Início de uma tetralogia – A Imortalidade (1990), A Lentidão (1995), A Identidade (1998), A Ignorância (2000) -, o sexto romance de Milan Kundera emerge do gesto casual de uma mulher a seu instrutor de natação, gesto que cria uma personagem no espírito do escritor chamado Kundera. Tal como a Emma de Flaubert ou a Anna de Tolstoi, a Agnès de Kundera torna-se objeto de indefinida nostalgia. A partir dela nasce um romance que explora os grandes temas da existência e a busca da imortalidade. Não a da alma, mas a imortalidade de quem, pela vida ou pela arte, aspire a deixar de si um sinal imperecível.