Composição, estrutura e similaridade florística da Floresta Atlântica, na Serra Negra, Rio Preto — MG / Composition, structure and floristic similarity of Atlantic Forest, Serra Negra, Rio Preto — MG

2011·7.7 MB·Portuguese

by  Arthur Sérgio Mouço Valente

Rodriguésia 62(2):321-340.2011
http!//rodrlguesia.jbrj.gov.br
Composição, estrutura e similaridade florística
-MG
da Floresta Atlântica, na Serra Negra, Rio Preto
Compositíon,structureandflorísticsimilarityofAtlanticForest,SerraNegra,RioPreto—MG
ArthurSérgio Mouço Valente1'3 Paulo Oswaldo Garcia
Fátima Regina GonçalvesSalime,na1 &AryTeixeira de Ol,iveira-Filhoz
Resumo
ASerraNegra,nomunicípiodeRioPreto(MG),estende-seporumaregiãocomfisionomiasflorestaisserranasda
Mantiqueiraecamposaltimontanos,entreaselevaçõesdomaciçodoItatiaia(RJ,SPeMG)edaSerradoIbilipoea
(MG).Comoobjetivodeinvestigarocomportamentodasvariáveiscomunitáriasdafloraarbóreaemcondições
diferentes de altitude e alagamento, determinou-sc a composição florística, estrutura e similaridade entre três
fragmentosde floresta(aluvial, montanaenebular)easuasrelações floristicascomestudosdaregião. Foram
amostrados 2572 indivíduos, identificados cm 194 espécies, distribuídas cm 59 famílias c 118 gêneros. As
famíliascommaiorriquezaforamMyrtaceac(30espécies), Lauraccae(20), Mclastomataccac(17)cFabaccac
(13) Ostrêstiposdevegetaçãoestudados,associadosadiferentescondiçõesambientais,diferementresicmsua
composiçãoeestrutura.Aflorestaaluvialrevelou-secomreduzidadiversidade,baixaestaturacaltadominância
ecológica Aflorestanebulardestacou-seporapresentarelementostípicosdealtitudeemdetrimentodeespécies
frequentesnaregiãoabaixodaescarpadaserra,ondeadiversidadefoi maior. A floraarbóreadaSerraNegra,
formadapeloconjuntodasáreasestudadas,apresentaumconjuntoconsideráveldeelementoscomdistribuição
característicadeambientesmontanhososdoSudestedoBrasil.
Palavras-chave: ecologia de comunidades, flora arbórea, gradiente de altitude, floresta nebular, floresta
ombrófila aluvial.
Abstract
Serra Negra is a region surrounded by some stretchcs ofmountain, covered by AtlanticForests and eloud
serubs locatcd in theSouthernpartofZonadaMataofMinasGerais, inSerrada Mantiqueira,be.weenthe
risesofthe massifofItatiaia(RJ, SPe MG)and the Serrado Ibilipoea(MG). Theaimofthisstudywasto
dAteltaenrtmiicnFeortehsetc(oAlmlpuovsiialt,íoMno,ntstarnuectaunrdeCalnodudfloFroírsetsict)saimnidlaarlistoythoefsairmbiolrareiatlyfwliotrhaoatmheornsgtutdh.erse.eAfotroetsatltoyfp2e,s57o2f
individuaiswassamplcd, from 194spccics,59 familiesand 118genera.Thehighcs,numberofspecicswas
reeordcdinthefamiliesMyrtaccae(30morphospecics),Lauraccae(20),Mclastomataccac(17)andFabaccac
a(1n3d)stTrhuecttuhrreeeTvheegeatlaltuivoinaltyppreosveasdswoicitahteldowwidtihvedrisliTteyrcanntdensvtiatruornemeanntdalhicgohndcietoiloongsiedailffdcormtinntahncc.cr.coTmhpoese.lto.uodn
forest stoodout forits typicalelementsofaltitudeoverothercommon spcctes tn thearcabclow the range,
wherediversitywashigher.ThetreefloraofSierraNegrapresentsvariousindica.orspeciestocharae.ens.tc
distributionofhighlandsofsouthcastcm Brazil.
Kcywords: communityccology, tree flora,altitudinalgrad.cnt,eloud forest,alluvial forest.
2006). NaZonadaMatamineira,cincoformações
Introdução
da Floresta Atlântica são encontradas, sendo elas
AMataAtlântica mineiraéamamieosrmáoreasetimo as florestas ombrófilas baixo-montana e alto-
bioma numaunidadedaFederação, montana c as florestas estacionais semidcciduais
considerar disjunções nos outros domínios do submontana, baixo-montana e alto-montana
edessttaedo,naocoqnuseerevvaiçdãeoncdioa bairoemsapo(nMseaibrial-iNdeatdeo (Valenteetal.2006).Essasformamumconjuntode
JgramadcPós-GraduaçiiocmEcologia.Universidad.eFrecd.|e,r,naliüa,cJjuu.izmidlcFtoorraa..InstitutodcCiênciasBiológicas.36036-330,JuizdeFora.MO,Brasil.
aversidadeFederaldeM,nasGera,s.Dcpto.Botânica,31270-901,BeloHorizonte.MG.B»tl.
itorparacorrespondência:[email protected]
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ecossistemas da Floresta Atlântica, inseridos no conservação da flora de Minas Gerais, sendo
grandedomíniodos“maresdemorros”,naporção recomendadaainvestigaçãocientíficaemformade
sul-orientaldeMinasGerais. inventários, devido à alta diversidade e ao baixo
O
nível de interiorização da Mata Atlântica conhecimentocientíficodaárea(Drummondetal.
emMinasGeraiseinteriorfluminenseperfazde500 2005). Desta forma, este estudo contribui
a600km,comportandosempreflorestastropicais pioneiramenteparaoconhecimentodascomunidades
de planaltos, dotados de clima mesotérmico, com florestais dessa área.
1 o a20°Cde temperaturae 1.300 a 1.600 mm de O presente estudo desenvolveu-se em três
precipitaçõesanuais(Ab'Sáber2003j.Reiteram-se fragmentos de tipos florestais distintos na Serra
os fortes acréscimos de chuvas e nevoeiros na Negra, MG, com os objetivos de descrever, para
fachadaatlânticadasserrasdoMaredaMantiqueira cadaárea,acomposiçãoediversidadeflorísticado
(Ab’Saber2003).
estratoarbóreo,bemcomosuaestruturahorizontal
Naturalmente, devido à ampla extensão
evertical;ecompararasimilaridadeentreostrês
territorialdeMinasGerais,ocorremdiferenciações
fragmentos e destes com outros estudos na
florísticas com as variações espaciais, como as de
Serrada Mantiqueira.
latitude e grau de interiorização (Oliveira-Filho &
Fontes 2000). Porém, em menor escala, a
Material e Métodos
heterogeneidadefitofsionômicaeflorísticaapresenta
intrísecarelação com aheterogeneidade ambiental Área de estudo
local(Duriganetal.2000;Pereiraetal.2007).Estas O estudo foi realizado na região da Serra
peculiariedades e/ou dissimilaridades estruturais e Negra, que compõe a microbacia do Ribeirão do
de composição podem ser decorrentes da altitude Funil,situadanomunicípiodeRioPreto(22°05’Se
&
(Pendry Procter 1996), de propriedades do solo 43°49’W), naregião sul daZonada Mata mineira
(Oliveira-Filhoetui 1994;Tomesetal.1997;Dalanesi (Fig. 1). Esta serra, cuja altitude máxima está a
et al. 2004; Carvalho et al. 2005) e do nível de 1.698 m, é uma elevação de rochas quartzíticas
encharcarmento do substrato (Rodrigues & Leitão semelhantesàsdaSerradoIbitipoca.daqualdista
Filho 2004). Outros fatores associados à altitude cercade20kmemlinharetaaonorte. Apaisagem
foram estudados como causas diretas dessas constituiummosaicodeflorestasecamposrupestres,
variações (Damasceno-Júnior 2005), como a cujascaracterísticassãopoucoestudadas. Oclima
diminuição daEtmemperatura mínima e aumento da é do tipo Cwb, segundo classificação de Küppen
nebulosidade. florestas tropicais, as diferenças (Peei et al. 2007), mesotérmico úmido, com
cfWdlihoovirmeítrsmmstuiiocddraaaesdnae1ço9da9les8o;nfnagaMmoeeíidslrtioeraglusrteeuasrdeaieste(pnaLéltci.eie2edb0see0,ra8plm)taaiedntrnueõdateersaolicj.qáou1reb9zr9eae6mme; dAifonaivmddeéoredsni1oads.a8ds8ae6PcprmoresefmceeiiepftirumitreoaasdçãieMoauvnaennariuõcdaelies,p1abe.nlr9ta0rnd2edemo1s9Rm4ie6osúeemPgi2rud0eno0tsd4o.o,,
detalhadosparaasflorestasandinas(Gentry 1995)e Estação Metereológicada vilado Funil.
brasileiras(Rodrigues 1989;Guedes 1998;Oliveira-
&
2F0i0lh8o). AFocnatreasct2e0r0i0z;açSãaondcahsezfl2o0re0s1ta;sMediereallteistuedteale. Caracterização dos fragmentos
suasrelaçõesflorísticastomam-seimportantes,pois Mata Aluvial (22°00‘13”S e43°53’18"W):
permitem a compreensão dos padrões de fragmentode9,2ha, acercade 900mdealtitude.
diferenciaçãoflorísticaexistentesnasserrasdacosta Compreende um trecho de embaciamento,
atlântica(Oliveira-Filhoetal. 2005;Soaresetal.2006; periodicamente inundado pela elevação do nível
Pereiraetal.2006). freático,commicrorrelevocompostodemurundus
A serra da Mantiqueira abrange parte dos e depressões. O substratoé argiloso (Tab. 1) com
estadosdeSãoPaulo,RiodeJaneiro,MinasGerais drenagemmuitopobre.Éconhecidalocalmentepor
eEspíritoSanto.EmMinasGerais,encontram-seneste MatadeCambuí, umareferênciaaonome popular
complexoserranocercade20%dosremanescentes da espécie Myrciaría tenella (DC.) O.Berg. que
daMataAtlântica,biomareduzidoapoucomaisde predomina nesta área. A formação classifica-se
c4Hdoee%nmroprdmlmeieansxnuaonadda2ca0oB0bMo6ea)rmn.ttJuiAarqraudSeoieirmrri,ragac,inoNeaemslgtaárnlaoti,anepccsrlotiuamoídrdpoiaodn(naedCaeonrstpetaegariadã&ooa ccpaecoorommernodVioefflóclloooisrmaeosOetttlraoiaoplv.imecib(arr1la9ó-9fiFin1ill)f,ahecordfo(el2mno0ors0ena9sttaaaa)ln.luaavtiiiafnlo,ulniddaedáavaepclluo.vriddaeol
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Composição, estrutura e similaridade florística. RioPreto,
Grupos Altitude(m)
UPGMA
0-300
Ô / 300-700
700-1100
1100-1800
D >1800
íFribgóurreaa1re-alMiazpadaocnoamSearlroacNaelgizraaç,ãoemdoRsitorêPsrterteoc(hoMsG)in,veenatsaráiraedaossacplmicuamdalsenvaasntanaámle.nstcosfdietossmsuolciaonldóagidccoedaagcroumpuanmiednatdoe.
‘STSpÍdi^rrcSnofsarnpledarcasforphytosociologystudiesinSerraNegra,RioPreto(MO),andapp.iedarcas
n thesimilarityandclustcranalysis. (image from GoogleEarth mapService
Mata montana(2I°59'57”Se43°53’27”W): abruptas c rochosas. A mata situa-se em fundo de
tcrmecrheolienvtoerofnlduvuilaaldcooems1o0l,o7dheatceaxtu1r.(aXXm)émdidae(aTlatbit.ud1e),. cavarolemen,oocsofml(ofTraeobsrt.maaIo)s.mubAarvófefoirclmôaançcdãaeovnasflaoouraelspttlaoalt-ôcm,loancstsoainfsaioc,lao-dseée
Este fragmento pertenceu à antiga fazenda Eunil.
limítrofe à mata aluvial. A formação classifica-se anceobrudloacropmeVreelnoisfóoleitaaí.t(r1o9p9i1ca)l.csfluopreesrtaolmatoinfotlainadaa
como florestaombrófiladensa montana, de acordo interfluvial,deacordocomOliveira-Filho(2(XW).
comVelosoi-tal.(1991),eflorestalatifoliadapluvial
perenifólia tropical inferomontana interfluvial, de Procedimento de amostragem
atmrc,eocrohdnoodMdecaeotp4amr,5eOndlheioabvmuesiliinartarau-a(oFdi2olr1ehe°olm5e(8v2f’(oaX3i)ex59sa”)c.Saalrtepita4udd3oi°,n5ad2le,d4el4o”1m.Wi3)a0:s0 pmaaricoeldaAesa(2mM0ou0sc5ltclrcadrge-ezDmeommfbibrtoooisssdoe&ei2Eo0ll0ló6gc,imcpbaeclroocgom1ré9r7te4ou)d.eonEtdrmee
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Tabela 1-Classetexturaleníveismédiosdosparâmetros amostradas e agrupadas na classe “mortas”. Os
defertilidadedosolonaprofundidadede0-20cmnostrechos indivíduosnãocoletadosenãoidentificadosemcampo
damataaluvial,matamontanaematanebular.RioPreto, foramagrupadosnaclasse“desconhecidas”.Omaterial
MG. SB = soma de bases trocáveis (K+Ca+Mg), (t) = botânicodecadaespécie foicoletado, herborizadoe,
CapacidadedeTrocaCatiônicaEfetiva,(T)=Capacidade quandofértil, incorporadonoacervodoHerbário
deTrocaCatiônicaaph 7,0, V = índice de Saturaçãode CESJdaUniversidadeFederaldeJuizdeFora.
Bases,m=índicedeSaturaçãodeAlumínio,MO=Matéria Foram calculados os parâmetros
orgânica,P-rem=Fósfororemanescente.Análiserealizada fitossociológicos(Mueller-Dombois& Ellemberg
peloDepartamentodeCiênciasdoSolo,Universidade 1974)paraaestruturahorizontalemcadafragmento,
Federal de Lavras. processadas pelo software Fitopac (Shcpherd
1
Tablc1-Texturalclassandmiddleleveisofthcparametersof 1994), sendo eles: densidade relativa (DR),
soil fertilityatadepthofO-20cm in partsofAlluvial Forest, frequênciarelativa(FR);dominânciarelativa(DoR)
LowcrMontancForestandCloudForest,RioPreto,MG,Brazil. c valor de importância (VI). Os parâmetros
SB=sumofexchangeablcbases(K+Ca+Mg),(t)=EITectivc densidade absoluta e área basal computados por
CpaHti7o.n0,EVxc=haBnagseeCSaaptaucriattiyon(TI)n=dexC,atmion=EAxlcuhmainnguemCaSpataucriattyioant parcelas foram comparados através de ANOVA-
Index,OM=OrganicMatter,P-rem=RemainingPhosphoms. unifatorial associada ao teste de médiasdeTukcy
Analysisby DepartamentodeCiênciasdoSolo,Universidade (Ayresetal. 2007),comafinalidadedediagnosticar
Federal de Lavras. diferenças estruturais entre as áreas.
Foram preparadoshistogramasde frequência
Fragmento
Parâmetros Aluvial Montana Nebular dadistribuiçãodeindivíduosporclassesdediâmetro
de fertilidade ealtura,queposteriormenteforamcomparadaspelo
ArgilosaClassMeétdeixatural Arenosa testeQui-Quadradode partição(Ayres etal.2007)
paraverificardiferençasentreosfragmentos.
PH (H.O) 3,9 4,1 3,7 O índice de diversidade de Shannon, a
P mg/dm’ 3,1 1,4 2.8 equabilidadedePieloueosestimadoresderiqueza
K 47 28 39 Jackknife de 1* e 2“ ordens foram calculados de
Ca:*cmol/dm’ 0,5 0,4 0,7 acordo com Kent & Coker (1992). Os índices de
Mg:* 0,2 0,1 0,2 diversidadeobtidosforamcomparados atravésdo
AP* 3,4 1,8 2.2 procedimentopropostoporHutcheson(Zar 1996).
H+Al 15,3 11 11 Oscoeficientesde similaridadedeJaccarde
SB cmol/dm3 0,8 0,6 Sorensen (Kent & Coker 1992) foram calculados
1
0) 4,2 2,4 3,2 dentre os três fragmentos estudados e entre a
(T) 16,1 11,6 12 composição fiorística geral e levantamentos no
V % 5,1 4.9 8,3 maciçodoItatiaia,MantiqueiraSul eNorteeVale
m 81 76 69 do Paraíba do Sul. As relações fiorísticas entre a
MO dag/kg 5,4 3,4 3,4 comunidadearbóreadaSerraNegraedemaislocais
P-rem mg/L 7,5 14.7 35,7 foram observadas a partir da construção de um
dendrograma com a medida de distância de
Srirensen,utilizandooalgoritmoUPGMA.através
ccoandtaígfuraasgdmeen1t0oxf1o0ramm,teosttaalbiezlaencdiod0a,s7525ha,pacrocmeloass d1o99s9o)f,CtwfoaomireoePfaeCutx-íuOlairdodad4oa.P0ACn(-áMOlcniJCseu4.nd0ee(M&CcoMCreurfnefseop&rodnMde1êf9nf9c9oi)ra.d
cmasorualbrioovor(aresCeAsAscmdePoeen)sittnxcmírsoavasiecroldaoromdmos-ouscbiteilergtorcuoarucdlenoonfsasoe.r1do0êesnccipmina,adriscaveeí1lnd,adu3soo0sopmsaarrebaasólcpreiéelcmooiassmodeàuoss daafDqerbeuasuegstnmlucdeabnâsnsdnttecrionietscaup.iirdAaçeadãssoaDene(CdtsDeapACdéeacAfssio)piepésepcofapirereotausruvmapaeadrrraúibcnfóaeiirlpcceaaaoa,rçtsãieionlrediddnimotavirígmnedraauatonodrsd.iioezt-nrsdtêeees
pcierrcfuinlfheardêonsci(amúqlutaidprláotsiccaafuolsesse)iignuvaelnotuarmiaaidoorsaqoucarnitdéoriao de coAmpiadreantçiãfoicacçoãomdasespéciesfoifeitapormeio
dceaelomummippínaénc,rilaoupçsoãnãrouodm.cieovrOimasddivairanserdmaeidveteísidpavulaeotçsraoa-rmpceoaodcaem.ableAtarussraaádmreevpmsolatraiieqsmsu,aemdtfoaaorsrtpadaomesr ehPliefhtreyebtlráuaortaguideroaansdysiCGesEpgroSuonJnuídvpeeo(lA.RoPBAG,pIecrlxIcoasop)si,noscdsisauefttlioaatccsaapoçeãrdalodeooeptsoacpAsxeoniocmtgniaiaôSdlmooiaissuscptzaaeansrfo&omsei
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Composição, estrutura esimilaridade floristica, Rio Preto,
Lorenzi (2005) para o nível de famílias. As segundoos estimadoresJackknifede 1"c 2° ordens
identificações das espécies foram atualizadas (Tab.2).TodasascomparaçõesdosíndicesdeShannon
seguindoOliveira-Filho(2006)eTrópicos(2010). foramsignificativamentediferentes(P<0,001)pelo
O sistema fitogeográfico adotado na testede Hutcheson. As famíliascommaiorriqueza
classificaçãodascomunidades inventariadas foi o foram Myrtaceae (30 espécies), Lauraceae (20),
deOliveira-Filho&Fontes(2000),comosdomínios Melastomataceae(17)eFabaccac(13). Osgêneros
esub-domíniospropostosporOliveira-Filho(2006). com maior número de espécies foram Ocotea e
Utilizou-se o banco de dados TreeAtlan 1.0 de Miconia (12), Eugenia eMyrcia (8) e Casearia e
Oliveira-Filho(2009b)paraadescriçãodadistribuição Solanum (4). As espécies mais abundantes foram
das espécies pelos tipos florestais. Myrciaria tendia (519), Alchornea triplinervia
(259),Aparisthmiumcordatwn(94),Guapiravenosa
Resultados (71),Eugeniawidgreniilfii), Psychotriavellosiana
Paraos7.500m2estudados,incluindoasmatas (59), Phyllostemonodaphne geminiflora (45),
aluvial,montanaencbular,foramamostrados2.572 MPasyyctheontursisaalsictiafcohliyaoi(d40e)s, M(3y4r)ciea sCpalleynpdternasn(t3h7e),s
einmdi5v9ídfuaomsí,liidaesnetif1i1c8adgoêsneermos19(4Taebs.pé2c)i.esO,iínncdliucíeddoes widgreAnniaalniasa(n3d3o)-,sceorcraedsapounmdednodsoati4po9s%fdlooretsottaali.s
diversidadede Shannone aequabilidade de Pielou separadamente,verificaram-seníveisinferioresde
paraoconjuntodastrêsáreasforam,respectivamente, riqueza e diversidade em relação aoconjunto das
de 4,1 1 e de 0,76, sendo que o intervalo estimado áreas,além dasdiferençasfiorísticascestruturais.
paraariquezaespecíficadacomunidadearbóreavariou Namataaluvial,foramencontradas26espécies
entre 241 e 247 espécies. A riqueza inventariada (Tab.3),incluídasem23gênerose 15famílias,que,
representou entre78 e 80% dasespéciesesperadas
dTa=loaun,bvúeiimalnlead,ri2omvaím-dtéuaPdoasimroovânidm.veeoatisnrna<odtsienv>dímbedaauteoasstvnrÃeaiBlbvauorls-aa,práo.rarebRoapiiabtoartslePâarealelctaimoaté..NdM.irGfiaaq.dumeo-DzsnaAiúnem-dedidirvveíoedndrussoeiisdf;davaadidmeveiodbpseaasPra»tarrNvao.ptsaserpiscnpeú—vlstaniv;auaNmsaer(-brmóondr.udebemaaeenrsopo>s!écdAtieieBesme,l-tHo,á-GsriddenaadobmlsaacstNeGa
deShannon J- Equabilidade, SUackl) - estimadorde riquezadecspccics de Jackkmle de 1 onlem, S(jaek2)
estimado, dit riqueza de espécies de Jackknife de 2'ordem. Diferentes letras evidenciaram dtlerença, eslailslicas
significantesaonívela=0,05. rMonUmeForestnndcioudForcst.
<ç?>- or,p“1“ 1‘ ”J
2nJ orderjackknife, respcctivcly. Dislinct letters show s.gmficant dlfTcrcnccs a. U- 0.05.
Ncbular Conjuntotlasári
Arca Aluvial IVIontuna
DA 2.7% 3.744 3.428 3.322.66
AH 2535 36,63 38,15 33,41
Ãií 0,253(±0,071)“ 0,366(±0,148)b 0,382(±0.135)h 0,334(±0.134)
N 712 984 876 2.572
N 27.96(±6,87/ 37,44(±8,7f 34.28(±9,23f 33,22(±9,12)
49 33 59
NJam 15
81 194
N.spp 26 127
ir IJ 4,19' 3,42K 4,11
0,86 0,77 0,76
j 0,39
153 107 241
S(jackl) 35
U5 247
S(jack2) 40 156
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somadasàsárvoresmortasempé(13ind.),resultaram desconhecidas(6ind.),resultaramem984indivíduos.
em 712 indivíduos. O índice de diversidade de OíndicedediversidadedeShannonfoide4,19para
Shannon foi de 1,3 para umaequabilidade de 0,39 umaequabilidadede0,86(Tab.2).Myrtaceae(19),
(Tab. 2). Dentre as espécies melhor representadas Lauraceae (14), Fabaceae (9) e Rubiaceae (7),
de acordo com o VI destacaram-se Myrciaria destacaram-sepelariquezaespecífica.As20espécies
tenella, Calyptranthes widgreniana e Alchomea demaiorVIrepresentaramcercade47%doVItotal.
triplinervia que perfizeram 66,4% do total, sendo Namatanebularforamencontradas84espécies
que a única que esteve presente em todas as (Tab. 5), incluídas em 53 gêneros e 33 famílias,
unidadesamostraisfoiM. tenella(Tab. 3). que, somadas às árvores mortas em pé (19 ind.) e
Na mata montana foram encontradas 127 às desconhecidas (10 ind.), resultaram em 876
espécies(Tab.4),incluídasem92gênerose49famílias, indivíduos. Oíndicedediversidadede Shannonfoi
que,somadasàsárvoresmortasempé(48ind.)eàs de3,42paraumaequabilidadede0.86(Tab. 2).As
TMaGb.elNa-3núPmaerrâomedteroisndfiivtíodsusoosc;ioDlRógi=codsendsaisdeasdpeécreileastiavrab;óDreoaRsa=modsotmriandâanscinaarmealtataivaal;uvFiaRl,=nfarseeqrurêancNieagrrealatRiivoa;PrVeIto=,
valordeimportância.
TmdãlbVlledau3alTs;PD^Rt0“S0rCe!l0alt0lgvÍe“delnsPla,rya-mDetocRrs=ofrct,raele‘vesPdeoCm'i«nasnatmepl=edFRin=AlrleulvaitiavleFforreeqsute,ncSeyr;rVaINe=griam,poRritoanPcreetvoa,luMe.G. N = numberof
Espécies N DR DoR FR VI
Myrciariatenella (DC.)O.Berg
519 72,89 65,02 16,45 15436
Calyptranthes widgreniana O.Berg
Alchomea triplinervia(Spreng.) Müll. Arg. 3318 45,,3354 67,,5684 1913.184 2231,,1834
Mortas
13 1.83 5,45 734 1431
CaseariasylvestrisSw.
19 2,67 2,9 638 1315
Nectandra oppositifolia Nees & Mart.
13 1,83 2,38 5,92 10,13
Mataybajunglandifolia Radlk.
12 1,69 1.5 638 9.76
Alchomea sidifolia Müll. Arg.
10 1,4 2,88 536 935
Soroceabonplandii(Baill.)W.C.Burger,Lanj.&Wess.Boer 8 U2 13 3,95 6,37
Vernonanthura divaricata (Spreng.) H.Rob. 9 1.26 0,79 3,95 6
Myrciaguianensis(Aubl.) DC.
9 1,26 032 3,95 533
Citpania vernalis Cambess.
5 0.7 132 339 531
Peritassaflaviflora A.C.Sm.
5 0,7 0,23 1,97 2.91
Andirafraxinifolia Benth.
3 0,42 031 1,97 39
Seguieria langsdorfti Moq.
3 0,42 031 1,97 371
Mimosabimucronata(DC.)Kuntze
2 0,28 0,12 1,32 1,71
Eugeniacf. melanogyna (D.Legrand) Sobral 2 0,28 0,09 132 1,69
MarliereaobscuraO.Berg
2 0,28 0,08 1,32 1,67
Casearia lasiophyllaEichler
Tibouchina estrellensis (Raddi) Cogn. 1 0,14 03 0,66 1
1 0,14 0,11 0,66 0,91
Ourateapamjlora (DC.)Baill
1 0,14 0,1 0,66 0,89
Zollernia ilicifolia(Brongn.)Vogei
1 0,14 0,08 0,66 0.88
Miconia sp. 2
Anibafinnula (Nees&Mart.)Mez 1 0,14 0,07 0,66 0,87
1 0,14 0,04 0,66 0,84
Dictyoloma vandellianum A.Juss.
1 0.14 0.04 0,66 0.84
Miconia stenostachya DC.
1 0.14 0.03 0.66 0.83
Mollinedia schottiana (Spreng.) Perk
1 0,14 0.01 0.66 0.81
Rodriguésia62(2):321-340.2011
SciELO/JBRJ
.2 13 14 15 16 17 18
1
MG 327
Composição, estrutura esimilaridadefloristica, RioPreto,
Tabela 4 - Parâmetros fitossociológicos das espécies arbóreas amostradas na mata montana, na Serra Negra, Rio
Preto,MG.N=númerodeindivíduos;DR=densidaderelativa;DoR=dominânciarelativa;FR=frequênciarelativa;
VI=valordeimportância.
Table 4 - Phytosociological parameters oftree spccies samplcd in Mon Forcst, Serra Negra, Rio Preto, MG. N = number of
individuais; DR = relativedensity, DoR=relativedominancc - FR - rcl. frcqucncy; VI = importancevaluc.
N DR DoR FR VI
Espécie
Aparisthmiumcordatum(Juss.)Baill. 9\ 9,55 4,58 3,35 17,48
48 4,88 5,26 3,51 13,65
Mortas
Eugenia widgreniiSonderexO.Berg 63 6,40 1,66 3,19 11,26
20 2,03 6,23 2,24 10,50
Xylopia brasiliensis Spreng.
Cryptocarya micrantha Meisn. 20 2,03 5,73 1,92 9,68
8 0,81 6,49 0,96 8,26
Litania kunlhiana Hook.f.
Mez 20 2,03 4,52 1,60 8,15
Ocotea lancifolia (Schott)
40 4,07 1,98 2,08 8,12
Maytenus salicifolia Reissek
Ocoteaodorífera (Vell.)Rohwer 15 1,52 3,78 1,76 7,06
Ocotea aciphylla (Nees) Mez 12 1,22 3,98 1,44 6,64
Abaremalangsdorffii(Benth.) Barneby&J.W.Grimes 2 0,20 5,16 0,32 5,69
27 2,74 0,28 2,56 5,58
Geonoma schottiana Mart.
Vinda bicuhyba (Schott) Warb. 13 1,32 2,96 1,28 5,56
Posoquerialatifolia(Rudge)Roem. & Schult. 16 1,63 2,08 1,60 5,30
Beilschmiediataubertiana(Schwacke & Mez) Kosterm. 20 2,03 0,95 2,24 5,22
20 2,03 0,89 2,24 5,16
Lacistemapubescens Mart.
Gymnanthesconcolor(Spreng.)Müll.Arg. 21 2,13 0,77 2,24 5,14
21 2,13 0,50 1,92 4,55
ErythroxylumpelleterianumA.St.-Hil.
Miconiacinnamomifolia (DC.)Naudin 19 1,93 0,69 1,76 4,38
17 1,73 0,54 2,08 4,34
Spirotheca rivieri(Dccne.) Ulbr.
14 1,42 1,04 1,76 4,22
Copaifera langsdorffiiDesf.
17 1,73 0,30 2,08 4,10
Psychotria vellosiana Benth.
19 1,93 0,35 1,76 4,03
Myrciasp. 3
Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand 12 1,22 1,15 1,44 3,80
13 1,32 0,51 1,92 3,75
Eugenia acutata Miq.
14 1,42 0,40 1,76 3,58
Eugenia involucrata DC.
16 1,63 0,34 1,44 3,40
Amaioua guianensis Aubl.
9 0,91 0,93 1,44 3,28
hora brevifolia Benth.
7 0,71 1,52 0,96 3,19
Tapiriraobtusa(Benth.)J.D.Mitch. U2
12 1,22 0,86 3,19
Peraglabrata(Schott)Poepp.ex Baill.
9 0,91 1,05 0,96 2,92
GuatteriaaustralisA.St.-Hil.
13 1,32 0,62 0,96 2,90
Coussarea verticillata Müll.Arg.
7 0,71 1,18 0,96 2,85
Ocoteaajf. lobbii (Meisn.) Rohwer 8 0,81 0,77 1,12 2,70
Guapiragraciliflora(Schmidt)Lundell 5 0,51 1,32 0,80 2,63
ByrsonimamyricifoliaGriseb.
7 0,71 1,19 0,64 2,54
Sloanea stipitata Sprucc ex Benth. 8 0,81 0,56 1.12 2,50
Protiumspruceanutn (Benth.)Engl.
9 0,91 0,38 1.12 2,42
Prunusmyrtifolia(L.)Urb.
10 1,02 0,42 0,96 2,40
Hayne
Copaifera trapezifolia 7 0,71 0,69 0,96 2,36
Myrciasplendens(Sw.)DC.
Rodriguésla62(2):321-340.201
SciELO/JBRJ
cm .2 13 14 15 16 17
1
328
Valente, A.S.M. et ai.
Espécie N DR DoR FR VI
Byrsonimalaxiflora Griseb.
5 0.51 1,18 0,64 233
Desconhecida
M 6 0,61 0,75 0,96 232
ataybajuglandifolia Radlk. 7 0,71 0,48 1,12 231
Mollinedia widgrenii A.DC. 8 0,81 0,32 U2 235
Neomitranthes sp. 1 10 1,02 0,21 0.96 2,19
Alchornea triplinervia(Sprcng.) Müll.Arg.
3 0,30 1,32 0,48 2,10
Laplaceafruticosa (Schrad.) Kobuski
3 0.30 130 0,48 2,08
Duguetia lanceolataA.St.-Hil.
7 0,71 0,85 0,32 1,88
Puuteriagardneriana(A.DC.)Radlk.
2 0,20 134 032 1.86
Caseariaarbórea(Rich.)Urb.
3 0,30 130 032 1,83
Tabernaemontana laeta Mart.
8 0.81 0,19 0.80 1,80
Guapiraopposita (Vell.)Reitz
6 0,61 030 0.96 1,77
Sloanea guianensis (Aubl.) Benth.
3 0.30 0,94 0.48 1,72
Campomanesiaci. lundiana(O.Berg) Kiaersk. 4 0,41 0,61 0.64 1,66
Miconia urophylla DC.
7 0,71 0.13 0.80 1,64
Myrsine umbellata Mart.
7 0,71 032 0,64 137
Garcinia brasiliensis Mart.
5 0,51 036 0,80 137
Cybianthusperuvianus (A.DC.) Miq.
6 0,61 0,16 0,80 137
Guapira venosa(Choisy)Lundell
5 0.51 0,17 0,80 1,48
Dalbergianigra(Vell.)Allemãoex Benth. 2 030 0,95 032 1,48
Hirlella glandulosa Spreng.
3 0,30 0,68 0,48 1,47
Jacarandapuberula Cham.
4 0.41 0.35 0.64 1,39
Vochysia schwackeana Warm.
5 0.51 0,18 0.64 133
Quiina glaziovii Engl.
2 0,20 0,92 0,16 138
Vernonanthura divaricata (Spreng.) H.Rob.
3 0,30 0,43 0,48 \22
Maytenus glazioviana Loes.
2 0,20 0,68 032 131
QualeagestasianaA.St.-Hil.
2 030 0,68 032 131
Chrysochlamyssaldanhae(Engl.)Oliveira-Filho 6 0,61 0,10 0.48 1,19
Cheilocliniumcognatum (Miers.)A.C.Sm.
2 0,20 0,65 032 1,18
Miconia tristis Spring
Miconia sp.4 4 0.41 0,13 0.64 1,18
Ocoteacorymbosa(Meisn.) Mez 4 0.41 0,44 0,32 1,17
4 0,41 0,12 0,64 1,16
MLyeurccoicahclfo.rpoanluisntcruriisaDlCe.(Vell.)Barneby&J.W.Grimes 4 0,41 0,09 0,64 1,14
4 0,41 0,07 0.64 1,11
Ourateapannflora (DC.) Baill.
Calyptranthes widgreniana O.Berg 4 0,41 0,05 0.64 1.10
Lamanoniatemata Vell. 2 030 032 0,32 1,04
AVlilsompihaymlaugsneodluiliifsol(iA.aSStc.h-lHtidl.l,.C&amCbheasms..&A.Juss.)Radlk. 31 00.,1300 00,.3726 00,,1362 01,.9042
Micropholisgardneriana (A.DC.)Pierre 3 0,30 0.31 0,32 0.93
Cupania ludowigiiSomner& Ferruci 3 030 0,10 0,48 0,88
3 0,30 0,24 0,32 0.87
Daphnopsis coriacea Taub.
Chomelia sericea Müll.Arg. 3 0,30 0.05 0,48 0.84
Maprounea guianensis Aubl. 3 0,30 0,05 0,48 0.83
Picramnia glazioviana Engl. 2 0.20 0.31 0.32 0,83
3 0.30 0.05 0.48 0,83
Rodríguésia62(2):321-340.201
SciELO/JBRJ
2 13 14 15 16 17 18
1
329
MG
Composição, estrutura e similaridade florística, RioPreto.
N DR DoR FR VI
Espécie
Myrciciguianensis(Aubl.) DC. 0.30 0,04 0,48 0,82
0,30 0,03 0,48 0,82
Gitarea macrophylla Vahl
0,10 0,55 0,16 0,81
Platypodium elegans Vogei
Heisteria silvicmii Schwacke 0,20 0,28 0,32 0,80
0,20 0,42 0,16 0,78
OcoteabicolorVattimo-Gil
Ocoteaminarum(Nees)Mez 0,20 0,12 0,32 0,64
0,20 0,12 0,32 0,64
Tenninaliacf.triflora(Griseb.)Lillo
Malme 0,20 0,11 0,32 0,63
Sacoglottis mattogrossensis
0,20 0,10 0,32 0,63
StyraxpoliliiA.DC.
0,30 0,15 0,16 0,61
Cabraleacanjerana(Vell.)Mart.
0,20 0,07 0,32 0,59
SloaneamonospermaVell.
Anibafirmula(Nees& Mart.)Mez 0,20 0,07 0,32 0,59
0,20 0,06 0,32 0,58
Tapirira guianensis Aubl.
0,20 0,05 0,32 0,58
Ile.xtheezans Mart.ex Reissek
Cordiatrichotoma(Vell.)Arrab.exSteud. 0,20 0,05 0,32 0,58
0,20 0,04 0,32 0,56
Eugenia cerasiflora Miq.
Capsicodendron dinisii (Schwacke) Occhioni 0,10 0,30 0,16 0,56
0,20 0,03 0,32 0,56
SolanumpseudoquinaA.St.-Hil.
Scheffleramorototoni (Aubl.) Maguircetal. 0,20 0,02 0,32 0,55
0,10 0,24 0,16 0,50
Persea sp.
Trichiliaemarginata(Turcz.)C.DC. 0,10 0,22 0,16 0,48
Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc. 0,10 0,21 0,16 0,47
0,20 0,09 0,16 0,45
EugeniabrasiliensisLam.
0,20 0,07 0,16 0,44
Neomitranthes sp. 2
0,10 0,16 0,16 0,42
Lithraeamolleoides(Vell.)Engl.
0,10 0,14 0,16 0,40
Siphoneugena densiflora O.Bcrg
0,10 0,12 0,16 0,38
Dictyoloma vandellianum A.Juss.
0,10 0,10 0,16 0,36
Eugenia sp. 2
0,10 0,09 0,16 0,35
Ingatenuis(Vell.)Mart.
0,10 0,05 0,16 0,31
Perseasp. 2
0,10 0,03 0,16 0,29
Xylosmaprockia(Turcz.)Turcz.
0,10 0,03 0,16 0,29
Marlierealaevigata(DC.) Kiaersk.
0,10 0,02 0,16 0,29
PsidiummyrtoidesO.Berg
0,10 0,02 0,16 0,28
Pseudopiptadenia warmingii (Bentli.)
G.P.Lewis&M.PLima
0,10 0,02 0,16 0,28
Agonandra excelsaGriseb.
0,10 0,01 0,16 0,27
Siphoneugena widgreniana O.Berg
0,10 0,01 0,16 0,27
Ocotea glaziovii Mez
0,10 0,01 0,16 0,27
Psychotria suterella Miill.Arg.
& 0,10 0,01 0,16 0,27
Myrsinecoriacea(Sw.)Roem. Schult.
0,10 0,01 0,16 0,27
MCihcroysnoipahsypl.lu1mgonocarpum(Mart.&Eichler) Engl. 0,10 0,01 0,16 0,27
0,10 0,01 0,16 0,27
Ormosiaarbórea (Vell.)Harms
0,10 0,01 0,16 0,27
EOucgoetneiaadisops.py1rifolia (Meisn.) Mez 0,10 0,01 0,16 0,27
Rodrlguésia62(2):321-340.201
SciELO/JBRJ
cm .2 13 14 15 16 17
.
330
Valente. AS.M. et aL
1abcla 5 - Parâmetros fitossociológicos das espécies arbóreas amostradas na mata nebular, na Serra Negra, Rio
Preto,MG..N=númerodeindivíduos;DR=densidaderelativa;DoR=dominânciarelativa;FR=frequênciarelativa;
A.Mcd. =alturamedia;VI =valordeimportância.
Tinadbilvicdu5ai-s;PDhyRto-sorcciloaltoigvcicdaelnspiatyr,amDeoteRrs-orfcltarteievcsdpcocmiicnsanstaemp=leFdRin=(i .'CFofrrccsqtu,cnSceyr;raVINe=griam,poRritoanPtreetvoa.luMcG.. N = number
Espécies N DR DoR FR VI
Alchomeatriplinervia(Spreng.)Müll. Aig. 218 24.89 41.% 5.85 7270
Solanum cinnamomeum Sendtn.
18 2,05 li.a) 338 1634
Guapira venosa(Choisy)Lundell 64 731 3,88 4.92 1611
Phyllostemonodaphnegeminiflora (Mc/.) Kosterm. 45 5.14 134 3.98 10.66
Psychotria velloziana Bcnth.
41 4.68 137 338 933
Solanum leucodendron Sendtn. 3) 238 338 331 937
Myrciasplendens(Sw.)DC.
30 3,42 135 338 836
Morto
19 2.17 2,45 281 7.43
Psychotria stachyoides Bcnth.
34 3.88 0.71 238 7.17
Cordia tríchoclada DC.
7 0,80 4,68 1,17 6.65
Myrciafenzliana O.Berg
14 1,60 2.41 238 638
Annonacacans Wami.
3) 238 1.42 281 632
Prunusmyrtifolia(L.)Urb. 10 U4 3.03 211 637
Miconia urophylla DC.
16 1,83 036 338 5.47
Tibouchinagranulosa (Dcsr.) Cogn. 9 1.03 2.67 1.41 5.11
GuatteriaaustralisA.St-Hil.
17 1.94 0.46 211 431
IlexparaguariensisA.St.-Hi
1 13 1.48 034 234 436
DrymisbrasiliensisMicrs
12 137 036 234 4.08
Tibouchina sp 3
Desconhecida 9 1,03 1.45 1.41 3.88
10 1.14 039 211 3.84
Miconia buddlejoides Triana
13 1.48 030 211 3.79
Cecropia hololeuca Miq.
4 0.46 235 0.94 3.74
IngasessiUs(Vell.)Mart.
10 1.14 0.61 1.87 3.62
Myrcia spl
13 1.48 033 1.64 335
Myrcia sp2
14 1.60 036 1.17 3.13
Cyathea delgadii Stcrnb.
7 0.80 0.69 1.64 3.13
Aegiphila sellowiana Chain.
Geonoma schottiana Mart. 10 1.14 0.78 1.17 3.09
Posoqueiralatifolia(Rudge) Roem.& Schult. 99 11.,0033 00.3113 11..6847 23.9083
Cabraleacanjerana(Vell.)Mart.
10 1.14 032 1.41 286
Myrciaguianensis(Aubl.)DC.
Chomeliasericea Müll.Arg. 10 1.14 0.13 1.41 268
Mollinediatriflora (Spreng.)Tul. 7 0,80 034 1.41 234
10 1.14 030 0.94 238
Euterpeedulis Mart.
Miconiacinnamomifolia (DC.) Naudin 6 0.68 030 1.41 229
6 0.68 039 U7 215
Cupania vernalis Cambcss.
EugeniawidgreniiSondcrex O.Berg 6 0.68 039 1.17 215
Coussarea verticillata Müll.Arg. 7 0.80 0.12 1.17 209
Miconia tentaculifera Naudin 8 0.91 0.17 0.94 202
Meriania clausseniiTriana 6 0.68 0.18 0.94 1.80
CordiasUvestris Frescn. 1 0.11 1.43 033 1.77
6 0.68 036 0.70 1.74
Rodhguèsia62(2):321-340.2011
SciELO/JBRJ
cm .2 13 14 15 16 17