Table Of ContentLetícia Lemos Gritti
AINDA HÁ O QUE FAZER, MAS JÁ NÃO MAIS AQUI!
UMA ANÁLISE SEMÂNTICO-PRAGMÁTICA DE AINDA E JÁ
NÃO MAIS
Tese submetida ao Programa de Pós-
Graduação em Linguística da
Universidade Federal de Santa
Catarina para a obtenção do Grau de
doutora em Linguística.
Orientadora: Profa. Dra. Roberta Pires
de Oliveira.
Florianópolis
2013
Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor,
através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC.
Lemos Gritti, Letícia
Ainda há o que fazer, mas já não mais aqui! Uma análise
semântico-pragmática de 'ainda' e 'já não mais' / Letícia
Lemos Gritti ; orientadora, Profa. Dra. Roberta Pires de
Oliveira - Florianópolis, SC, 2013.
223 p.
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa
Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-
Graduação em Linguística.
Inclui referências
1. Linguística. 2. Linguística. 3. Semântica. 4.
Pragmática. 5. 'ainda' e 'já não mais'. I. Pires de
Oliveira, Profa. Dra. Roberta . II. Universidade Federal
de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Linguística.
III. Título.
Aos meus pais, Maria José e
Sérgio, que me criaram com
muito amor e me incentivaram
sempre a estudar.
AGRADECIMENTOS
Primeiro, agradeço a Deus, por me inspirar a seguir este caminho que,
penso ser o acertado. Por colocar as pessoas certas nessa caminhada para
me ajudar e sustentar quando as forças já estavam por se esgotar. Porque
através delas o Senhor manifestou o quanto pode ser Generoso e
Amoroso comigo. E, por falar em amor...
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver
amor, sou como o bronze que soa, ou como o sino retine. E ainda que
eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a
ciência, e ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar
montanhas, se não tiver amor, não sou nada” (1 Coríntios 13, 1-2)
É por esse amor que agradeço aos meus pais, desde o sempre; por me
apoiarem em minhas decisões, mesmo que com aquele “friozinho na
barriga”, por acreditarem em mim e em minhas potencialidades sempre,
quando nem mesmo eu o fazia. E, sobretudo, por todo o apoio,
especialmente, nestes três últimos anos do doutorado no qual recebi
sempre um sorriso para alegrar meus últimos meses em que vivia “em
tese” (trancafiada em quatro paredes, só quem está perto pra saber), uma
comidinha prontinha, uma casa limpa, também por diversas doses de
paciência e muito incentivo; você vai conseguir!!
Ao meu irmão, Gregório, que, do seu jeito, me ama, me apóia e me olha
com um olhar especial.
À minha orientadora, Roberta, que tanto me ajudou, não medindo
esforços para que esse trabalho tivesse um bom resultado, por todas as
leituras e releituras, pelos “puxões de orelha” severos, mas merecidos.
Agradeço também por todas as lições extras que estão nas entrelinhas,
pelo belo exemplo de dedicação e honestidade, pelas perguntas
instigantes e as várias oportunidades que me proporcionou. Por
contribuir, significativamente, em minha formação também como
docente, pois me deixou acompanhar de perto suas aulas na graduação
através do estágio docência e, depois, por me instruir a conduzir a
disciplina de Semântica no curso de Letras, modalidade a distância, em
parceria com a prof. Sandra. Com certeza, levarei para sempre seus
ensinamentos.
Seguindo por esses quatros anos, muitas pessoas surgiram no meio do
caminho, vou tentar enumerá-las, não em ordem de relevância, mas uma
com destaque especial: Eduardo, meu melhor item a ser estudado!! Eis
que ele surge no último ano dessa trajetória que me trouxe muitas
surpresas, mas ele foi a melhor delas! Obrigada por surgir de mansinho
e se estabelecer de forma tão maravilhosa. Obrigada por me consolar
nos momentos que mais precisava, por dizer que falta pouco, já está
quase terminando!! Por me fazer parar por alguns momentos e esquecer
que eu tinha uma tese para escrever, coisa difícil, quase impossível!!
Obrigada, meu amor! Com ele também vieram seus pais, D. Ana Lúcia e
Sr. Osair, que, com um olhar de carinho, me incentivavam bastante
nesta reta final.
Em meio a tudo isso, também destaco a outra maravilhosa surpresa que
me foi concedida; o estágio doutoral em Paris. Digo surpresa porque
nunca me imaginei indo para um país tão distante e eis que, por
intermédio da aprovação do projeto da Roberta em pareceria com a
França, na pessoa da prof. Carmen Dobrovie Sorin (Paris VII Diderot),
pude começar a sonhar! Do começo desse sonho até sua realização foi
um percurso trabalhoso e muito “suado”, tive que aprender a falar,
minimamente, o francês para poder me comunicar por lá e também para
acertar 70% da prova de proficiência em francês. Além disso, qualificar
o projeto do doutorado em bem menos tempo e trabalhar,
concomitantemente, um outro assunto, os nominais nus. Aqui agradeço
muito à prof. Suyan Magaly que, com seu jeito doce e animado, me
mostrou ainda mais o encanto da língua francesa.
Aproveito para agradecer à Capes e ao povo brasileiro por me financiar
os estudos, visto que para fazer tudo isso não seria possível se estivesse
trabalhando “fora”. Também pela bolsa Capes-Cofecub, por financiar
minha estadia por lá. Valeu demais a pena, foi um período de muito
aprendizado intelectual e pessoal. Viver em um outro país e começar
tudo do zero é uma experiência que traz consequências para o resto da
vida. Além disso, observar as pessoas que vivem de uma forma bem
diferente da nossa é um aprendizado muito enriquecedor tanto por
ajudar a compreender as coisas melhor, quanto por saber valorizar mais
a vida que levamos.
Na estadia por lá agradeço muito por conhecer a Marta Donazzan
(então, professora da Université Paris VIII), pelas inúmeras conversas
sobre minha tese, pela força que me deu por lá e por me apresentar sua
família, em especial, o pequeno e lindo Pierre, um menininho franco-
italiano que me alegrou muito com seu jeito amoroso e sorridente.
Agradeço também às professoras Brenda Laca (Université Paris VIII St
Denis) pela discussão do meu trabalho sobre nomes nus e à Lucia
Tovena (Univ. Paris VII Diderot) por debater questões referentes à tese.
Agradeço aos estrangeiros com quem convivi bem na Cité Univesitaire
(onde eu morava), pelas conversas e aprendizado sobre cultura; dentre
eles, Faty, Guilherme, Manuel, Regina, Izabel, Malcolm, Linda e
Mônica, a brasileira que também morava na casa e foi minha
companheira.
No mesmo período, conheci brasileiros maravilhosos por lá que, talvez,
aqui não teria conhecido. Pessoas com quem dividíamos nossos
comentários sobre uma terra e comportamentos “estranhos” e também
por “explorar” juntos um mundo desconhecido. Obrigada, pelo prazer da
companhia agradável e carinhosa e pelos nossos inesquecíveis passeios
e queijos e vinhos, cito: Elizia, Denise, Dani Barsotti, Dani Anjos, Ana
Lúcia, Paula, Ermê, Adriana, Valéria, Luana, Thomaz e Leandro.
O meu muito obrigada também vai:
A minha madrinha que contribuiu por minha formação e por sempre
torcer por mim; Ir. Anair. Aos amigos incansáveis de infância, Bruna,
Taty, Fran, Nair, Simone... Aos amigos que conheci em Florianópolis e
que permanecem com suas presenças alegres, encorajadoras e
revigorantes; às da República Democrática Dona Anita (RDDA –
pensão onde morei por quase 7 anos, em especial à própria D. Anita):
Salete, Doro, Dandara, Du Carmo, Nana e Tati, pelos bons momentos de
convivência, incentivo mútuo, muito estudo, filmes, conversas e
comidas coletivas. Às que também fizeram parte da RDDA: Nagely por
me incentivar a trilhar esse caminho na Linguística. À Morgana, minha
querida amiga e afilhada, que tanto me ajudou com a discussão deste
objeto de estudo e com a leitura de um capítulo, por ser uma amiga sem
fronteiras, também ao Eric, meu afilhado, por ser um amigo especial. À
Patricia que me recebeu em Floripa. À Alice e à Christiany que conheci
no telemarketing. Ao amigo Hélio. Aos amigos que conheci na Pós:
Patricia, Rodrigo, Ani, Mariana, Marquinhos, Chris Schardosim, Chris
Souza, Anderson, Karol. Aos amigos também da Pós, do nosso núcleo
Neg: Luisandro, Sandra, Jaque, e aos recentes: Denise, Ruan, Meiry,
Lovania, Ana, Diego, pela amizade, pelos cafés no Neg e pelas
conversas sobre semântica. À Andrea, minha querida amiga que conheci
no trabalho das eleições e que, não por acaso, permanece há anos. Às
amigas da faculdade; Vânia, Suéllen, Gisele, Flávia, Elisa, Karol, Lisi e
Ana Kelly pelos encontros amigos, com conversas sobre profissão e
amizade.
Aos amigos do GOU (Grupo de Oração Universitário do qual participo):
Dai, Inessa, Paula, Aliana, Laiane, Arthur, André, Matheus e Daniel,
Hérica (e agora Miguelzinho) pela amizade e orações revigorantes na
hora em que mais eu precisava. Aos inúmeros outros amigos que
conheci no GOU, que já saíram da universidade, mas que permanecem
em nossos encontros sempre com alegria e incentivo: Renatão e
Adriana, Jaqueline, Mariane, Renatinho e Larissa, Daniel e Herica (e
agora o Miguelzinho), Ana Cristina, Tati Maranhão, Karina, Fran,
Régis, Géssica, Léo e Halthmann, Marlon, Gis, Vivi, Michele e Luiz,
Pollyana. Aos que nesse último ano conviveram mais comigo através
das reuniões por Skype e na organização de eventos para o GOU no
estado: Camila, André, Roberto, Lydi, Maycon, Vicente, Fran e Roan.
Ao casal de amigos, Rita e Aírton, por sua amizade sincera e confiante
na minha pessoa.
A todos os parentes, em especial, à família da tia Juliana e do Mauro que
foram força e incentivo hoje e sempre em Floripa (a citar, Gugo,
Bárbara, João, Duda e o pequeno João Victor, criança que nos trouxe
mais alegria e que não entende porque eu escrevo tanto sobre o pai dele,
o João).
A todos os professores da Pós-Graduação em Linguística da UFSC que
também muito contribuíram com minha formação através das
disciplinas, conversas e discussões. Às secretárias que pela pós
passaram, destaco a Simone, a Verônica e a Evelise, que continua
resolvendo nossas demandas. E à PRPG-UFSC que, prontamente,
solucionou tudo de que precisei, em especial, ao funcionário Ricardo.
Aos professores membros da Banca de qualificação: Renato Basso e
Marta Donazzan pelas valiosas contribuições. E, também, o meu muito
obrigada para as professoras Sandra Quarezemin, Leandra de Oliveira,
Izete Lehmkuhl Coelho e Lígia Negri por terem aceito o convite e lerem
todo esse trabalho. Em especial ao Roberlei Bertucci por ter aceito o
convite e por me ajudar tanto na ida à França, me dando inúmeras dicas
Description:através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC. Lemos Gritti, Letícia. Ainda há o que fazer, mas já não mais aqui!