Table Of ContentA.S.S. Kamimura; B. Faria; L.P. Moreira; R. Baraçal; F. Giordano; U.P. Souza
Avaliação do crescimento de Pothomorphe umbellata influenciado pelo
nível de abertura de dossel na Mata Atlântica
Aline Saturnino Souto Kamimura1*; Barbara Faria1; Letícia Parada Moreira1; Roseli
Baraçal1; Fabio Giordano1; Ursulla Pereira Souza1.
¹Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade de Ecossistemas Costeiros e
Marinhos, Universidade Santa Cecília - Rua Cesário Mota, 08, Boqueirão - Santos, SP,
Brasil.
*E-mail: [email protected]
RESUMO
A Mata Atlântica é uma floresta pluvial costeira, tropical, de clima quente e úmido que
se estende ao longo do litoral brasileiro. Possui grande biodiversidade e pode ser
dividida em estrato superior, inferior arbustivo e herbáceo, sendo caracterizados de
acordo com a abertura de dossel que influencia alta, baixa ou nenhuma incidência de
radiação. A espécie vegetal Pothomorphe umbellata da família Piperaceae, é um
exemplo de planta natural da Mata Atlântica que vive no estrato inferior, onde recebe
pouca incidência de luz solar, criando assim adaptações, como o aumento da área foliar
para uma melhor captação de luminosidade e realizar o processo fotossintético. Para
verificar se a quantidade de luminosidade afeta o crescimento desse vegetal, foi
realizado um estudo em diversos pontos na Ilha de Santo Amaro, cidade de Guarujá, SP,
onde foram comparadas áreas sombreadas e claras da floresta, visando verificar o grau
de desenvolvimento do vegetal. Constatou-se que os valores da área com maior abertura
de dossel diferem da região onde a abertura é menor. Contudo, pode-se concluir que P.
umbellata ocorre com mais frequência em áreas com maior disponibilidade de radiação
fotossintética, mas não se descarta a necessidade de realizar estudos mais detalhados.
Palavras chave: Mata Atlântica, Pothomorphe umbellata, processo fotossintético,
luminosidade, dossel.
Evaluation of Pothomorphe umbellata growth influenced canopy
opening level in the environment of the Atlantic Forest
ABSTRACT
The Atlantic Forest is a coastal rainforest, tropical, hot and humid climate that stretches
along the Brazilian coast. It has great biodiversity and can be divided into upper
stratum, lower shrub and herbaceous, being characterized according to the opening of
canopy that influences high, low or no incidence of radiation. The plant species
Pothomorphe umbellata the Piperaceae family, it is an example of natural plant of the
Atlantic Forest that live in the lower stratum, which receives little incidence of sunlight,
creating adjustments, such as increasing leaf area to better capture light and perform the
photosynthetic process. To prove the hypothesis that the amount of light affects the
growth of this plant, a study was carried out at several points in Santo Amaro Island,
city of Guarujá, SP. They were compared shaded and light areas of the forest to check
where predominated and the degree of development of the plant. It was found that the
values of the area with the highest canopy opening differ from the region where the
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opening is smaller. However, it can be concluded that P. umbellata occurs more
frequently in areas with greater availability of photosynthetic radiation, but does not
rule out the need for more detailed studies.
Keywords: Atlantic, Pothomorphe umbellata, photosynthesis, light, canopy.
Introdução nômades, caçadores e coletores.
Posteriormente, etnias indígenas
Constituída por Florestas começaram a praticar a agricultura,
Ombrófilas Densas, Florestas utilizando fogo para derrubar a floresta
Estacionais Semideciduais e Florestas (LIMA, 2012). Segundo Dean (1996), a
Ombrófilas Mistas, a Mata Atlântica é partir da colonização europeia, o estado
uma floresta tropical, de clima quente e da Mata Atlântica tornou-se mais crítico
úmido, que se estende, em fragmentos com o ciclo da cana-de-açúcar e café,
esparsos, ao longo do litoral brasileiro. extração do pau-brasil (GALINDO-
Em relação ao solo, verifica-se que este LEAL et al., 2003). Com o crescimento
é plano, pouco ventilado e muito úmido, exponencial das atividades econômicas,
em decorrência da absorção dos raios a colonização foi se expandindo para o
solares pelo estrato arbóreo, além de interior do país, fundando vilas e
possuir o pH ácido e, portanto, construindo estradas que contribuíram
desprovido de minerais (OLIVEIRA para a degradação das formações
FILHO & FONTES, 2000). Dada às interiores da floresta (HIROTA, 2003).
condições ambientais e geográficas
altamente heterogêneas a qual se Assim, a Mata Atlântica é
localiza, a Mata Atlântica possui uma segmentada em três tipos de estratos: o
vasta biodiversidade e endemismo, estrato superior, chamado de dossel,
despontando como o segundo maior constituído por árvores altas com
bioma da América do Sul, abrangendo folhagem perene, que absorvem grande
cerca de 1 a 8% das espécies da fauna e parte da radiação solar que atinge à
flora do mundo todo (GALINDO-LEAL superfície do planeta; o estrato inferior
& CÂMARA, 2003; SILVA & arbustivo, sombreado pelas árvores do
CASTELETI, 2003; RIBEIRO et al., dossel durante todo seu ciclo de vida e
2009). Pesquisadores afirmam que já formado por espécies arbóreas de médio
foram relatadas mais de 20.000 espécies porte, e o estrato inferior herbáceo,
de plantas, 688 espécies de aves, 280 composto por espécies de pequeno porte
espécies de anfíbios, 261 espécies de localizadas próximo ao solo, com
mamíferos e 200 espécies de répteis adaptações singulares para utilizar
(GOERCK, 1997; MITTERMEIER et energia em baixa intensidade (IB-USP,
al., 1999). 2011). Especificamente em relação ao
dossel, os principais distúrbios que
Embora nos primórdios tenha promovem sua abertura, são o
sido responsável por cobrir cerca de 150 desmatamento causado pela ação
milhões de hectares, atualmente a Mata humana e a intensidade de ventos que
Atlântica é considerada um dos 25 provocam a queda das árvores gerando
hotspots de biodiversidade por descontínuo afastamento das copas,
permanecer apenas 16% de sua com formação de clareiras, aumentando
cobertura original (MYERS et al., 2000; a disponibilidade de luz para o estrato
RIBEIRO et al., 2009, 2011). A ação inferior, acarretando em um forte
antrópica neste ecossistema acontece há impulso de crescimento de ervas,
mais de 10 mil anos, quando seu arbustos, gramíneas e plântulas
domínio era ainda ocupado por povos (RAVEN, 2012).
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Pothomorphe umbellata (L.) prevenção do envelhecimento cutâneo
Miq. é uma espécie nativa da Mata (MATTANA et al., 2009). Contudo, são
Atlântica, denominada popularmente poucas as informações sobre o cultivo
como pariparoba ou capeeba, pertecente da P. umbellata, destacando-se que esse
à família Piperaceae (MARCHESE, vegetal apresenta baixa porcentagem de
2008). Constituindo um exemplo de sobrevivência e seu desenvolvimento é
planta que forma o estrato inferior muito lento.
arbustivo, prevalecendo nos sub-
bosques e bordas da mata, P. umbellata
é adaptada para viver em locais Objetivo
sombreados. Quanto à morfologia,
Identificar ocorrência e a forma
caracteriza-se como um subarbusto
de crescimento de Pothomorphe
multicaule, ereto, perene, com ramos
umbellata, com relação ao nível de
angulosos, nodosos e as folhas
absorção da radiação fotossintética,
membranáceas, medindo cerca de 1 a
influenciada de acordo com a abertura
1,5 metros de altura quando adulto
do dossel.
(MORAES et al., 1987).
Estudos comprovaram que P. Material e Métodos
umbellata possui propriedades
medicinais para o tratamento de O presente estudo foi realizado
epilepsia, disfunção hepática, bronquite na área de floresta secundária
asmática, além de ação anti- relativamente plana, localizada no topo
inflamatória, sedativa e analgésica do morro da Ilha de Santo Amaro, entre
(COIMBRA & SILVA, 1958; DE FEO, as praias Góes e Santa Cruz dos
1991; HAMMER & JOHNS, 1993). Por Navegantes, no município de Guarujá -
contemplar também propriedades SP, nas coordenadas 23°59’44” S e
químicas relacionadas à proteção da 46°18"27" W (figura 1). As coletas
pele contra os efeitos nocivos de raios foram realizadas em maio de 2012, no
ultravioleta do tipo UVB, P. umbellata período matutino, escolhendo-se um dia
passou a ser muito comercializada para sem incidência de chuvas e,
produção de cosméticos voltados para a preferencialmente, ensolarado.
Figura 1. Destaque em vermelho para a área de estudo na Ilha de Santo Amaro,
Guarujá – SP. Fonte: Google Earth.
Foram realizadas observações Adenostema viscosum (Asteraceae)
tanto na clareira, formada quanto na área mais fechada, a fim de
principalmente pela herbácea avaliar a ocorrência de P. umbellata
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relacionando-a com o potencial de no ponto tanto em Joules/m2/s ou
radiação. moles/m2/s.
A primeira área abrangeu maior Para testar a hipótese de que P.
abertura de dossel e, consequentemente, umbellata ocorrem preferencialmente
grande incidência de luz solar. Foram em locais com maior nível de radiação
selecionados cinco pontos com plantas solar, foram avaliadas as variáveis
de P. umbellata, contados o número de altura da planta (cm) e número de folhas
folhas e mensurada a altura (cm) de por grupo, que foram correlacionadas
cada planta com uma trena, além de com a abertura de dossel e a quantidade
registrada uma fotografia hemisférica de de radiação solar potencial. Da mesma
cada ponto, utilizando-se uma câmera forma, foram feitas correlações entre a
fotográfica digital com lente objetiva altura da planta (cm) e número de folhas
olho-de-peixe. As fotos hemisféricas para verificar qual delas seria o melhor
abrangiam 180° e foram orientadas com estimador.
o auxílio de uma bússola para o norte
Resultados e Discussão
magnético, com a objetiva nivelada e
posicionada sob um tripé a 180 cm do
Ao analisar os pontos de um a
solo.
cinco na área com maior incidência de
O procedimento foi repetido em luz percebe-se a ocorrência de P.
uma segunda área, onde a incidência de umbellata, sendo que em cada ponto
luz era menor, sendo o dossel mais existia diferença entre o número de
fechado. O ponto localizado entre a folhas e a altura das plantas.
clareira e a área onde a incidência de luz
era menor foi determinado ponto zero. As plantas do ponto 1 foram em
Na área com menor potencial de média mais altas (118,8 cm, dp = 56,0)
radiação, foram selecionados três e as do ponto 5 apresentaram o menor
pontos, dos quais apenas tirou-se uma valor médio de altura (28,0 cm, dp =
foto hemisférica a fim de calcular a 11,5). O número de folhas por
abertura do dossel, pois não havia indivíduos foi maior no ponto 2 com 8
ocorrência de P. umbellata no local. (desvio padrão de 36,0) e a média de
folhas foi menor no ponto 3 com 4,8
A posição relativa de cada grupo (desvio padrão de 28,6). No ponto 2 foi
de plantas, tanto dos pontos com maior registrado apenas um indivíduo e isso
incidência de luz quanto dos mais explica seu alto número de folhas,
escuros, foi mapeado com o auxílio de diferindo bastante dos outros pontos
trena e bússola, utilizando o ponto 1 onde o número de plantas era maior e,
como início. consequentemente, o valor médio de
folhas, menor. A figura 2 indica que o
Posteriormente, as fotos
valor do coeficiente de determinação ou
hemisféricas foram analisadas em
R2 se aproxima do resultado esperado
laboratório com auxílio do programa
em que o número de folhas corresponde
GLA (FRAZER et al., 1999) que
à altura da planta, porém apenas com o
fornece a abertura de dossel e a
individuo não é possível fazer
quantidade de radiação solar potencial
comparação com esse exemplar.
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10
9 R² = 0,6021
s 8
a
h 7
l
o
f 6
e
d 5
o
r 4
e
m 3
ú
N 2
1
0
0 50 100 150 200
Altura das plantas (cm)
Figura 2. Relação número de folhas e altura da planta estudada.
As fotografias hemisféricas média de 9,6% e taxa de radiação de
caracterizaram o dossel por meio de 1,72 J.m-2/s-1; observam-se seis
dados percentuais de abertura, indivíduos com média de 104,5 cm de
mostrando que os valores da área com comprimento. No ponto 8, o sexto com
maior abertura de dossel diferem dos mais abertura, verifica-se média de
resultados da região onde a abertura é 8,6% e 1,56 J.m-2/s-1 da taxa de
menor (figura 3 e tabela 1). luminosidade, sendo que não houve
O maior valor médio da abertura incidência de organismos no local. O
do dossel foi encontrado no ponto 1 ponto 3 mostra a sétima posição,
com 22,2% e, consequentemente, maior relacionada à abertura de dossel, com
potencial de radiação 6,31 J.m-2/s-1. O 6,3% e taxa de radiação 0,50 J.m-2/s-1,
segundo maior valor médio de abertura, apresentando seis indivíduos no local
está no ponto 5 com 14,5% e taxa de com altura média de 62,0 cm. O ponto 6
radiação de 3,82 J.m-2/s-1. O terceiro apresentou menor abertura de dossel, na
maior valor de abertura de dossel é visto média de 4,2% e taxa de radiação de
no ponto 2, com 14,1% e incidência de 0,57 J.m-2/s-1, sem a ocorrência de P.
luz de 4,78 J.m-2/s-1. O ponto 7 foi umbellata na área. Ao avaliar os
analisado como o quarto com maior resultados percebe-se uma contradição
abertura de dossel, sendo 12,6% e taxa nos valores obtidos no ponto 3, onde
de radiação de 2,36 J.m-2/s-1; não havia ocorrência de P. umbellata, e no
havendo nenhuma ocorrência de P. ponto 6, onde a planta não foi
umbellata. encontrada.
Em quinto lugar com maior
abertura de dossel, está o ponto 4, na
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Figura 3. Abertura dos dosséis e potencial de energia absorvida nas áreas com
ocorrência (Pontos de 1 a 5) e sem ocorrência de P. umbellata (Pontos de 6 a 8).
Tabela 1. Valores médios dos parâmetros estudados nas áreas com e sem ocorrência de
P. umbellata, percentual de abertura de dossel e valores de radiação em J.m-2/s-1.
ÁREA COM OCORRÊNCIA DE Pothomorphe umbellata
Radiação
Pontos Nº de plantas Altura (cm) Nº de folhas Abertura (%) (J.m-2/s-1)
1 6 118,8 6,8 22,2 6,31
2 1 80,0 8,0 14,1 4,78
3 6 62,0 4,8 6,3 0,50
4 6 104,3 7,3 9,6 1,72
5 5 28,0 5,0 14,5 3,82
ÁREA SEM OCORRÊNCIA DE Pothomorphe umbellata
6 0 0,0 0,0 4,2 0,57
7 0 0,0 0,0 12,6 2,36
8 0 0,0 0,0 8,6 1,56
A ocorrência de P. umbellata no intensidades de radiação ao decorrer do
ponto 3 e sua ausência do ponto 6 dia (MATTANA et al., 2009). Além
podem ser explicadas pelo fato de que a desses fatores, considera-se a
maior abertura do dossel não garante a arquitetura das folhas dispostas nos
certeza de que a contribuição de energia arbustos acima, incidência de luz vinda
disponível para o crescimento das das margens da floresta e como radiação
plantas do sub-bosque aumentará, visto difusa proveniente da reflexão das
que a disponibilidade de luz é um fator folhas e da superfície do solo, ou ainda,
ambiental que apresenta uma grande como radiação transmitida através das
variação nesses ambientes, dependendo folhas (radiação que passa pelas folhas)
de fatores como as diferentes posições (MORAES et al., 1987). Dessa forma,
do sol e, consequentemente, diferentes não se pode estimar com certeza o
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potencial de energia a ser absorvida em possui grandes e largas folhas (Figura
um local da floresta apenas analisando a 4). Constata-se assim, a partir dos
abertura do dossel. resultados do presente estudo que o
método mais eficaz para avaliar a
As espécies de sub-bosque ocorrência e o melhor desenvolvimento
apresentam adaptações para viverem de um vegetal com a quantidade de
neste ambiente, como por exemplo, radiação recebida é a medição de área
aumento da área foliar e assim, de sua foliar como parâmetro a ser comparado,
superfície de captação de luz, como é o conforme observado também por Santos
caso de Pothomorphe umbellata, que (2009).
Figura 4. Indivíduos de Pothomorphe umbellata da floresta estudada.
Conclusão AGRADECIMENTOS
Os dados apresentados no A CAPES pelas bolsas (PROSUP)
presente estudo evidenciam que a concedidas ao primeiro, segundo e
ocorrência da planta P. umbellata terceiro autor, ao professor Ronaldo
acontece com mais frequência em locais Bastos, da Universidade Católica de
onde o potencial de radiação é maior. Santos, por acompanhar o estudo, aos
Porém, não se pode relacionar seu laboratórios da Universidade Católica
crescimento e desenvolvimento de Santos pelo espaço para a realização
diretamente à abundante incidência de dos estudos e aos professores que
luz, pois há outros fatores fisiológicos e participaram e ajudaram nas pesquisas.
ambientais que também influenciam
fortemente na vida do vegetal, como a
água, temperatura, nutrientes do solo,
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