Table Of ContentDe portas abertas para o lazer
A cultura lúdica nas comunidades de bairro
Elaine Melo de Brito Costa Lemos
Eduardo Ribeiro Dantas
Cheng Hsin Nery Chao
(orgs.)
SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros
LEMOS, EMBC., DANTAS, ER., and CHAO, CHN., orgs. De portas abertas para o lazer: a cultura
lúdica nas comunidades de Bairro [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2009. 184 p. ISBN 978-85-
7879-122-3. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>.
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De Portas
Abertas para o Lazer
A Cultura Lúdica nas
Comunidades de Bairro
Elaine Melo de Brito Costa Lemos
Eduardo Ribeiro Dantas
Cheng Hsin Nery Chao
(Organizadores)
De Portas
Abertas para o Lazer
A Cultura Lúdica nas Comunidades de Bairro
Campina Grande - PB
2009
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vice-reitor
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P842 De portas abertas para o lazer: a cultura lúdica nas comunidades de Bairro / Elaine Melo de Bri-
to Costa Lemos, Eduardo Ribeiro Dantas, Cheng Hsin Nery Chao (Organizadores). – Campina Grande:
EDUEPB, 2009.
184 p. : il.
ISBN - 978-85-7879-026-4
1. Lazer. 2. Campina Grande – Aspectos Sociais. 3. Campina Grande – Comunidades de Bairro. I. Lemos,
Elaine Melo de Brito Costa. II. Dantas, Eduardo Ribeiro. III. Chao, Cheng Hsin Nery.
21. ed. CDD
editora da Universidade estadUal da Paraíba
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Agradecimentos
Ao Ministério do Esporte
À Secretaria Nacional de Desenvolvimento
do Esporte e do Lazer
À Universidade Estadual da Paraíba
À Pró-Reitoria de Administração
À Pró-Reitoria de Finanças
À Editora Universitária
Aos membros do Grupo de Pesquisa Corpo,
Educação e Movimento
Sumário
Abrindo as portas da pesquisa: pressupostos 9
teóricos e metodológicos
Elaine Melo de Brito Costa Lemos
A cultura lúdica enquanto estratégia de 19
sobrevivência e resistência no bairro de
Bodocongó
Nayara Suênia de Oliveira
Eduardo Ribeiro Dantas
Bairro José Pinheiro: uma história de lazer 45
e cultura popular limitada pela violência
Priscilla Pinto Costa da Silva
Cheng Hsin Nery Chao
Apropriação e resignificação dos espaços nas 67
Malvinas: reflexões sobre a experiência do lazer
Denise Guimarães dos Santos
Elaine Melo de Brito Costa Lemos
Pelo direito ao lazer: participação e mobilização 97
social no bairro de Santa Rosa
Luiz César Pereira de Mendonça
Emília Amélia Pinto Costa da Silva
Nayara Suênia de Oliveira
Eduardo Ribeiro Dantas
Estabelecendo relações entre as práticas e 123
condições de lazer no bairro Jardim Borborema
Heluan Ruana Alves de Medeiros
Cheng Hsin Nery Chao
Tensões e contradições no cotidiano 147
lúdico do Catolé
Emília Amélia Pinto Costa da Silva
Eduardo Ribeiro Dantas
Pedregal, a dimensão educacional do lazer 165
contribuindo para uma nova perspectiva de vida
Tiago Lopes Bezerra
Cheng Hsin Nery Chao
Abrindo as portas da pesquisa:
Pressupostos teóricos e metodológicos
Elaine Melo de Brito Costa Lemos
O Ministério do Esporte a partir de sua Secretaria Nacional de
Desenvolvimento do Esporte e do Lazer vem promovendo ações que
visam a superar a carência de políticas públicas e sociais, no sentido
de atender as crescentes necessidades e demandas da população por
esporte recreativo e lazer, sobretudo daquelas em situações de vulne-
rabilidade social e econômica.
A Universidade Estadual da Paraíba – UEPB vem desde 2005, épo-
ca em que se submeteu pela primeira vez ao Edital da Rede CEDES,
apostando nos possíveis frutos desta parceria com o Governo Fede-
ral, através do Ministério do Esporte, que são vislumbrados a partir
da consolidação de pesquisas, no campo do lazer, na Paraíba, que po-
dem subsidiar diversas ações como, cursos de formação continuada
e políticas de lazer que considerem a participação popular como um
elemento de inovação em gestão pública.
AcompanChoarnpdoo, Ead tuecnadçêãnoc eia M doev aimteennutaoç ã- oG CdEasM condições de injus-
tiça e exclusão social, a partir do esporte recreativo e do lazer, o Grupo
de Pesquisa , do Departamento
de Educação Física da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, pro-
pôs o desenvolvimento de uma investigação sobre a situação do lazer
na cidade de Campina Grande – PB, considerando a Pesquisa de Infor-
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Abrindo as portas da pesquisa: pressupostos teóricos e metodológicos
mações Básicas Municipais (MUNIC, 2003), a partir do universo das
comunidades de bairro.
Neste processo, não podemos deixar de reconhecer a significativa
participação dos professores do Departamento de Educação Física/
UEPB Eduardo Ribeiro Dantas, Maria Goretti da Cunha Lisboa e Jozil-
ma de Medeiros Gonzaga que desde o início se dedicaram à constru-
ção do Projeto de Pesquisa e, posteriormente, em 2007, o Professor
Cheng Hsin Nery Chao passou a integrar o Grupo de Pesquisa.
O estudo entende comunidade de bairro o conjunto de entidades
que abriga escolas, ONG’s, as sociedades de bairro, etc, constituídas por
atores sociais. Baseando-nos em Bauman (2003), a palavra comunida-
de não é compreendida pelo estudo de forma romântica no sentido da
homogeneidade e do consenso, pois se constituída de seres humanos,
a comunidade é por si mesma plural e paradoxal quando se trata dos
interesses e necessidades individuais e coletivos.
A Prefeitura Municipal de Campina Grande possui uma regulação
formal das demarcações dos bairros, porém os atores sociais, ou seja,
os moradores constroem outras regulações, como serão abordadas nos
capítulos, inclusive para o uso de espaços públicos de lazer, bem como,
para incluir ou não moradores de outros segmentos territoriais dentro
do próprio bairro para as decisões e reivindicações do mesmo.
As comunidades de bairro, no estudo, foram representadas, inicial-
mente, pela Associação Amigos de Bairro e a Escola Pública Municipal,
e de acordo com a necessidade de cada bairro, outras entidades foram
buscadas, como por exemplo, o Clube de Mães, Programa Saúde da Fa-
mília, além dos próprios moradores. A nossa intenção de aproximar-
mos destas entidades comunitárias parte da percepção de que seus
representantes, como presidentes, diretores e outros buscam em suas
vivências dignificar a vida urbana com ações que traduzam o desenvol-
vimento do bairro, e consequentemente o desenvolvimento humano
na experiência do lazer, educação, saúde e meio ambiente. Neste sen-
tido, inspirados em Canclini (2008), compreendemos que as comuni-
dades de bairro representam um lugar de elaboração de insatisfação,
desejos e busca de comunicação com o poder público.
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