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Esquizofrenia: Bênção ou Maldição?
Como Compreender e Lidar Com
as Perturbações Mentais
Com Origem Espiritual
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(Psicólogo Clínico)
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Ficha Técnica
Título:
Esquizofrenia: Bênção ou Maldição? Como Compreender e Lidar Com as
Perturbações Mentais Com Origem Espiritual
Autor:
José Matos
Copyright (cid:211) 2007, José Matos
2ª edição: Novembro 2007
ISBN: 978-989-20-0819-6
Impressão e Acabamento: Digital XXI
Depósito legal n.º:
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou transmitida sem a autorização do autor.
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Correio electrónico: [email protected]
www.esquizofreniabencao.com
Aviso
As informações contidas nesta obra não pretendem substituir a orienta-
ção de um profissional competente, seja médico, psicólogo ou especialista
em assuntos espirituais.
Por esse motivo, o autor e a editora não podem ser responsabilizados por
nenhum dano causado por mau uso ou má interpretação do conteúdo
desta obra.
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Dedicatória
Agradeço a Deus a oportunidade de contribuir, espero, para o esclareci-
mento de um tema que urge estudar para aliviar o sofrimento de muitas
pessoas que ainda não compreenderam o seu lugar no mundo.
Dedico este trabalho aos meus pais e familiares.
Dedico também esta obra a todos os pacientes e pessoas experientes no
campo espiritual, que contribuíram com a sua experiência em primeira-
mão, com “aquela” experiência e sabedoria que por vezes “não vem nos
livros”.
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Homenagem
O autor presta homenagem a todos os mestres espirituais, mártires e
injustiçados, que tiveram como maior objectivo da sua existência cumprir
a Vontade do Criador que lhes deu a Vida.
A todos os que lutaram pelo Bem da Humanidade e pela Felicidade do seu
próximo (“próximo” significa “o que está perto”).
E depois, assim falou o senhor Buda:
Ó monges e homens sábios,
Tal como o ourives testa o seu ouro,
Queimando-o, cortando-o e esfregando-o,
Assim deveis examinar as minhas palavras e aceitá-las,
E não por reverencia a mim.
Buda
Os homens vivem entre Opiniões e Verdades,
Muitas vezes esquecem-se que Deus também tem Opinião,
E a “Opinião” de Deus é a Verdade.
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Prefácio
Este livro pode mudar a forma como o leitor encara a doença mental.
Pode também mudar a forma como encara a religião e a espiritualidade.
Na verdade, este trabalho pode mudar radicalmente a perspectiva como
encara a existência e sofrimento humanos. Mesmo que a alteração não
seja significativa, se algumas das informações aqui partilhadas levarem o
leitor a reflectir um pouco mais sobre alguns dos temas apresentados,
então um dos propósitos desta obra foram atingidos.
Há três grandes chaves para a Humanidade progredir no sentido de a
pouco e pouco resolver os problemas com que se depara:
1. Ter a mente aberta para analisar de forma adequada novas informa-
ções,
2. Estar receptiva ao sublinhar de informações já existentes para reava-
liar a sua importância, procedendo assim a uma nova e mais cuidada
análise, e,
3. Tanto num caso como noutro, usar de boa vontade e honestidade inte-
lectual, tendo como principais metas o progresso e o bem-estar colectivo,
e não a mera satisfação de interesses particulares, ou, procurar a todo o
custo alimentar a vaidade ou o apego a opiniões próprias, sem levar em
linha de conta os factos e as evidências disponíveis.
Sem estas três atitudes, a leitura deste livro pode significar uma perda de
tempo. Esperamos que não.
No Ocidente, durante longos séculos a religião sufocou o avanço da ciên-
cia. Actualmente, é a ciência que parece sufocar o progresso espiritual da
Humanidade. Por muito avançada que esteja a tecnologia, o Homem
parece ter dificuldades em aceitar que não é exclusivamente no exterior
(nos outros, no dinheiro, no poder, nas utilidades da tecnologia, etc.),
que encontra todas as respostas para satisfazer as suas aspirações inte-
riores de paz e auto-realização.
O exterior tem muita importância. Mas sem o desenvolvimento interior,
da sua espiritualidade, o Homem parece não conseguir solucionar o pro-
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blema do sofrimento e da dor. Não consegue alcançar “aquela” tão alme-
jada “Paz interior”.
A maioria dos Seres Humanos da actualidade vive a sua vida num “corre-
corre” constante, em permanente busca de equilíbrio, realização, paz e
harmonia interior. Uma grande parte, geralmente procura apenas no
exterior essa harmonia e realização: nos outros, nos bens materiais, em
todo o tipo de situações, percorrendo desejos e apegos que tantas vezes
se revelam ilusórios.
Uns esperam ver os filhos “criados”, outros a casa “paga”, outros vivem o
seu dia-a-dia na ânsia de ver chegar o dia de ter o carro ou a casa de
férias dos seus sonhos, ou, da sua conta bancária atingir determinado
patamar, como se fossem viver eternamente neste mundo… Muitos ainda,
pensam que quando chegar a idade da reforma, aí sim, vai ser a “tran-
quilidade e paz absoluta”.
Mas a experiência diz que muitas vezes as coisas não são bem assim. Ou
mesmo nada assim. Os filhos crescem e abandonam a casa dos pais, a
casa é paga e já não existe aquela incómoda despesa no final do mês. E
também um dia, chega a reforma…
E para muitos, aquela tão almejada paz afinal não foi alcançada. Fugiram
de si próprios toda a vida, e agora, procuram novas “distracções” para
continuar a fugir… ou procuram perpetuar as mesmas “distracções”.
Para uma parte das pessoas, as perguntas “Quem sou eu?”, “De onde
vim?”, “Qual o sentido da existência?”, “O que realmente ando a fazer
nesta vida?”, “Para onde vou depois da morte?”, entre outras, nunca são
satisfatoriamente respondidas, embora todo o Ser Humano transporte em
si mesmo, no seu interior, a aspiração de ver estas e outras questões
respondidas.
Pergunta-se a alguém o que faz num supermercado e todos têm respos-
tas: “Vim às compras”, “Venho ver as novidades”… Pergunta-se a alguém
o que faz numa livraria, numa discoteca, numa peixaria, num talho, num
emprego, num cinema… e todos têm respostas imediatas.
Mas poucos têm respostas satisfatórias e que denotem verdadeira sabe-
doria, quando se pergunta “Quem é você?”, “O que faz realmente nesta
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Description:2ª edição: Novembro 2007. ISBN: 978-989-20-0819-6. Impressão e From affliction to affirmation: narrative transforma- tion and the therapeutics of