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Fundação para o Apoio ao Desenvolvimento dos Povos do
Arquipélago de Bijagós
Gramática de Crioulo.
Dicionário Crioulo-Português.
Dicionário Português-Crioulo
(Compilado por Luigi Scantamburlo, o direitor da ONG Guineense, FASPEBI)
Gramática de Crioulo
APRESENTAÇÃO
São aqui apresentadas trinta i oitu notas gramaticais (38) acompanhadas
de frases exemplos, para ajudar os professores e os alunos da terceira fase
do Ensino Básico Unificado (EBU), que na Guiné-Bissau são os alunos da
Quinta e Sexta Classe.
Os objectivos são dois:
1. Ajudar a reflectir sobre a Língua Crioula Guineense e a perceber melhor
a sua estrutura gramatical, que muitas vezes é um “calco” ou “empréstimo”
de aspectos gramaticais das línguas africanas presentes no meio ambiente
do Crioulo Guineense.
2. Continuar a demonstrar “que o Crioulo Guineense apresenta os
requisitos para ajudar o ensino primário a sair da crise. Houve também uma
declaração do Conselho dos Ministros, em 1989, para implementar o
programa da
“adoção de uma metodologia do ensino do Português (língua oficial)
como lígua segunda, tendo em conta as bases linguísticas existentes
no País e as experiências dos Projectos CEEF e DEA já em curso”
(“Estratégia para o Desenvolvimento do Sector da Educação”,
Soronda, Bissau, INEP, p. 87)
Os Capítulos são divididos em Lições (19): muito do material,
especialmente os exemplos, é tirado de trabalhos precedentes sobre o
Crioulo Guineense que agora está gravado no Computador sob o título
KORPUS DO CRIOULO GUINEENSE.
Este KORPUS, cujo tamanho é de um milhão de “ocorrências”,
compreende material escrito por vários autores (já editado ou não ainda) ou
Programas das Rádios Emissoras da Guiné-Bissau (gravados e transcritos)
ou Entrevistas (gravadas e transcritas).
__________________
Nota Bibliográfica:
- Para conhecer melhor alguns temas gramaticais do CrG, os professores podem
consultar o meu Livro, editado pela Editora Colibri de Lisboa, no ano 1999:
Dicionário do Guineense, vol. I: Introdução e Notas Gramaticais.
- Para a Lista do KORPUS do Guineense, consultar o Livro editado pela FASPEBI-
Novagráfica de Bissau, em 2002:
Dicionário do Guineense, vol. II: DICIONÁRIO GUINEENSE-PORTUGUÊS –
disionariu guinensi-purtuguis.
1
ÍNDICE
PÁGINA
APRESENTAÇÃO 1
ÍNDICE 2
Introdução 5
A GRAMÁTICA 6
A) FONOLOGIA 6
1. Alfabeto do CrG e do Português 6
a) A escolha deste tipo de Alfabeto 6
b) Alguns Alfabetos em uso na Guiné-Bissau 7
c) Sistema fonológico do CrG 7
d) Algumas regras ortográficas específicas do CrG 9
e) Exemplo de escritura Crioulo Guineense-Português: Inu Nasional 10
2. Definiçao de som e fonema 10
3. Sinopse dos fonemas e grafemas 11
B) MORFOLOGIA E SINTAXE 12
LIÇÃO I. OS PRONOMES PESSOAIS SUJEITO 12
1. Pronomes pessoais sujeito 12
a) Forma principal 12
b) Forma secundária 12
c) Outras formas 13
LIÇÃO II. OS ADVÉRBIOS DE LUGAR LI/LA E OS PRONOMES PESSOAIS
COMPLEMENTO 14
2. Advérbios de Lugar LI/LA 14
a) Formas LI/LA 14
b) Formas ALIN LI/ALAL LA 14
3. Pronomes pessoais complemento 14
a) Objecto directo 14
b) Objecto obliquo 14
c) Duplo complemento 15
LIÇÃO III. AS FRASES INTERROGATIVAS 16
4. Frases interrogativas directas 16
5. Frases interrogativas indirectas 16
6. Adjectivos e pronomes possessivos 17
VOCABULÁRIO “Os trabalhos” 17
LIÇÃO IV. O GÉNERO, O NÚMERO E A FORMAÇÃO DOS NOMES 18
7. O género e o número 18
8. Formação dos nomes ou substantivos 18
VOCABULÁRIO “A Família” 20
LIÇÃO V. OS ADVÉRBIOS DE LUGAR E OS DEMONSTRATIVOS 21
9. Advérbios de lugar 21
10. Os demonstrativos 21
LIÇÃO VI. OS VERBOS 23
11. Os Verbos 23
a) Tempo simultâneo ou presente 23
b) Tempo anterior ou passado 24
c) Tempo posterior ou futuro 24
d) Modo possível/impossível 25
e) Verbos semiauxiliares 25
f) As vozes do verbo (transitivo/intransitivo; causativo directo/indirecto;
2
passivo; reflexo; recíproco) 26
LIÇÃO VII. OS ADJECTIVOS E OS SEUS GRAUS 28
12. Os adjectivos 28
13. Graus dos adjectivos 28
a) O superlativo 29
b) O comparativo 29
14. Os adjuntos de intensidade 30
VOCABULÁRIO “Os dias da semana” 30
VOCABULÁRIO “Vestes” 30
VOCABULÁRIO “As cores” 30
VOCABULÁRIO “Os adjuntos de intensidade” 31
LIÇÃO VIII. OS NUMERAIS E OS INDEFINIDOS 32
15. Os Numerais 32
a) Numerais cardinais 32
b) Numerais ordinais 32
c) Numerais multiplicativos 32
d) Numerais fraccionários 32
e) Numerais colectivos 33
16. Adjectivos e pronomes indefinidos 33
VOCABULÁRIO “Hortaliça” 33
VOCABULÁRIO “Fruta” 33
LIÇÃO IX. O IMPERATIVO 34
17. O imperativo 34
a) Imperativo afirmativo 34
b) Imperativo negativo 34
18. O tempo anterior (aspecto contínuo) 34
VOCABULÁRIO “As refeições do dia” 35
LIÇÃO X. PARTICULARIDADES DE ALGUNS VERBOS 36
19. Verbos I/SEDU 36
20. Verbos STA/STA NA 36
21. Verbos TEN/TENE 36
22. Sufixos -SI/-SA 37
VOCABULÁRIO “Os peixes” 37
VOCABULÁRIO “As partes do corpo humano” 37
VOCABULÁRIO “Algumas doenças” 37
LIÇÃO XI. A ESTRUTURA DA FRASE 39
23. Estrutura da frase 39
24. Focalização ou Topicalização 39
VOCABULÁRIO “Os utensílios da cozinha” 40
LIÇÃO XII. OS ADVÉRBIOS 41
25. Advérbios 41
a) Advérbios de afirmação 41
b) Advérbios de negação 41
c) Advérbios de tempo 41
d) Advérbios de dúvida 42
e) Advérbios de exclusão 42
f) Advérbios de inclusão 42
g) Advérbios de modo 42
h) Advérbios de quantidade 42
LIÇÃO XIII. AS FRASES RELATIVAS E OS POSSESSIVOS 43
26. Frases relativas 43
27. Resumo das principais formas verbais 43
a) Verbos de acção 43
3
b) Verbos de estado 43
VOCABULÁRIO “Trabalhos agrícolas” 43
LIÇÃO XIV. AS FRASES SUBORDINATIVAS 45
28. Frases subordinativas 45
a) Subordinativas de temporalidade 45
b) Subordinativas de causalidade 45
c) Subordinativas de finalidade 45
d) Subordinativas declarativas 46
e) Subordinativas de concessão 46
f) Subordinativas condicionais 46
LIÇÃO XV. AS PREPOSIÇÕES 47
29. Preposições 47
30. Preposição NA 47
31. Preposições PA/PAR 48
LIÇÃO XVI. SEMÂNTICA DO CrG 49
32. Semântica 49
a) MINDJER DI KOR 49
b) ORA 49
c) RONIA 49
33. Verbos com mais significados 49
a) SINA 49
b) PISTA 49
c) LUGA 50
d) RENDA 50
LIÇÃO XVII. A HOMONÍMIA E A CONTRACÇÃO 51
34. Alguns casos de homonímia 51
a) Palavra I 51
b) Palavra E 51
c) Palavra SIBI 51
d) Palavra TISI 51
e) Palavra BIDA 51
35. A contracção ou crase 51
LIÇÃO XVIII. AS INTERJEIÇÕES 52
36. Algumas interjeições 52
LIÇÃO XIX. COMPOSIÇÃO DE TEXTOS 53
37. Composição de textos 53
38. Dois exemplos de textos 53
39. Frases 53
LIÇÃO XX. TEXTOS VÁRIOS 55
40. I ka ten metadi ermondadi 55
41. Si bu misti bida, ka bu djingui us di no garandis 55
42. Nhambi di matu 56
43. Kurpu umanu di matcu ku femia 56
44. Palabras di Amilcar Cabral 57
CONCLUSÃO. SKOLA BILINGUI 58
4
INTRODUÇÃO
O Crioulo Guineense (CrG) é a língua nacional da Guiné Bissau, porque é a língua
falada pela maioria dos Guineenses espalhados por todo o território, e porque, depois da
Independência, foi capaz de assumir o papel de símbolo nacional.
No que diz respeito a sua orígem, acho interessante lembrar o que escreveu Marcelino
Marques de Barros, nos seus artigos “O Guineense”:
“Os povos Mandingas de Dandu, os Colincas de Geba, Farim e Casamance, e alguns
Beafadas foram os primeiros a conhecer e a ‘crioulizar’ a língua da gente branca,
numa altura em que ninguém aprendia línguas, mas somente o vocabulário” (Revista
Lusitana, 1897-99, p. 181).
Depois da Independência o CrG, apesar do pouco valor enquanto “lingua” que lhe foi
reconhecido pelas autoridades oficiais da então Colónia, como escreveu Pinto Bull no
seu livro O Crioulo da Guiné-Bissau, Filosofia e Sabedoria (1989, p. 22), tem sido a
língua veicular dos 27 grupos étnicos presentes num território tão pequeno.
Face a dificuldade da língua Portuguesa em assumir o papel de língua de comunicação
inter-étnica e á improbabilidade de uma das línguas étnicas preencher o vazio, até agora
o Guineense tem demonstrado a potencialidade de cumprir esta função.
Nas escolas da Guiné-Bissau há uma situação pouco adequada do ponto de vista da
didáctica de línguas: os alunos falam Crioulo e são obrigados a escrever o Português,
sem um conhecimento gramatical das diferenças e semelhanças das duas línguas: pela
maioria dos estudantes a consequências são prevesíveis: incapacidade de escrever de
maneira correcta nas duas línguas e maior dificuldade em aprender o Português, que é
ainda a única língua utilizada nos documentos oficiais.
Os apontamentos gramaticais que seguem têm como objectivo apresentar algumas
regras gramaticais (utilizando a “metalinguagem” da língua Portuguesa, que os alunos
deviam já ter aprendido o que são obrigados agora a aprender, para começar a reflectir
sobre a própria língua, o CrG, que já aprenderam a falar e a escrever nos primeiros
quatro anos escolares).
A metodologia adoptada é de escrever frases e depois reflectir sobre algumas regras
utilizadas pelo locutor: o professor pode guiar os alunos a reflectir sobre outras regras
que ele achar oportunas para os seus alunos.
5
A GRAMÁTICA
A língua é um meio de comunicação entre pessoas humanas, que utiliza signos (as
palavras) e regras aceites pelos locutores a fim de ter um código comum.
A gramática é uma reflexão sobre a língua para esplicar este código numa maneira
simples e adequada e para ajudar a falar e escrever numa maneira mais clara, eficiente e
bela.
Na linguística moderna, que teve início nos anos trinta do século passado, com a
descoberta dos “fonemas” (o conceito de “sons de uma língua”) a gramática divide-se
em três partes:
a) A FONOLOGIA: é o estudo dos sons e dos fonemas que formam sílabas e palabras
b) A MORFOLOGIA: estuda a maneira de formar palavras e classifica os tipos de
palavras (nomes, verbos, adjectivos, advérbios, artigos, pronomes, preposições e
conjunções, interjeições e adjuntos de intensidade…)
c) A SINTAXE: estuda como as várias palavras unem-se para formar frases, paragráfos
e textos.
A) FONOLOGIA
O ser humano (pekadur, odjóko, alánte…) para comunicar com os outros seres humanos
utiliza sons, produzidos pelo aparelho fonador (pulmões, cordas vogais, garganta,
língua, boca e nariz).
Cada língua tem um sistema próprio de sons, os quais são de número o mais reduzido
possível para cumprir a lei da “melhor eficiência com o menor esforço”, que se aplica
muito bem numa operação tão complexa como é a linguagem humana.
Há duas grandes categorias de sons, as Vogais e as Consoantes: para formar vogais o
ar sai da boca de maneira contínua, sem interrupcão; ao contrário, para formar
consoantes, o ar para totalmente (consoantes oclusivas, como “k”, “p”) ou parcialmente
(consoantes fricativas, como “s” e nasais, como “m”) nalgumas partes do aparelho
fonador.
Entre as Consoantes há uma grande distinção, não adoptada por todas as línguas:
consoantes sonoras (o ar “bate” nas cordas vogais que vibram, como “g” e “d”) e
consoantes surdas (o ar passa pelas cordas vogais que estão abertas, como “k” e “t”)
1. ALFABETO DO CrG E DO PORTUGUÊS
a) A escolha deste tipo de alfabeto
O CrG e o Português são duas línguas utilizadas nas escolas da Guiné-Bissau, as quais
apresentam dois sistemas de sons semelhantes, mas com algumas diferenças. Tendo em
consideração esta realidade dos dois sistemas fonológicos foi adoptada uma grafia do
CrG (maneira de escrever) que tomasse em consideração o conjunto dos signos
alfabéticos do Português (já fixados, antes da descoberta dos fonemas).
Por exemplo, entre os dois alfabetos não há contradição de significação entre os signos:
um signo representa o mesmo som nos dois alfabetos e quando o Português apresenta
mais que um signo para o mesmo som (fonema), é escolhido para o CrG o mais
conveniente (por exemplo “s” por os quatros signos “ç, c, s, x” do Português que
representam /s/). Isso porque o alfabeto do CrG é fonémico (por cada som um signo) e
aquele do Português, fixado há muito tempo, teve de adoptar outros princípios (por
6
exemplo, o princípio etimológico ou a orígem das palavras), enquanto o princípio
fonémico, mais económico, é uma escolha didáctica recente, proposta pela linguística
moderna e adoptada em muitos países africanos. Um motivo muito forte tem sido
também a adopcão pela Língua de Cabo Verde (LCV) do alfabeto ALUPEC (Alfabeto
Unificado para a Escrita do Caboverdiano), que têm caractéristicas muitos semelhantes
com o nosso alfabeto (A, B, S, D, E, F, G, H, I, J, DJ, L, LH, M, N +¨, NH, N, O, P, K,
R, T, U, V, X, TX, Z).
b) Alguns alfabetos em uso na Guiné-Bissau
Os alfabetos mais comuns são aquele proposto pelo Ministério da Educação,
Cultura e Desporto (1987) e o outro utilizado pela Igreja Evangélica, que é o
mesmo com acrescentados alguns signos gráficos do CrG moderno que não estavam
presentes no CrG antigo. Nós não adoptámos de propósito alguns desses signos pelas
seguintes razões: ou são em contradicção com o alfabeto do Ptg ou utilizam os “signos
chapéu” (^ ~ ¨), que não são necessários e, às vezes, obrigam a utilizar um teclado
especial.
Eis os signos: (a, b, c, d, e, f, g, i, j, k, l, m, n, ñ, n+¨, o, p, r, s, t, u, v, w, y) e os outros
acrescentados pelos linguistas Igreja Evangélica (s+^, z+^).
É de salientar também, que os linguistas que ajudaram a elaborar este tipo de alfabeto
seguiram o IPA (Alfabeto Internacional Africano), que é um alfabeto muito prático para
linguistas (o mesmo signo para o mesmo fonema para todas as línguas africanas), mas
que no sector da alfabetização tem encontrado dificuldades, enquanto cada país tem já
uma tradição escrita mais antiga que é preciso ter em consideração.
Para outros alfabetos que decalcam mais ou menos a escrita do Ptg (como a escrita
adoptada nos Cartazes, nalguns Jornais e Revistas, nos escritos das várias ONG e
nalguns textos da liturgia da Igreja Católica) posso dizer que são alfabetos que não são
fundamentados pela análise linguística: o seu objectivo é de escrever de qualquer
maneira para comunicar, como tem acontecido na Europa também antes da oficialização
da escrita.
c) Sistema fonológico do Crioulo Guineense
É composto de 22 consoantes, 2 semivogais (ou “soantes” ou “glides”) e 9 vogais, num
total de 33 fonemas. No alfabeto, aqui adoptado, são suficientes 27 grafemas (ou signos
gráficos) para representar os 33 fonemas:
- 5 vogais: os dois fonemas das semivogais e os nove fonemas das vogais são escritos
com os cinco grafemas “a”, “e”, “i”, “o”, “u”.
- 22 consoantes:
19 representam fonemas equivalentes ao Português e ao Crioulo-Guineense;
3 são específicas do Crioulo-Guineense, as duas africativas surda e sonora pré-palatais
(escritas respectivamente com os grafemas “tc” e “dj”) e a nasal velar (escrita com o
grafema n’).
É preciso lembrar as diferenças também entre som e fonema:
o som linguístico é uma realização concreta da fala de um indivíduo (por exemplo, há
muitos sons da “consoante p”, conforme a qualidade de sons que a seguem);
o fonema é um conceito, “a mais pequena segmentação de um som que distingue duas
palavras” (por exemplo, o fonema /p/ resume todos os sons da “consoante p”, e
distingue dua palavras do CrG (“kapa” e “kara”), ou do Português (“pai” e “cai”).
7
22 CONSOANTES
Grafia CrG PORTUGUÊS
p pape P PAI
t tiu T TIO
k kusa C COISA
k kin QU QUEM
b batata B BATATA
d dana D DANAR
g gosta G GOSTAR
gu guera GU GUERRA
f fatu F FATO
s seku S SECO
s segu C CEGO
s kalsa Ç CALÇA
s splika X EXPLICAR
ch cha CH CHÁ
ch chelin X XELIM
v vivi V VIVER
z zinka Z ZINCAR
z kaza S CASAR
z izami X EXAME
j beju J BEIJO
j jeral G GERAL
tc tcuba -- CHUVA
dj djuda -- AJUDAR
m mame M MÃE
n nobu N NOVO
nh nha NH MINHA
n’ n’ na bai -- EU VOU
n'oroto -- FOICE
l libru L LIVRO
li vanjeliu LH EVANGELHO
r rema R REMAR
x fixa [fiksa] X FIXAR
2 SEMIVOGAIS
u uaga -- ESPALHAR
i iagu -- ÁGUA
i ioga Y YOGA
9 VOGAIS
i Misa I MISSA
i (breve) misa -- MIJAR
u lagua U LAGOA
e sera E CERA
e (aberto) sera E SERRAR
a (breve) kala -- TRANÇA
a kala A CALAR
o bota O BOTAR
o (aberto) bota O BOTA
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