindo-se do
perguntassobrecomoalgumasflorestaspossueme princípio que a Bacia Hidrográfica do Rio São
mantémtantasespécies(LeighJr. etal. 2004), seja Domingos(BHRSD)eracobertaporumcontinuum
para elucidar padrões de distribuição espacial de florestalequeoestadodoRiodeJaneiroéumdos
espécies na comunidade (Nascimento & Proctor principaiscentrosdediversidadedaMataAtlântica,
1997), ou suadistribuiçãogeográfica (Nascimento objetivou-seresponderasseguintesquestões:qual
&Lima2008;Scudelleretal.2001).Alémdisso,seu a composição florística dos fragmentos e que
estudo é importante para determinação de áreas espécies os caracterizam? A comunidade arbórea
prioritárias para conservação (MMA 2000; Myers dosfragmentosdaBHRSDencerraaltosníveisde
etal.2000)ou,simplesmente,paracaracterizaçãoda riqueza e diversidade florística? Os fragmentos
vegetação(Silva&Nascimento2001). florestais da BHRSD estão em que estádio
Dentro deste contexto, destaca-se a Mata sucessional?
Atlântica (sensu lato). Este complexo bioma
composto de ecossistemas de grande importância Material e Métodos
ecológica,porabrigarumaparcelasignificativada Área de estudo
diversidade biológicado Brasil, é um dos biomas
mais ameaçados do mundo devido às constantes Situadanaregiãonoroestefluminense,abacia
agressõesouameaçasantrópicasdedestruiçãodos hidrográficadorioSãoDomingos(BHRSD)(Fig. 1
temcercade90% desuaáreade 280km2ocupada
ha2as0bs0io8tc;aitMasydnoeasrss(sFeuutanasld.vaaç2r0ãi0oa0dS)a.OsOStriMipgaoiltnoagailAamtselâennteteciodcsiass&tirsiItbeNumíPadEsa ppPaearlrtoaeímbudanodioccíoSpumilp,olodenexdoSeãhooirdJirooosSgéãrdáoefDiUcobomái.dnaAgobBascHéiRaaSfdlDouenfrtaiezo
daaboarlaAonrgngigeaon1dt.ai3nc5ao0s.te0a00daotklmâPn2atnrioacagtuedarorii,ptaóírasio,MbaartatisanilgeiAintrdlooâ(ná1tr5ie%ca)as ndFelousmdeiognmueníndsnaei,oorqdugeeemoc.aomnAsbiirseetgneitãeaomlesudtmouadanvdoaarstteaest-dáneoipnrrsoeeesrssitãdeoa
na épocapré-colombiana (IBGE 1993). Contudo,
interplanáltica, alternada com alinhamentos
atualmenteapenas8%daáreadobiomapreservam
(MMA serranosdedireçãoestruturalNE-SW.Estaregião
OsuatsecramroactMeartísatiActalsâbnitóitciacansaordiegfinianiisção sensu20l0a0t)o., essetnádcoocnatriadcateermizuadmadpeeslasefsoratleiinnhcaimdeênntcioasdseererraonsoãso,
engloba as florestas ombrófilas densas e as laminareemsulcos,sobretudonaáreadedomínio
florestas estacionais semidecíduas do leste, com de argissolos vermelhos e argissolos vermelho-
Finicluhrosõ&esFiontnetreisore2s0d0e0)c,eracalédme7d0e0ekcmos(sOilsivteeimraas- eammaornetlaonshpoosuo.coEsetsepsesssoolso,sepmrerdeolemvionfaomrtneaoBndHuRlaSdDo
associados(Scarano2002). eocupamcercade70%daárea.Oclimacaracterístico
SegundoFidalgoetal.(2009)oestadodoRio daregiãoéotropicalquenteeúmido,comaestação
dfd2lie0osrt%Jerasidntbeaauiíserdusootasapácoeriseomsanuaoifirliorsgreeiemmnsaaitlnadeecoscomcibbederunróattflaeispl(oaFfrEldSoMre)ae.nststNaaaoiAs(tcFleaâOmsnDot)icdacae.a cAsmeésocdmamiéaa(dmiinnéavodseirtmanéêodr)somiemmcêaacssihsaumnvafuoirassiiaosquee(ensvnttertãreeoãoep)1em9rbt°teoComdmoeosde2d2f0ei6°n°2Ci3C.d°aeCsA,.a
FES apenas 10%desuaáreaoriginalestávegetada pluviometriagiraemtomode 1200mmanuais. O
eextremamentefragmentada,comcercade50%dos períodosecovaideabrilasetembrotendoseuauge
remanescentes florestais com no máximo 100 ha nos meses de junho a agosto, caracterizando
distribuídos em uma matriz predominantemente fortíssima estiagem. O trimestre totaliza
agrária. Estes fragmentos, em geral, são ricos em aproximadamente70mmdeprecipitações(RioRural-
espéciesarbóreasdasfamíliasRutaceae, Fabaceae, Gef2007).
Euphorbiaceae,BignoniaceaeeMeliaceae(Oliveira- DeacordocominformaçõesdaFundaçãoSOS
Filho et al. 2005; Nascimento & Lima 2008). MataAtlântica(2007),omunicípiodeSãoJoséde
Entretanto,poucoseconheceaflorísticaeestrutura Ubá,queoriginalmenteeracompletamentecoberto
daFES,conformesalientadoporScaranoetal(2009) porMataAtlântica(sensulato),hojepossuiapenas
paraoestadodoRiodeJaneiro. 4%desuacobertura,totalizando923hadefloresta
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Estrutura da comunidade arbórea de fragmentos da Bacia do rioSàoDomingos
área amostrai de 1 ha, foram alocadas nos quatro
fragmentos estudados, sendo 10 na Prosperidade
(cincoporsubárea)ecincoemcadaumdosdemais
fragmentos selecionados. Para a avaliação
fitossociológica-estrutural, todo indivíduo
arbustivo-arbóreovivoenraizadodentrodasparcelas
e com pelo menos um dos caules (caso houvesse
ramificaçãoacimadosolo) obedecendoaocritério
mínimo de inclusão DAP £ 5 cm foi plaqueteado,
amostradoeidentificado.Nocasodetroncomúltiplo
forammedidostambémosdemaisramosparacálculo
deáreabasaldoindivíduo. Árvoresmortasempée
lianas(DAP>5cm)foramapenascontabilizadas.A
42*00W 41*540"W 41*45OTW
alturamáximadacopadecadaindivíduofoiestimada
Legenda
semprepelomesmoobservador.
RiodoJaneiro
O material testemunho coletado foi
BaciadaSioDomlngoa
herborizado e depositado no herbário UENF, da
Figura 1-LocalizaçãodabaciahidrográficadorioSão UniversidadeEstadualdoNorteFluminenseDarcy
Domingos(BHRSD)dentrodoslimitesdaregiãonoroeste Ribeiro. A identificaçãodasespéciesfoirealizada
doRJ.(Fonte: Prado&DiLullo2007,adaptado.) através da comparação dos espécimes coletados
Figure 1 — Location ofSão Domingos rivcrbasin(BHRSD) como acervo doherbário UENFedo herbáriodo
within the limits ofthe northwest region ofRio dc Janeiro Institutode Pesquisas do Jardim Botânico do Rio
State, Brazil.(Source: Di Lullo & Prado 2007). deJaneiro(RB), medianteconsultaaespecialistas
e/ou a bibliografia especializada. Foi utilizado o
APG
sistemadcclassificaçãopropostopela II(2003).
estacionai semidccidual submontana, altamente
fragmentados, praticamente todos localizados em Análise dos dados
topode morros. Demodoaentendermelhorascaracterísticas
Quatrofragmentosflorestaisforamselecionados ecológicas das espécies amostradas, estas foram
dpaeraSãooesJtousdéodeeesUtbãáo,toRdJo.sOlocparliimzeaidorsonforamgumneinctíopi-o coluasgsriufpicoasdaescodleóngtircoosdapsrocpaotsetgoosripaosrsGuacnedssoilofniaiest
Prosperidade-PRO(21°24’42,5”S42°01’58,8”W),está al. (1995): pioneiras, secundárias iniciais,
localizado na fazenda Prosperidade e representa o secundárias tardias, e sem caracterização (em
maiorremanescenteflorestaldaBHRSD(730ha).Os função da carência de informações, não foram
outrostrêsfragmentosestãolocalizadosemfazendas enquadradas em nenhuma das categorias
na microbacia Santa Maria/Cambiocó, sendo eles anteriores). Além dessas características, foram
Camacho (21°24’36,3”S 41°55’15,2”W-7,5 ha), também utilizadas as síndromes dc dispersão de
Cambiocó (21°23’30,7”S 41°55’30,5”W-2.5 ha) e diásporosdeVanderPijl(1982),sendoasespécies
Emboque(21°22’31,9”S41°55’(H,8"W-6,0ha).Todos classificadas como: anemocóricas, autocóricas c
estes fragmentos são florestas secundárias e estão zoocóricas. Por fim, mediante consultas dc
localizados em propriedades particulares, bibliografiasespecializadascominformaçõesacerca
apresentando diferentes históricos de perturbações da biologia das espécies, bem como baseado em
antrópicas,taiscomoocorrênciadequeimada,caçae observações dc campo e na experiência dos
retirada seletiva dc madeira. Com relação aos três pesquisadores envolvidos, lorani atribuídas às
fragmentosmenores(Camacho-CAM,Cambiocó- espécies categorias relacionadas à posição nos
CABeEmboque-EMB),estesvêmsofrendocorte estratosdafloresta,potencialoupreferencialmente,
seletivo há váriasdécadase registrode queimadas ocupado pelas mesmas em fitofisionomias
no passado. semelhantes à área de estudo. Assim, a
estratificaçãoadotadafoiadctrêsestratos:estrato
Metodologia de campo superior(S)oudossel, médio(M)ou sub-dossel e
e amostragem inferior(I)ou sub-bosque.
Entreoutubrodc2007eoutubrode2008,um A análise fitossociológica-estrutural foi
totalde25parcelasde20mx20m,totalizandouma baseada nos parâmetros absolutos e relativos de
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752 Dan, M.í_,Braga.J.M.A. &Nascimento,MT.
densidade, dominância, frequência, valor de paraárvoresmortase5,0%(PR02)a24,0%(CAB)
importância (VI), valor de cobertura (VC) e área paraárvoresperfilhadas.Entretanto,paraonúmero
basal (Mueller-Dombois & Ellemberg 1974), delianascomDAP>5cmfoiobservadoummaior
calculados através do programa FITOPAC númeroparaPR02eomenorparaoCAB (Tab. 1).
(Shepherd 1995). Foram amostrados, no total, 1144 indivíduos
Paraavaliarasdiferençasfisionômicasentre arbóreos vivos com densidade variando de 905 a
as cinco áreas amostrais para os parâmetros 1445 indivíduos/haporfragmento (Tab. 2). Estes
densidade, área basal, número relativo de indivíduos foram distribuídos em 198 espécies,
indivíduos perfilhados acima do solo (troncos pertencentes a 52 famílias botânicas (Anexo 1).
múltiplos), númerorelativode árvores mortas em Destes, 130(65,5%)foram identificadosem nível
pé e número de lianas enraizadas dentro das específico, 44 (22,2%)emnível de gênero. 15 em
parcelas,foiutilizadootestedeanálisedevariância família(7,5%)e7indeterminados(3,5%).Alémde
(ANOVA). Para efeito de cálculo, os números duas novas espécies, uma do gênero Protium
relativosdeindivíduosperfilhadoseárvoresmortas (Burseraceae) e a outra de Pseudopiptadenia
foramtransformadosemarcosenodaraizquadrada. (Fabaceae), que estão em processo de descrição
No caso de ocorrência de diferenças estatísticas por especialistas.
entreasmédiasdoparâmetroanalisadofoiaplicado NaBHRSDasfamíliasmaisricasemespécies
o teste a posteriori de Tukey para discriminar as foramFabaceae(Leguminosae)(36),Euphorbiaceae
diferenças(Brower&Zar1984). (14), Meliaceae (12), Nyctaginaceae e Rubiaceae
A fim de caracterizar o estádio sucessional (9), Myrtaceae (8), Lauraceae e Sapotaceae (7),
dos fragmentos, foram utilizados os parâmetros Annonaceae,Moraceae,e Rutaceae(6).
estruturaisdescritospeloCONAMA(1994). As 10 espécies com os maiores valores de
O índice de diversidade de Shannon para importância(VI)naamostragemgeralocorreramem
espécies (Brower& Zar 1984)foi calculado, com pelo menos três dos cinco fragmentos estudados
base no logaritmo natural, para cada um dos (Anexo 1),comexceçãodePiptadeniagonoacantha
fragmentoseparaáreacomoumtodo.Asimilaridade (Mart.)J.F.Marcbr.queestevepresenteemapenas
deespéciesentreosfragmentosfoicalculadaatravés dois(CABePRO1)eGuareaguidonia(L.)Sleumer
doíndicedesimilaridadequantitativodeMorisita- que foi amostrada somente no fragmento PRO
Hom,bemcomooíndicequalitativodesimilaridade (PROl ePR02).Entreasespéciesmaisabundantes
de Jaccard (Brower & Zar 1984). Esses índices na comunidade arbórea da Bacia do Rio São
também foram calculados através do programa Domingos tiveram destaque Gallesia iniegrifolia
FITOPAC(Shepherd 1995).Osvaloresderiquezae (Spreng.) Harms, Apuleia leiocarpa (Vogei) J.F.
diversidadedeespéciesdos fragmentosestudados Marcbr.,Piptadeniagonoacantha,Guareaguidonia.
foram comparados pelas curvas de rarefação, Dalbergia nigra (Vell.) Allemao ex Benth.,
baseadas no númerode indivíduos amostrados de Parapiptadenia pterosperma (Bojer) Brenan -
cada umadasespécies nas respectivas áreas. Esta principais componentes do estrato superior na
análise foi realizada com o auxílio do software comunidade. No Estrato médio foram destaque
EcoSim7(Gotelli&Entsminger2001). Degueliacostata (Benth.)Az.Tozzi,Trichiliasp.1
e Trichilia ellegans A. Juss. Já Sebastiania
Resultados ecsopmémceiresotnípiiacnaad(oBaisllu.b)-Lb.oBs.qSume..&UDmowtontsalfodieum6a9
Fitossociologia espécies (34,7%) foi representado por um único
Aestruturafisionômicadacomunidadevariou indivíduo,considerando-seaamostragemtotal(1,0
entre as cinco áreas amostrais consideradas, com ha),representando6%dototaldeindivíduos.Assim
os maiores valores de densidade e área basal essas espécies foram consideradas raras na
ocorrendonofragmentoProsperidade I. Poroutro comunidade (Anexo 1). Entre os fragmentos, o
lado,osmenoresvaloresparaestesdoisparâmetros númerode espécies raras variou de 2 (CAB a "*4
foramregistradosemEMBeCAB,respectivamente (PROl)(Tab.2). )
(Tab. 1).Emrelaçãoàpercentagemmédiadeárvores Quando analisadas cm separado, as cinco
mortas e perfilhadas por parcela não houve áreas amostrais apresentaram uma estrutura
diferença estatística entre os fragmentos, com fitossociológica diferenciada, que pode ser
valoresvariandoentre2,6%(CAM)a8,0%(CAB) observadaatravésdosparâmetrosfitossociológicos
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Estrutura da comunidadearbórea de fragmentosda Bacia do rio Sào Domingos
Tabela 1 -Principaisparâmetrosanalisadosporparcela(n=5)paraaestrutura fisionômicadacomunidadearbórea
amostradanaBaciadoRioSãoDomingos,SãoJosédeUbá,RJ.De=densidademédiadeindivíduosarbóreosvivos,
AB= área Basal média, prf= proporção de indivíduos arbóreos vivos perfilhados, mrt = proporção de indivíduos
arbóreos mortos em pé, lna = número médio de lianas lenhosas. Valores médios na mesma coluna seguidos por
diferentesletrasdiferemsignificativamente(<0,05).
rTiavbelreba1si-nM,aSiànopJaorsaémdeteeUrbsám,eaRsJ,urBeradzpile.rDpleo=t(anv=er5a)gefodretnhseitpyhyosfiloigvneotmrieecsspterrueptluorte,oAfBthe-tarveeercaogmembuansialtyarsctaudpieerdpilnott,heprSlüoDproompomrgtoiosn
ofsprouts,mrt=proportionofstandingdeadtrees. lna=averagenumberofwoody lianas. Means in thesamecolumn followedby
different letters are statistically significantly different (£ 0.05).
Fragmentos De(ind.0,04ha 1) AB(m2.0,04ha 1) prf(%) mrt(%) lna(ind0.04ha1)
PROl 57,8±11,71a 1,95+0,43a 9,0+5,2a 5,4±3,8a 2,6±2,07ab
PR02 52,6±9,07ab 1,13+0,25b 4,8±5,9a 4.2±3,3a 3,4±1,95a
CAM 38+12,79ab 1,04+0,29bc 19,6±6,0a 2,3± 1,6a 0,8±0,84ab
EMB 36,2+7,89b 0,73+0,10bc 12,7±2,la 3,9±3,3a 1,4±0,89ab
CAB 44,2±15,40ab 0,61+0,16c 23,6±8,0a 8,1±5,9a 0,6±0,55b
apresentadosnasTabelas3e4. Foiobservadoque VC,varioudeduas(CAMeCAB)acinco(PR02)nos
entre as 10 espécies de maior VC nas cinco fragmentos amostrados. Considerando-se a
diferentes áreas amostrais, apenas três — Gallesia amostragem geral, somente duas espécies com
integrifolia Apuleia leiocarpa e Pseudobombax síndromezoocóricaestiveramentreas 10demaiorVI.
endecaphyl,lum -estiveram presentes em três das Asíndromededispersãodediásporoszoocórica
áreas,emboraocupandoposiçõestitossociológicas predominoutantononúmerodeespécies(113=56,8%)
diferentes. Também entre as 10 primeiras e quantodeindivíduos(528=46,2%),commaiordestaque
ocorrendo em duas áreas amostrais foram nocasodacomposiçãodeespécies(Fig.2c,d).Espécies
registradas quatro espécies, Dalbergia nigra, autocóricas não se destacaram muito no número de
Gitarea gtddonia, Sebastiania commersoniana e espécies(10=5,0%)edeindivíduos(103=9,0%),porém
Parapiptadenia pterosperma. tiveramumdestaqueumpoucomaiornosfragmentos
CAM e EMB onde houve uma maior presença de
espéciesde Euphorbiaccaee Rutaceae. O fragmento
Grupos ecológicos
CAB não apresentou espécies autocóricas, mas
observCaodmosrqeluaeçãeontàrsecaotsegforraigamsesnutcoesssaimonoasitsr,afdoorsaom possuiu domínio de espécies ancmocóricas tanto na
estruturaquanto nacomposição.
número de espécies tardias, considerando-se as 1 Houvediminuiçãonacomposiçãodeespécies
espéciesdemaiorVC,varioude0(CAB)a7(EMB) anemocóricasdoestrato superiorparao inferiorco
c(Toambso.u3met4o)d.oQ(uAannedxooc1o),nsaipdeenraasdoumaaameospsétcriaegeiomi coobnsterrávroiuo-sée vuámlidloigepiarroaeqausilzíoborcioóreinctarse.ePspoércéime,s
classificadacomosecundáriatardiaentreas 10mais anemocóricase zoocóricas noestratosuperiorc um
importantesemVI.Emquatroáreasamostraishouve domíniodeespécieszoocóricasnosestratosmédioc
umequilíbrioentreosgruposdassecundáriasiniciais
(SI) e.tardias (ST) (Fig. 2a-b), sendo as espécies inferior(Fig.3b).
pioneiras (Pi) pouco representadas nestes Diversidade e similaridade
fragmentos.NocasodeCABhouvenítidopredomínio Os valores de riqueza e de diversidade de
deespéciespioneirasesecundáriasiniciaiseausência espécies nas diferentes subárcas amostrais
ddsineeifcmseuirenincdouuární,rdriáaoarmsnidateesamrtdnaipreadrssiotapens.oaúrAclçsotãimoempsodop,soéciheiçsoeãtsuorv.saeteoAcuspsnrudppeáiedroroiniameosiírrniapnisaiocrniaadãioeos 3viE,anM8rt7ieBar(rmPaecRmdOidCá1er)A,3ir3oMess(pCeptAcaitBrvi)avearamtaea8mni9ste(v.íPanORldsOoirclfeer)ssae,gm2see,i8nnmtq1iou(lsaaCPnrARteB0so)2,oac
vnaúrmiearrJaoámdemeumeistrpoeédlceaiçepãsroozpoàooscróçsrãíioncedanrst,ormeeenostsreedsetarsadt1ios0spd(eFerisgmã.ao3i,ao)or. f(Traabg.me2)n.tAo CcoAmBparaapçrãeosepnatrouapvaarloernetrsemaasicsurbvaaisxdoes
Rodríguésia6 (4):749-766.201
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754 Dan. M.L., Braga,J.M.A.8cNascimento, M.T.
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Rodriguésia61(4):749-766.2010
SciELO/JBRJ
cm 13 14
..
0
756 Dan, M.L., Braga,J.MJK.&Nascimento,M.T.
Tabela3-Parâmetrosfitossociológicosanalisadosparaacomunidadearbóreaamostradanofragmento“Prosperidade”
naBaciadoRioSãoDomingos,SãoJosédeUbá,RJ,nasáreasamostraisIeII.Ni=númerodeindivíduos,DR=densidade
relativa, DoR= dominânciarelativa, VC= valorde cobertura, AB = área basal. Siglas dos Grupos Ecológicos: CS =
categoriasucessional, ST=secundáriatardia,SI=secundária inicial,PI=pioneira, SD=síndromededispersão,ane=
anemocoria,zoo=zoocoria,aut=autocoria,NC=nãoclassificadaporcarênciadeinformaçõespertinentes
Table3-Phytosociologicalparameters forthetreecommunitysampledintwo0.2-haareas(I and II)intheProsperidade fragment
dainnoemtih=neaanSncãeeom,oDcVohCmoir=ny,gcoozsvoeorri=vvaezrlouboea,cshAionrB,y=,SãbaoaustaJ=losaaéruetdao.ecChUoSbráy=,,sNRuJCc,ce=Bsrsanizooitnl.acllNaicsasti=feigneodurymd,bueeSrTtoo=fllaiacntkdeiosvfeicdiuonanfidosar,rmyaDt,iRoS=nI.=reelaartliyvesedecnosnidtayr,y.DPoIR==prieolnaetievre
Espécie CS SD Ni DR DoR VC AB
ProsperidadeI(0,2ha)
Apuleia leiocarpa SI ane 15 5,19 16,47 21,66 1,61
Gallesia integrifolia ST ane 30 10.38 7,88 18,26 0,77
Dalbergia nigra SI ane 25 8,65 6,49 15,14 0,63
Guarea guidonia SI ZOO 24 8,3 4,72 13,02 0.46
Anadenanthera colubrina SI ane 2 1,04 9,61 10,64 0.94
Vochysia sp.1 SI ane 7 2,42 4,39 6,81 0,43
Siparuna guicmensis ST zoo 13 4,5 1,83 6,33 0.18
Lonchocarpus cultratus SI ane 7 2,42 2,48 4,91 0,24
Simarouba amara SI zoo 1 0,35 4,06 4,4 0.40
Erythroxyllum pulchrum ST zoo 6 2,08 2,13 4,2 021
TotalParcial(10spp.) — _ 130 45,33 60,06 105,37 5.86
TotalOutras(78spp.) — — 159 54,67 40 94,67 3,87
TotalGeral(0,2ha) - - 289 100 100,06 200,04 9,74
ProsperidadeII(0,2ha)
Gallesia integrifolia ST ane 27 10,27 28,89 39,16 1,64
Guarea guidonia SI zoo 13 4,94 8,04 12,99 0.46
Trichilia sp.l SI zoo 25 9,51 3,17 12,68 0.18
Sebastiania commersoniana ST aut 23 8,75 1,96 10,71 0.11
Guarea macrophylla ST ZOO 11 4,18 4,25 8,44 024
Trichilia ellegans ST zoo 14 5,32 2,96 828 0.17
Jacaranda brasiliana SI ane 9 3,42 4,85 828 028
Swartzia myrtifolia ST zoo 14 5,32 2,23 7,55 0.13
Pseudobombax endecaphyllum SI ane 6 2,28 4,18 6,46 0,24
Apuleia leiocarpa SI ane 5 1,90 2,89 4,79 0.16
TotalParcial(10spp.) _ _ 147 55,89 63,42 119,34 3.60
TotalOutras(60spp.) _ _ 116 44,10 36,58 80,68 2,07
TotalGeral(0,2ha) - - 263 99,99 100,00 200,02 5,67
Rodriguèsia61(4):749-766.201
SciELO/JBRJ,
13 15 Jg
0
757
Estrutura da comunidadearbórea de fragmentosda Bacia do rio Sáo Domingos
Tabela4- ParâmetrosfitossociológicosanalisadosparaacomunidadearbóreaamostradanosfragmentosCamacho,
EmboqueeCambiocó,naBaciadoRioSãoDomingos,SãoJosédeUbá,RJ,nassuasrespectivasáreasamostraisde
0,2hacada.Ni=númerodeindivíduos,DR=densidaderelativa,DoR=dominânciarelativa,VC=valordecobertura,
AB= área basal. Siglas dos Grupos Ecológicos: CS= categoria sucessional, ST= secundária tardia, SI= secundaria
inicial, Pi= pioneira, SD = síndrome de dispersão, ane = anemocoria, zoo = zoocoria, aut = autocoria, NC= não
classificadaporcarência de informações.
Table4-Phytosociological parameters forthe treecommunitysampled in0.2-ha inthe forest fragmentsCamacho Emboquean
Cambiocó inthe São Domingos riverbasin, SãoJoséde Ubá, RJ, Brazil.Ni=numberofindividuais, DR=relativedens.ty, DoR-
relativedominance, VC =covervalue, AB=basal area.CS=successional category, ST - late secondary, SI earlysecondary,
PI =pioneer, ane=anemochory, zoo =zoochory, aut=autochory,NC=notclassifieddueto lackofInformation.
CS SD Ni DR DoR VC AB
Espécie
Camacho(0,2ha)
Ramisia brasiliensis SI ane 16 8,42 16,14 24,56 0,84
Joannesia princeps Pi aut 14 7,37 10,07 17,44 0,52
ST ane 4 2,11 12,19 14,30 0,63
Pterigota brasiliensis
Matayba sp. SI zoo 11 5,79 7,93 13,72 0,41
ST ane 5 2,63 7,66 10,29 0,40
Gallesia integrifolia
Parapiptadenia pterosperma SI ane 11 5,79 3,57 9,35 0,18
Sebastiania commersoniana ST aut 9 4,74 0,48 5,22 0,02
Pseudobombax endecaphyllum SI ane 2 1,05 3,70 4,75 0,19
Ficus eximia SI zoo 1 0,53 4,09 4,61 0,21
NC NC 3 1,58 2,69 4,27 0,14
Indeterminada7
76 40,01 68,52 108,51 3,55
TotalParcial(10spp.)
114 59,99 31,48 91,49 1,77
TotalOutras(58spp.)
190 100 100,00 200,00 5,18
TotalGeral(0,2ha)
Emboque(O^ha)
Pseudobombax endecaphyllum SI ane 3 1,66 12,38 14,04 0,45
Neoraputia alba ST aut 16 8,84 4,03 12,87 0,15
Mefrodorea nigra ST aut 12 6,63 5,85 12,48 0,21
ST zoo 8 4,42 6,12 10,54 0,22
Trigoniodendron espiritusanctense
Astronium concinum ST ane 3 1,66 7,42 9,08 0,27
Chrysophyllum gonocarpum ST zoo 9 4,97 2,87 7,84 0,10
Pseudopiptadenia conforta SI ane 4 2,21 5,22 7,43 0,19
ST zoo 10 5,52 1,81 7,33 0,07
Trichilia pseudostipulares
Pachira sp.1 SI ane 4 2,21 5,06 7,27 0,18
ST zoo 4 2,21 4,95 7,16 0,18
Copaifera lucens
73 40,33 55,71 96,04 2,02
TotalParcial(10spp.)
108 59,67 44,78 104,45 2,06
TotalOutras(55spp.)
181 100 100,49 200,49 3,63
TotalGeral(0,2ha)
Cambiocó(0,2ha)
Piptadenia gonoacantha Pí ane 43 19,46 17,40 36,85 0,53
Peltophorum dubium SI ane 22 9,95 13,18 23,13 0,40
Deguelia costata SI ane 33 14,93 7,94 22,87 0,24
Rodriguésia61(4):749-766.201
SciELO/JBRJ
cm 13 14 15 16 17 18
!
1
758 Dan.MX.,Braga. &Nascimento,M.T.
Espécie CS SD Ni DR DoR vc AB
Albizia polycephala SI ane 5 226 2037 22,83 0.63
Parapiptadenia pterosperma SI ane 19 8,60 10,41 19,01 032
Neea sp.1 SI zoo 14 633 4,61 10,94 0,14
Machaerium aff. acutifolium SI ane 12 5,43 336 8,99 0,11
Dalbergia nigra SI ane 11 4,98 2,56 734 0,08
Brosimum guianense SI ZOO 11 4.98 1,46 6,43 0.04
Apuleia leiocarpa SI ane 5 226 3,39 5,65 0.10
TotalParcial(10spp.) _ _ 175 79,18 85,08 16434 2,61
TotalOutras(23spp.) — — 46 33,00 1530 48.30 0.46
TotalGeral(0,2ha) - - 221 112,18 100,38 212,54 3,06
rarefaçãoparariqueza(Fig.4a)eparadiversidadede dentro dos valores normalmente observados para
espécies(Fig.4b)realizadaapartirdacurvademenor fragmentos perturbados de FES. Como exceção,
númerodeindivíduos(EMB, 181 ind.)eobservando ocorreu o fragmento PROl que apresentou valor
a existência ou não de sobreposição de intervalos de48,8nr.ha'.Valoressuperioresa30nf.ha1 são
de confiança, indicou a ocorrência de diferença atribuídosàsflorestasmadurasoubempreservadas
significativa entre o fragmento CAB e os demais, (CONAMA 1994).
tanto para a riqueza quanto para a diversidade de Osvaloresdeporcentagemdeárvoresmortas
effsorpiaégcomibeesns.teorUsvmaPadRaOmlee,nntoCrreAroMiqufeerzaEagMdmBee.netsEponétcrPieeRtsa0nt2tao,mebnéoãmso cnRaoiomcpodaemruaJndaiondesiacrdooemmdaoaiustBrpHarsReásSreeDravsa(dd2a,e6smcaaot8am,o3n%o)a,eMsqtaautdaaondddooo
EehsoMpuBévc.eieVsdaielfneetrrreeenPsçsRaal0st2iagrenqiofusiecfarCtaiAgvmaMenetemoEsdMPiBRveO,rlsc,iodCamdAeáMrdeeea pIUumnbbiléãico(a1d,(o55s%),),5(%oM)uorc(ePon.moJ.eáFtr.aelPa..s20sRu0oj3de)riteiagasuRaeessu,emrvdmaaaBdiiooosrlóggnriãacoua
inferiora 10ha,apresentaramníveisdediversidade de perturbação antrópica como a Mata do Rio
foeqrbuasigevmraeElvnematndotaesrs,eluaacomçoãdamoombàvaaaisilioxomrarieflsrsaairdgimomdiealdníaetnrdoidid(ecaPedReeOdspe,eé7cnJ3itae0rcsechaaf)oro.sdi qCVuaeerrvmaãeolmha(io1o(1r1%i0a),1d(%oS)isl(vfCaraa&rgvmNaelanhstocoiestmeaelsn.tt2uo0da02d70o0)s1e)aapiMrnaedtsieacnadtmoa
valores dentro ou próximos ao limite superior
ovsarfiraangdmoeennttorseP0,R1O2e1 e0,P32R,0s2en(dFoigo.5m)aiEostrevpaalodrrãeontdree efnrcaognmternatdooCpAarBaá(r8e,a3s%)p.reEsnetrrveatdaanst,o,ceommreexlcaeççããooadoos
similaridade foi mantido quando utilizado para o indivíduos arbóreos com troncos múltiplos, os
cálculo o índice quantitativo de Morisita-Hom,
eresvpeélcainedsoaeonctorrerênocsiafdreaugmmaenatltoassubasmtoistutirçaãododse vmauliotroessuopbesreirovraedsoasodeen5c,o3nt%raad2o4p%arnaaáBrHeaRdSeDflforoersatma
(diversidadep). Pp.rJe.sFe.rPv.aRdoad,ri1g,u7e%s,ndaaRdeossenrãvoapBuibolliócgaidcoas)Uneieãmog(eer.agl.
também superiores aos encontrados para áreas de
Discussão
matasperturbadasnoestadodoRiodejaneiro. .6%
nos frOasgmvaelnotroessdeestduednasdiodsad(e90a5rbóare1a44e5ncoinndt.rhaad'o1)s, (2S0i0l7v)a.&EmNaCsAcBimaenpotroc2e0n0ta1g)eem8e,l3ev%ad(aCadrevianldhioví1edtuaols.
quando comparados com os resultados de outras comtroncosmúltiplos(24%)pareceestarrelacionada
FES apresentados na Tabela 2, estão no limite aoaltograudeperturbação(corteraso) sofridopor
mínimooumédioobservadoparaestetipoflorestal este fragmento. Além disso, a maioria das árvores
(Tab. 2). Com relação à área basal por hectare, com troncos ramificados era de Piptadenia
evesrtiãfoiccoou-msevaqluoereasmaiinfoerriiaodreossafr3a0gmierfn.thoas"1e,setuadsasdimo.s gpeorntouarcbaançtãoha(,Auramúajoeseptéalc.ie20p0i6o)n.eiraeindicadorade
Rodriguèsia 6 (4):749-766.2010
SciELO/JBRJ
cm .. 2 13 14
