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MANUAL PARA
EVANGELISTAS
ESTRATÉGIAS MODERNAS PARA SÉRIES
DE COLHEITA E PLANTIO DE IGREJAS
Copyright©Emílio Abdala
Divisão Sul Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia
União Central da Igreja Adventista do Sétimo dia
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Editoração: Patrick Ferreira
Projeto Gráfico: Patrick Ferreira
Revisão de Texto: Milton L. Torres, Natãn Fernandes Silva e Luis Nunes.
IMPRESSO NO BRASWPrinted in Brazil
FICHA ELABORADA PELO SISTEMA DE BIBLIOTECA
DAS FACULDADES ADVENTISTAS DA BAHIA
A1353m Abdala, Emílio.
Manual para evangelistas: estratégias modernas para
séries de colheita e plantio de igrejas / Emílio Abdala. -
Cachoeira: CPLIB.2013.
300 p.
bibliografia
1. Evangelismo. 2. Evangelismo público. 3. Crescimento
de igreja. 4. Plantio de igreja I. Título. II. Centro de Pesquisas
de Literatura Bíblica (CePLiB).
SCDD21 269.2
índice para catálogo sistemático:
1. Evangelismo. 2. Evangelismo público.
3. Crescimento de igreja. 4. Plantio de igreja
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prévia autorização escrita do autor e da editora, sujeitando o infrator às penas da
lei disciplinadora da espécie.
índice
Apresentação................................................................................05
Prefácio..........................................................................................07
Introdução: Está Morto o Evangelismo? ............................09
Capítulo 1: A Importância do Evangelismo........................19
Capítulo 2: O Preparo do Evangelista................................31
Capítulo 3: O Processo Organizacional..............................41
Capítulo 4: Finanças e Orçamentos.......................................49
Capítulo 5: Preparando a Igreja..............................................57
Capítulo 6: Preparação do Território..................................67
Capítulo 7: Seleção e Preparação do Auditório..............85
Capítulo 8: Duração e Temas da Campanha.........................95
Capítulo 9: Equipamentos e Programa Diário 107
Capítulo 10: Anunciando a Campanha 117
Capítulo 11: Maneiras de Aumentar a Assistência.........131
Capítulo 12: Música no Evangelismo.................................141
Capítulo 13: Pregação Evangelística................................149
Capítulo 14: O Apelo Evangelístico Eficaz..................... 161
Capítulo 15: Visitando os Interessados para a Decisão ..173
Capítulo 16: Festa Batismal............................................... 191
Capítulo 17: Após o Batismo...................................................201
Epílogo.........................................................................................223
Apêndices.....................................................................................227
Bibliografia 291
Apresentação
Em alguns círculos o evangelismo público tem caído
em desuso. Muitas igrejas estão assustadas com as perspectivas
de alcançar as pessoas sem igreja que habitam as cidades, além
das paredes de seus santuários. E muitos cristãos assumem que
os dias de evangelismo público de massa passaram, preferindo
recorrer a divulgação do evangelho apenas através da mídia
ou de esforços individuais. Mas o evangelho de Jesus Cristo
sempre foi uma questão de proclamação pública. Desde os
primeiros dias da Igreja, em todos os tempos, o crescimento do
cristianismo tem sido ligado à pregação pública das boas novas.
Gostei do prefácio, onde autor assim introduz o livro:
Este livro é baseado na exortação de Paulo a Timóteo:
“Faça a obra de um evangelista” (2 Tm 4:5). O meu
propósito é desenvolver as implicações práticas deste
mandado bíblico a pastores, evangelistas, missionários
e membros voluntários em treinamento para esta obra.
Vários fatores sugerem a necessidade deste livro.
Primeiro, o mundo precisa ser evangelizado e a igreja
de Deus é o agente principal. Apesar disto, muitos
líderes são inexperientes na evangelização, alguns
seminaristas lamentam a ausência de habilidade para o
evangelismo e algumas igrejas são mais um obstáculo
do que instrumentos de evangelismo. Segundo, não
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MANUAL PARA LVANGLLIS1 AS
existem muitos livros recentes sobre a proclamação
pública como a estratégia chave para o evangelismo.
Há muitos livros sobre o evangelismo pessoal e o
crescimento de igrejas, mas há uma escassez de
material escrito sobre o evangelismo público. Pior,
há uma carência de escritos que abordem os métodos
bíblicos e práticos nesta área.
Neste livro, Emilio Abdala faz uma chamada para
o renascimento da proclamação do Evangelho público. Ele
mostra como Deus usou a pregação evangelística no passado
e como ele pode ser praticado com pertinência e eficácia
hoje. Recuperando proclamação pública, ele argumenta,
é fundamental para a vitalidade e a missão permanente da
Igreja. O Manual para Evangelistas é um livro muito prático
e extremamente útil para capacitar novos evangelistas para a
seara do Senhor.
Um recurso essencial para os cristãos que têm um
espírito evangelístico na igreja local e para os especialistas e
departamentais das associações e missões, este guia oferece
esperança de que o cristianismo pode voltar a atingir as massas
na praça pública. Eu recomendo este livro, porque não basta
ser um adventista, tem que ser um evangelista!
Pr. Luís Gonçalves
Evangelista da Divisão Sul Americana da IASD
(
Prefácio
Este livro é baseado na exortação de Paulo a Timóteo:
“Faça a obra de um evangelista” (2 Tm 4:5). O meu propósito
é desenvolver as implicações práticas deste mandado bíblico
a pastores, evangelistas, missionários e membros voluntários
em treinamento para esta obra. Vários fatores sugerem
a necessidade deste livro. Primeiro, o mundo precisa ser
evangelizado e a igreja de Deus é o agente principal. Apesar
disto, muitos líderes são inexperientes na evangelização,
alguns seminaristas lamentam a ausência de habilidade para o
evangelismo e algumas igrejas são mais um obstáculo do que
instrumentos de evangelismo. Segundo, não existem muitos
livros recentes sobre a proclamação pública como a estratégia
chave para o evangelismo. Também há uma carência de escritos
que abordem os métodos bíblicos e práticos nesta área. Muitos
manuais de treinamentos têm sido produzidos por diferentes
evangelistas, alguns deles citados nesta obra e alguns com
destacado trabalho. Terceiro e mais importante, o evangelismo
hoje tem sido relegado a um pequeno grupo de entusiastas.
Um exame cuidadoso na Bíblia não deixa dúvidas
de que o evangelismo não é uma opção, mas um mandado
pastoral. Textos como Ezequiel 34:1-12, João 10:16, Atos
20:17-38 e 2 Timóteo 4:5 ensinam que o papel do pastor não
é apenas cuidar do rebanho, mas buscar o perdido através do
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MANUAL. PARA 1 \ \N(,tl.lSTAS
evangelismo. Sua função de liderança é desempenhada de três
maneiras: ensinando o evangelismo, modelando o evangelismo
em sua vida e ministério e organizando a congregação para
o evangelismo na comunidade. Por essa razão, esta obra se
propõe a ajudar não só aos pastores e seminaristas dispostos
a “fazer a obra de um evangelista,” mas às centenas de
%
evangelistas voluntários que têm assistido às Escolas de
Evangelismo, onde tenho sido convidado a falar.
Grande ênfase será dada neste livro ao “como” ou
aos métodos mais eficazes de se realizar o evangelismo. Este
material se propõe a detalhar a mecânica de uma série pública
e os procedimentos a serem seguidos nos vários métodos de
ganhar almas. Poucos métodos incluídos aqui são originais.
Como muitos evangelistas, eu tomei emprestado, adaptei e usei
os métodos que foram usados por outros homens experientes
que, por sua vez, adaptaram-nos de outros. Isso não significa
que os métodos estejam desgastados pelo tempo, pois as
adaptações os têm conservado frescos e atuais.
Ao longo dos anos, a fraca assistência às séries
cvangelísticas tem causado muita frustração aos pastores e
voluntários que são desafiados a realizar campanhas públicas.
A peculiaridade deste livro está na abordagem seqüencial
de preparar uma igreja para uma série evangelística. Ele
oferece sugestões para atrair a audiência e para manter vivo o
interesse. A última parte do livro providencia materiais práticos
que podem ser usados na organização e no treinamento de
indivíduos para a obra evangelística.
Expressei minha gratidão aos colaboradores na
produção deste material na primeira edição, aqui apenas ratifico
que estou imensamente grato a todos eles, em especial a minha
família, assistentes e amigos.
E agora, eu recomendo este livro aos meus leitores, e
oro para que ele seja útil no cumprimento da Grande Comissão
de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
Introdução
Está Morto o Evangelismo?
Muitas são as vozes que têm prenunciado o fim do
evangelismo neste novo século. Alguns dizem que o evange
lismo facilita o cristianismo de espectadores, não dando aos
crentes a oportunidade de usar os seus dons; outros, que os
conversos não se unem a uma igreja que se reúne no sábado
pela manhã, mas numa igreja de cinco noites por semana, com
vários recursos audiovisuais, ao som de um animadoplayback.
Podemos decretar a morte do evangelismo público nesta era da
TV a cabo e diversões computadorizadas? Nesta era de crise
financeira e de descrédito geral?
A Igreja Adventista do Sétimo Dia nasceu como um
movimento evangelístico. Um dos mais prósperos períodos de
crescimento seguiu-se à sua organização, após 1863. A taxa
anual de crescimento entre 1870 a 1880 era cerca de 12%,
aumentando o numero de membros da igreja de 5.440 para
15.570 membros (WEEKS, 1992, p. 14). Uma razão porque
institucionalismo e evangelismo permaneceram compatíveis
na IASD foi que as instituições foram desenvolvidas adjuntas
ao evangelismo-as instituições médicas foram formadas para
o evangelismo e as escolas estabelecidas com o propósito de
preparar a juventude para se engajar no evangelismo.
Uma mudança estava ocorrendo no pensamento adven
tista quando a Igreja entrou no vigésimo século. Preocupações
institucionais diminuíram o ímpeto evangelístico na América
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MANUAL. PARA I VANC.I USIAS
no Norte. Entre 1900-1910, a taxa de crescimento da Igreja caiu
para 3,6% (WEEKS, 1992, p. 16-42). Ao voltar da Austrália
para os EEIA, em 1900, Ellen G. White ficou preocupada com
a situação atravancada e começou a pressionar por duas refor
mas: pela reorganização da Igreja e por um plano agressivo
para o evangelismo nas cidades. O interesse de Ellen White
pela reorganização da igreja ajudou na eleição de Arthur G.
Daniells como o novo presidente da Conferência Geral. Tão
logo Daniells iniciou a implementação do novo conceito or
ganizacional, Ellen White começou a pressionar seu segundo
ponto: a evangelização agressiva das cidades.
Contudo, até a sessão de 1905, Daniells e os outros
líderes da Igreja continuavam muito lentos para promover o
evangelismo. As únicas decisões tomadas estavam relacionadas
com a venda de inscrições da revista missionária, distribuição
de folhetos e o incentivo aos membros para dar estudos bíblicos
nos lares (WEEKS, 1992, p. 22). Na sessão da Conferência
Geral de 1909, o presidente A. G. Daniells relatou que mais
de 500 pessoas tinham sido colocadas dentro do círculo ad-
minstrativo da Igreja desde 1901, e havia pouco mais de 1.200
obreiros ministeriais em toda a Obra (WEEKS, 1992., p. 18).
Porém não havia evidência tangível de ação. Novamente, a
Associação Geral apenas aprovou resoluções de pequenos
planos, tais como distribuição de literaturas nas cidades e os
estudos bíblicos nos lares.
Poucos dias após a sessão, no dia 11 de junho, Ellen
White fez um apelo aos líderes reunidos para uma ação de
evangelização nas cidades. Nessa mesma reunião, ela insistiu
que o pastor W.W. Prescott, editor da Review and Herald,
deveria ir para as cidades dedicando-se ao evangelismo. E
para enfatizar seu apelo, aos 81 anos de idade, ela dramatizou
sua mensagem ao líderes realizando um giro pelas principais
cidades do leste, conduzindo uma série de reuniões evange-
lísticas com bons resultados.
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