Table Of ContentEdição Especial da Revista
da Defensoria Pública
DIREITO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
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NUCLEO ESPECIALIZADO DA INFANCIA E JUVENTUDE DA DEFENSORIA PÚBLICA DE SÃO PAULO
“POR UMA DEFENSORIA PÚBLICA COMPROMETIDA COM A PRIORIDADE ABSOLUTA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE”
CRISTINA GUELFI GONÇALVES
DEFENSORA PÚBLICA GERAL
FLAVIO AMÉRICO FRASSETO
COORDENADOR DO NUCLEO ESPECIALIZADO DA INFANCIA E JUVENTUDE
DIEGO VALE DE MEDEIROS
COORDENADOR AUXILIAR
GUSTAVO OTAVIANO DINIZ JUNQUEIRA
DIRETOR DA EDEPE
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MEMBROS DO NEIJ
BRUNO DIAZ NAPOLITANO;
CAROLINA RANGEL NOGUEIRA;
DEBORA DE VITO ORIOLO;
DIEGO VALE DE MEDEIROS;
JOSE HENRIQUE GOLIN MATOS;
LEILA ROCHA SPONTON;
LUCIANA DE OLIVEIRA FERNANDES FORTES BALAM;
LUCIO MOTA DO NASCIMENTO;
MARA RENATA DA MOTA FERREIRA;
MARIA FERNANDA DOS SANTOS ELIAS MAGLIO;
MARIANE VINCHE ZAMPAR;
ROSIMERY FRANCISCO ALVES
ESTAGIÁRIOS
FILIPE DOMINGOS EZEQUIEL
MELINA MIE INOUE
OFICIAL DA DEFENSORIA
ALINE MAÍRA NAKAMURA
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INTRODUÇÃO
A presente publicação representa a convergência de esforços da Defensoria Pública de
São Paulo, através do Núcleo Especializado da Infância e Juventude, na busca de criar e
aperfeiçoar estratégias processuais e políticas dos Defensores Públicos com atuação na defesa e
promoção dos direitos das crianças e adolescente.
Entendemos que instrumentalizar os princípios internacionais e nacionais dos direitos
infanto-juvenis requer elaboração de diretrizes sustentáveis ensejando respaldo institucional e
unificação de entendimentos jurídicos no tocante à atuação do Defensor Público dentro da
complexidade interdisciplinar que se envolve o Sistema de Garantia dos Direitos das Crianças e
Adolescentes.
Compromisso maior do Núcleo Especializado da Infância e Juventude está em pautar com
a devida prioridade absoluta a estruturação da rede de defesa dos direitos das crianças e
adolescente, ainda regada de resquícios autoritários e míopes socialmente do já revogado Código
de Menores.
É notória a ausência de produções doutrinárias na área da infância e juventude
elaboradas por Defensores Públicos .Este cenário enseja apoio institucional e político para a
disseminação de teses científicas que abarquem a defesa técnica dos direitos humanos das
crianças e adolescentes, por tal motivo assume o pioneirismo da presente publicação.
Registramos ainda agradecimentos à Escola da Defensoria Pública do Estado de São
Paulo – EDEPE, sempre parceiro nas ações do Núcleo Especializado da Infância e Juventude.
Por fim, parabenizamos a todos e todas Defensores(as) Públicos(as) da Infância e
Juventude de São Paulo que assumem com garra, seriedade e visão interdisciplinar o compromisso
de pautar processual e institucionalmente a prioridade absoluta dos direitos das crianças e
adolescentes.
Núcleo Especializado da Infância e Juventude da Defensoria Pública de São Paulo
Flávio Américo Frasseto
Coordenador
Diego Vale de Medeiros
Coordenador Auxiliar
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SUMÁRIO
1. INFRACIONAL
1.1 Impugnabilidade Das Decisões
Socieducativas Transitadas Em Julgado
Ana Rita Souza Prata....................................................................11 a 20
1.2 O Processo Justo e o Ato Infracional: Um
Encontro a Acontecer
Eduardo Januário Newton..........................................................21 a 42
1.3 Internação: medida socioeducativa?
Reflexões sobre a socioeducação
associada à privação de liberdade
Fabiana Botelho Zapata..............................................................43 a 50
1.4 Reflexões sobre o momento adequado
para a oitiva da criança e do adolescente
infrator sob a ótica da Constituição Federal
e dos Tratados de Direitos Humanos
Genival Torres Dantas Junior....................................................51 a 53
1.5 Municipalização da execução das medidas
socioeducativas
Giuliano D’Andrea.......................................................................54 a 60
1.6 A Prescrição das Ações Socioeducativas
Leila Sponton..............................................................................61 a 71
1.7 Pedagogia da Justiça Juvenil
Lucio Mota do Nascimento........................................................72 a 80
1.8 Da medida de segurança e da medida
sócio-educativa: As semelhanças entre os
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destinos conferidos aos adolescentes e
loucos autores de delitos
Maria Fernanda dos Santos Elias Maglio.................................81 a 88
1.9 Adolescentes Internados e o Direito ao
Voto
Mariane Vinche Zampar..............................................................89 a 95
1.10 Avaliações Psiquiátricas e Psicossociais
no Processo de Execução de Medida
Socioeducativa de Internação
Renata Flores Tibyriçá................................................................96 a 100
1.11 Justiça Restaurativa: uma nova forma de
se pensar a justiça. Da teoria à realidade
Tatiana Belons Vieira..................................................................101 a 112
1.12 O Direito ao Perdão Judicial: A Remissão
como Direito Subjetivo Fundamental do
Adolescente Acusado da Prática de Ato
Infracional
Thiago Santos de Souza e
Rodrigo Farah Reis.....................................................................113 a 127
1.13 Culpabilidade: o reconhecimento da
existência da inimputabilidade ou da semi-
imputabilidade biopsicológica de
adolescentes em conflito com a lei
Thiago Santos de Souza e
Danielle Rinaldi Barbosa...........................................................128 a 136
1.14 O Adolescente Infrator e os Direitos
Humanos
Vívian Monsef de Castro...........................................................137 a 141
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2. CIVIL
2.1 Deve ser assegurada garantia do devido
processo legal no procedimento
verificatório
Bruna Rigo Leopoldi Ribeiro Nunes.......................................143 a 149
2.2 A Instrumentalização do Princípio da
Prioridade Absoluta das Crianças e
Adolescentes nas Ações Institucionais da
Defensoria Pública
Diego Vale de Medeiros .............................................................150 a 157
2.3 A visão da defesa sobre a utilização do
termo de responsabilidade concedido pelo
conselho tutelar.
Diego Vale de Medeiros .............................................................158 a 164
2.4 O ser e o dever-ser do procedimento
verificatório: tentativa de sistematização da
função jurisdicional e administrativa no
sistema da proteção integral
José Moacyr Doretto Nascimento.............................................165 a 186
2.5 Efeitos da presunção de paternidade
prevista nos incisos I e II do artigo 1597
do Código Civil aos filhos havidos de
União Estável
Juliana Saad.................................................................................187 a 193
2.6 Da Competência Absoluta da Vara da
Infância e Juventude para conhecimento de
pedidos de colocação em família substituta
na hipótese de falta dos pais
Leandro de Marzo Barreto.........................................................194 a 198
2.7 O Procedimento Verificatório e o
vergastamento dos Princípios
Constitucionais Corolários do Devido
Processo Legal
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Leandro de Marzo Barreto......................................................199 a 205
2.8 O papel da Defensoria Pública na tutela
coletiva de acesso à creche e pré-escola:
um direito humano do núcleo familiar
Leonardo Scofano Damasceno Peixoto e
Bruno Diaz Napolitano.............................................................206 a 226
2.9 Da ilegalidade e inconstitucionalidade dos
procedimentos verificatórios na justiça
infanto-juvenil
Mara Renata da Mota Ferreira................................................227 a 237
2.10 Direitos Humanos da Criança e do
Adolescente
Marcus Vinicius Ribeiro.........................................................238 a 246
2.11 Penhorabilidade de único imóvel do
devedor em virtude de dívida condominial
versus princípio da prevalência dos
interesses da criança e do adolescente
Mario Fagundes Filho.............................................................247 a 251
2.12 Direito à convivência familiar e Pobreza
Simone de Oliveira Domingues Ladeira ..............................252 a 272
2.13 O papel constitucional da Defensoria
Pública na tutela e efetivação do direito
fundamental ao mínimo existencial das
crianças e dos adolescentes necessitados
Tiago Fensterseifer ...............................................................273 a 286
2.14 O Início de uma Revolução Democrática
na Justiça – Uma história Real que virou
projeto de Educação em Direitos
Lucio Mota do Nascimento....................................................287 a 296
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INFRACIONAL
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Description:administrativo, sob pena de todos os atos processuais inverterem valores consagrados no Estatuto da Criança e Adolescente, Família, BPC, etc).