Table Of ContentESTUDO BÍBLICO NO APOCALIPSE
FOLHA 01 - INTRODUÇÃO - 9 de novembro de 2000
Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
INTRODUÇÃO
Geralmente estudos espetaculosos. Águia voando pelos céus são os EUA, gafanhotos são
helicópteros, etc. Sobriedade nunca matou alguém. Só se entende um livro à luz de sua época
e contexto. Quando e para quem foi escrito? Não há nenhum “código da Bíblia” nem segredo
ocultos que um especialista bem treinado ou escolhido por deus revele aos homens. Uma boa
regra de interpretação da Bíblia se chama bom senso. Deus é claro é fala claro. Tempo de
crise, para ajudar os cristãos. De 81 a 96, parecia que o reino de Deus estava sendo destruído,
no reinado de Domiciano. Momento de terror: a Igreja estava sendo destruída. Este é o pano
de fundo do livro. Que traz consolo e não terror nem sensacionalismo. Há perseguição, mas
cânticos e louvor permeiam o livro. Estudaremos o livro, pouco a pouco. Alguns trechos (as
sete igrejas, por exemplo) serão abordados aos domingos. Mas, em linhas gerais, trataremos
do livro às quintas-feiras.
1. MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO - Tornou-se sinônimo de desgraças no futuro. Não é,
necessariamente, o futuro por vir. Pode ser um futuro já acontecido (o futuro para os
destinatários da época). Há várias escolas de interpretação, mas alistamos aqui as cinco
principais: futurista, continuidade-histórica, filosofia da história, preterista e formação
histórica.
2. O MÉTODO FUTURISTA - O livro narra os acontecimentos do fim do mundo numa linguagem
oculta. Do capítulo 4 até ao fim, as coisas que acontecerão no futuro, quando Cristo retornar.
Tudo em 7 anos, a semana que falta em Daniel. Neste sentido, o livro se torna cheio de
segredo. Uma espécie de folhetim.
3. O MÉTODO DA CONTINUIDADE HISTÓRICA - Um prenúncio da história por meio de
símbolos. Toda a história foi expressa aqui por meio de símbolos. Exemplo: Summers, pp. 48-
49.
4. O MÉTODO PRETERISTA - O livro se cumpriu nos dias do Império Romano. Dizia respeito
àqueles cristãos e nada tem para nós, a não ser lições de fé. Há duas correntes. Uma o vê
assim. Outra nem o considera como inspirado.
5. O MÉTODO DA FILOSOFIA DA HISTÓRIA - Nada é histórico. Tudo é simbólico. O livro mostra
os princípios que formam a história, daí o seu nome. Exemplo: a Besta do capítulo 13
representa o mundo contra a Igreja. Pode ser em qualquer época, passada, presente ou futura.
Discute as forças por trás dos eventos históricos.
6. O MÉTODO DA FORMAÇÃO HISTÓRICA - O livro se cumpriu nos dias Império Romano, mas
traz princípios que são válidos hoje. Há situações que deixam princípios pelos quais devemos
nos pautar. Mistura a filosofia da história com o preterista. Summers, 57 e 58.
COMO ANDAREMOS – Na percepção de que o livro já se cumpriu, pelo menos até o capítulo 20.
Veremos a ação de Deus na história passada. Os capítulos 21 e 22 tratam do futuro por vir.
Os textos de 1.3 e 1.19 ajudam a entender esta posição. Mas acima de tudo: há lições para
nossa vida, mais do que sensacionalismo. É Palavra de Deus e não Notícias Populares ou um
programa do Ratinho.
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ESTUDO BÍBLICO NO APOCALIPSE
FOLHA 02 - Texto de 1.1-3
Pr. Isaltino G. C. Filho
INTRODUÇÃO
Tivemos um panorama geral do livro e vimos nossa linha de interpretação: o método da
formação histórica. Nesta linha, o livro se cumpriu nos dias Império Romano, pois foi escrito
para consolar a Igreja da época, sob perseguição que ameaçava sua existência. No entanto,
traz princípios que são válidos hoje. Há situações que deixam princípios pelos quais devemos
nos pautar
COMENTÁRIO TEXTUAL
1) “Revelação” - No grego, apokalypsis ("tirar o véu"). Desvelar algo. Em inglês, o nome do
livro é Revelação. Mostra-se algo desvelado a João.
2) “De Jesus Cristo” - É o apocalipse de Jesus e não de João. Deus deu a Jesus para que
mostrasse aos seus servos. "Notificou" é esémanen, de sema, que significa "sinal, símbolo". De
sema vem "semáforo" (sinal de luz, “foros”)). Foi mostrado por sinais ou símbolos a João.
3) Que se mostrou? - "As coisas que brevemente devem acontecer". "Brevemente" é táxei, de
onde vem "táxi", que significa "rápido". Era algo que aconteceria rapidamente.
4) O portador - É um anjo. Quer se mostrar que não foi algo imaginado ou sonhado, mas
trazido a João por um mensageiro de Deus. A palavra angêlou (anjo) significa "mensageiro".
João testifica da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. O Apocalipse dá um testemunho
sobre Jesus. Não é um zodíaco bíblico que produzirá um horóscopo evangélico. Em vez de
procurar Saddam Hussein, o papa, Hitler, etc., procuremos por Jesus.
5) “Bem-aventurado” - Há sete bem-aventuranças no livro (1.3, 14.13, 16.15, 19.9, 20.6, 22.7
e 22.14). O termo, makários, é mais que "felizes". É a idéia de ser digno de felicitações e
inveja, possuído do verdadeiro bem-estar.
“Aquele que lê” - É o grego anagnôsei. Significa "ler em voz alta". Era uma função na igreja
primitiva (e da sinagoga). Alguém lia a Escritura em voz alta. Havia poucas cópias e de difícil
acesso ao povo. Havia também muitos analfabetos. Bem-aventurado aquele que faz o povo
ouvir a Palavra de Deus! E quem lê para si, também.
“Os que ouvem” - Mais que captar sons. "Ouço, atendo, compreendo, obedeço" (Taylor). É o
ouvir com coração e não apenas com ouvidos. Não basta a audição. É necessário a obediência.
Por isso, a expressão "e guardam as coisas que nelas estão escritas".
“As palavras desta profecia” - Do livro que agora se inicia.
“Porque o tempo está próximo” - "Tempo" pode ser cronós, de onde vem "cronômetro", ou
kairós, "época determinada". É este o termo aqui. A época determinada estava para acontecer:
a batalha decisiva entre o Reino de Cristo e as forças do Império Romano. Este momento está
próximo (éngys, "perto") de João. Deus achou que estava na hora de acertar as contas. A
Igreja deveria prestar atenção no que Deus estava fazendo na história. Olhamos muito para o
futuro. E para o que Deus está fazendo agora?
LIÇÕES DO TEXTO PARA NÓS
1. O mal pode oprimir a Igreja de Cristo, mas há um momento em que o próprio Senhor diz
"basta!" e acerta as contas.
2. É bem-aventurado aquele que põe a Palavra acessível aos outros. Quando testemunhamos,
quando fazemos a Palavra de Deus conhecida, somos bem-aventurados.
3. São bem-aventurados os que a ela obedecem. Podemos ter muitas informações, mas estas
serem inúteis.
4. Deus nunca perdeu o controle da situação. Ele a vê e age a seu tempo. A história é dele e
segue para o rumo que ele estabeleceu.
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ESTUDO BÍBLICO NO APOCALIPSE
FOLHA 03 - TEXTO DE 1.4-8 - 23 de novembro de 2000
Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
INTRODUÇÃO
Após uma breve introdução (1.1-3), vem a saudação costumeira (v. 4) , e uma declaração de
quem é a pessoa divina (vv. 5-8). Nos versículos 5 a 7, João fala. No 8, é Deus, o Pai. Jesus só
fala a partir do v. 17. Sua primeira palavra será “não temas”.
COMENTÁRIO TEXTUAL
V. 4 - "Sete igrejas". Eram 10, no mínimo. As sete (cps. 2 e 3) formavam um quase círculo.
Elas representam todas. Usa-se o sete, símbolo da totalidade. O livro é para elas (v. 11). A
totalidade das igrejas precisava saber o que iria lhes acontecer. "Graça e paz". Costumeira
saudação. O livro oferece a graça e a paz. Não é um livro de terror. "Que é, que era, e que há
de vir". Título de Deus. Ver 4.8. Lembra Êxodo 3.14. "Sete espíritos". Sete, idéia de plenitude.
A plenitude do Espírito de Deus, sua totalidade. Ver Isaías 11.2.
V. 5 - Jesus Cristo surge. Títulos: fiel testemunha, primogênito dentre os mortos, Príncipe dos
reis da terra. Ele confirma a Palavra de Deus, é o primeiro a ressuscitar para não mais morrer,
e é sobre todos os reis. Numa época em que o imperador romano era divinizado e recebia
culto, o Apocalipse afirma: Cristo está acima dele. Ver 19.16. Sua obra por nós: ama (presente
contínuo, no grego) e libertou.
V. 6 - Continua o relato de sua obra por nós. "Reis e sacerdotes". Reino e nação sacerdotal.
Êxodo 19.6 e 1Pedro 2.9. "Amém". Parece dito pelas sete igrejas, que são o auditório. Uma
assembléia de cristãos tipificada nas sete igrejas.
V. 7 - Sua volta visível. Início e fim do livro: 22.20. É a grande mensagem do livro. Ver Atos
1.11. Até seus algozes o verão. Outro "amém".
V. 8 - Título divino autenticando a revelação. "Alfa e Ômega", a primeira e a última letras do
alfabeto grego. É o Pai quem fala. Só aqui e em 21.5. Jesus assume este título. Ver 1.17 e 2.8.
O NT proclama a divindade e a eternidade de Cristo: João 1.3 e Colossenses 1.15-16.
3. LIÇÕES VIVENCIAIS
1) Toda a Trindade aparece nesta saudação. O termo não está presente no NT, mas as pessoas
estão. Ela saúda os fiéis. Saudar, para os orientais, é mais que cumprimentar. É desejar o
bem.
2) A relevância da obra de Jesus Cristo por nós: ele nos fez reis e sacerdotes.
3) A revelação é para a Igreja de Jesus. Ela é sucessora de Israel. É o novo povo de Deus.
4) Jesus Cristo é o princípio e o fim da história. Mas é também o meio, o ponto central (Gl
4.4). Podemos sentir-nos seguros. Tudo está encaminhado para terminar nas mãos dele,
porque tudo veio da mão dele.
5) O regresso de Jesus Cristo é a grande mensagem do livro e deve ser uma esperança para
nós. O texto de 1.7 é a grande promessa. O livro termina falando disso: 22.20, já que 22.21 é
bênção.
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ESTUDO BÍBLICO NO APOCALIPSE - FOLHA 04
TEXTO DE 1.9-20 – 7.12.00
Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
INTRODUÇÃO
O texto nos mostra o Cristo glorificado, numa linguagem simbólica. Três das palavras-chaves
do livro aparecem aqui: aflição, reino e perseverança. Elas são conceitos que regem o livro. A
visão do Cristo glorificado prepara para o livro. O livro trata da glória de Cristo e de seu
triunfo. As catástrofes são secundárias. A visão também mostra quem vai falar. E, no início de
cada carta às sete igrejas , uma das características desta visão aparece.
COMENTÁRIO TEXTUAL
V. 9 - João se identifica. É um dos doze, mas igual aos demais. Em Patmos, exilado por sua fé.
Seguir a Cristo não dá imunidade contra o sofrimento. A Bíblia nos fala de heróis da fé, sendo
que muitos foram mártires. Mas não fala de “saqueadores dos bens dos ímpios pela fé”, nem
dos “enriquecedores pela fé”.
V. 10 - Exilado dos irmãos, mas não de Deus. Na dor, pode se descobrir mais de Deus. "Dia do
Senhor", o domingo, quando Cristo ressuscitou. Lembra a João: está ressuscitado. Domingo, o
dia do Cristo ressurreto. "Voz de trombeta", sinal de autoridade. Por isso, o v. 11 - Ordem
para escrever às sete igrejas.
Vv. 12 a 20 - Uma descrição de Jesus Cristo
V. 12 - Dn 7.13. "Sete candeeiros de ouro". Candeeiro ou castiçal de sete braços: Israel, como
luz do mundo. Que significam? V. 20: as igrejas.
V. 13 - Entre os candeeiros. No meio das igrejas. "Roupa talar", a do sacerdote (Êx 28.4), e
"cinta de ouro", como rei. É o messias de Daniel, é sacerdote e é rei.
V. 14 - Cabeça e cabelos como lã branca: eternidade (Dn 7.9) e dignidade (Pv 16.31). Olhos
"como chama de fogo", penetrantes. Ele sonda: 2.23.
V. 15 - Pés de bronze polido. Firmeza (a estátua de Daniel 2 tinha pés de ferro e barro). "Voz
de muitas águas" é autoridade. Uma voz que se afirma sobre tudo.
V. 16 - Sete estrelas na mão direita. Que são elas? V. 20. Alguns: pastores. Mas não no resto
do livro. Outros: anjos como guardadores da comunidade. Da boca: espada de dois gumes.
Ver 19.15. O brilho do rosto: sol ao meio dia. Moisés: Êx 34.35. O de Jesus: sol a pino.
Vv. 17-18 - A atitude de João. Qual seria a nossa? Impressiona hoje: shows gospel (por que a
vergonha de falar “evangélico”?) em que os cantores jogam camisas suadas para o auditório,
etc. a presená de Cristo deveria produzir um impacto mais sério. "Não temas", o mandamento
mais repetido de Jesus. . Primeiro e último, "e o que vivo". BJ: "Vivente", RAB: "Aquele que
vive". Ênfase no estado atual de vivo. Tem chaves (autoridade) da morte e do hades (mundo
dos mortos).
V. 19 - Tens visto: a visão do Cristo glorificado. Que são: os capítulos 2 e 3. Que hão de
suceder: 4 ao 22.
V. 20 - Já explicado.
LIÇÕES VIVENCIAIS
1) As grandes visões vêm no sofrimento. A dor pode ser didática. Tozer: "É duvidoso que Deus
use grandemente um homem sem primeiro feri-lo antes". As pessoas que sofrem, muitas
vezes, são mais sensíveis para Deus e para com os outros.
2) O Senhor não é coitadinho, sofredor. É o Cristo glorificado. O adesivo Dê uma chance a
Jesus. Dê uma chance a você mesmo.
3) Cristo está no meio de suas igrejas. Elas não estão sós em seus problemas.
4) Cristo tem poder sobre o mundo dos vivos e dos mortos. A quem temeremos? Pelo que
vimos (quem ele é), podemos encarar o que é e o que virá.
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ESTUDO BÍBLICO NO APOCALIPSE – FOLHA 05 - Apocalipse 2.1-7
A IGREJA QUE DEIXOU DE AMAR A DEUS
INTRODUÇÃO
Éfeso, a cidade mais rica da Ásia menor. As outras seis, satélites. Fundada pelos gregos no ano
100 A . C. Culto a Artemis, deusa grega, a Diana romana (At 19.28). Paulo fundou a igreja. Lá
escreveu 1 Coríntios (e o capítulo 13). Amoroso e amado pela igreja (At 20.37-38). Depois,
João, o apóstolo do amor. O v. 4 é triste. Cristo usa a primeira pessoa: EU. Éfeso, a igreja que
perdeu o primeiro amor. Deixou de amar a Deus.
1. COMO CRISTO SE APRESENTA À IGREJA - V. 1
"Ao anjo". Um anjo? O pastor? A comunidade? É o Cristo que segura a igreja e anda no meio das igrejas.
Nada lhe é despercebido. Está no meio das igrejas.
2. COMO CRISTO ELOGIA A IGREJA - Vv. 2,3 e 6
Primeiro elogia. Depois critica. E nós? Conhece: obras (conduta), trabalho (o serviço) e
perseverança. Enfrentou nicolaítas. Grupo gnóstico (um ocultismo cristão). Ensinava que se
podia ser idólatra e imoral. O pecado não afetava a alma. Bem doutrinada. E perseverante.
Sofreu pelo Nome. Kyrios Cristós e não Kyrios Kaisarós. Não desanimou. Há gente que
desanima.
3. COMO CRISTO CRITICA A IGREJA - V. 4, BLH
Deixou o primeiro amor. A Deus? Aos homens? Amava os homens: Ef 1.15. O primeiro é Deus.
À luz do v. 5, a totalidade da vida cristã. Vida rotineira. Tinha religiosidade, mas não amava a
Cristo. É possível servir e cultuar sem amar. Costume, aculturamento, necessidade de
reconhecimento. Ele não aceita.
4. COMO CRISTO ADVERTE A IGREJA - V. 5
Com ternura. Não apedreja. Há apedrejadores da igreja. Lembrar, arrepender e praticar as
primeiras obras. Voltar ao ardor. Se não: "virei". Em cada carta, menos Esmirna, está vindo.
Por fim, veio à Laodicéia, mas ficou do lado de fora. Remover o candeeiro: juízo aniquilativo
(1.20). Tirar o direito de ser igreja. A igreja só é igreja se ama a Cristo. Se não, é um clube,
qualquer coisa, menos igreja.
5. COMO CRISTO SE DESPEDE DA IGREJA - V. 7
"Quem tem ouvidos". Ressalta o relacionamento com o E. Santo. Está em todas as cartas. É
algo sério. Promessa a quem vencer: comer da árvore da vida. Éfeso: adoração a uma árvore
sagrada. A árvore da vida está com Cristo. Gn 3.22 e Ap 22.2.
CONCLUSÃO
Que lições Éfeso nos ensina?
1) Cristo sempre vê nossa lealdade, antes dos nossos defeitos. Isto é um consolo,.
2) Devemos resistir aos ensinos estranhos: At 17.11. Há os novidadeiros. Para eles: 2Tm 4.3-
4.
3) Não devemos cair na rotina espiritual. Renovemos nosso amor. Não apenas à igrejas, mas a
Cristo.
4) Cristo não quer apenas ortodoxia. Doutrina correta sem vida é inútil. Mais que uma
instituição, a igreja é a esposa de Cristo. Não é sua atividade nem seu programa que a tornam
igreja. É seu amor a Cristo.
5) Nunca devemos desanimar diante das perseguições por causa do Nome. Ele vê. Alegra-se
com a perseverança na fé.
Mas, acima de tudo, nunca percamos o amor à pessoa de Cristo.
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ESTUDO BÍBLICO NO APOCALIPSE – folha 06 – Apocalipse 2.8-11
A IGREJA DOS SANTOS SOFREDORES
INTRODUÇÃO
De razoável obscuridade à riqueza, com Alexandre, o Grande, que a reconstruiu, e Antígono.
Não se sabe como a igreja surgiu. Cruel perseguição aos cristãos. O martírio de Policarpo,
pastor da Igreja, se tornou bem conhecido. Desta igreja só se fala bem. Não há uma queixa do
Senhor. "Os santos sofredores".
1. COMO CRISTO SE IDENTIFICA À IGREJA - 2.8
"Primeiro e último....". Cf. 1.17-18. Ser cristãos significava a morte. Hoje: ser cristão parece
ser festa. O Senhor da Igreja também experimentou a morte. “Se alguém quer vir...” Não está
alheio ao que a igreja passa.
2. COMO CRISTO ELOGIA A IGREJA - 2.9
Conhece a tribulação e a pobreza. Sabe das lutas. Duas palavras gregas para pobre. Uma é a
pobreza do homem que tem que trabalhar para viver. Outra, é a do mendigo. É esta que ele
usa. A igreja estava em estado de mendicância. BJ: "indigência". Contraste com 3.17.
"Blasfêmia". Judeus acusavam os cristãos por não adorarem César. Mas eles não são judeus
(Rm 2.28). O verdadeiro Israel é a Igreja (Gl 6.16 e Rm 2.29 e 9.8). São sinagogas de Satanás
(acusador).
3. COMO CRISTO ANUNCIA MAIS DIFICULDADES À IGREJA - 2.10
Alguns serão presos. Para quê? "Sejais provados", mesmo termo para purificar metais.
Refinados no sofrimento. Mais tribulação. "Dez dias", período não matemático. Curta duração.
"Até a morte" não é tempo. Intensidade: "mesmo que te leve à morte". "Coroa da vida",
alusão aos jogos da época: o vencedor recebia uma coroa de louros. 1Co 9.25 e Tg 1.12. O fiel
é vencedor. Iniciando o versículo: "Não temas".
4. COMO CRISTO SE DESPEDE DA IGREJA -2.11
"Quem tem ouvidos...". É a palavra que deve ser lembrada.. Quem vencer não sofrerá a
segunda morte, a eterna (20.14). Mt 10.28. Hoje se quer ganhar tudo na vida. Perde-se a
alma ou o sentido da vida.
CONCLUSÃO
Não promete cessar o sofrimento. Seguir a Cristo não é um seguro contra problemas, mas um
engajamento com Deus. Veja Tomé (João 11.16). A fé infantil busca apenas bênçãos. A fé
madura busca obedecer, honrar e fazer a vontade, mesmo que custe a morte. Há muita
infantilidade no meio evangélico hoje. A fé em Cristo não é um vale-brinde para retirar
mercadorias de um supermercado espiritual. É um compromisso para lealdade absoluta.
Esmirna compreendeu isso. Por isso, o Senhor não tinha uma palavra de repreensão quanto à
sua vida. E quanto a nós?
Cambuí, 24.12.00
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ESTUDO BÍBLICO NO APOCALIPSE
folha 07 – Apocalipse 2.12-17
A IGREJA QUE ENFRENTAVA O INFERNO
Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
INTRODUÇÃO - Pérgamo, capital da Ásia Menor. Sede do culto a Augusto, o maior centro de
adoração pagã, desde o ano 29. Templos a Zeus e a Esculápio, deus da medicina, simbolizado
por uma cobra. Trezentos templos pagãos e uma pequena igreja. Dura perseguição. "A igreja
no quartel general do inferno". Ele tem "a espada de dois gumes". Defende e julga o seu povo.
A igreja precisava das duas atitudes.
1. O SENHOR ELOGIA A IGREJA - 2.13
"Trono de Satanás". O imperador no lugar de Deus. Temática do livro: o homem querendo ser
deus. Uma ação de Satanás. "Não negaste, tempo verbal perfeito: algo recente e específico.
"Antipas", morto por sua fé. Uma fé em meio à dura perseguiçao. Ele vê as virtudes da igreja.
Por certo que vê as nossas.
2. O SENHOR CRITICA A IGREJA - 2.14-15
Vê o erro. Balaão (Nm 22-25), já que não podia amaldiçoar induziu à imoralidade e à
prostituição. Conhecia a vontade de Deus e não a cumpria. Alguém, na igreja, estava levando
o povo à conduta errada. "Coisas sacrificadas aos ídolos". No grego, uma só palavra. Comer ou
não comer carne era indiferente: 1 Co 8.7-13. Parece que participavam das festas pagãs,
imorais e idolátricas. A igreja não pode se desviar para o mal. O pior adversário: não o ateu, o
comunismo, ou a perseguição. O de dentro. Nicolaítas: ou outro nome para este grupo ou,
como o nome indica, uma tendência à hierarquização, subordinando a igreja a alguém.
3. O SENHOR ADVERTE A IGREJA - 1.2.16
Chama ao arrependimento. A mesma palavra para conversão. Precisamos de conversão
constante. Não somos impecáveis e precisamos aprender a pedir perdão. "Sem demora". Em
cada carta está chegando. Sempre com ameaça. Isto é triste.
4. O SENHOR PROMETE À IGREJA - .2.17
Maná: alimento preservador. Deus preserva os fiéis. De maneira inexplicável. "Pedra branca"
tem quatro sentidos: 1o) o réu absolvido; 2o) o escravo libertado; 3o) o vencedor de corridas;
4o) guerreiro vitorioso. Os quatro se aplicam ao fiel e vencedor.
APLICANDO O ESTUDO À NOSSA VIDA
Cinco perguntas para reflexão:
1a) Morreríamos por nossa fé? Nós a levamos a sério a tal ponto?
2a) Retemos o Nome sobre todo o nome em qualquer circunstância?
3a) Na nossa fidelidade há algum comprometimento com o mal?
4a) Somos amigos ou adversários da igreja? Há quem a desmoralize com a vida e há crentes
que a combatem tanto que não se sabe de que lado estão.
5a) "Eis que venho sem demora...”. O que estas palavras nos causariam se nos fossem
dirigidas?”.
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ESTUDO BÍBLICO NO APOCALIPSE
FOLHA 08 - Apocalipse 2.18-29
A IGREJA QUE TOLERAVA JEZABEL
Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
INTRODUÇÃO
A menor igreja, a menor cidade, a maior carta. Comércio intenso. Produzia púrpura. Lídia era
de lá (At 16.14). Talvez a fundadora. "A igreja que buscava coisas profundas". O evangelho era
pouco. Acrescentavam. Muitos fazem assim. Igrejas e crentes em busca de coisas profundas. O
evangelho é profundo, simples e suficiente.
1. O SENHOR SE APRESENTA À IGREJA - 2.18
A carta mais incisiva na apresentação: "Filho de Deus", "olhos de fogo", "pés de bronze".
Infalível e divino, perscrutador e invencível (o contraste com a estátua de Dn 2).
2. O SENHOR ELOGIA A IGREJA - 2.19
Alista cinco virtudes: boas obras, amor, fé, serviço e perseverança. Crescendo nelas. Uma
igreja cada dia melhor.
3. O SENHOR SE QUEIXA E AMEAÇA A IGREJA - 2.20-23
"Toleras". Não praticava, mas tolerava. Uma mulher que se dizia profetisa. É fácil dizer algo a
seu próprio respeito. "Jezabel". Em 1 Rs 16.31 e depois, 1 Rs 19. Mulher de Acabe, fenícia,
introdutora do baalismo em Israel. Símbolo da idolatria. Já começava no cristianismo. Figuras
para ajudar na adoração. Catacumba: pastor carregando ovelha nos ombros. Em 842, a
imperatriz Teodora convocou um concílio que oficializou a idolatria. O culto pagão terminava
em orgia. A igreja tolerava. "Coisas profundas": revelações suplementares e esoterismo. Cristo
diz que são de Satanás. "Lançada no leito" é tornada incapaz. Ele aniquilará. Deus não aceita o
desvio da sua palavra.
4. O SENHOR FAZ PROMESSAS À IGREJA - 2.24-=28
V. 25: exortação à fidelidade. "O que tendes". Profetisa acrescentava. Cristo: o que tendes.
Basta. Cetro de ferro" (Sl 2.9) é reinar com Cristo. Veja 22.5. "Estrela da manhã". Ver Nm
24.17. Planeta Vênus. Nome latino: "Lúcifer", "portador da luz". Cristo é o verdadeiro: 22.16.
Satanás falsifica até os títulos divinos. Cristo promete sua direção. A maior necessidade da
igreja não é algo além do evangelho. É Cristo.
PARA REFLEXÃO FINAL
Ler e pensar sobre 2 Co 11.3, 1 Co 2.2. Coisas novas? Hb 1.1-2.
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IGREJA BATISTA DO CAMBUÍ
ESTUDO BÍBLICO NO APOCALIPSE - FOLHA 09
A IGREJA MORIBUNDA - Texto de 3.1-6
Pr. Isaltino G. C. Filho
INTRODUÇÃO
Fora residência do último rei da Lídia, Creso, muito rico. Decadente, vivia da fama do passado.
Aristocracia arruinada. Produzia lã e tintas. Sede do culto a Cibele e do culto ao imperador.
Curioso: a igreja não sofria perseguição alguma. Não se chuta cachorro morto. Um título
poderia ser: "Desperta ou morre". Fundamentada na aparência. Não tinha vida. Isso se vê em
1b e 2b. Quase todos mortos espiritualmente. Havia alguns vivos (vv. 2a e 4). Agonizava.
Moribunda.
1. O SENHOR SE APRESENTA À IGREJA
"Sete espíritos e sete estrelas" (v. 1). Plenitude do Espírito e os anjos ou pastores na mão. Ver
1.20. Vê e tem tudo na mão. Se os anjos são os pastores, uma dura advertência ao pastor. A
igreja nunca é muito melhor que ele.
2. O SENHOR FAZ UMA CONSTATAÇÃO
Seca e dura (v. 2). Havia obras mas não havia vida. Ele busca vida. Cuidado: atividades não
substituem vida. Cânticos 1.6. Cuida de muita coisa, mas não da vida. Não basta ser
trabalhador na obra. é preciso ter vida.
3. O SENHOR DÁ CONSELHOS À IGREJA
Dois conselhos são dados: 1o) lembrar do que recebeu (v. 3). Recordar sua herança espiritual,
o passado vivido com Deus. 2o) arrepender-se. É o mesmo verbo para os não crentes. Como v.
está hoje? Não tem coisas para mudar?
4. O SENHOR AMEÁÇA A IGREJA
Virá como ladrão (v. 3). Quando menos esperarem. Não se trata da segunda vida, mas de um
juízo contra a igreja. Sua segunda vinda julgará os moribundos. Na realidade, não são
convertidos. São aculturados. Aprenderam a linguagem, os gestos e o vocabulário do crente.
Mas não são.
5. O SENHOR FAZ PROMESSAS À IGREJA
São três: 1ª) Os poucos fiéis andarão de branco, com ele (v. 4). Vitoriosos, na sua companhia.
2ª) Não serão riscados do livro (v. 5). Salmo 69.28. Quem fosse riscado tido como ímpio.
Primeira vez: Êx 32.32-33, como registro de cidadania. Apagar o nome é cancelar a cidadania.
3ª) Teriam o nome confessado diante do Pai e dos anjos (v. 5). Ele os assumiria como seus.
CONCLUSÃO
1ª) A qualidade de vida espiritual não pode ser substituída por riquezas materiais (Lc 12.15)
nem por atividades (1 Sm 15.22).
2ª) Há mortos dentro da Igreja. Mt 7.21-23. Cuidado!
3ª) Cristo julga a igreja infiel. Há julgamento para a casa de Deus: 1Pe 4.17.
4ª) Aos que estão dormindo: Ef 5.14. Summers, p. 120.
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ESTUDO BÍBLICO NO APOCALIPSE - FOLHA 10
TEXTO DE 3.7-13 - A IGREJA MODELO
Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
INTRODUÇÃO
Filadélfia. Fundada em 59 a.C.. Nome devido a Atalo II, que foi fiel ao irmão Eumene.
"Filadelfo", "amigo do irmão". Cidade missionária: difundir a cultura grega. Capital da cultura.
Dela nos surge a melhor igreja. Exemplar e imbatível. Como? Por quê? Veremos. O tema da
carta: "Fidelidade à Palavra".
1. A IDENTIFICAÇÃO DO SENHOR (v. 7)
"Santo e Verdadeiro". Também em 6.10. Em 19.11, é o "Verdadeiro". É Santo e é a Verdade.
"Chave de Davi". Is 22.22: Eliaquim, administrador do Rei. Figura messiânica. O messias teria
a chave de Davi. Jesus tem. É o Messias. "Abre, fecha" a porta do reino. Poder absoluto. O
reino não está mais com os judeus, mas com a Igreja: Mt 21.43. É a mais solene
apresentação. Nenhuma Igreja ouviu tanto.
2. O ELOGIO DO SENHOR À IGREJA (v. 8)
Só fala bem. É fraca, o próprio Jesus diz. Guardou a Palavra. Há forças em guardar a Palavra.
Ela capacita: Sl 119.11. "Não negaste o meu nome". Mérito: fidelidade à Palavra e ao Nome.
Hoje nos preocupamos mais com estruturas e com programas. Atividades valem muito hoje.
Para Jesus: fidelidade à Palavra e a ele.
3. AS PROMESSAS DO SENHOR À IGREJA (vv. 9-12)
V. 9: perseguição dos judeus. São de Satanás e reconhecerão que é a Igreja que é de Deus.
BJ: "vou entregar-te"; BLH: "vou fazer que caiam de joelhos diante de vocês". Sentido
messiânico. Quando o Messias chegasse, os judeus cairiam de joelhos. Que caiam diante da
Igreja: o Messias está nela! Fora do cristianismo, tudo é mentira, tudo é de Satanás. V. 10:
guardará a Igreja. "Terra" é os incrédulos. Eles serão provados, mas os filhos de Deus serão
guardados. V. 11: "venho sem demora". Mais uma vez promete isso. Chegará na próxima
carta. A Igreja deve guardar a fé. V. 12: "coluna". Cidade em ruínas, mas a coluna de um
templo cristão ainda de pé, testemunho silencioso. "Nome de meu Deus", declaração de
possessão. "Cidade de meu Deus", direito à vida eterna. "Meu novo nome", o Cristo agora
Triunfante e não mais Vítima. Quanta riqueza prometida a fracos que guardam a Palavra!
CONCLUSÃO
Uma igreja perfeita! Só se fala bem dela. "Igreja perfeita, só no céu!". Depende do que se
entende por perfeita. Mas é possível ser uma igreja excelente. É possível ser vitorioso. É
possível vencer as lutas, as fraquezas, as tribulações. O testemunho de Filadélfia atravessou o
tempo: é a Igreja Triunfante do Cristo Triunfante. É possível ser assim!
Cambuí, 21.1.01
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