Table Of ContentUNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL
A família transnacional da Nova Era e a globalização do
(((amor))) em Alto Paraíso de Goiás, Brasil.
Sandro Martins de Almeida Santos
BRASÍLIA
2013
Sandro Martins de Almeida Santos
A família transnacional da Nova Era e a globalização do
(((amor))) em Alto Paraíso de Goiás, Brasil.
Tese apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Antropologia Social da
Universidade de Brasília como requisito
parcial para obtenção do título de
Doutor em Antropologia Social.
Orientador:
Prof. Dr. Gustavo Lins Ribeiro
BRASÍLIA
2013
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Sandro Martins de Almeida Santos
A família transnacional da Nova Era e a globalização do
(((amor))) em Alto Paraíso de Goiás, Brasil.
Tese apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Antropologia Social da
Universidade de Brasília como requisito
parcial para obtenção do título de
Doutor em Antropologia Social.
Aprovada em 18 de novembro de 2013.
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. Gustavo Lins Ribeiro – Universidade de Brasília (orientador)
Prof. Dr. Ruben George Oliven – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Prof. Dr. Igor José de Renó Machado – Universidade Federal de São Carlos
Profa. Dra. Ellen Fensterseifer Woortmann – Universidade de Brasília
Profa. Dra. Andrea de Souza Lobo – Universidade de Brasília
Profa. Dra. Cristina Patriota de Moura – Universidade de Brasília (suplente)
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a todas as minhas famílias!
e à memória de Atit Manaskam.
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AGRADECIMENTOS
Primeiramente, agradeço à minha mãe querida, ao mesmo tempo anjo e
fortaleza, que sempre me apoiou. Apesar da distância física nos últimos anos, nossa
ligação se mantém muito forte.
Meu ingresso na Antropologia foi motivado pela sugestão de meu antigo
orientador Hugo Rogelio Suppo a quem agradeço por ter ampliado meus horizontes
acadêmicos argumentando que as ferramentas da História das Relações Internacionais
não eram as mais adequadas para o tipo de pesquisa que eu pretendia realizar. Eu
queria ver as pessoas. Desse primeiro empurrão, recorri ao meu primeiro professor de
Antropologia, Manoel Neto, a quem agradeço não somente a introdução à disciplina
nos tempos de graduação como também pela informação sobre Programas de Pós-
Graduação em Antropologia e indicações de leitura que me colocaram a par de alguns
debates contemporâneos.
Serei eternamente grato à confiança em mim depositada pelas professoras
Mariza Peirano, Antonádia Borges e Ellen Woortmann, membros da banca de seleção
para o doutorado, que me aceitaram no seleto e conceituado PPGAS da UnB entre
tantos candidatos de alto nível. Eu era um concorrente franco-atirador que não sabia
muito bem onde estava pisando. Obrigado pela oportunidade.
Uma vez dentro do PPGAS iniciei contatos com o professor Gustavo Lins
Ribeiro, cuja produção intelectual é, para mim, uma inspiração. Seus livros e artigos
me forneceram a ponte entre minha bagagem como analista de Relações
Internacionais e a Antropologia a partir dos estudos da globalização. Desde as nossas
primeiras conversas, o professor Gustavo, que hoje considero um amigo, demonstrou-
se aberto às minhas intenções, deu conselhos e foi sempre um leitor atencioso. Sei que
Gustavo é um homem bastante ocupado, mas não faltou tempo para orientação:
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destaco a tarde de sábado na qual passou comigo por mais de seis horas ininterruptas
discutindo a tese. Só tenho a agradecer nossa parceria.
Agradeço também a professora Kelly Silva que participou da banca de
qualificação do projeto e contribuiu com comentários preciosos.
Sou grato ao sistema público de educação superior brasileiro pela
oportunidade de cursar um mestrado e um doutorado sem me preocupar com a
sobrevivência. Essa tese dificilmente seria realidade sem o suporte financeiro de um
semestre de bolsa CAPES e outros sete semestres de bolsa do CNPq, além de um
auxílio recebido do Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação da UnB para o trabalho de
campo. Agradeço o Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília por
disponibilizar um centro de pós-graduação com boa infraestrutura para estudar: a
autônoma Katacumba, de onde renascemos mestres e doutores após uma longa
temporada sem ver a luz do sol ou a chuva lá fora. Foi na Katacumba que se
manifestou pela primeira vez a hérnia de disco lombar. Sou grato ao fisioterapeuta
Fernando Santiago Henriques que me ensinou a cuidar da minha coluna.
Saúdo os amigos e amigas com quem compartilhei o espaço da “Kata”. É uma
honra conhecer todos vocês morcegos, professores e rebeldes à sua maneira: Gonzalo
Dias Crovetto, Josué Castro, Elena Nava, Fernando Firmo, Martina Ahlert, Tatiane
Duarte, Yoko Nitahara, Patrícia Carvalho Rosa, Lilian Chaves, Carlos Alexandre
Plínio dos Santos, Luis Cayon, Marcus Cardoso, Markim Garcia, Júlio César Borges,
Mariana Lima, Odilon, Luis Guilherme Assis, João Nunes, Simone Soares, Pedro
Pires, Cláudia Bongianino, Sara Morais, Denise Costa, Julia Otero, Marco Martinez,
Potyguara Alencar, Brunner Titonelli, Julia Sakamoto, Graciela Froehlich, Tiagão
Aragão, Lediane Felske, Guilherme Moura, Tiago Novaes, Eduardo di Deus, Rodrigo
Chaves, Rodrigo Rocha, Anderson Vieira, Fabiano Bechelany, Alessandro Oliveira,
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Rafael Almeida, Eduardo Nunes, Raoni Giraldin, Fabiano Souto – e me perdoem
aqueles que ficaram de fora pelo excesso de nomes. Pode-se dizer que a Katacumba é
um curso de Antropologia à parte, um espaços de fertilização cruzada entre os mais
diversos e aparentemente desconexos interesses individuais. Agradeço também os
colegas com quem compartilhei as salas de aulas e que contribuíram com meu
aprendizado: Tiago Eli Passos, Valéria de Paula Martins, Fausto Alvim, Gustavo
Augusto, Patrick Thames, Ana Davidson e Fernanda Maidana.
Considero a Katacumba um lugar especial pois aqui eu conheci a minha
querida Júlia Brussi, companheira para a vida. Agradeço por hoje fazer parte de sua
bonita família. Sou feliz pela presença sempre carinhosa de Ângela Dias, Antônio
José Brussi, Ivone Diniz, os cunhados Daniel e Clarisse Rocha e também o Alexandre
Portela.
Muitos imigrantes de outros estados avaliam que Brasília é um lugar “frio” no
qual as pessoas são muito distantes umas das outras. Isso não foi verdade para minha
chegada na capital federal. Agradeço o acolhimento de todos os queridos e queridas
que fazem parte da “comuna” dos mineiros. Sou grato especialmente ao amigo
Vicente Amaral Bezerra e sua esposa Maria Soledad Castro que me deram suporte na
época da seleção: ela forneceu a bibliografia que estudei para elaborar os ensaios
(fotocopiou seus livros e enviou pelo correio); ele me hospedou em sua casa para a
realização da entrevista. Agradeço também Mateus Taradinho Xavier e a
barbacenense Lívia Bergamaschini que deram todo o apoio logístico necessário e me
apresentaram Brasília. Durante os dois primeiros anos na cidade, tive o prazer de
conviver diariamente com Rafael Jacques Rodrigues: foram dois anos de muita
cooperação sem um único desentendimento. Saúdo também sua companheira Bianca
Xavier Abreu, amiga cordial.
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Não haveria esta tese sem a intermediação dos DJ’s e amigos Rafael Mendes,
Frederico Drummond e Daniel Calfa, este último responsável por minha primeira
viagem a Alto Paraíso de Goiás. Saúdo os artistas Ninad e Raghini que me brindaram
com seu talento musical. Afirmo, aqui, toda minha gratidão e afeto por Chris, Bozena
e Lucien que compartilharam comigo sua moradia, comida, alegria, desafios e
sabedoria. Agradeço todo o (((amor))) de: Marcelo e Guto, Marianne Soisalo (é nóis,
eco-nóis), Conan Luidens, Punya, Sonne Sunny, Karl Kent, Fernando, Jamil, Michele
Petillo, Andreas, Gayana, Sean e Mariana, Cristóforo e Sahar, Pedro Guimarães e
Aninha, RaVi, Maristela, MC Vacy, Frank, Samvara, Jorginho e Naveen, Dyvia,
Derian, Komala, Dona Flor, Shivani, Sargam e Daniela, Vistar e Vishwa, Shah e
Pushya, Shami, Laurent, Leide Nirav, Siraj, Sidhai, Rafael economista solidário, Sat
Nam, Flávia Amorim, Vanessa, Vineet, Kranti, Rosalyn, turma da Magic Land,
israelis, moradores do Morrão, moradores da Eco-vilinha, equipe do Templo Mãe
D’Água, seu Cobra Coral, Valdo e Adenilson, Mickey, Tatiana, Shivam, equipe da
Eco-Escola Vila Verde, Patrick, Maya e Louis, o vento, as cachoeiras, Sylvana, Neto,
Juninho, Hari e Iogini da Pousada Maya, Tatiana Mandelli e Lon, Jardel e Célia da
Pousada Beija-Flor, Índia Mãe-da-Lua, Russo, Píter, Flor de Ouro, Júlio Itacaramby,
o baru, João Jorge, o casal Naves pelo suco natural e pão de queijo semanal na
feirinha, a terra, la mamacita ayahuasca, Marcelo Shama, Hugo do DETRAN, Luís
Lima, professora Nina Laranjeira e os alunos dos cursos profissionalizantes da UnB
cerrado.
Por fim, agradeço também às rendeiras de Canaan e seus maridos que
receberam a mim e a minha companheira em sua pequena cidade, onde escrevi boa
parte da tese.
Um grande abraço e muita paz a todos(as)!
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Aqui eu vou ficar
Aqui eu vou me encontrar/
Abrindo as portas do paraíso
Com essa terra vou me curar/
Eu sinto a chuva que cai do céu
O arco-íris a despertar/
Olho as estrelas e vejo a lua
Com todo o cosmos a celebrar/
Aqui eu vou ficar
Aqui eu vou me encontrar/
Abrindo as portas do paraíso
com essa terra vou me curar/
Eu ouço o rio que corre forte
A cachoeira a despencar/
Corro nas matas e cheiro as flores
Quatro elementos a se juntar/
Aqui eu vou ficar,
Aqui eu vou me encontrar/
Abrindo as portas do paraíso
Com essa terra vou me curar/
É tanta gente que vem de longe
É tanta gente a despertar/
Cristal de rocha, cristal divino
Boa energia a nos curar/
Aqui vou me firmar
Aqui eu vou me entregar/
Entrando as portas do paraíso
E nesta terra me iluminar.
PARAÍSO, por Ekanta
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Description:nos tempos de graduação como também pela informação sobre Programas Trazendo as ciências sociais para ajudar a pensar sobre a Nova Era, aplicada à experiência do sagrado, dispensando intermediários. O trabalho manual, a cooperação e os cuidados diários Editorial Agartha.